Despedida
Voltei ao castelo dos Volturi,já com a intenção de comunicar a todos que eu sairia do clã. Quando cheguei Aro estava sentado com Renata e Marcus na sala de estar.
- Eu preciso de uma reunião,não precisa nem ser com todos, só os lideres já basta.
- Claro querido Alec,tudo que você quiser.- Juro que a falsidade de Aro um dia iria matar alguém.- Renata vá chamar Caius.- Renata se levantou e foi,ficamos esperando por pouco tempo ate que eles chegaram.
- O que ouve Aro?.- Perguntou Caius.
- Nada que eu saiba,Alec que vai nos dizer.- Ficaram todos olhando para mim,então decidi começar.
- Eu só queria comunicar,que eu irei deixar os Volturi.
- Por que?.- Quem perguntou foi Renata.
- Se vocês forem inteligente vão saber.
- Alec,você sabe que não tivemos escolha,Jane estava nos traindo.- O que Aro estava dizendo poderia ser verdade,mas mesmo assim ela não merecia a morte.
- Eu não me importo,só vou ir embora e pronto.
- Tem certeza disso,não há nada que possamos fazer por você?
- Não quero nada que venha de vocês,meu recado esta dado, já vou indo.
Sai de perto deles em direção ao meu quarto, Renata veio atrás de mim.
- Pra onde vai?.
- Não interessa a você Renata.
- Claro que sim,você é meu amigo.
- Não confio em ninguém,agora me deixe.
- Sou sua amiga,pode confiar em mim.
- Santiago também era amigo de Jane,e o que ele fez?.- Ela não disse nada,só ficou me olhando de um jeito estranho.- É isso mesmo que você esta pensado Renata.
- Eu nunca faria isso com você,já mas trairia sua confiança,Alec pode contar comigo sempre.- Notei que as palavras dela eram sinceras,e eu poderia confiar nela.
- Se posso confiar em você,preciso que me faça um favor.- Nós já estávamos no quarto e Pablo estava lá sentado na cama.
- O que?.
- Preciso que tome conta de Pablo para mim.
- De mim? Mas por que?.- Perguntou Pablo.
- Eu vou embora Pablo.
- Mas você vai me deixar sozinho.
- Você não vai ficar sozinho,Renata vai tomar conta de você. Não é mesmo Renata?.
- Claro,não se preocupe Pablo vou tomar conta de você.
- Não quero,por favor Alec me leve com você.
- Eu ate levaria Pablo,mas por favor entenda eu não posso,Aro já mas permitiria isso.
- Me leve escondido.
- Não posso Pablo,ele te procuraria e mataria você. Entenda e contra a lei dos vampiros a transformação de crianças,Aro tem que matar quem cria e quem é criado é serio eu não tenho escolha você tem ficar.
- Você vai voltar?.
- Claro,mas quando eu voltar. Voltarei como príncipe.- Falei em uma gargalhada.
- Não estou entendendo.
- Não é para entender Pablo.
- Se você será o príncipe,quem será o rei?.- Perguntou Renata com um ar de zombaria.
- Carlisle Cullen.- Ela me olhou com olhar de descrença e desaprovação.
- O que pensa em fazer Alec?.
- Na gora certa você saberá.- Ela me olhou com curiosidade mas não fez mas nenhuma pergunta.Eu já havia arrumado tudo o que precisava,já tinha documentos falsos que todos da guarda tinha caso precisássemos viajar e já estava de partida.
- Alec!.- Me chamou Pablo.
- Sim?.
- Você agora é meu amigo?.
- Porque a pergunta?
- Me lembro,que quando conheci você,você me disse que não era meu amigo que só teria que me aturar,eu só queria saber antes de você ir,se eu conquistei sua amizade.- É,eu me lembrava daquele dia,quando a transformação dele acabou eu fui muito rude com ele,disse coisas horríveis mas só porque eu realmente não gostava dele,não dele como pessoa pois eu nem o conhecia, mas sim do que ele representava.
- Pablo,você conquistou muito mas do que minha amizade,você tem meu respeito e minha admiração também,digamos que te considero o irmãozinho que eu nunca tive.- Pablo deu um sorriso tão bonita ao ouvir minha palavras que partiu meu coração em pensar que eu o deixaria quase sozinho,ele era vampiro mas parecia ser tão frágil,sua estatura era tão pequena que nem aparentava ter a idade que tinha, dava pena em deixá-lo só.
- Obrigado por tudo Alec.- Pablo me abraçou,vencendo meu orgulho o abracei também.
- Tchau.- Sai do castelo correndo mas rápido possível,peguei um avião e só bastava esperar minha próxima parada que seria a cidade de Forks.
Fanfic escrita por Helena Vasconsellos.
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