AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ladrão Que Rouba Ladrão...: Capítulo 3

O alarme do museu soou estridente, alertando a policia do assalto e as Swans que elas deveriam fugir, e logo.

- Vamos embora! – apressou Rosalie.


- SEGURA AI MEU POVO! – gritou Alice enquanto sentava no banco do motorista e as primas se acomodavam: Bella no banco do passageiro e Rosalie na cadeira em frente ao computador analisando as gravações novamente. Alice pisou no acelerador de uma vez fazendo com que a cadeira em que Rosalie estava a jogasse contra uma das paredes da van.

- TA LOUCA ALICE! VAI MAIS DEVAGAR! – Rosalie gritava enquanto tentava se por de pé, o que conseguiu a muito custo.

- Eu disse para colocarem a cadeira firmada no chão, vocês não me escutam! – avisou Bella.

- NÃO ENCHE BELLA! – Rose gritou com raiva fazendo Bella rir.

- Alice o que você sabe sobre o advogado?! – perguntou Bella mudando de assunto.

- Sei que o nome dele é Edward Cullen... – Alice falava enquanto dirigia feito louca, quando foi perguntada sobre o advogado sua face se encheu de raiva – o advogado mais poderoso de Nova York. Adquiriu a advocacia Cullens quando o pai se aposentou para poder ter mais tempo para a mulher. Mora com os primos dos quais eu não lembro o nome. Seus pais são Carlisle e Esme Cullen, mas é completamente diferente deles. Ele é arrogante, egocêntrico, só pega os casos mais difíceis e mais caros. Cobra horrores de seus contratantes, mas ainda não perdeu nenhum caso. Alguns promotores têm medo de enfrentá-lo no tribunal. Pega os mais diversos casos, não tem nenhuma preferência quanto a isso. Mas quando o assunto é mulher ele se torna muito exigente, como ele trabalho muito o tempo para uma namorada se torna resquício, ele só tem tempo na hora de dormir e em eventos promovidos pelo estado e pelo tribunal. Se bem que eu nunca vi um tribunal para gostar de festas como o de Nova York, mas as festas que eles dão são... – Alice parecia falar consigo mesma e Bella a interrompeu.

- ALICE FOCO NO CULLEN! – gritou Bella fazendo Alice se encolher.

- Ai desculpa é que me empolguei! – choramingou Alice.

- Percebesse! – ironizou Bella – Alice ele me pareceu muito esperto, se nos aproximarmos ele ira desconfiar de imediato! – Bella analisou, ela precisava de um plano urgentemente. Rosalie que estava atenta a toda a conversa resolveu se manifestar.

- O Cullen se preocupa muito com o que a mídia diz! – Rose avisou.

- Ah isso é verdade! – Alice disse como se tivesse se lembrado desse fato.

- Como assim?! – Bella que agora olhava para Rosalie perguntou querendo saber onde a loira queria chegar.

- A única forma de atingi-lo é destruindo sua imagem! – a loira disse como se fosse obvio.

- E como você pretende fazer isso?! – Bella perguntou ainda tentando entende-la.

- É simples: faremos parte da rotina dele! – e então Rose que até então estava atenta ao computador se virou para Bella – O ditado diz: “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” e eu digo: “Por trás de um homem destruído existe uma Swan”! Bella iremos jogar pesado, iremos abatê-lo por todos os lados! Nós três seremos o pesadelo de Edward Cullen! Mas você será a parte principal! – dito isso voltou sua atenção para o computador.

- Como assim?! – Bella se confundiu mais ainda.

- Você irá enfrentá-lo cara a cara, fazendo-o pensar que só você busca vingança! Você será a isca! Enquanto o distrai, Alice e eu mexeremos os pauzinhos por debaixo dos panos! – disse Rose presunçosamente.

- Isso pegou mal! – Alice brincou.

- Rosalie de nós três aqui, você é o furacão! Você é capaz de fazer o advogadozinho de gato e sapato! – Bella lhe advertiu.

- Se esqueceu que todas somos Swans, Bella?! – Rose disse encarando Bella – Além do mais você é a mais cruel de nós três! E um detalhe muito importante: Edward Cullen prefere as morenas! – dito isso todas se calaram.

Rosalie estava concentrada em buscar mais informações sobre o advogadozinho. Alice tinha um sorriso nos rosto, afinal segundo ela: o plano daria certo. E Bella? Ah Bella estava pensando em como distrair o advogadozinho levando em conta o fato de que a vida dele se passa dentro de um tribunal.

