AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Don´t Forget:Capitulo 4: Transformação

Ela já estava embrulhando tudo e eu coloquei três notas de 100 no caixa e saímos apressados. Ela estava com uma Mochila. E as sacolas e eu dirigi rápido, quando cheguei eu coloquei a moto na garagem e peguei as sacolas. Ela olhou a frente da casa.

- Pra uma pessoa antiquada, você tem uma casa muito legal! – Sinceramente, não sabia se isso era um elogio ou uma ironia.

- Obrigado? – perguntei não tinha a mínima ideia do que ela quis dizer. Olhei em seus olhos

- É claro! Saiba que eu não elogio qualquer um! – Que historia é essa? Eu não sou qualquer um!

- Eu não sou qualquer um! – Disse emburrado. Não gosto de discutir, não tenho paciência pra bate boca.

- Pra mim você É qualquer um! E eu não tenho paciência pra discução. – Ela falou. Agora ela esta em sérios momentos!

- Não me estresse pirralha! Você sabe o que eu sou capaz! – Perdi a paciência, literalmente. A ameacei, e eu não sou assim!

- Você lembra-se do acordo? E eu não sou tão frágil quanto pareço. – Algo me dizia que ela falava muito serio, mas eu não tenho medo de nada! Mas vou respeitar o acordo de antes. Entramos e todos estavam na sala. E eu tinha que apresenta-lá... Não perguntei o nome.

– Esses são Jane, minha irmã, Demetri, Felix e Marcus. – Apresentei e ela olhou pra Marcus e sorriu e ele continuou com o mesmo rosto de sempre e se aproximou de Jane. Essa garota quer morrer!

Ela não parava quieta, ficava estalando os dedos. Serio isso dá agonia, eu tentei, até contar mentalmente eu fiz, mas não deu e só faltavam 15 minutos pro avião pousar e irmos pra Volterra!

- PARA! Para com isso! – Ela se assustou quando gritei de inicio, mas parou. Eu fiquei olhando o nada. Pensando, em como minha vida e eu mudei. Até a roupa diferente está! Fiquei preso em uma mente vazia, até que me tiraram de meus pensamentos. Olhei o relógio e já era 07h15min

- Você tem algum poder? – Perguntou Jane, ela sempre está nessa obsessão de poder, não que eu não fosse, mas... Esquece!

- Sim! – ela hesitou e Jane esperou que continuasse. – Meu poder é igual ao seu, só que tem algumas limitações. Ham... Você pode torturar a pessoa, só de olha-lá, mas não a mata! Eu também posso torturar, mas preciso tocá-lo, mas posso matá-lo. – Era muito impressionante o poder dela, isso a deixava tão poderosa quanto nós, mas não vejo nenhuma diferença.

- Eu também posso matá-lo! – Falou Jane, ela já estava com raiva, certeza.

- Você não pode matar vampiros, eu posso! Mais ainda sim só com o toque, daqui que eu toque o vampiro e ele morra, eu vou junto. – O celular de Demetri tocou e já sabíamos que éramos pra ir. Pequei minha mala e as sacolas coloquei no carro que eu ia. Iria Félix dirigindo, Marcus na frente e Jane, eu e Makailla. A viagem de carro foi rápida, mas Makailla ficou quieta e eu tinha certeza que esse não era o jeito dela. Talvez ela estivesse preocupada com algo ou alguém. Ela era legal, quando estava quieta. Olhei novamente o relógio, paciência não é minha virtude, e já era 07h45min

Chegamos ao aeroporto e fomos direto ao avião, ele era pequeno e particular. Jane foi com Demetri, Félix com Marcus e eu sentei sozinho. Então o avião ia levantar. Eu sinto o ar se movimentar do meu lado.

- Que é Makailla? – Perguntei de olhos fechados, sabia que era ela, senti seu cheiro. Ela ficou em silencio e eu agradeci, mentalmente.

