AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Umbra: Capítulo 14: Xadrez

Parece que naquele final de ano os meses se passaram tão rápido quanto meu desenvolvimento no xadrez...

Se minha família ficou intrigada pelo meu desejo e afinco em relação ao jogo, apenas demonstrou em entusiasmo. Naquela mesma manhã em que pedi que me ensinassem a jogar praticamente todos queriam explicar e demonstrar como funcionava:

Eu me sentei em uma cadeira que fora feita especialmente para mim, com um assento mais alto e uma pequena escada que me auxiliava a subir. Fiquei disposta ao lado do tabuleiro enquanto Jasper e Edward se sentaram um de cada lado das peças, os outros nos circundavam, observando.

O objetivo do jogo me era familiar, eu sabia jogar damas o que serviu de auxílio na aprendizagem.

- Primeiro você precisa identificar as peças. – começou Jasper, que parecia bastante concentrado

- Essas pequenas na frente são os peões. – continuou, enquanto levantava uma delas para eu ver direito – elas “andam” apenas para frente, uma casa por vez...

- Mas, quando saem da primeira fileira eles podem andar duas casas – informou Esme, em um tom que mais tarde eu poderia classificar como didático.

- Os peões tomam o lugar de outras peças movimentando-se na diagonal. – continuou Jasper, entendi isso como o jargão “comer”, que usava no jogo de damas.

Eu chacoalhei minha cabeça, demonstrando ter entendido.

- Essas daqui são as torres. – mostrou Edward do outro lado, parecendo realmente entusiasmado – elas andam em cruz, para frente e para trás, ou para o lado esquerdo e para o lado direito. Elas podem andar quantas casas quiserem. Ele demonstrou o movimento mexendo a peça no tabuleiro.

Eu assenti novamente e milhares de sorrisos dispararam em minha direção, talvez como encorajamento.

Quando terminaram de explicar o movimento de cada uma das peças, senti minha cabeça cheia. Jacob que havia permanecido em silêncio por todo o tempo explodiu em uma gargalhada no momento em que todos finalmente ficaram em silêncio. Eu encarei raivosa enquanto seu corpo todo sacudia e ele segurava a ponte do nariz com os olhos fechados.

Alice, se virando para mim, tentou me animar com um sorriso.

- Talvez seja mais fácil para ela se visse vocês jogando...

- Edward e Jasper não! – ouvi Bella, que começou a puxar meu pai da cadeira.

- Ela ia morrer de tédio esperando que um deles se mexesse!

Carlisle riu.

- Bella tem razão, ela está vendo pela primeira vez... – seus olhos cintilaram, talvez percorrendo na memória o momento em que ele havia aprendido o jogo. Há quantos anos teria sido?

Então Jasper e Edward se levantaram (pareciam um pouco decepcionados) e deram lugar a Bella e Emmett.

Eu percebi que provavelmente estavam no mesmo nível. Já que não tinham séculos de vida, como os outros, talvez a mente deles fosse mais compatível.

Depois que eles jogaram – Emmett ganhou a primeira e Bella a segunda rodada – Rosalie e Jasper se enfrentaram. Naquela hora os outros já tinham saído do meu lado, apenas Bella e Edward ficando às minhas costas, soltando comentários de vez em quando.

Passei a tarde toda apenas vendo-os jogar, com meus pais sempre às minhas costas. Os oponentes se alternavam assim que uma ou outra partida acabava, pacientemente, para demonstrar para mim como as regras funcionavam.

Quando começou a escurecer Jacob, que eu não pusera os olhos desde que havia rido de mim bocejou em algum lugar. Bella, então se inclinou em minha direção pela décima vez.

- Não quer parar agora, Renesmee?

Dessa vez eu concordei. Levantei-me da cadeira e estiquei os braços, espreguiçando, minhas pernas estavam apenas levemente incomodadas com tantas horas na mesma posição.

- Ah, finalmente cansou baixinha? – Jake virou a cabeça em minha direção sentado no sofá.

Uma pergunta me atravessou. Peguei na mão de Bella que estava próxima a mim. Ela piscou, recebendo a indagação.

- Nós decidimos que vamos após o aniversário de vocês. – Edward respondeu por ela, na metade das imagens. Os outros apesar de estarem dispostos separadamente, prestaram atenção mudando de posição para nos olhar.

O nosso primeiro ano – o de Bella como vampira e meu de vida – tinha apenas três dias de diferença. Bella nascera como vampira no mesmo dia em que comemorara seu aniversário de 19 anos: 13 de setembro. Eu havia nascido no dia 10. Alice estava do nosso lado de repente. Um largo sorriso em seu rosto pequeno.

- Apesar da sua mãe não me deixar dar uma festa apropriada, eu prometo que você vai adorar! – ela disse, empolgada, enquanto Bella pareceu tremer.

- É só por que o seu senso de apropriado seria convidar metade de Forks para comemorar com a gente!

Alice balançou a cabeça parecendo desapontada.

E então, a partir daquele momento, tudo ao meu redor foi guiado por três fatos: aprender a jogar xadrez, os preparativos para a mudança e a proximidade de nossa festa.

O final do mês de Maio eu basicamente passei assistindo aos jogos, me atrevendo apenas a disputar contra Bella – Jake quis jogar comigo apenas uma vez, e para seu desprazer eu ganhei. De novo. Estava começando a gostar disso.

Os Cullen se ausentavam alternadamente para encontrar um local compatível com o nosso modo de vida. Bella havia decidido adiar a faculdade enquanto eu estivesse em “fase de crescimento”, Edward ficou na dúvida se minha mãe agüentaria voltar para o Ensino Médio agora que tinha acabado de se formar.

- Eu nunca fui como vampira, vai ser completamente diferente. – respondeu em tom teimosamente decidido e ao mesmo tempo inconformado. Meu pai tinha chacoalhado a cabeça com um sorriso torto que eu aprendera a identificar como amoroso e unicamente para ela.

- E depois o que vão ser mais três anos? Até lá talvez Nessie esteja tão grande que possa ir com a gente! Imagina acompanhar minha própria filha na escola...

Ela meio que bufou com a idéia.

- Queria ver que cara Reneé faria se soubesse disso... – ela pareceu realmente incomodada então, meu pai gargalhando a puxou de repente para um beijo que eu me virei com uma careta para não ver.

Finalmente o Canadá foi o escolhido como a região mais compatível, sua parte mais ao Norte. O mês de Junho nos surpreendeu trazendo as chuvas.

Bella decidiu apenas contar a Charlie sobre a mudança quando esta tivesse mais próxima, então continuamos a visitá-lo semanalmente. Além disso, eu apenas saía de casa durante nossas breves excursões de caça, que se alternavam entre a companhia freqüente de meus pais e Jacob.

Eu me alimentava com comida “normal” praticamente a cada dois dias, fora alguma guloseima que me atraísse pelo paladar quando íamos até Charlie e Sue estava com ele, ou quando Bella ou Esme tinham vontade de preparar alguma coisa para me testar (a primeira para não se esquecer como costumava fazer e a segunda para descobrir como se fazia).

Pelo menos três vezes por semana, no entanto, eu tinha que me alimentar com sangue de animais. Conforme o tempo passava, apesar de eu não sentir fome exatamente, ia ficando fraca e precisava de sangue para me recompor, era como se eu ficasse sem energia. Quando eu tinha acabado de nascer eu bebia sangue todos os dias, mas a opinião de Carlisle pelas conversas com Nahuel é de que ambas as minhas necessidades de alimentação iriam diminuir conforme eu fosse crescendo. Meu crescimento físico havia obviamente se desacelerado já que eu continuava com a aparência de uma criança de quatro anos e alguns meses.

Durante esse mês os Cullen finalmente acharam uma casa na cidade de Whitehorse, estado de Yucon. Esme tinha afirmado que era linda, um casarão de cinco quartos com uma pequena construção nos fundos do terreno que originalmente servia para abrigar os empregados, e que serviria perfeitamente como moradia para os Lobos.

Bella pediu para que Esme ocultasse a primeira função da construção do conhecimento de Jacob. Eu também tinha a certeza de que ele não ficaria assim tão empolgado se soubesse disso.

Eu comecei a ganhar de Bella no xadrez exatamente no dia 23 de Junho. Depois da primeira vez que a venci, não perdia mais, não conseguia. Eu simplesmente sabia o que fazer, como se meu cérebro tivesse captado a essência de Bella em estratégia... O que ela não gostou muito. Joguei com ela exatamente dez vezes, ganhando todas, antes de Emmett finalmente pedir para disputar comigo. Quando joguei contra ele perdi.

Desci com raiva da cadeira para dar uma volta pela vegetação fora da casa, notei um pouco de alívio nos rostos endurecidos de meus parentes, mas sequer adivinhei o motivo. Agora que eu tinha achado que pegara o jeito da coisa! Mas eu não desistiria tão fácil.

