Te amo
Quando cheguei na casa de recuperação fui bem recebida, tinhas varias coisas pra fazer lá, mais o que eu mais gostei foi a parte de como se pode resistir a droga, evitando o máximo possível, e era exatamente isso que eu iria fazer. A tarde foi longa na casa de recuperação, sai de lá 17h30min. Fui para a minha cabana pegar meu skate e dar umas voltas na pista, mais não iria fazer manobras por causa do meu braço.
Depois que já estava anoitecendo fui para casa banhar e comer alguma coisa para eu ir até a cabana esperar pelo Cayo.
(...)
-Oi, como foi a tarde? –disse Cayo entrando na cabana, e dando um abraço e um beijo doce em mim.
-Ótima e a sua? –perguntei ainda com os braços em volta de seu pescoço.
-Mais ou menos. –disse ele fazendo uma careta.
-Por quê?
-Vamos indo para a praia enquanto vamos eu ti conto. –ele tirou as minhas mãos de seu pescoço e pegou uma mão minha e fomos indo para a floresta de mãos dadas e conversando.
-Bem e então por quê?
-Bom não tem a briga? –eu assenti. Como poderia me esquecer? –então a gangue do Santiago teve... Perdas. E restou só ele e uns três caras; os outros foram presos. –ele parou, eu esperei ele continuar mais ele não continuo.
-E daí?
-Bem e daí que agora o Santiago quer...
-Quer? –eu o incentivei, ele estava tendo problemas com as escolhas de palavras.
-Vingança.
-Como assim vingança? Vingança contra quem? –hum eu não entendi ele queria vingança pelo o que?
-Vingança por causa dos caras que foram presos, ele acha que foi culpa da nossa gangue... –eu o interrompi.
-Sua.
-È minha gangue. Enfim ele agora quer vingança.
-Que tipo de vingança?
-Sabe acho que foi bom você ter saído mesmo da gangue. –eu já tinha uma idéia de que tipo de vingança ele estava falando.
-Ele quer matar vocês? –falei em um sussurro e apertando a mão dele.
-È. Mais não se preocupe ninguém vai me pegar relaxa. –como assim relaxar, esses caras estava tentando matar ele, e ele dizendo pra eu ficar relaxada.
-Mais um motivo pra você sair dessa gangue estúpida.
-Não vai adiantar eles sabem quem faz parte da gangue. Mais mesmo assim eles não vão me pegar tudo bem. –ele beijou o auto da minha cabeça.
-Promete.
-Sempre. –ele pegou meu rosto com as mãos e olhou profundamente em meus olhos. –Eu te amo. –era a primeira vez que ele tinha dito isso e eu amei como soava as palavras vindo de sua doce e linda boca.
-Eu te amo. –eu lhe disse. Ele acabou com o espaço entre nos e me beijou com muito amor.
Fomos para a praia e ficamos conversando, lhe falei sobre meus novos e melhores amigos, sobre à casa de recuperação tentei convencê-lo de ir também para lá mais não deu certo.
Eu convidei ele para o show e ele disse que iria e eu fiquei muito feliz.
-È claro que eu vou ir no show para ver a garota mais linda e com a voz mais maravilhosa desse mundo. –eu tive que rir com isso. – Que foi?
-Você nunca me viu cantando.
-Claro que já, e você tocando aquela guitarra fica mais incrível ainda. –pensando bem era verdade ele já tinha me visto cantar.
-Obrigada, falando em guitarra a minha quebrou. –disse com tristeza mais logo fiquei feliz novamente lembrando-me daquela linda guitarra que o Edward me dera essa tarde. – Mais o Edward me deu uma nova. –ele me olhou com indiferença, ele não gostava do Edward; ele achava que ele estava dando em cima de mim mais eu já disse pra ele que não tem nada haver que ele já namora e que ele é só um amigo, o meu melhor amigo.
-Esse cara já esta ti dando presentes ele é rápido.
-Para seu besta. -disse rindo. – È que nós nos chocamos enquanto estava descendo as escadas, ai eu cai de costas e a guitarra estava nas minhas costas, ai ela quebrou e ele me deu outra. Mais eu já disse somos só amigos. Você já é dono do meu coração. –disse dando um selinho nele.