Ela estava muito quieta e já tinha passado 1 hora de viagem, só faltavam 5 horas agora. Estranhei e decidi abrir os olhos e, para minha surpresa, Makailla estava perto de mim e me olhando. Não sei ao certo, senti uma compressão de ar em meu peito, e seu rosto era muito lindo, seus olhos não tinham mais as lentes e era um vermelho escuro, o que tornava sua beleza realçada e seus olhos misteriosos e hipnotizantes. Sua boca era rosa avermelhado e tinha um brilho nato.

- Quantos anos você tem? – Falou, quebrando o silencio, mas falou baixo de mais.

- Humano 15 e verdadeiro 525. E você? – Sussurrei, olhando em seus olhos. Não conseguia me desviar deles.

- Humano 14 e verdadeiro 225. – Eu não falei nada, ela era muito nova para ser transformada. Mais uma vida de criança acabada. Ficamos nos encarando e de repente veio uma vontade de toca-lá como se fosse depender disso. Como se eu tivesse desejando isso há tempos e não pudesse fazer.

Queria tocar seu lindo rosto, mas ela foi mais rápida. Ela tocou cada extremidade de meu rosto e seu toque me proporcionava um choque, intenso e prazeroso ao mesmo tempo, como se meu corpo estivesse ganhando vida, e era estranho pra mim, não entendia como aquela garota rude e sem paciência era esta que me encantava tanto. Ela parou de tocar meu rosto e eu sorri, eu sorri sem o menor esforço, ela era legal às vezes.

- Como era sua vida quando humana? – Perguntei, não por curiosidade, mas sei lá, queria saber! Ela virou o rosto e ficou encarando a cadeira da frente e sorriu.

- Eu e minha irmã éramos princesas. – Ela tocou o colar que tinha. Era ouro e diamantes eu sabia de longe, mas não parecia uma peça antiga!
"Era aniversario de minha irmã de 16 anos, minha mãe estava orgulhosa de nós, éramos as filhas mais obedientes, inteligentes... Enfim. Eu, minha irmã e meu irmão mais velho estavam no jardim e minha melhor amiga chegou falando de um passeio que teria do colégio. Eu corri pra falar com minha mãe e ela aceitou, era pra uma floresta! Quando chegamos no dia seguinte, nós fomos até outra parte da floresta com um grupo de mais ou menos cinco pessoas, Eu, minha irmã, meu irmão, minha amiga e outro homem, estavam andando na trilha e um homem e uma mulher parou na nossa frente, o Homem perguntou se nós estávamos perdidos, eu disse que não na educação. A mulher sorriu e me reverenciou e o homem riu, Meu irmão sorriu e disse que era melhor irmos andando logo. O homem, vampiro, Sorriu e atacou o outro Homem e a Mulher meu irmão, Só tinha sobrado eu, minha irmã e minha melhor amiga, o homem me Mordeu e minha irmã se jogou encima dele, depois disso eu apaguei, eu sentia a dor, mas não gritar, não conseguia nada, eu estava paralisada, como se eu estivesse no efeito do seu poder. Quando acordei minha irmã estava gritando e eu percebi que éramos diferentes agora. A mulher e o Homem voltaram, minha irmã o fez falarem tudo e minha melhor amiga e eu os matamos. E você?"

- Não lembro muita coisa. – Eu não lembrava, mas não gostava de lembrar! – Ah, eu só lembro que eu e minha família estávamos sendo condenados a morte na fogueira, éramos bruxos, ou diziam que éramos sei lá! Quando íamos ser queimados, Aro me seqüestrou, eu e minha irmã, Jane, e nos transformou. Só isso! – Tentei falar com indiferença, eu não gostava dessa historia, pois eu era diferente, eu me importava com meus pais, mas eles foram tirados de mim. Eu com esse pensamento estava tenso. O ódio me consumia por dentro e isso era uma coisa inexplicável.

A mão dela pousou em meu ombro com um afago amigo, e como se fosse um remédio eu relaxei e se eu não soubesse seu poder podia jurar que ele era de controlar os sentimentos. Ela sorriu de um jeito meigo e com certeza eu não a conhecia, um dia ela era irritantemente insuportável e no outro, carinhosa e meiga, aquelas pessoas que você quer para sempre. Será que ela é Bipolar?

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