Demorei, no entanto, menos tempo do que tinha demorado com minha mãe para “entender” Emmett. Depois de só duas semanas (da mesma forma que havia acontecido quando jogara com Bella) ganhei repentinamente a primeira partida. Após isso era como se houvesse um estalo na minha cabeça e eu descobrisse uma fórmula mágica, não conseguia mais perder. Bella me enfrentou mais uma vez e perdeu, descobri que eu ainda sabia como ganhar dela. Deduzi de repente que meu entendimento das estratégias deles seria algo gradual e fiquei ambiciosa cogitando um dia ganhar de Carlisle, Edward ou Alice. Aquilo sim seria fascinante...

Quando olhei em volta eu percebia nitidamente a descrença nos olhos deles, Rosalie chacoalhou a cabeça e pediu para jogar e eu logicamente perdi. Ao invés de me sentir mal um choque de entusiasmo tomou meu cérebro, o desafio estava me impulsionando como um tipo de vício. O sol começou a se atrever mais por entre as nuvens, era Julho e nossos passaportes foram providenciados:

Esme e Carlisle teriam o sobrenome Masen, era uma homenagem que às vezes faziam à mãe de Edward. Bella se incomodou, disse que seria estranho trocar o sobrenome Cullen, ela explicou que pensava no nome como uma entidade. Meu pai pacientemente e com uma cara engraçada demonstrou que era muito arriscado usar o mesmo sobrenome nos registros falsos enquanto estávamos em uma mesma década. Ela então deu de ombros resmungando algo como “mais uma coisa de vampiros” e “na mesma década, háha” acabando o assunto com um pequeno suspiro exasperado.

Edward e Emmett seriam Masen também, iam ser apresentados como sobrinhos naturais de Esme e Carlisle; Rosalie e Jasper adotariam o nome Whitlock (original de Jasper) e Alice e Bella ficariam como Cullen, todos seriam “adotados” pelo jovem casal Masen, que pareciam muito novos para terem filhos daquela idade. Bella pareceu satisfeita, afinal.

Eu achei divertida a idéia de mudar de nome, mas não precisaria de nenhuma alteração no meu, por que até então eu não tinha sido “registrada” com nenhum nome em nenhum lugar e eu ficaria escondida o tempo todo, de qualquer forma. Apesar de meu crescimento estar mais devagar do que nos meses após meu nascimento eu ainda crescia rápido demais para ficar próxima à sociedade. Ninguém queria outra visita dos Volturi...

Eu só consegui ganhar de Rosalie no xadrez quase no final do mês de Agosto. Jacob soltou um som estranho com a garganta diante de meus gritinhos de vitória. – ele já havia se acostumado tanto com meu costume que agora tinha uma posição fixa ao meu lado, sentado em uma cadeira embaixo da janela (para ter alguma distração quando ficasse entediado).

Assustei-me quando de repente minha família toda nos circundou, interrompi minha empolgada comemoração com um calafrio. O que era aquilo afinal? Fiz cara feia.

- Nessie, você pode jogar de novo contra Rosalie, por favor? – pediu Carlisle.

Um pressentimento estranho me tomou, eles estavam claramente analisando nosso jogo e comecei a ficar ansiosa. No entanto no minuto em que Rosalie mexeu seu bispo em uma posição aparentemente defensiva meu cérebro mergulhou na resposta para seu movimento e esqueci que estavam nos olhando.

Agora podia avaliar claramente o processo: a sensação era de que meus pensamentos de repente entrassem em contato com a energia emanada por ela, pelo cérebro dela, a reação era automática. Não era nenhum tipo de poder, só como se meu intelecto aprendesse e se acostumasse com meu oponente, mas era tudo muito rápido, como em uma pequena explosão eu sabia.

Eu venci novamente e tia Rose fez uma cara inconformada.

Eu olhei para cima e percebi que todos agora encaravam Edward que olhava fixamente para a parede.

- É incrível... – murmurou finalmente – a concentração dela e análise de jogo são perfeitas, parecem completamente instintivas...

Ele se virou para Bella e Carlisle a seu lado direito.

- Ela praticamente não precisa pensar em nada, pelo menos não em uma velocidade que eu consiga entender.

Eu pisquei totalmente surpresa.

- Como se durante certo tempo apenas coletasse sem perceber dados sobre o oponente e então sua cabeça montasse o quebra-cabeça sem que ela se esforce. Eu quase não consigo alcançar essa parte...

Ele então voltou a me encarar, eu ouvia com os olhos arregalados. Estavam realmente falando de mim?

- Provavelmente ela apenas está começando a exercitar essa parte de sua mente, é algo natural dela...

- Isso é extremamente interessante. – disse Carlisle com a mão segurando o queixo. Ele ficou em silêncio por um segundo.

- Hum... – fez Edward acompanhando os pensamentos dele, Bella e Jacob emitiram sons de evidente curiosidade.

- Talvez essa parte do cérebro dela começou a se manifestar no momento que Nessie nasceu. Como posso explicar facilmente?

Ele olhou para as próprias mãos um momento.

- Talvez seja como um esconderijo, figurativamente como se fosse uma casa, uma parte inteira de sua mente ativa, mas de um modo novo e diferente.

Ele parecia empolgado, olhava agora os outros e gesticulava dando ênfase a cada palavra.

- Primeiro começou apenas absorvendo imagens e memórias, podia devolvê-las quando fosse provocado, como se tivesse aberto um tipo de porta. Porém era tão poderoso que ela conseguia transmitir as informações quando queria alcançando outras mentes pelo tato, como uma conexão. Não há nada de físico no processo, apenas uma energia criada por uma parte incrivelmente impressionante de seu cérebro.

Ele passou mais um milésimo de segundo em silêncio. Olhei ao redor e todos pareciam beber suas palavras, impressionados.

- Agora que ela está trabalhando mais seu intelecto, essa parte além de armazenar imagens também armazena as reações, está aprendendo a interpretá-las, assim pode aprender com elas e depois apenas devolve-las processadas, adquirindo conhecimento com elas.

Eu estava atônita, talvez essa parte da minha cabeça tivesse acabado de pifar. Eu tinha certeza de que não tinha entendido nada do que acabavam de falar.

- Então ela é uma espécie de supergênio? – perguntou Emmett, que pareceu surpreso demais.

- Pode ser encarado deste modo. Um cérebro tão poderoso... – Carlisle parou de falar Bella e Edward olharam pra mim um pouco preocupados.

- Mas... a cabeça dela é tão pequena! – disse Jacob totalmente incrédulo, enquanto colocava a mão em cima dos meus cabelos, cobrindo uma parte do meu rosto também.

E é claro que todo mundo riu dele e de mim enquanto eu sentia o sangue correndo para o meu rosto.

Ouvi, porém, Carlisle murmurar absorto.

- Imagine as possibilidades...
Fanfic escrita por Nina

Delícias Da Paixão: Capítulo 25: "Voulez-vous coucher avec moi, ce soir?"

POV da Bella



Lady Marmalade – Moulin Rouge



– Vai ficar na casa do Edward no fim de semana, né? – Alice perguntou.

– Provavelmente. – Respondi sorrindo de orelha a orelha. – Nos vemos na segunda, eu acho.

– Certo. Mas depois nos conte as novidades. – Angie disse empolgada. – Ah, Eric me convidou para passar o fim de semana em Nova Jersey com ele e os pais dele. E eu vou!

– Omg. Eu também vou estar fora. Cara, eu já disse que ADORO os EUA? É tão bom a Tia Renee e o Tio Charlie serem diferente dos meus pais... Eu posso fazer o que eu quiser! – Alice disse empolgada. – É o seguinte, façam o favor de me ligar no domingo, na hora do almoço. Conferencia!

– Para onde você vai? – Perguntei.

– Jasper vai viajar para Trenton,um pouco ao sul, eu acho. – Alice falou. – O pessoal da banda vai tocar numa festa lá e, é claro, que eu vou!

– Então nos vemos depois! – Eu disse dando um beijo no rosto de cada uma. – Sabe como é, Edward agora me espera no carro, enquanto a gente enrola aqui.

– Beijo me liga, Bella!!! – Alice e Angie gritaram.



Entrei no carro, dei um selinho no meu namorado-deus-grego e joguei o material no banco de trás. Fomos para o apartamento dele. Edward disse que hoje sairíamos para jantar num lugar diferente, que ele descobriu esses dias. Mas, adivinhem, começou a trovejar e aquilo estava mais parecendo um dilúvio, do que uma chuvinha.



Bom, considerando o fato de que estar com Edward, até que era um bom sábado para se passar em casa, ou melhor em um apartamento... sozinhos, entre quatro, cinco, seis, sete, oito paredes... de vestido que é fácil de ser tirado e... Ok, menos Bella! Você nem sabe se ele está interessado nisso hoje. Ele pode estar cansado do trabalho, aqueles ontes e montes de alunos apurrinhando meu namorado. Provas, trabalhos... Não. Ele é o Edward... É lógico que ele vai estar afim.



– Sinta- se em casa! – ele entrou logo atrás de mim colocando as chaves do apartamento sobre um mesinha de vidro, mais parecida com um aparador.

– Com toda certeza! – me joguei naquele leve e confortável sofá de couro italiano.



Ele parou atrás do sofá com aquele sorriso torto me analizando por completo. Fui sentindo o ardor subir pelo meu pescoço até chegar nas minhas bochechas. Eu estava completamente vermelha.



