AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Don´t Forget:Capitulo 11: True Love

- O mar se chamava Marcelo, e era namorado de Luana, a lua. Marcelo tinha uma amiga chamada Tâmara, ou Tamy como ele a chamava, Um dia Luana traiu Marcelo, ele descobriu e sofreu muito, terminou o namoro. Tâmara também sofria, por ver seu amado sofrendo, Tâmara era apaixonada por Marcelo, mas ele nunca lhe deu um afeto mais que a amizade em si. E Tamy não queria afastar-se de seu amigo, pra ela, a presença dele bastava, mas não era suficiente. Tâmara fez companhia ao Marcelo, sempre, cozinhava, ajudava-o a superar de todas as formas, e quando Marcelo ficou doente Tamy não sai de seu lado. Era tanta dedicação, tanto fascínio que Tamy tinha por Marcelo que ele acabou se apaixonado por ela também, mas o amor que ele sentia por Tamy não era igual ao que ele sentia por Luana, de Luana era fascínio, contemplação e acima de tudo admiração e por Tamy era uma amor profundo, a ponto de doer se ficasse longe dela, a ponto de fazer qualquer coisa só pra vê-la feliz e um desejo que às vezes era muito difícil controlar. Marcelo levou Tamy pra conhecer sua melhor amiga, Solange, ou Sol, ele percebeu que Tamy não tinha a pele rosada mais rosada perto de Solange ela era dourada, não como Solange, mas era linda com tal. Ele contou a Solange o que sentia por Tamy e ela o convenceu a se declarar. Ele levou Tamy em um lugar muito lindo, onde tinha uma cachoeira linda, e as pedras cobertas de folhas. Lá ele disse o que sentia em forma de um poema a Tamy.
“Você é a lua, o sol e as estrelas do meu universo
Você é a nuvem do meu céu
Que escurece e chora quanto esta triste
Mas me presenteia com um lindo por do sol quando esta feliz.
Você é o canto mais belo, Você é o tudo, mas o nada.
Você é o tudo que eu preciso e o nada de tão humilde
És meu mar e água que mata minha sede e enche-me de sabor
Você é a dona do meu Amor.”

- Ela ficou em choque, não sabia o que dizer e sua expressão também não havia nada, Marcelo abaixou sua cabeça e sabia que lá no fundo o seu sentimento não era recíproco, Uma lagrima caiu de seus olhos e Tamy a pegou no ar. Ela levantou o rosto de Marcelo e sorriu. Ela o beijou, tão docemente, mas de um jeito avassalador que ele a segurou pela cintura e esse beijo ficou cada vez mais aprofundado. O tempo passou e Tamy teve 2 filhas. A Miriah e Marah. Miriah era a mais parecida com Tamy, os cabelos de um ruivo, sedoso e cacheado como o da mãe e a pele rosada e macia também. Marah tinha a pele bronzeada como a da mãe perto de Solange, e os cabelo Azul-marinho do pai, elas herdaram os olhos de um azul tão celeste, mas ao mesmo tempo profundos, do pai. E Marcelo disse que elas seriam as sereias, as princesas do mar.

Ela olhava pra mim enquanto terminava a historia e eu prestei bem atenção. A historia era linda, em si, é claro, e Makailla contava com tanto vigor e fascínio que não precisava de nenhum detalhe para eu entendê-la.

- E então gostou? – Perguntou quando viu que eu a olhava ainda.

- Sim, é maravilhosa. O poema então divino, essa historia aconteceu de verdade? – Eu sabia que não sabia de mais nada. Talvez existisse mesmo as sereia, o Marcelo, a Tamy e Luana.

- Não sei, Ninguem sabe! È só uma lenda, como as outras eu acho. Mas ela é especial. Sabe, eu admiro muito a dedicação que Tâmara tinha por Marcelo. Isso raramente acontece, e a pessoa deve amar muito a outra pra fazer isso. – Disse ela se levantando, era uma verdade. A Tamy com certeza amava muito o Marcelo pra ficar com ele em todas as horas.

Olhei pela janela e raios de sol começaram a brotar, nem percebi o tempo passar. Já era outro dia. Os raios tocaram Makailla e ela parecia um diamante, lindo, mas em compensação macio. Ela ficava ainda mais deslumbrante assim, e o desejo de tocá-la era muito, mas muito frenético. Eu a toquei, seu rosto, suas bochechas, olhos e boca. Era macia e de um rosa avermelhado desejável. Ela olhou pra mim como se perguntasse o que eu estava fazendo, mas como iria responder se nem ao menos eu sabia?

Abaixei minha mão e ainda olhava nos olhos dela, mas agora além de
confussão tinha outro... Afeto? Amizade?