A viagem de volta para a mansão não demorou mais que 50 minutos. A casa das Swans ficava afastada da Cidade de Nova York, numa área reservada e com casa á quilômetros de distância uma das outras. A mansão não era grande mais também não era pequena. A mansão abrigava: as suítes da Swans e 10 quartos de hospedes no terceiro andar; a sala de vídeo, sala de estar, salão de baile, sala de jantar (de 15 lugares), biblioteca, cozinha e área de serviço ocupavam o segundo andar; o térreo era ocupado pela piscina, academia e o salão de jogos, a garagem ficava próxima e 12 carros ocupavam seu interior juntamente com 3 motos. Na academia e na biblioteca havia um elevador que era acionado por leitura ocular; o leitor ocular era escondido por espelhos e somente as meninas Swans e a governanta tinham acesso – espelhos ocupavam a casa toda, menos os corredores, fazendo ser impossível que alguém desconfie de algo. O elevador vai direto para o subterrâneo, onde contem varias salas: salão de armas de fogo junto com a sala de treinamento de tiro, salão de armas brancas, sala de treinamento para artes marciais, salão das espadas – a preferência de Bella. Somente Suzy a governanta morava na casa, os outros funcionários apareciam conforme a necessidade: jardineiros somente nos fins de semana, quatro empregadas vinham todas as manhãs e saiam antes do almoço.

A van foi colocada na garagem cuidadosamente e todas saíram do carro.

- Tenho boas noticias! – Rose avisou enquanto elas se dirigiam ao segundo andar – O tribunal entrou em recesso á dois dias atrás e voltara a funcionar normalmente em trinta dias!

- Isso é bom! O advogadozinho terá bastante tempo livre! – Bella disse pensativa.

- Quando você pensa em agir Bella?! – Alice perguntou curiosamente.

- Amanhã mesmo! – anunciou – Hoje eu vou passar o dia dormindo! Rose pode verificar pra mim, por favor, se ele tem alguma viagem marcada ou se estará em casa amanhã pela manhã?! – a morena pediu.

- Rápida hein! – brincou a loira – Não se preocupe irei ver se ele estará disponível pra você! – brincou Rose – Falando em disponibilidade, tome cuidado Bella! Ele é o nosso homem perfeito! – avisou.

- Eu sei! Mas ele me deu um tiro lembra?! – perguntou e Rose assentiu – Sendo assim ele não vai safar dessa tão facilmente!

- Ótimo! – Rose assentiu feliz por saber que o seu nome e o de sua família não ficariam manchados para sempre.

- Alice como foi que o Cullen te pegou?! – Bella perguntou parando no meio da escada, já a caminho do terceiro do andar.

- Não foi o Edward! – Alice disse parando também.

- Não?! – a loira perguntou desacreditada.

- Não! Sentem ai que eu vou contar a história! – Alice disse fazendo com as primas sentassem no meio da escada, ela ficou em pé.

- Alice seja rápida e precisa! – avisou Rose.

- Serei! – garantiu Alice – Bom tudo começou quando vocês saíram da van...



Flash back narrado por Alice



...Eu me acomodei na cadeira em frente ao computador, e coloquei os fones de ouvido, mas a música não estava tão alta assim. Foi quando eu estava cantando baixinho uma música da Nelly Furtado com o Timbaland que ouvi alguém bater na porta traseira da van, naturalmente perguntei quem era, mas ninguém respondeu, então deixei pra lá.

E eu comecei a me empolgar com a música, cantei um pouco mais alto e comecei a dançar lá mesmo sentada na cadeira. Foi quando deram um murro na porta da van e eu me encolhi com medo, pensei em chamar vocês, mas não queria atrapalhar. Perguntei quem era e ninguém respondeu, contei até 20 e perguntei de novo, mas ninguém respondeu. Foi ai que resolvi abrir a porta, não peguei nenhuma arma nem nada pra me defender, fui na cara e na coragem.

Ainda sentada abri a porta da van, e foi tudo muito rápido. De relance vi um homem ENORME empurrando a cadeira em que eu estava mais pra dentro da van, ele me girou na cadeira de costas pra ele. Eu não conseguia, gritar o medo havia me paralisado.