– Sabe que você fica muito bem no meu sofá? Eu poderia até me acostumar com isso todos os dias. –tive que rir pra não gritar pra ele que eu me acostumaria FÁCIL em estar ali todos os dias também, afinal eu seria muito oferecida.

– E o senhor, por acaso, não teria nada para alimentar essa pobre criança nesse sofá abandonada, morrendo de fome? – brinquei, fazendo uma cara de abandono.

– Bom, tenho várias idéias em mente, quanto a essa parte de alimentar a criança abandonada, mas creio que não estamos falando da mesma coisa.

– Safado! – levantei do sofá e dei um tapa em seu braço.

–Você gosta. – ele riu.

– Só um poquinho... Mas quem te disse que não estamos falando da mesma coisa?

–Hum... isso é bom. – ele deu a volta e parou de frente para mim. Me levantou e me agarrou. Suas mãos, automaticamente, correram para minha bunda, me fazendo abraça-lo com as pernas e fazendo com que meu vestido levantasse.



Ele começou a me morder levemente, desde meu lóbulo até meu maxilar, causando algumas reações em mim. Como se fosse uma reação óbvia, meus olhos se fecharam e minha cabeça pendeu para trás. Como um imã meu dedos se entrelaçaram contra seus cabelos e eu o puxei, fazendo Edward rosnar em meu pescoço.



Sua mãos ageis correram, ainda debaixo de minha bunda dando sustentação, para minha virilha baixando minha calcinha, meio indecente eu confesso, para o lado. Mas, quem liga para indecencia, quando se tem um deus-grego desses me agarrando?



– Hãmm ... – gemi quando senti seu dedo me penetrando. Não preciso nem mencionar que a essa altura do campeonato eu já estava mais molhada que criança em parque-aquático.

– Mais? – ele perguntou rouco em minha boca.

– Muito mais. – Gemi.

– Então pede. O que você quer Isabella? – Gemi.

– Você!

– Na onde você me quer? Aqui? – ele apertou meu seio com a boca em um beijo esmagador por cima do vestido.

– Também.

– Mais aonde? Aqui? - Ele apertou minha bunda. Eu dei um pequeno pulinho em seu colo.

– Também... mais ainda não é aonde eu te chamo. – Ok, quem disse que eu não tinha meu ‘outro’ lado? Que foi? Não me olhem assim, vocês devem fazer coisa pior entre quatro paredes.



Sem ao menos eu perceber ele andou comigo no colo indo até uma parede próxima e me prensou contra ela. O baque da parede em contato com meu corpo não foi nada delicado, foi brutal, másculo, e ao mesmo tempo excitante. Gemi.



Delicadamente ele me colocou de pé e usou as mãos par abaixar minha calçinha. Quando ela já estava nos tornozelos tirei-a e chutei. Ele rapidamente ergueu uma perna em torno de si novamente e passeou os dedos em tota a extensão de minha carne nua e pulsante.



–É aqui que você me chama?

– Sim... bem aí... – foi mais um gemido do que uma resposta. Ele sorriu e pareceu gostar. Então penetrou seus dedos novamente em mim, sem dó. Bruto, ríspido e gostoso. Muito gostoso! – Humm... Edw... ard!

–Sim, querida, sou eu... – abri meus olhos e ele me encarava com uma cara totalmente sacana! Deus, obrigada por isso, seja lá o que eu tenha feito para merecê-lo.



Ele pegou nas bases das minha coxas e arrastou o vestido pra cima, encarando meu sexo totalmente exposto e molhadissimo. Ele lambeu os lábios, aquela língua passando lentamente pelos lábios... muito, mas muito sexy... então, se agachou. OMG, OMG, OMG... ele não vai fazer isso aqui, agora, desse jeito, não é? Não é?... eu vou cair no chão!



Dito e feito. Ou mehor pensado e feito. Ele ajoelhou-se e depositou um beijo “nela”, em seguida começou a passar a lingua em toda a extensão junto de seus dedos. Aquilo era realmente foda! Minhas pernas vacilaram. Ele percebeu.



– Bella, não esta se aguentando? – Era tão óbvio assim? OMG.

–Talvez... – Sussurrei.

– Sinal de que não vai aguentar até a metade... – coitado.

– Ah eu vou sim!



Empurrei-o com os pés e ele caiu no chão sentado me encarando. Tirei meu vestido e agradeci mentalmente por não estar com mais nada em baixo. Quando eu comecei a desabotoar minhas sandálias, ele segurou meu tornozelo.



– Não! Fica com elas, assim fica mais sexy. – os olhos dele até brilharam. Fetiche, ou era impressão minha?



Sandálias



– Edward Cullen tem fetiches? Por salto? – ele sorriu torto e sexy novamente se levantando do chão e me encarando.

–É, eu tenho! Todo homem gosta de alguma coisa. – ele me beijou... sedento, caloroso e desesperado. Sua lingua percorreu todo o canto de minha boca procurando por mais espaço. Ele me jogou no sofá. Brutalidade pouca é bobagem.

Deitada, lê-se jogada, no sofá assisti a uma cena perfeita. Ele tirou sua camisa pólo azul marinho... vagarozamente, depois abriu os botões da calça jeans e a abaixou lentamente, quase que uma tortura. Isso tudo sem quebrar o contato visual. Quando dei por mim assistia a cena de boca aberta.



– Fecha a boquinha Amor. – OPAAAAA, PARA TUDO, AMOR? Ele me chamou de ... amor? *-*



Ele voou pra cima de mim, com aquele corpo esculpido por deuses, era até intimidante o quão ele era lindo. Deveria ser pecado isso! Enlaçou meus cabelos com uma mão e com a outra abriu minhas pernas.



Começou a beijar minha boca levemente, descendo para meu maxilar, meu colo, sugando cada parte de meus seios, dando uma atenção extra ali. Cada mamilo excitado era uma chupada junto de uma pequena mordida. Arqueei meu corpo involuntariamente ao sentir, gemendo horrores, deixando-o mais exitado. Ele enlaçou minha cintura com um braço e com a mão livre puxou meu cabelopra trás me invergando mais e me fazendo gritar.



– Eu gosto assim, quando você entende que eu posso te matar de prazer quando EU quiser. – Oh sim, ele poderia! - e agora... – ele passou um dedo por meu sexo e voltou a passa-lo em meu lábios – é parece nojento mais acreditem... na hora você não presta nem atenção – sinta como você é gostosa Bella!



Ele lambeu meu lábios me beijando em seguida. Cara ele era muito gostoso. Senti seu “Edd” em minhas pernas excitado e não aguentei.



Não sei da onde eu tirei força, mas eu empurrei-o para ficar por cima. Ele se sentou no sofá e eu agachei em seus pés. Me equilibrando nos meus chanéis 15 , fiz a cara mais safada que consegui e acariciei eu membro .



– Humm.. Assim... – ele gemeu entre dentes – Mais... rápido...



Umideci meus lábios e tomei-o na boca. Lentamente fui lambendo, chupando, beijando e sugando-o. Edward mordeu os lábios e se retorceu, gemendo mais ainda, alto o suficiente para que os vizinhos ouvissem e eu untasse.... mais!



– Vem cá . – ele levantou-se e me pegou pelos braços, ainda brusco e me jogou de quatro no sofá.



É HOJE QUE EU TRANSO EM UM COURO ITALIANO.... OMG!



Ele inclinou-se sobre mim, prendeu meu cabelo em um rabo de cavalo na sua mão e beijou minha nuca, sussurrando em seguida:



– Eu te amo Bella, minha e apenas minha! – Eu sabia bem que ele era possessivo, mas hoje, tive certeza!



E dessa maneira, totalmente entorpecida por sua presença o senti dentro de mim.

Bombadas leves no começo, aumentando seu rítmo e me colocando nele, Edward dominou a situação e me dominou, e esse era um fato que eu adorava. Gemidos eram escutados e ecoados por todo o apartamento. Ele me tomou de frente, de lado, de costas, de pé... eu não sei da onde esse homem tira tanto folego, confesso que estava ficando exausta quando finalmente ele bombou mais forte em mim, até que chegou ao seu ápice, junto comigo, expressado em um uivo, pela quinta vez.



É ele era foda!

Foi maravilho, quase que divino. Sim, esse era o pecado mais gostoso de se cometer! E Edward já era um pecado por sí só!
Fanfic escrita por Nina Xaubet

O Pianista: Capítulo 26: Nossa Casa

Eu ri e me levantei dando um beijo nele, e fui para o elevador. Ele me acompanhou até a porta e me abraçou pela cintura enquanto eu esperava.



–Você pode vir na sexta.



–Sim depois da escola. – prometi entrando no elevador e fui para casa.



Assim que entrei em casa, vi que estava só, as vezes achava que meus pais, nem iam se importar de eu estar com Edward, afinal quase não ficavam comigo mesmo.



Fui para meu quarto e tomei um banho, vestindo um pijama, e desci para jantar, comi na cozinha e uma das empregadas me entregou um envelope.



–O que é isso?



–Chegou hoje para a senhorita.



Abria carta enquanto ia para a sala, e sorri ao ver entradas para o concerto de Edward, primeiras fila, e com direito a visita aos bastidores, havia uma pequena nota junto.





