AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Lua Vermelha - Episódio 16

Capítulo 4

“O Amor é a poesia dos sentidos
ou é sublime, ou não existe
E quando existe, existe pra todo o sempre
e aumenta cada vez mais”

Medo

Acordei de manha cedo um pouco assustada, talvez por ter ficado com uma coisa na cabeça que nao deveria.
-Bom-dia - falei.
-Bom-dia - respondeu ele.
Billy ja estava tomando o café da manha, eu nao estava com muita fome, mais decidi acompanha-lo.
-Dormiu bem? - perguntou ele.
-Sim - falei.
-Seu pai ligou de novo - disse ele.
-O que ele queria?
-Só saber se voce estava bem.
-Ah, posso ligar pra ele? - perguntei.
-Claro - murmurou.
Peguei o telefone e disquei o numero de casa, minha mae atendeu o telefone no primeiro toque.
-Alo?
-Oi mae!
-Oi filha, como voce esta? - perguntou ela.
-Estou bem
-Que bom, estamos com saudades - disse ela.
-Eu também, Como estao as coisas por ai? - perguntei.
-Nada de novo.
-Hum - murmurei - mae eu vou desligar agora, a gente se ver mais tarde - falei.
-Tudo bem, ate mais tarde - disse ela e desligou o telefone.
Voltei pra mesa e terminei de tomar o meu café da manha, depois resolvi ir dar uma volta na praia, Billy ia sair e eu nao queria ficar em casa sem fazer nada.
O dia estava lindo, ensolarado, o que era raro por aqui, e eu estava cada vez mais anciosa pra encontrar Symon novamente, parecia que eu nao o via a muito tempo.
Meu coraçao disparou quando eu vi ele caminhando na areia, deixando que a agua molhasse seus pés descalços, enquanto ele vinha em minha direçao.
-Oi - ele falou sorrindo e me abraçando.
-Oi - murmurei.
-Tudo bem com voce? - perguntou ele se sentando na areia, eu me sentei ao lado dele.
-Mais ou menos - sussurrei encostando a cabeça em seu ombro, seu braço envolveu minha cintura puxando-me mais pra perto.
-O que houve? - ele quis saber.
Eu respirei fundo antes de começar a falar.
-Eu fiquei com a historia que meu avô contou ontem no penhasco na cabeça e me deixou um pouco preocupada - falei.
-Qual delas?
-Imprinting - suspirei.
-Eu ate hoje nao entendo porque isso acontece...
-Nao, nao isso - eu o interrompi - eu estou com... - hesitei - medo
-Com medo? Porque? - perguntou ele.
-Voce nao entende? - eu levantei a cabeça pra olhar em seus olhos, ele estava confuso - eu nao sei se posso ter isso por alguem e se eu tiver - eu estremeci - nao suportaria a ideia de magoar...
-Hey! calma - sussurrou ele - Nao precisa ter medo, se isso um dia acontecer - ele hesitou - eu vou ficar bem, nao se preocupe.
-Mais...
-Nao se preocupe, eu ja enfrentei varias dores, vou ficar bem se isso acontecer, eu prometo - ele tentou me tranquilizar.
-Eu nao queria perder voce - sussurrei, senti meus olhos se encherem de lagrimas pela verdade em minhas palavras.
Ele passou a mao em meu rosto levemente, limpando as lagrimas que escorreram.
-Eu nao vou te deixar, nunca, nao importa o que aconteça - ele prometeu.
-Obrigada - murmurei.
Ele aproximou mais seu rosto do meu e nossos labios se tocaram, em um movimento leve, mais intenso, ele me beijou apaixonadamente.
-Agora, eu nao quero que voce pense mais desse jeito - disse ele afastando um pouco seu rosto pra me olhar.
-Eu amo voce - sussurrei, era a primeira vez que eu dizia que amava ele.
-Eu também amo voce, muito - ele sussurrou também e me beijou novamente.
Seu beijo doce me fez esquecer de todas as coisas ruins e me mostrou que ele realmente me amava.
Uns minutos depois, do outro lado da floresta, um lobo uivou.
-Droga! - murmurou ele.
-O que foi? - perguntei.
-Eu tenho que ir agora, eles estao me chamando.
-Ja? mais voce acabou de chegar - falei.
-Parece mesmo, a hora passa voando quando estamos juntos - disse ele.
-Tudo bem - suspirei - te vejo amanha.
-Sim, na escola - ele falou sorrindo.
Ele me beijou mais uma vez e foi embora.

Fanfic escrita por Fernanda.

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