AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

For All Eternity - Capítulo 57

Incerteza

Emmy

Acordei ainda sem acreditar que eu estava noiva, olhei para a minha aliança e sorri ao pensar em como tudo pode ser tão perfeito.
- Bom dia meu noivo. – Falei dando um selinho em Seth, ele abriu os olhos e sorriu ao me olhar.
- Eu posso me acostumar com isso. – Falou antes de me puxar pro seu colo e me beijar.

***

Pouco antes do almoço toda nossa família chegou. Ninguém nem lembrava mais da corrida, a única coisa que queriam saber era sobre Tihundh.
- Vamos até lá. – Edd falou antes de entrar direito no salão do hotel, onde Seth e eu os esperávamos.
- Ei calma, nós ligamos pra ele e ele nos esperará após o almoço.
- O Seth tem razão e temos que ir ver os carros. – Papai falou. Ele, Jason, Seth e Dany foram pra pista onde será a corrida e os demais subimos para o quarto, meu avô havia pegado vários quartos pra disfarçar, mas fomos todos para o meu. Duda, que já parecia um bebê de cinco meses estava no colo da vó Bells e sorria brincando com o cabelo da minha vó. O tempo parecia se arrastar enquanto esperávamos a hora de irmos falar com Tihundh. Pouco antes do almoço, papai e os demais voltaram e resolvemos ir de uma vez para o nosso encontro.

Edd

A partir do momento que Emmy ligou para o papai grandes emoções me invadiram: esperança de finalmente acharmos uma solução e tudo finalmente ficar bem, medo de que nesse processo algo desse errado e ansiedade pra que o tempo passasse rápido.
Chegamos ao Texas e por mim nós iríamos direto do aeroporto para a casa de Tihundh, mas seria melhor não me precipitar, muito penosamente eu esperei até a hora do almoço e então saímos pra falar com o índio. Emmy e Seth nos conduziram até uma loja mística, com vários livros e coisas indígenas.
Assim que entramos na loja pude ver um homem velho, com cabelo branco, a pele morena e um olhar sábio, ele nos viu e logo veio até nós. Sem dizer uma palavra ele nos indicou uma porta na lateral da loja. Entramos e pude ver que estávamos em uma casa simples. O senhor nos olhou com extrema curiosidade, o que era de se esperar já que nossa família era grande e todos bem diferente.
- Olá, eu sou Carlisle Cullen muito prazer. – Biso se apresentou e apertou a mão do senhor, que não recuou o que já era um bom sinal.
- O prazer é meu, sua família é bem interessante. – O senhor falou olhando para cada um de nós novamente. – Eu sou Tihundh, creio que vocês querem ouvir a minha história.
- Se o senhor não se importar. – Emmy falou gentilmente.
- Não me importo. – Ele a respondeu e olhou para Dany. – Você o ama filha? – Dany o olhou assustada por um minuto e então respondeu.
- Mais do que tudo. – Tihundh ficou pensativo como se isso o lembrasse algo, e após um tempo falou.
- Então vamos à história.
Eu nasci e cresci em uma aldeia indígena no sul dos EUA, os anciões faziam reuniões com todos os homens da aldeia para contar nossas lendas, e nunca deixavam que morresse dentro de nós as nossas tradições. Eu sempre ouvi e acreditei em tudo que os anciões falavam, mas nós nunca presenciamos nenhum frio, até eu completar vinte e um anos. Foi quando alguns nômades passaram por nossa região e resolveram criar problemas, em questão de dias vários jovens sofreram a transformação e, entre eles eu.
Eu amei a metamorfose, amava correr pela floresta em forma de lobo e quando apareciam vampiros nós os destruíamos, e eu me sentia o tal. Já havia passado cinco anos que eu tinha começado a me transformar e eu a encontrei. Ela era a garota mais linda que eu já havia visto e quando eu a conheci tudo fez sentido, como se meu mundo tivesse ganhado vida somente depois que eu a vi. Eu já havia ouvido os anciões falarem sobre o imprinting e eu soube imediatamente que ela era minha alma gêmea.
Eu a conquistei com gentileza e carinho, nos casamos, tivemos dois filhos e vivíamos felizes até descobrirmos que ela tinha uma doença incurável, ela foi a todos os médicos possíveis, o xamã fez simpatias e por fim já não sabíamos o que fazer.
Tihundh, que olhava pro vazio, voltou seu olhar para mim.
Eu a amava mais que tudo e daria a minha vida por ela. Ela só tinha 33 anos e eu não aceitava que ela morresse. No meio do meu desespero eu tive um sonho. No sonho eu estava em uma campina com folhas secas no chão e eu vi alguém vindo até mim, mas não era uma pessoa, pois ele estava transparente e eu soube que era o espírito dos meus ancestrais. Ele veio até mim e trouxe a solução. Quando acordei eu sabia o que tinha que fazer, chamei Iolanda e contei sobre o meu sonho e como sempre ela confiou em mim, até mais que eu mesmo. Como ela estava muito fraca resolvi não adiar mais e então naquela noite eu a mordi.
- Então eu terei que morder a Dany? – Perguntei em desespero, Dany apertou a minha mão me tranquilizando. Mas eu sabia que não poderia fazer isso, eu não conseguia nem imaginar provar o sangue da Dany.
- Não é assim. – Meu avô falou olhando para mim. – Você não ira beber o sangue da Dany. – Então ele pediu pra que Tihundh explicasse como ele transformou sua esposa.
- Primeiro você tem que amá-la acima de tudo, então você a morde. Você irá introduzir o máximo de saliva que você conseguir. A saliva com seu genes de lobo irá transformá-la. Mas somente se ela for seu imprinting, nenhum lobo pode transformar outra pessoa que não seja sua alma gêmea.
- Onde está sua esposa? – Emmy perguntou de repente. Um olhar triste cruzou os olhos de Tihundh, mas ele respondeu.
- Ela morreu há dez anos. – Ele falou olhando pro nada.
- É melhor irmos embora. – Vô Edward falou, mas agora eu estava curioso, a transformação dela deu certo? Como ela morreu? O que eu tenho que fazer? Meu avô me olhou e se dirigiu ao Tihundh. – Obrigado por tudo que o senhor nos contou. - E mesmo ainda tendo um milhão de perguntas para ele sai junto com minha família.

Dany

Eu sabia que o Edd estava incerto sobre o que deveria fazer, mas algo me dizia que tudo daria certo. Toquei a mão do Edd enquanto íamos pra corrida.
- Vai dar tudo certo. – Ele me olhou, seus olhos detinham tanto medo.
- E se não der? E se eu te... – Ele não terminou a frase, mas eu sabia qual era o seu medo.
- Não fica assim filho. – Nessie falou acariciando o rosto de Edd. Porém ele estava incerto sobre o que fazer.
Encerramos o assunto quando chegamos à pista onde seria a corrida, Texas era a cidade com uma das pistas mais bonitas da Nascar e o povo, como sempre, estava lá em peso. Quando entrei no carro senti a adrenalina do momento e esqueci todos os problemas. Nas últimas voltas estávamos Jason, eu e nosso piloto do Brasil e por pouquíssima diferença ele ganhou de nós.

***

Decidimos voltar para Forks logo após a corrida e a pressão do que viria a seguir me atingiu, mas eu tinha certeza que tudo daria certo.

Fanfic escrita por Sandry.

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