“Para minha menina, sem sua inocência cativante eu não teria terminado minha musica, e me sentiria honrado se você viesse para ver o resultado do meu amor por você.



Do seu Edward Masen”





Sorri olhando para a nota e coloquei as entradas dos meus pais, na mesinha da sala, e peguei a minha junto com minha cartinha mega linda, e fui para meu quarto.



Joguei-me na cama, e coloquei minha cartinha na cômoda ao lado da minha cama, e peguei meu celular. Discando os números tão conhecidos.



–Alooou. – a voz de Alice ecoou do outro lado e eu ri.



–Alooou.



–Miga saudades.



–Também, como esta?



–No céu.



–No céu, algum anjo de nome Jasper que te levou? – ela soltou uma risadinha.



–Sim, eu Jazz estamos no próximo nível do nosso namoro.



–OMG, me conta.



–Ok, perai que vou trancar a porta. – eu ri e esperei um pouco.



–OMG Bella, Jasper é hot. – eu ri e ela riu baixinho.



–Você usou camisinha né? – ela riu.



–Sim, mamãe. Mas eu quero ir ao medico, para tomar pílula igual a você.



–Claro, a gente pode ir à segunda.



–Por que não na sexta?



–Ah é que Edward quer me raptar o fim de semana.



–Hummm, o fim de semana todo. – eu ri.



–Sim, e eu queria pedir sua ajuda.



–Pode falar.



–Posso dizer aos meus pais que vou ficar com você?



–Claro, se eles ligarem aqui eu dou alguma desculpa.



–Você é um anjo miga.



–To mais pra fada madrinha. – nos rimos, e desligamos nos despedindo.



Deitei na cama me enfiando em baixo das cobertas, e adormeci logo. Acordei no dia seguinte com o despertador tocando, hoje era sexta e estava muito animada.



Vesti meu uniforme, e peguei uma mochila colocando algumas roupas para o fim de semana, e desci para tomar café. Mês pais estavam a mesa e o cumprimentei com um beijo.



–Planos para o fim de semana? – perguntou meu pai, olhando minha mochila e corei um pouco.



–Sim, Alice.



–Oh que bom, eu até ia pedir a Esme para você dormir lá, eu e seu pai temos uma viagem.



–Aonde vão?



–Seu pai vai fechar um negocio, e eu vou às compras. – ela falou toda animada e meu pai sorriu.



–Que legal. Então a gente se vê só no domingo?



–Sim, chegaremos à noite.



–Tudo bem. – terminei meu café e me despedi deles com beijos e fui a meu carro para a escola.



Estava tudo perfeito, poderia aproveitar com Edward sem me preocupar com nada. Estacionei o carro, no estacionamento da escola, e vi Alice na entrada, e começamos a conversar sobre nossos namorados.



Alice começou a fazer perguntas que preferia não responder. Perguntas sobre sexo, só por que eu estava na ativa, a baixinha achava que eu era algum tipo de experti.



Corei praticamente o dia inteiro, no almoço, ela parou com as perguntas, pois Jasper estava lá, e eles pareciam envergonhados.



Perguntei para Alice o porquê?



Ela disse que ele sabia que eu estava com Edward, e ele não sabia se eu queria que ele soubesse, e ela por ter contado a ele. Eu a acalmei dizendo que tudo bem.



O resto da tarde passou rápido, e na saída ele estava lá, como sempre recostado em meu carro com um lindo sorriso torto. Andei a passos rápidos para perto dele, e o abracei pelo pescoço, colando minha boca na dele.



Edward segurou minha cintura me apertando contra ele, e me beijou com urgência, deixando sua língua dominar minha boca. Separamos-nos ofegantes e ele sorriu me dando um selinho.



–Nossa que beijo em.



–Estava com saudades.



–Eu sei, é difícil ficar longe do meu corpinho. – rolei os olhos, e ele beijou meu pescoço.



–Não se preocupe, também estava com saudades do seu corpinho. – falou mordiscando meu pescoço.



–Idiota. – reclamei me afastando dele, mais ele me puxou de volta moldando meu corpo ao seu.



–Ah minha menina, rebelde. – eu ri e ele beijou meu queixo.



–Vamos para o hotel? – perguntei enquanto entregava a chave do carro para ele.



–Eu sei que você quer começar nosso fim de semana cedo, mais guarde fogo pra mais tarde.



–OMG! – meu rosto atingiu altos níveis de vermelho e Edward riu, e beijou meu pescoço.



–Hummm, eu gosto quando você cora, fica quente.



–Edward, por favor, vamos logo.



–Amor, eu já disse que tem que guardar seu fogo pra mais tarde, temos outro lugar pra ir agora.



–EDWARD! – falei já vermelha, e ele riu e enlaçou minha cintura me dando pequenos beijos pelo meu rosto.



–Calma amor, guarde seu lado selvagem pra mais tarde também. – o empurrei me afastando, mais ele segurou meu pulso.



–Desculpe, vem vamos que tenho uma surpresa pra você. – olhei para ele mordendo o lábio, ele sorriu torto.



–Ok. – seu sorriso aumentou. Ele abriu a porta do carro para mim, entrei e ele meu deu um selinho antes de entrar no carro.



Olhei pela janela enquanto ele dava a volta, para o lado do motorista e vi que Jacob me olhava.



Merda será que ele nos viu?



Senti a mão de Edward na minha coxa e olhei para ele, que sorria enquanto dirigia, vi que fazíamos o caminho em direção a minha casa, olhei para ele com a sobrancelha arqueada e ele sorriu sem dizer nada.



Ele dirigiu por mais alguns minutos, e paramos em frente a casa de Edward, vi ele sair do carro e abrir minha porta, me estendendo a mão.



–Por que viemos aqui?



–Por que a casa já é nossa.



–OMG, mesmo. – gritei animada e ele riu, e pulei em seu pescoço.



Edward me segurou pela cintura me deixando pendurada nele, e me deu um selinho andando comigo para dentro da casa.



Ele abriu a porta e me colocou no chão, a casa ainda estava vazia de moveis, mais estava limpa, ele segurou minha mão, e deu um beijo em meu pescoço, enquanto me abraçava por trás.



–Tenho duas surpresas pra você.



–Quais são? – perguntei curiosa, ele tirou um dos braços em volta de mim, e enfiou a mão no bolso, e pegou minha mão depositando alguma coisa, olhei para as chaves, e virei meu corpo de frente para ele.



–Chaves? – ele sorriu.



–São a chaves daqui. Bem se é nossa casa, achei que você deveria ter a chaves para poder vir aqui sempre que quiser. – sorri como boba e pulei nele entrelaçando minhas pernas em seu quadril.



–Eu amei Edward. – e comecei a espalhar beijos por todo seu rosto. Ele riu e me segurou com uma mão em minha bunda e a outra se infiltrou em meu cabelo, segurando minha nuca e beijando minha boca.



Um beijo calmo, e cheio de sentimentos, que logo se tornou urgente, ele começou a andar comigo e parou em frente a uma porta, me separei dele ofegante e vi que estávamos em frente à porta do escritório que seria a sua sala do piano.



–Lembra que eu disse que tinha duas surpresas?



–Sim. – ele abriu a porta sem me soltar, e ri quando vi que na sala só tinha um piano.



Ele voltou a me beijar e caminhou ate o piano, e sentou no banco, comigo ainda grudada nele, suas mãos soltaram de mim, e me ajeitei em seu colo o fazendo suspirar.



Ele encostou a testa no vão no meu pescoço, e deu um pequeno beijo, e a musica começou a ecoar pela sala, olhei pra ele e Edward estava de olhos fechados, enquanto a minha musica ganhava vida pelos seus dedos.



Comecei a dar pequenos beijos, em seu pescoço, e no seu rosto, no seu queixo, mordisquei o lóbulo da sua orelha e me esfreguei em seu membro que já dava sinais de vida, na verdade estava bem alerta.



–Edward? – ronronei, em seu ouvido, e ele falhou em uma nota, mais voltou a tocar.



–Sim. – ele estava com a respiração arfante, mais ainda tocava.



–Já é mais tarde. – sussurrei contra seu ouvido,e mordi o lóbulo voltando a me esfregar nele, e Edward falhou em outra nota.



–Porra. – ele rosnou, e parou de tocar me e me segurou pelos quadris me esfregando nele e beijou meu pescoço, lambendo minha pele.



–Oh sim. Quero ver seu fogo agora.
Fanfic escrita por PaulaHalle

Doce Vingança: 2ª Fase: Capítulo 19

Com as cobertas macias envolvendo-a ela tentava esconder do homem ao seu lado a dor que a cortava.



Mãos fortes envolviam sua cintura demarcando como dele, e de certa forma ele não estava errado, ela pertencia a ele.



Respirou fundo.



Porque tudo estava correndo para esse caminho?



Porque tudo estava se tornando tão difícil?



– O que tanto lhe preocupa? – perguntou seu marido demonstrando toda sua preocupação.



– Nada demais...



Antes mesmo dela terminar de responder ele a virou de frente, analisando atentamente cada traço de sua face.



– Seus olhos estão inchados, você esteve chorando e não tente esconder a verdade!



– Não... Não... é nada!