-Ta bom não vou mais ti encher com isso. –disse ele voltando ao bom humor. Na praia estava muito frio.
-Vamos voltar para a cabana está frio aqui. –disse abraçando ele.
-Claro o que você quiser. –fomos para a cabana abraçados. Quando chegamos lá ele me puxou para ficarmos um de frente para o outro.
-Você é linda. –disse ele, eu coloquei as mãos em volta de sua cintura.
-Obrigada. –disse corando. –Você também é lindo.
-Não como você. –ele encostou os lábios de leve na minha boca e soprou um pouco de ar em minha boca, o seu hálito era de um doce inexplicável, ele colocou uma mão na minha nuca e a outra de baixo de minha blusa nas costas, senti sua pele em minhas costas me fez tremer. Nossas bocas começaram a se movimentar com tal urgência mais ao mesmo tempo elegância, caminhamos ainda nos beijando até a cama (colchão), caímos nela, ele sobre mim, as minhas mãos criaram vida própria e começaram a subir a camiseta de Cayo, ele se afastou um pouco para me ajudar a tirá-la mais em segundos ele estava ali outra vez me beijando e retirando a minha blusa. A sensação de sentir seu peito nu por cima de meu corpo quase despido era maravilhosa, ele desceu a mão pela minha cintura até chegar a minha cocha e deu pequenos apertões nela que me fez desejá-lo mais e mais. Ele beijou meu maxilar e depois passou para meu pescoço e começou a explorá-lo e depois voltou para minha boca, ele deu mordidas em meu lábio inferior e aquilo me fez ficar toda arrepiada, ele desceu sua mão até a minha calça e começou a desaboatoa-lá, nessa mesma hora fiquei em choque e toda arrepiada com o tal momento, porém seu celular tocou nessa mesma hora.
-Droga.-(ele disse e droga eu pensei) droga mesmo, mais eu estava pensando em outra palavra. –só um minuto. –disse ele pegando o celular no bolso e olhando para mim com um olhar de desculpas e de lamentação, e que lamentação, mas antes de atender ele me deu um selinho...Então ele atendeu
-Fala Gabriel. –ele esperou a resposta e depois revirou os olhos. –mais minha mãe ta ai. –ele esperou a resposta impacientemente. –ta já to indo. –ele desligou o celular o guardou e olhou para mim.
-Nick meu amor, desculpa, tenho que ir pra casa. –ele pegou sua camiseta e a minha e me ajudou a vesti lá, totalmente carinhoso.
-Ah tudo bem, é sua mãe, eu entendo. –disse sem graça e também com um pouco de vergonha, mas só um pouco, pois eu o amava. Ele se colocou de pé e me puxou para mais perto dele, me colocou na altura de sua boca e de seus olhos, me olhou fixamente e então disse:
-Tenha uma boa noite meu amor, infelizmente tenho que ir, bem que eu não queria viu, mas o dever me chama. –ele riu e eu também, ele pegou meu rosto e me deu um beijo. E acrescentou:
-Cada instante que passo com você é mais que especial para mim, se cuida viu, e lembre-se TE AMO.
-Se cuide você também e volte sempre para mim. -ele riu e disse que voltaria me despedi dele com mais um beijo e sentir certo frenesi por meu corpo. Ele olhou pra mim com outro olhar de desculpas e saiu. Que ótimo o Gabriel não poderia ter ligado em outra hora? Acho que não, mas bem que eu queria. Deitei-me novamente e fiquei pensando nessa noite e no dia chato que teria amanhã, pelo menos de manhã. E claro minha mente não esquecia ser quer por um segundo o Cayo, agora tinha mais razões pra pensar nele, primeiro era a tal vingança que me gelava a alma com medo de perdê-lo e segundo, o que rolou entre a gente hoje foi especial para mim, e percebi que ele não era mais apenas o Cayo era o meu Cayo, com quem eu daria um passo importante.
Bem eu tinha quer dormir né e tenho certeza que terei bons e ruins sonhos com o Cayo hoje, os ruins eu não queria, mas de que importa os bons me tranqüilizariam...
Fanfic escrita por Dany Rocha.
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