Quando senti que ele estava começando a amarrar meus braços, parece que eu despertei, comecei a gritar e a me debater, mas ele era mais forte. Em meio aos meus gritos ele me amarrou e me virou de frente pra ele para tentar amarrar minhas pernas, eu comecei a mexer meus pés. Acertei a cara dele muitas vezes, mas ele conseguiu me imobilizar, xinguei até a quinta geração dele e ele já sem paciência amordaçou minha boca. Eu tentei falar, gritar mais tava difícil.

- Você tem um grito poderoso boneca! – ele disse rindo. Eu o fulminava com o olhar.

- Se eu tirar isso de você promete não gritar?! – ele perguntou, mas eu não ia responder.

- Anda! – incentivou – Não se faça de difícil! – ele insistiu. Eu já estava vencida, ou quase, e desisti assentindo e tentando soltar um suspiro. Ele tirou o pano da minha boca.

- Idiota! – xinguei baixinho ainda olhando nos olhos escuros dele que me prendiam. Ele era lindo, já o tinha visto em algum lugar mais não me lembrava de onde.

- Não faz assim boneca! – ele disse de uma forma sexy acariciando meu rosto, mesmo com raiva não consegui desviar de seu toque.

- Quem é você?! E o que quer?! – perguntei logo o que eu queria saber.

- Eu sou quem te faz pedir mais! E quero você! – ele disse sedutoramente – Mas... – então ele foi interrompido por uma batida na van. Ele abriu a porta e lá estava outro homem também muito bonito que me olhou com desprezo, entregou uma câmera para o idiota que me amarrou e saiu.

O brutamonte que estava na minha frente direcionou a câmera para mim, e pelo que vi ela estava ligada.

- Continuando: Mas meu primo disse que não podemos envolver o trabalho com sexo! Então deixa pra lá! – disse analisando a posição da câmera. Definitivamente ele não era nenhum pouco normal. Ele sacou de dentro da jaqueta preta que usava uma arma.

- Você sabe que arma é essa benzinho?! – ele perguntou olhando para arma como se fosse um animal de estimação.

- Uma calibre 22. Silenciosa! – disse de mau gosto.

- Exato! Se você não colaborar essa coisa linda fará um buraco em você! – ele disse num tom ameaçador que não me deu medo.

- Não me importo! – desdenhei.

- Mas e se sua prima morrer?! – ele perguntou e logo em seguida mostrou através de uma pequena câmera uma imagem da Bella sendo ameaçada por uma arma dentro do museu, a câmera parecia estar no chapéu de quem a ameaçava.

- O que eu tenho que fazer?! – perguntei vencida.

- Só finja que esta com medo! – dito isso colocou de novo a mordaça na minha boca e ficou atrás da câmera.

- Tenha medo! – ele avisou. E eu fiz o que ele pediu, fingi estar desesperada e com medo. Depois de cinco minutos, a batida na porta assustou o brutamonte que se divertia com minha ceninha. Ele abriu a porta e o mesmo homem que entregou a câmera disse que era hora deles irem.

- Sei que vai sentir falta de mim, mas preciso ir boneca! – ele disse e eu revirei os olhos em sinal de desprezo.

Mas ele fez uma coisa surpreendente, puxou a mordaça da minha boca e me beijou, ou melhor, encostou os lábios no meu de uma forma bruta, mas gostosa tenho que admitir. Depois disso colocou a mordaça de volta, pegou suas coisas e saiu da van, mas antes de fechá-la piscou e sorriu pra mim que estava com cara de boba. Quando ele fechou a porta comecei a me debater e acabei caindo e foi quando vocês chegaram.



Fim do Flash back de Alice



Alice terminou a história soltando o ar de uma vez. Bella e Rosalie ouviram tudo e ficaram embasbacadas.

- Jesus, Maria e José! – as duas disseram juntas. Os olhos a ponto de sair das órbitas, a história havia as pego de surpresa.

- Eu sei, minha vida é uma aventura! – Alice disse suspirando lembrando-se dos lábios que amassaram os seus.

- Quer dizer que apesar do encostar de lábios ter sido bruto também foi gostoso?! – Bella perguntou descrente.

- É! – Alice concordou – Mas é melhor irmos dormir, não quero ficar com olheiras! – orientou.

- É verdade! – Rose disse e subiu as escadas sendo seguida por suas primas – Essa é uma história que contaremos aos nossos filhos! – disse rindo.

- É! – bella e Alice concordaram.

- Boa noite! – disseram juntas e logo após entraram em seus quartos.