Ele fechou os olhos, sentiu-se um inútil, a mulher que amava estava sofrendo e ele não conseguia com que ela se abrisse com ele imagina ajudá-la!



Totalmente dominador ele uniu seus lábios aos delas, percorrendo suas mãos pela lateral do corpo que ele tanto deseja, deixando que sua intimidade dura e necessitada encostava na sua feminilidade.



Quando o ar lhes faltou ele continuou com seus beijos na pele quente de sua mulher, a mulher que definitivamente ama.



– Por favor... Não esconda nada de mim! – ele sussurrou implorativo para em seguida deslizar suas mãos para o monte de Vênus entre as pernas de sua senhora.



Totalmente alheia a tudo, totalmente distraída de sua dor ou desconforto que sentiu por toda madrugada ela abriu-se mais para ele, desejando seu doce e ardente toque.



Com dedos mágicos ele pressionava seu clitóris enquanto um de seus dedos a provocava em sua entrada.



– Eu te amo.... Te amo tanto.... Nunca se esqueça disso... Sou seu... Completamente seu... – ele sussurrou pequenas declarações em seu ouvido, deixando-a inebriada.



Com a delicadeza de um homem das cavernas retirou o fino tecido que lhe cobria os seios, salivando acariciou a mediana elevação com a língua, fazendo-a gemer um pouco mais alto.



Totalmente entregue, suas pequenas mãos descansadas em sua cabeça pressionava a boca de seu homem em seu seio, querendo muito mais, desejando tê-lo dentro de si.



Com paixão ele depositou um dedo dentro dela, como resposta sua esposa gritou, implorando por mais.



Seu dedo fazia movimentos circulares, entrando e saindo da carne feminina e molhada, enquanto seu polegar continuava pressionando o inchado botão de prazer.



– Eu quero senti-la envolvendo-me, pressionando-me... – disse-lhe com dificuldade, fazendo-a gritar.



– Sim.... Oh eu também quero... – respondeu-lhe queimando.



– Diga.... Digas que és minha, digas que me ama.... – pediu introduzindo mais um dedo, acelerando o movimento e mordiscando o bico sensível de seu seio.



Como resposta as suas caricias ela arqueou seu corpo, completamente vencida aos toques que recebia de seu homem.



– Eu.... Eu.... – gritou alto quando ele lhe introduziu mais um dedo.



– Você o que...? – questionou-a provocando seu corpo com seus dedos e lábios.



Ela queria tanto lhe responder mais seu clímax que a cada vez mais se aproximava impediu-lhe de falar qualquer coisa.



Com uma devassidão ardente ela explodiu.



Seu corpo fora relaxando aos pouco, assim como sua respiração, mesmo ainda estando tão desregulada.



Porém seu marido não lhe deu mais tempo, com um desejo latente terminou de rasgar sua roupa, deixando-a completamente nua, para em seguida retirar sua blusa e calça, deixando que ela visualizasse o quanto ele estava afetado.



Com o olhar escuro sentou-se e chamou por ela, que prontamente atendeu.



Quando se aproximou de seu marido seus delicados dedos acariciaram sua face, de joelho com as pernas apertadas em cada lado do corpo másculo, beijando delicadamente os lábios do homem que amava.



– Eu amo você... Amo cada pedaço de você.... Apesar de às vezes me irritar... Apesar de às vezes não concordarmos... Eu te amo do jeito que és! – lhe respondeu apaixonada.



Ele já havia escutado suas declarações milhares de vezes, entretanto toda vez que ela lhe dizia que o amava, algo dentro de si explodia.



Com amor e paixão ele puxou-a pela nuca para um beijo devorador, enquanto posicionava seu membro em sua fenda, abrindo passagem para o paraíso.



Assim que o beijo chegou ao fim, suas testas coloram, assim como seus olhos, que não se desgrudaram em momento algum enquanto dançavam apaixonados.



Ambos explodiram juntos, sintonizados, completos e com todo cuidado ele abraçou sua mulher amavelmente demonstrando por ela nesse pequeno gesto o tanto que era especial.



– Agora que estas mais relaxada podes enfim me dizer o que esta acontecendo?



Sem explicação aparente ela começou a chorar, era como se uma ferida esquecida tivesse sido cutucada.

– Edward.... Oh Emmett, eu não sei mais o que faço com ele!







{...}







Já havia passado algumas horas, a condessa Thompson estava sentada na biblioteca tentando ler algum livro que a fizesse esquecer a maldita dor que atormentava sua família há anos.



Entretanto nada fazia seu coração sangrando parar de doer.



Fechou o livro e se permitiu afundar-se cada vez mais no dia em que demonstrou-se amar tanto sua irmã que esqueceu-se completamente se si.





–--



Ela ainda não acreditava que essa idéia poderia ter passado em sua cabeça, com passos apressados vagava pelas ruas sujas de Londres totalmente alheia ao que acontecia a sua volta.



Alice, Alice, Alice, a pequena Alice....



Era a única coisa que sussurrava em sua cabeça, focava-se nela, procurava se esquece dos outros, procurava esquecer principalmente dela mesma.



A chuva molhava seu corpo sem piedade e ela agradecia aos céus por isso, estava sendo mais fácil esconder a dor de suas lágrimas.



Seu corpo tremia intensamente, o frio era doloroso, mas ela agüentaria firme, sua mãe lutou por eles e ela estava fazendo o mesmo, estava lutando por sua família, lutando por sua pequena irmã.



Parou em frente a uma grandiosa casa, respirou fundo varias vezes e então tomou coragem, com uma expressão decidida passou pelo portão de grade e bateu na porta de madeira.



Não demorou muito para um jovem – o mordomo – abrir a porta e olhar espantado para ela.



– Sinto, mas não temos abrigo! – lhe informou.



– Não estou à procura de abrigo.... – sorriu triste – Simplesmente tenho um assunto a tratar como o Doutor Willard.



Ele olhou visivelmente confuso para a jovem, entretanto logo pode compreender.



Aquela não seria a primeira e nem a ultima a pedir ajuda ao medico mais conhecido da cidade.



– Podes adiantar o assunto, Lorde Willard não gosta de ser incomodado por pedidos.... – pensou um pouco até encontrar uma palavra – irrelevantes.



– Deixo-o julgar se meu assunto com ele é ou não irrelevante!



– Já lhe disse, só posso anunciá-la se souber do que se trata, tendo em vista que nunca a vi nesta residência.



Rosálie respirou fundo, ela não poderia perder tempo.



– Diga a Lorde Willard que minha irmã esta muito mal, que ela precisa de seus serviços e que eu Rosálie Cullen mesmo não tendo dinheiro algum estou disposta a lhe pagar com meu corpo, o corpo que tantas vezes ele cobiçou!



O mordomo assustou-se, ele jamais pode imaginar conhecer alguém tão direta.



Ele deu espaço para ela entrar.



– Espere aqui, vou ver se ele podes lhe atender.



Ele desapareceu na imensidão da residência que reluzia diante de tanto dourado.



O frio ainda lhe dominava, mas a coragem e amor a sua irmã eram a sua força para seguir em frente.



Depois de um tempo interminável o mordomo voltou e pediu que o acompanhasse.

Ele aceitou, disso ela não tinha duvidas, mas mesmo assim, foi doloroso saber que ele aceitou e que certamente aquele empregado estava lhe guiando para as próximas horas mais terríveis de sua vida.



Cada passo que dava era como se perdesse um pedaço do que sobrou de sua felicidade, o que seria dela ao sair dessa residência?



Ela não sabia, mas se sua felicidade fosse o preço a ser pago pela saúde de sua irmã, ela pagaria com todo amor!



Assim que chegaram a ultima porta o mordomo a abriu, gesticulando com os braços para que ela adentrasse. Ela o olhou, viu em seus olhos a compaixão e soube que ele via nos seus a dor.



Mordeu seus lábios e fechou os olhos, mas não desistiu, segundos depois estava dentro do aposento do medico com a porta fechada.



– Ora, ora, se não és a durona Rosálie! – comentou sarcástico.



Certamente estava se lembrando de tantas vezes que ouvirá o famoso não ou pior, deveria estar lembrando das tantas vezes que ela lhe gritou NUNCA SEREI SUA!



Ele caminhou em sua direção e olhou em seus olhos.



– Diga, qual a sua proposta!



– Quero que salves minha irmã, lhe dou meu corpo esta noite e quero que salves minha irmã.



Ele ouviu atentamente cada palavra que ela disse.



– Diga-me, o que exatamente ela tem?



– Ela esta como febre forte, não baixa de modo algum.... Já estas delirando.... Ninguém que conhecemos sabe como nos ajudar!



– Feito. – respondeu de supetão.



Ela sentiu dois grandes sentimentos, nojo pelo que estava fazendo, e alivio porque tinha conseguido alguém que pudessem lhes ajudar.



– Vamos Rose, tire esta roupa que estas usando, quero ver o que me pertence esta noite! – disse sorrindo.





–--



Foi impossível essa lembrança não fazer seu coração doer, foi impossível para ela segurar as lágrimas.



Ela nunca se arrependeu de seu ato, o fato de ainda ter Alice consigo é a prova de que ela fez o que podia para salvá-la, e se pudesse voltar ao tempo faria tudo novamente.