- Eu tenho que ir. – Falou ela saindo de lá e fechando a porta, escutei a porta dela se abrir. Permaneci sentado, não movi um músculo, Respirei fundo. O que está acontecendo comigo? Por que eu estou tão mudado, estou menos autoritário, menos arrogante, menos... Alec. ANTIGO ALEC? SE VOCÊ ESTIVER AI VOLTE! SUPLICO! ( N/A essa frase foi inspirada na historia de Hellena, leiam a historia muito boa, o nome é A vingança.)

Fiquei o resto da manha pensando o que estava acontecendo comigo, e sabe a que conclusão cheguei? Nenhuma! Sai do quarto e andei até o jardim de trás do castelo, lá estava Jane e Renata, conversando, era estranho, mas Jane não era ruim toda hora. Estavam falando de uma nova missão.

- Oi Alec, sabia que Aro vai dar uma missão as garotas mês que vem? Elas vão começar cedo! – Falou Renata, ela parece ter gostado das meninas.

- Não sei por que dessa pressa de Aro. – Falou Jane. Com certeza ela não gosta das meninas. Ainda não.

- Tanto faz. – Falei me sentando ao lado de Jane.

Jane saiu e Renata ficou perto de mim. Pra falar alguma coisa aposto.

- Sabia que você me preocupou? Não ligou pra mim um dia se quer quando estava fora. Fiquei preocupada. – Falou ela baixinho, Desde quando eu estou aqui é ela que cuida de mim, se há algum que merece meu amor esse alguém é ela. Ela cuida e me ama até hoje.

- Já disse que eu já sou bem grandinho, não precisa ficar preocupada. – Falei baixo também, não gostava dessa demonstração de afeto.

- Quero saber de tudo! – Falou e saiu.

Fiquei ali. Pensando na historia que a Makailla me disse, era linda, poética e muito imprevisível. Hoje não teria nada de mais para fazer. Saco.


...


semana passou rápido, quinta Heidi trouxe a fonte e as garotas saíram. Não sei, mas com certeza elas não eram vegetarianas, seus olhos ainda eram vermelhos quando voltaram, não vi a Makailla depois da caça, e sexta também não. O que será que está acontecendo? Infelizmente hoje é sábado. E eu não tenho nada o que fazer, ta um sol forte lá fora e eu aqui preso. Nem ir ao redor do castelo posso. Talvez seja uma boa hora ver a Makailla. Sai do meu quarto e dei de cara com a porta dela, é minha porta é de frente com a dela, e bati levemente. Ouvi passos, mas eles hesitaram, depois continuaram. Ela abriu a porta e sua aparência estava horrível. As olheiras mais marcadas que o de costume, os olhos estavam pretos que nem ônix e ela parecia... Fraca.

- O que houve? – Perguntei, não sei se era preocupação ou curiosidade, melhor ficar com a segunda opção. Ela olhou pra mim e deitou na cama. – Você não caçou?

- Não o suficiente. Não fui muito longe, então não deu tempo. – Falou sua voz estava fraca também. Agora sei o que um vampiro sofre sem sangue. O que fazer? – Eu ia hoje, mas o sol ta muito forte. Tenho que esperar a noite, e se eu sai o vento da janela do corredor pode entrar.

Eu precisava fazer algo, mas o que? Lembrei-me do reservatório de sangue que Aro deixa aqui, para treinar os recém- chegados, ou criados. Fui até ela.

- Consegue correr? – Perguntei, ela assentiu. Peguei em sua mão e saímos do quarto dela, fomos até o subsolo. Entrei na câmara de treinamento e fui por outra sala, ali ele guardava. Tinha varias vasilhas, não se importariam se uma sumisse, ou duas, eu acho. Peguei uma vasilha e dei a ela. Ela bebeu, tive que segura-lá um pouco. Os olhos iam avermelhando e as olheiras amenizaram, mas não sumiram completamente. Eu corri de volta todo o trajeto e entramos no corredor. Ela se sentou no sofá e sorriu. Era impressionante o efeito de sangue sobre a gente, numa hora parecia que a energia dela tinha se esvaído, e agora estava normal novamente.

- Obrigada. – Falou ela me abraçando. Ai droga. Eu não gosto de demonstração de afeto, não gosto de demonstração de afeto. Ah! Que se dane demonstração de Afeto. Abracei também. Seu corpo era quente perto do meu e isso me dava uma sensação boa. Sem perceber a apertei contra mim e cheirei seu cabelo, mas logo a soltei. Ouvi passos. Os passos foram se aproximando e eu reconheci quem era. Renata.

- Querido, onde você se enfiou? Quero saber de tudo, não me esconda nada. – Falou Renata, deve ter sentido meu cheiro e agora sabe que eu estou aqui. Ninguem merece.

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