O dia amanheceu e as Swans ainda dormiam. A noite fora cansativa para todas. Roubaram e foram roubadas. Alice e Rose acordaram na hora do almoço e passaram o dia na beira da piscina. Rose com o notebook em mãos procurava saber sobre a rotina Edward Cullen o advogado mais poderoso de Nova York. Bella acordou ás seis horas da tarde, comeu algumas besteiras, pegou as informações que precisava com Rose e voltou á dormir, logo as outras Swans fizeram o mesmo.

As informações que Rose deu a Bella?! Edward ficaria em Nova York e por enquanto não havia nenhuma viagem marcada, e o endereço dele.



*Dia seguinte ao dia do assalto. Pela manhã:



- É hoje! – cantarolou Alice ao entrar no quarto de Bella com Rosalie – Hoje começaremos a operação ESMAGA CULLEN! – gritou a ultima parte.

- Não tinha um nome mais bonito não?! – perguntou Bella enquanto amarrava o cabelo em rabo de cavalo frouxo.

- Não reclama, veio na minha cabeça agora! – Alice se defendeu e sentou-se na cama.

- Não acha melhor um decote?! – Rose sugeriu.

- Não Rose, não! – Bella disse rindo, pois Rose queria por sua preferência nela.

- Eu acho que você está perfeita Bella! Uma cigarrete preta, um scarpin para o dia e um chalé rosa bebê! – Alice listou a vestimenta de Bella – Inocente e tentadora!

- Obrigada pelo elogio, mas preciso ir! Operação Resgata Vaso começa agora! – Bella disse tirando sarro de Alice.

- O nome que eu coloquei é melhor! – gabou-se Alice.

- Que seja! Tchau meninas! – despediu-se Bella.

- Tchau! – as duas disseram juntas e Bella saiu descendo as escadas e indo para a garagem.

Entrou em seu conversível preto, preferindo deixar a capota abaixada, saiu da garagem e acelerou em direção a casa do advogadozinho.

O tempo estava ótimo, o vento em sua face lhe fazia se sentir livre. Tudo estaria perfeito agora se o advogadozinho não tivesse lhe roubado. Mas seu sexto sentido feminino lhe dizia que essa seria uma experiência incrível.

Demorou 1 hora e meia para chegar a casa do Cullen, ela ainda teve que passar pelas movimentadas avenidas de Nova York, mas conseguiu chegar em seu destino. Era uma mansão e o portão automático lhe pedia que se identificasse.

- Isabella Swan! – informou – O senhor Cullen me aguarda! – mentiu.

- Só um minuto senhorita! – pediu a maquininha. E Bella esperou enquanto o mordomo ia ao encontro do senhor Cullen.

O advogado se encontrava na sala de armas, polindo algumas espadas.

- Senhor Cullen! Isabella Swan lhe espera, disse que o senhor a aguarda! – o mordomo lhe informou.

Eu sabia que ela viria, constatou o Cullen em sua mente.

- Peça para ela entrar, traga-a ate aqui! –orientou.

- Senhor?! – o mordomo queria certifica-se do que ouviu. Edward que até então estava de costas virou para o seu mordomo.

- Traga-a até aqui! Não há perigo! – dito isso o mordomo saiu.

Em 7 minutos Bella adentrou a sala de armas. O barulho de seus saltos alertou o advogado de sua presença, os saltos pararam. Uma espada se encontrava nas mãos de Edward.

- O que a trás aqui?! – perguntou ao se virar e encarar Bella, que estava fazendo pose com as mãos na cintura.

- Ainda pergunta! – disse Bella com sua voz carregada de veneno – Eu sei que não me dará de bom grado o que me pertence, mas lhe aviso que terei o que é meu de volta!

- Seu?! – Edward levantou uma sobrancelha – Pensei que fosse do museu! – ironizou.

- Em tudo que minhas mãos toca me pertence! E você tirou o vaso de minhas mãos! – o olhar de Bella era cortante.

- Mas as suas mãos estavam no museu! – Edward disse presunçoso.

- Patético! – Bella sussurrou baixinho balançando a cabeça. Edward olhou para espada em suas mãos e decidiu tentar algo novo.

- Sabe manejar uma espada?! – perguntou ainda olhando para a espada, Bella levantou uma sobrancelha desconfiada.

- Não! – mentiu firmemente.