Entretanto a forma como seu irmão sempre tratou seu ato de amo a machucava, o fato de saber que aquele homem sujo a usou a enjoava e o fato de saber que o homem que mais amava não fora o primeiro e único a tocá-la a deixava triste.



Permitiu-se chorar, desabar como a muito não fazia e esqueceu do mundo.



Ao longe seu marido a via sofrer e uma onda de irá tomou conta dele, ele a amava demais, e apesar de ser grato ao seu cunhado por ter encontrado sua felicidade, ele não poderia perdoá-lo por fazê-la sofrer assim.



Decidido e apressado ordenou que seu cocheiro o levasse até a casa de seu cunhado, isso tinha que acabar de uma vez.



Assim que chegou fora grosso como ninguém jamais o tinha visto.



– Onde estás Edward? – Questionou



– Está no escritório, vou chamá-lo... – entretanto antes de Judith terminar de lhe dizer algo o conde já havia desaparecido.



Adentrou o escritório com fúria, nem ao menos olhou para seu cunhado e já despejou sua raiva.



– Sei que lhe devo, entretanto a muito cumprir a parte do meu trato, casei com Rosálie, infelizmente não tenho culpa de ter me apaixonado por ela, então chega, não vou mais fazer o que me pedes, não vou mais magoar a mulher que amo!



Lorde Cullen levantou o olhar para seu cunhado deixando que ele olhasse a feição de um homem destruído.



– Ela se casou Emmett, ela se casou e tem um filho meu!



O conde assustou com o que acabara de ouvir.



– O que estas dizendo? Quem se casou? Quem tens um filho seu?



– Isabella tens um filho nosso, um pequeno Cullen, é o desgraçado do Mason que o cria como dele!



Gritou dando um murro na mesa, esquecendo por completo o seu corpo marcado de vidro.







{...}







Quando estava mais calma Rosálie levantou-se, limpou sua face e seguiu até a sala de jantar, olhou a mesa bem surtida e sentiu-se faminta.



– Meu marido?



– Saiu faz um tempo Milady!



Ela pensou que seria interessante esperá-lo, porém decidiu-se por comer, apreciando cada grão e pedaço da carne.



Antes mesmo de terminar o conde Thompson chegou, dando-lhe um beijo na face.



– Fico feliz que esteja melhor!



– Sabes que tens bastante culpa nisso.



Ele lhe sorriu amável. Sentou-se na mesa e começou a servir-se, fazendo companhia a sua senhora.



– Peço desculpas se não esperei, estava faminta!



– Fico feliz que não tenha esperado, desde ontem que não comias nada!



Continuaram a comer calados, às vezes olhando para o outro tentando descobrir qual pensamento lhe afligiam.



Assim que terminaram Rosálie não se conteve.



– Onde esteve, normalmente quando sai assim me diz onde estava quando chega.



Ele se levantou, foi de encontro a sua mulher, estendeu sua mão para a jovem e a trouxe para o contato de seu corpo, beijando o topo de sua cabeça.



– Fui ver seu irmão.



O silencio se instalou no local.



– Como ele esta? – perguntou depois de alguns minutos.



– Queres mesmo saber?



– Sim!



– Machucado, depois da ultima briga de vocês ele ficou fora de si, quebrou varias coisas do quarto e acabou dormindo em cima de porcelanas e vidros despedaçados.



Ela se afastou de seu marido e olhou-o com os olhos cheios de lágrimas.



– Mas... ele esta bem?



– Jasper cuidou dele, entretanto...



– Oh Deus... Ele não esta com nenhuma infecção não é mesmo?



– Não, bem pior.



As lágrimas desceram pela face da baronesa, como louca ela se afastou de seu marido e estava descida a ir vê-lo quando Emmett a segurou.



– Isabella voltou!



Ela estagnou.



– O que disse?



– Seu irmão esta bem pior porque Isabella voltou, casada, e com outro homem cuidando de um pequeno Cullen!
Fanfic escrita por Vasquez

Nessie Descobre: Capítulo 04: O Maldito Sanguinho Do Coelhinho

Eu já estava cansada de ver Pica Pau. Eu pensava que iria ver episódios novos... Está bem, até vi alguns, mas eles acabam rápido demais, e depois apenas repetiram os que eu já conhecia.



Desci para a cozinha, e era tarde. A vovó já estava pondo o jantar nos pratos.



– Nessie, que bom que você desceu. Eu já ia te chamar para o jantar.



Acabei rindo.



– Que coincidência, né vovó?!



– É sim, querida. Mas, lembre-se, você me prometeu papar todo o seu jantar, heim!?



– Ok, vovó.



Fui para a sala de jantar e me sentei em minha cadeirinha, peguei a minha colher, a enchi com o macarrão amarelinho cheio de carninha picada. Hmm... Nesse momento, Jake apareceu.



– Hei, Nessie. Já jantando?!



– Sim, vovó fez para comer agora.



– Ah, então está bem.



Vovó apareceu da cozinha com mais pratos.



– Venha, sente-se Jake. Eu coloquei um prato para você também!



– Opa, obrigado. – Ele se sentou e olhou para mim, e para o meu prato. – Só isso?!



– Sim. Se eu comer demais, eu tenho pesadelos!



– Pesadelos?! Graças ao bom Pai eu não sofro dessa coisa aí, não!



– Não?! Você come bastante mesmo...



– Sim – ele enfiou uma garfada bem grande de comida na boca, e tornou a falar, – como mesmo!



Dessa forma, alguns pedacinhos de comida voaram para o prato dele de volta, e ele nem percebeu! Urgh... Que nojo!



– Jake, não fale de boca cheia! – fiz cara e apontei o dedinho da mesma forma que a tia Rose faz para mim.



– Ah, ok, ok...



Eu fui comendo a comida do meu prato. Não consegui comer tudo, e a vovó ficou meio chateada, mas depois, para consertar, eu disse que não tinha comido tudo para caber a carninha e a sobremesa. Aí ela ficou feliz de novo.



Comi o bifinho com queijinho e molho por cima. Estava uma delícia. E depois veio a sobremesa. Hmmm... Mais pudim!!!



Comi um monte de pudim!



E Jake também...



Depois de tanto comer, Jake foi para a sala. Poucos segundos depois, ouvi um ronco. É, bem, ele dorme fácil... Mas estava tarde mesmo, era hora de dormir...



– Querida, já está na hora de dormir. – Eu adivinhei! – Vamos, vou te levar para a sua caminha!



Vovó me pegou no colo e estava me levando para meu quarto quando, quase chegando lá, vimos tia Alice escorada na porta.



– Alice?!



– Oi Esme, hoje eu vou tomar conta de Nessie até que ela durma!



– Mas... Alice... Ah...



– Tudo bem, Esme, ela vai ficar bem comigo, você sabe disso! – Detalhe: ela disse tudo isso já me arrancando dos braços da vovó.



Bem, vovó não gosta de quando me tiram dos braços dela, mas ela aceitou.



– Ok. Bons sonhos, querida! – vovó disse após me dar um beijinho na testa, e depois desceu as escadas.



– Tia Alice?!



– Sim, Nessie.



– O que vamos fazer hoje?!



– Ah, coisas muito legais. Antes de tudo, vamos tomar um banho. Você está meio fedidinha, sabia?! Sorte sua a Rosalie não estar lá perto de você antes de descer para o jantar, se não ela enchia uma banheira bem rápido e te enfiava lá dentro!



– Mas papai disse um dia que comer e tomar banho faz mal!



– Faz nada! Ed nunca falou isso. Ele tinha dito que comer e nadar fazia mal, não tomar banho.



Putz... Como é que eu poderia fugir do banho com a tia Alice?!



– Mas tia, e seu vomitar tudinho!?



– Não tem problema. A tia Alice limpa tudo!



– E se eu ficar doente?!



– Em casa temos o Carlisle e o Ed que são médicos. Não precisa se preocupar em ficar doente!



– E se eu ficar muito, muito, muito, muito doente e ter que tomar injeção?!



– Você não vai tomar injeção por causa disso, Nessie!



Ah... Eu não sabia driblar a minha tia Alice. Só o tio Jasper era bom em driblar a tia Alice, mas eu nem sei como!!!



Ela me levou junto com ela para o meu banheiro, e começou a encher a banheira. Está bem, até que seria divertido tomar banho com espumas, mas eu não queria tomar banho!



– Tia, você veio aqui por causa de uma visão?!



– Sim, Nessie.



– E o que você viu?!



– Bem, eu estava te contando uma historinha de terror antes de dormir!



– Só historinha?!



– Sim.



Ahhhh... Isso significa que era só historinha, nada de banho!



Fingi estar com muito sono. Bocejei de uma forma beeeem cansada, e então me sentei. Apoiei o rosto em minhas mãozinhas, e fiquei piscando pesado. Para um humano qualquer, eu estava quaaase dormindo.



– Nessie?! Owwwn, está com soninho?!



Balancei a cabeça afirmativamente.



– Ah, então está bem, vai... Vamos para a cama. – Ela me pegou no colo, e continuei com meu fingimento de soninho. Graças a Deus eu tinha puxado para o meu papai! – Mas não diga nada, nem a Esme, nem a Rosalie, que você dormiu hoje sem tomar banho! – ela disse sussurrando.



– Ok – disse em uma voz que apenas um vampiro ouviria de tão baixa que foi.



Tia Alice me pôs sentada na beira da cama, e começou a tirar minha roupa. Mais do rápido, meu pijama já estava do meu lado também. Ela me trocou, e em tudo isso, eu continuava com muuuito sono!



Ela me pegou no colo e me ajeitou na cama. Depois deitou-se ao meu lado, de forma que pudesse olhar para mim.



– Bem, a historinha é a seguinte. “Era uma vez, uma menina muito fofa e delicada que se chamava Alice!”



– Essa história não é de terror, tia!



– Calma, posso contar?!



– Sim. – Deus, tudo para não tomar banho!



– Então. “Alice era uma menina muito meiga, só que ela tinha um problema: ela era uma vampira!”



– É você, tia?!



– Ahh... Mais ou menos... “E ela corria muito mais rápido do que qualquer pessoa, ela podia ver muito além do que qualquer pessoa, e podia ouvir bem melhor do que qualquer pessoa. Mas essas pessoas que estavam ‘abaixo’ dela, eram apenas os humanos. Por que ela deveria se preocupar com eles?! Não, ela não se preocupava com eles. Mas ela tinha problema com eles. Eles tinham algo que ela queria, e queria muito. Ela desejava com sua alma o que eles tinham!”



Ai, meu deus!



– Sangue!!!



– “Não, joias! Todas as mulheres tinham uma, pequena ou grande. E os homens também tinham, em relógios ou em pince-nês! E a pobre Alice? Ela não tinha nada! Nada! Pois foi em uma tarde em que ela estava trabalhando como servente em uma festa para uma senhora que ela viu um coelho! E ele tinha um relógio de bolso com brilhante. Era o relógio com brilhante mais bonito que ela já vira em toda a sua vida!”



– Essa história ainda não é de terror!



– Nessie!!!



– Ok, desculpa tia...



– “E aí a Alice largou as bandejas, o que fez com que as taças de cristais se espatifarem no chão, e depois saiu correndo em sua velocidade sobrehumana mesmo, sem se importar com quem poderia ver. E ela correu atrás daquele coelho. Mas o coelho era rápido, muito rápido, e inteligente. Ele entrou em um arbusto para se esconder. Quando Alice foi procurá-lo, o que achou?!”



– Ai... Um monstro coelho?!



– “Não, um mooooonte de coelhinhos. Mas a Alice era esperta, e não queria perder a oportunidade de encontrar o coelho certo. Então, o que ela fez?!”



– Chamou pelo coelho do relógio?!



– “Não, ela foi mordendo os pescocinhos de cada coelhinho. Coelhinho por coelhinho, ela chupava o seu sanguinho!”



Deus, eu estou com medo. Poxa, a Alice tinha de chupar sanguinho justo de coelhinhos?! Eu gostava de coelhinhos!



– “E ela foi chupando o sanguinho de todos. Eles tentavam fugir, mas não conseguiam, pois Alice era bem mais rápida do que qualquer um deles! Ela era a predadora, a malvada, a vilã da história. Por isso mesmo, ela tinha de ser cruel para achar o que ela queria! E ela queria aquele relógio de brilhantes. E para isso, ela foi chupando o sanguinho de um, sanguinho de outro, sanguinho de outro, e mais o sanguinho daquele branquinho de olhinhos vermelhos... Buahahahahahaaa... (risada maléfica)”



– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh...



Me levantei e saí correndo. Ouvir aquela história não estava dando certo. Desci as escadas correndo e trombei com papai.



– Nessie, o que... – Me agarrei nele, sem dizer nada. – Alice?!



– Sim?! – a tia Alice apareceu no topo da escada.



– Contando histórias de terror para a Nessie?! Ela vai ter pesadelos depois!



– Ah, mas isso foi só porque eu sabia que ela não queria tomar banho!



– O quê?! Nessie, você... Nessie!



– Papai, não me deixa com a tia Alice não! Ela chupa sanguinho de coelhinhos branquinhos de olhinhos vermelhos!!!



Papai olhou com um olhar fulminante para a tia Alice, mas não liguei. Ele me pegou no colo e então subimos para meu quarto.



– Pronto, agora para o banho, mocinha!



– Ahhh...



– Sem “Ah”. Para o banho, ou eu chamo a Alice de novo!



– Ok, ok, ok... – Saí correndo para o banheiro, e me joguei na banheira com roupa e tudo mais...
Fanfic escrita por Nessie

Scorpius - Mata-Me De Prazer: Capítulo 10: Paixão...Desejo...Amor?

Bella guardava um profundo silêncio desde que tinham saído da boate, a cabeça baixa, os olhos fixos nas mãos entrelaçadas pelo nervosismo enquanto o carro de Edward seguia velozmente pelas ruas da cidade.

Edward tinha o maxilar trancado, as feições endurecidas, o olhar fixo a frente mas sem na verdade prestar muita atenção no que via. Uma mão apertava o volante com firmeza enquanto a outra remexia em algumas mechas de seus cabelos, o cotovelo apoiado na porta que tinha o vidro baixado.

Em dado momento, ele mordeu o lábio inferior e olhou a jovem mulher sentada ao seu lado, muda e imóvel, engolindo em seco pra depois voltar a olhar em frente.

Era fato que ele precisava urgentemente recobrar o juízo.

Era fato que Bel não passava de uma prostituta.

Era fato de que ele era totalmente contra tal tipo de relação.

Era fato de que o que ele mais prezava no mundo era o nome da família Cullen.

Mas era fato que ele não conseguia de forma alguma parar de pensar em Isabella Swan.

"Isabella Swan não!", ele se repreendeu em pensamento, "É Bel! Fora da boate ela é Isabella, mas fora da boate você não a conhece."

Sexo nunca fora problema pra ele. Sempre tivera o que quisera e quando quisera.

Se desejava uma mulher, persistia no jogo da conquista até ganhá-la e com ela ficava até que perdesse a graça. E elas geralmente perdiam a graça já depois da primeira noite, da primeira transa.

Mas Bel não.

A raiva que o dominou ao vê-la dançar naquele pole, aqueles homens nojentos a assediando daquela forma, era inexplicável. Passou por cima de todos pra tê-la antes de qualquer um, crente de que aquilo que sentia com tamanha intensidade fosse apenas simples desejo.

E passaria com uma transa.

Mas como se enganara.

A tratara com tanta frieza ao vê-la entrar em sua sala. Ficara possesso ao ver a roupa de vagabunda que ela vestia, a roupa com a qual dançara e se mostrara aos outros, e por isso perdera a cabeça tratando-a como a vagabunda que ela não era.

Por que, por mais que soubesse que Bel era apenas mais uma, não queria acreditar nisso.

Na verdade, não podia acreditar nisso.

E ela se entregara a ele. Sua virgindade... que mulher de vinte e tantos anos, virgem, entraria em tal negócio? Vender seu corpo, sua dignidade? Morrer aos poucos?

Contradizendo suas crenças, não a conseguiu esquecer depois daquela noite.

Lutou contra si mesmo, chamou-se de burro e inconscequente, mas não tinha jeito: seu corpo todo gritava por ela. Não suportava a idéia de que outros a tocassem, que outros a despissem, que outros transassem com ela.

E por isso estava realmente confuso.

A última chance, a última tentativa.

Uma noite de sexo... e pronto. Nunca mais tocaria em Isabella Swan.

"Bel, droga!", xingou-se mentalmente, "Você nunca conheceu Isabella Swan. Ela é a Bel!"

Os portões bem guardados de seu condomínio se abriram automaticamente ao reconhecer o sinal que o aparelho instalado no carro lhe mandava, ele diminuindo a velocidade ao entrar no espaço residencial.

Apesar de ser noite, Isabella se admirou com a beleza do lugar. Tudo tão organizado, tão bem decorado, tão limpo e agradável de se olhar!

Era isso que o dinheiro podia comprar: beleza, conforto e segurança.



"O dinheiro é bom, Bella. É um trabalho como outro qualquer, e dá muito dinheiro. Agora que já sabe, posso pegar o dinheiro que economizei e nos mudarmos para um novo apartamento, nossa vida pode ser muito melhor e..."



O som da bofetada ecoou nos ouvidos de Bella ao mesmo tempo em que Edward estacionava o carro. Seu rosto se moveu como se aquele tapa dado na irmã atingisse sua própria face.

Como ela sofrera... ela rejeitara a única coisa que realmente amava nesse mundo. E agora não havia oportunidade pra pedir perdão.

Por que ela estava morta.

Sem poder se conter, Bella rompeu em um choro sofrido, dolorido, culpado, as mãos indo apertar os olhos que se debulhavam em lágrimas, a boca aberta a procura de ar enquanto os soluços, teimosos, escapavam em gritos de histeria.

– Bel? - Edward se sobressaltou com o choro repentino. - Bel! - ele chamou num sussurro, um estranho aperto no peito dominando seus pensamentos, deixando-os de lado em sua mente: tudo o que importava agora era a mulher que tanto chorava ao seu lado. - Bel, o que houve?