- Sabe... – e se virou para as prateleiras de espadas – Gosto das armas chinesas são muito precisas! – dito isso pegou outro em sua mão, agora portava duas espadas – As espadas são mais cortantes que seu olhar! – disse e virou-se para Bella prendendo-a com seu olhar, se aproximou e ficou a um metro de distancia da morena.

Bella o olhava atenta esperando qualquer ataque que ele pudesse lhe fazer. Em um gesto rápido o advogadozinho lançou uma espada em direção a Bella. A morena conseguiu segurar a espada sem muito esforço, afinal era especialista na arte das espadas.

- Tem certeza que não sabe manejar uma espada senhorita Swan?! – disse com um belo sorriso torto no rosto. Este sorriso fez Bella analisá-lo por quatro segundos, conclusão: belo homem descalço, portanto uma calça jeans, regata branca e cabelos levemente bagunçados.

Falando em disponibilidade, tome cuidado Bella! Ele é o nosso homem perfeito! – lembrou-se do aviso de Rosalie.

Ela não teria como sair dali sem lutar, ele queria testá-la e ela sabia disso. Mas não custava uma lutazinha de espadas com o inimigo, pensou.

Bella soltou um longo suspiro e foi a uma mesa próxima e depositou a espada, o advogado a olhava atentamente, em um movimento único tirou seu chalé rosa bebe e o depositou sobre a mesa. Por baixo do chalé Bella estava com uma regata preta e um corsellet, estava preparada, virou-se para seu oponente que a olhava como se nada tivesse acontecido.

A visão do pecado, Edward pensou ao ver Bella como a regata preta e o corsellet valorizavam seu busto. Bella postou-se frente a ele, como se nunca tivesse saído de seu lugar. Os olhos verdes dele se prenderam aos olhos cor de chocolate dela.

Num movimento rápido o advogado levantou sua espada horizontalmente para atacá-la, mas cruzou a sua espada de maneira inesperada com a de Bella. O advogado levantou uma sobrancelha desconfiado.

- Reflexo! – Bella disse simplesmente sem esboçar nenhum sorriso e voltou ao seu lugar descruzando sua espada.

- Reflexo?! – perguntou desconfiado, Bella fez uma cara como de quem pergunta: não acredita, tire suas próprias conclusões.

Num passo rápido Edward chegou até Bella cruzando espadas, mas não ficaram parados as espadas cruzavam uma luta própria, como se tivessem vida. Num passe rápido Edward parou ao lado esquerda de Bella segurando firmemente a espadas com as duas mãos contra o pescoço da bela morena.

- Você morre! – alertou o advogadozinho para a sua vitima.

- Você também! – Bella disse arfante o olhando de canto de olho. Edward desceu o olhar para baixo juntamente com a Swan e viu a mão esquerda de Bella levantada segurando a espada contra seu abdômen. – Você pode me matar mais também morre! – avisou. Edward saiu de sua posição indo para frente de Bella novamente, esta que agora tentava controlar sua respiração.

- Percebi que você só se defende não ataca! É sinal que não sabe?! – perguntou analisando as expressões de Bella.

- Sei atacar e defender! Mas se eu te atacasse morreria! – disse a ladra com um sorriso presunçoso.

- Vamos ver! – pediu o Cullen.

- Você quem pediu! – dito isso Bella atacou-lhe, mas ele se defendeu a tempo as espadas ficaram cruzadas e imóveis. Bella rodou sua espada na de Edward, lançando a espada do advogado para longe – cravando-a na estante de madeira que armazenava as outras espadas – e por fim mirou a ponta de sua espada na garganta do Cullen.

- Você morre! – Bella repetiu as palavras de Edward. A ladra sorriu ao vê-lo engolir seco – Eu poderia usar essa vantagem para recuperar o que é meu, mas vai ser mais divertido do meu jeitinho! – falou com uma voz sexy fazendo Edward engolir seco de novo – Fique ciente: farei de sua vida um inferno Edward Cullen! E não diga que eu não avisei! – dito isso tirou a espada da mira de Edward, deixou a espada em cima da mesa, pegou seu chalé e saiu deixando Edward arfante e débil.

- Que mulher é essa?! Meu Deus! – sussurrou enquanto limpava uma gota de suor de nascia em sua face.

Bella saiu feliz, mas não vitoriosa. Havia ganhado uma batalha, mas não a guerra e estava disposta a ir até o fim. Entrou em seu carro e pegou o caminho de volta para casa. Tinha uma vitória para contar.

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