– Eu fui... cruel! - ela disse com voz engasgada pelo choro, o rosto ainda baixo, oculto pelos cabelos, as mãos nos olhos. - Eu a esbofeteei! A chamei de coisas horríveis!

– Quem, Bel? - ele chegou mais perto tocando delicadamente seu ombro, puxando-a mais pra perto de si. Bella sentiu o calor aconchegante do corpo de Edward, o braço dele deslizando de um ombro pro outro pra puxá-la de encontro ao seu peito, ela levantando o rosto pra olha-lo nos olhos.

– Alice. - ela soluçou escondendo seu rosto no peito dele, suas mãos agarrando a camisa cara com força. - Minha irmã! Ela morreu por minha culpa!

– Bella... Bel, não diga isso. - Edward engoliu em seco enquanto fazia um cafuné desajeitado em Bella. Não conseguia olhar aqueles lindos olhos, aqueles olhos castanhos tão vermelhos e úmidos pelo choro. Isso... doía. - Não foi culpa sua.

– Edward... - ela sussurrou afastando pra olhá-lo nos olhos, as mãos agarrando-o com ainda mais força, com desespero. - Me diz, me diz, por favor, que não foi você.

– O que? - ele estava abismado com aquela frase. Ele... matar... matar a Alice? A Alice?

– Eu preciso saber. - ela sussurrou escorregando suas mãos, totalmente sem forças, o cansaço emocional dominando-a. - Preciso saber que não foi você. Eu não... iria aguentar.

– Você acha que fui eu? - ele perguntou com voz dura, o maxilar tenso. Bella desviou os olhos, chorando de mansinho. - Bel! Olha pra mim! - ele pegou o queixo da moça e levantou seu rosto ao nível do dele, os olhos verdes sondando os olhos castanhos. - Você.acredita.que.fui eu? - ele disse pausamente, uma estranha sensação torturando-o apenas em imaginar que Bella o achasse capaz de tal coisa.

Bella engoliu em seco. Ela não devia confiar. Ele era apenas mais um suspeito.

Mas... não conseguia acreditar, não queria acreditar que ele... que as mesmas mãos que a acariciavam, que lhe davam esse prazer indescritível, que elas fossem as mesmas mãos que apertaram o pescoço de sua irmã até a morte. Que esses mesmos olhos intensos que agora a fitavam cheios de ira tivessem observado segundo a segundo a vida de sua irmã se esvair aos poucos... sem nada fazer pra ajudar, ao contrário, sempre apertando com mais força, com mais força, com mais força...

– Não. - ela soluçou fechando os olhos. - Não consigo acreditar que foi você. - abriu-os novamente voltando a olhar em seus olhos. - Mas me diz que não foi você. Por favor, apenas me diz.

– Não fui eu, Bella. - ele disse num sussurro sofrido fazendo-a ofegar de alívio. - Eu a amava. Não do jeito que imaginou agora - ele viu a dúvida nos olhos de Bella quanto ao que acabara de dizer e riu de leve, seus olhos perdendo-se em algum ponto da rua semi escura a frente deles. - Era como uma irmã. Sei que tenho uma, a Rosalie, mas ela sempre foi muito masculina, sabe, criada entre meninos. Alice era... - o sorriso se alargou quando voltou a olhar pra Bella. - Doce. Muito doce. Os olhos dela... me cativaram. Ela me disse certa vez que os seus olhos eram iguais aos dela - ele engoliu em seco quando sua mão subiu até o rosto de Bella, acariciando de leve sua pele. - Mas estava enganada. Os seus são incrivelmente mais intensos.

– Edward... - ela começou mas um dedo dele deslizou por seus lábios, silenciando-a.

– Não me diga novamente que eu posso te-la matado, Bella. - sua voz era um sussurro dolorido. - Não sabe como doeu perdê-la. Fui tão estúpido com ela... acho que nós dois devíamos a ela um pedido de desculpas.

– Não. Não apenas desculpas. - Bella balançou a cabeça, pesarosa. - Eu fui muito cruel, uma tirana sem coração. Não me perdoarei nunca, a menos que...

– A menos que... - Edward encorajou-a vendo-a morder o lábio, indecisa. Não confiava nele, por mais que não conseguisse vê-lo como um assassino, ainda não conseguia confiar nele. - Me diga, Bella. - ele pediu chegando ainda mais perto, os rostos a centímetros de distância, os hálitos se misturando.

– Tenho que encontrar o assassino. - ela disse de uma vez fazendo os olhos de Edward se arregalarem pela surpresa. - Encontrá-lo, pois a polícia nunca conseguirá.

– Está louca? Procurar sozinha o assassino? - ele bradou segurando-a pelos ombros com força, sacudindo-a de leve. - Tire essa idiotice da cabeça, Bella! Isso é perigoso!

– E fazer o que? Ficar sentada enquanto o assassino de minha irmã anda por aí livremente? Não, muito obrigada! - ela disse, furiosa, afastando as mãos de Edward de seus ombros. - Pra polícia, é apenas mais uma prostituta que morre, meu caro. Eles não estão nem aí pra esse caso, ainda mais que vocês não querem publicidade ruim, ou seja, por medo de espalhar a verdade e manchar o nome da família Cullen, eles abafam o caso e pouco trabalham nele, apenas esperando a hora de encerrá-lo sem ter encontrado o culpado.

– Olhe pra mim! - Edward disse assim que pegou-a pelos ombros novamente, olhando dentro de seus olhos, o maxilar trancado. - Estou pouco me fudendo pro nome da família, Bella. O assassino vai ser encontrado, mas não vai ser você que sairá por aí a procura dele.

– Edward...

– Não. Você não vai... - ele estava ofegando agora, o nó em sua garganta dificultando sua fala, os olhos ardendo. - Você não vai morrer também. Não mesmo.

– Edward... - mas ele já atacara seus lábios com os dele, silenciando qualquer tipo de protesto. Bella correspondeu ao beijo ávido, sentindo que ele a puxava pro seu colo. Logo estava sentada a cavalo sobre as pernas dele, o pouco espaço do carro sendo incômodo a princípio mas, quando as carícias começaram a se intensificar, o pouco espaço apenas serviu pra aumentar o desejo deles, tornando a distância entre os dois mínima.

– Diga que não vai. - ele sussurrava descendo seus lábios pela pele dela que tinha os olhos fechados, aproveitando ao máximo o momento. - Diga que não vai se expor.

– Edward... - ela sussurrou em um gemido ao sentir suas mãos subirem por suas pernas, levando o vestido consigo. - Eu tenho que...

– Tem porra nenhuma. - ele resmungou mordendo seu pescoço com mais força, fazendo-a gemer. - Você tem que ficar viva... e vai ficar.

– Edward...

– Cala a boca. Fica quieta enquanto... enquanto eu faço amor com você. - ele engoliu em seco depois de tais palavras, mas não deu tempo pra que ela pudesse raciocinar, beijando seus lábios novamente ao mesmo tempo em que liberava seu membro e se enterrava dentro dela.

Ambos gemeram com o contato prazeroso. Edward nunca imaginara que prová-la sem o preservativo seria assim, tão mais prazeroso: mais quente, mais úmida, mais convidativa. Bella o sentia tocar cada pequeno ponto de si, seu membro quente e pulsante misturando-se a sua própria quentura, maciez e pulsação... muito mais gostoso do que antes.

As mãos de Edward seguravam suas nádegas, ajudando-a no movimento de subir e descer em seu colo, obrigando-se a ser delicado enquanto o que mais queria era enterrar-se até o fundo dela, ouvir seus gritos e gemidos, copulando como animais. Mas agora era hora de ser delicado, ele bem sabia, era hora de... ser carinhoso.

Ela precisava disso.

– Edward... Edward e-eu... - ela tentou avisar, apertando os dentes ao sentir os espasmos do orgasmo se anunciar. Como se ele precisasse de algum aviso que não fosse a vagina quente e macia apertando-o cada vez mais, o canal já tão estreito praticamente espremendo-o, fazendo-o ver estrelas.

– Comigo, Bella. Comigo. - ele disse num sussurro, tomando seus lábios doces e macios nos seus mais uma vez, acelerando os movimentos junto a ela que tinhas as mãos apoiadas em seus ombros, apertando-os por cima do terno.

E o climax chegou, intenso, arrebatador, os sentidos falhando por um momento pra dar espaço a um prazer indescritível. Os músculos relacharam depois da longa série de espasmos e ela apoiou a cabeça no ombro dele, tentando recuperar o fôlego, enquanto ele acariciava de leve os cabelos macios e cheirosos.

Edward sabia que algo muito errado estava acontecendo ali.

Chamara-a de Bella vezes sem conta, o nome Bel se tornara sujo e vulgar a seus olhos, de repente, não combinando com a pureza dela.

E tinham transado sem preservativo. Ele nunca fizera isso antes, nem mesmo na adolescência. Mas com ela... ele queria saber como era, e o tinha feito.

E o pior de tudo, não se arrependia de nada.

Um desejo intenso crescia em seu peito e ele não sabia o que fazer pra refreá-lo: o desejo de ajudar, cuidar e proteger Isabella Swan.
Fanfic escrita por Ana Paula F.