AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

You Make Me Hot: Capítulo 11: Verdade Embaraçosa

KRISTEN PDV

— Robert, acelera! — gritou Jackson nervoso, e tentando confortar Ashley, o que era difícil.
— Estou indo o mais rápido que posso, tem policia por aqui!
E era verdade, logo hoje nesse bendito dia tinha que ter policiais nas ruas, impedindo que passássemos do limite de quilometragem. Olhei pelo retrovisor e vi os dois carros nos acompanhando. Um deles era dirigido por Rachel, com a Nikki. Outro era do Kellan.
— AAAH! — Ashley gemia de dor. — Está doendo, Jack..
— Calma, amor. Estamos perto do hospital..
Era torturante aquilo e parecia que eu estava para ganhar o bebe, de tão nervosa e ansiosa que estava. Pode não parecer mais todos nos estávamos mais que ligados aquele bebe, era como se todos fossemos ser pais.

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Conseguimos chegar no hospital, fora fácil, já que Robert dirigiu um pouco mais rápido.
Mais.. estava me dando raiva já. A bolsa da Ashley explodiu, ninguém nos atende nesse merda de hospital e ela está dando uma crise de choro. Soltei a mão dela, e fui até a recepção colocar o dedo na cara da atendente. Hoje eu to estressada!
— QUAL SEU PROBLEMA PORR*? — que o Robert me perdoe, mais não estou bem. — MEU SOBRINHO ESTÁ NASCENDO ALI SUA IMBECIL! ACHA UMA CAMA PRA ELA AGORA SUA ABESTALHADA! QUE TIPO DE PESSOA VOCÊ É? HEIN?
— D-desculpa. — ela tremeu e pegou o telefone discando. — Tragam uma maca aqui urgente, tem uma mulher dando a luz!
Voltei para perto da Ash, que estava tentando respirar quanto Jackson a imitava fazendo caretas estranhas. Robert me olhava estranhamento abobalhado, como se estivesse com orgulho de mim, tinha um brilho no seu olhar. Rachel se apoderou do braço dele, não largou hora nenhuma. Coitada, como se isso realmente me interessa-se.
— Calma, Ash.. eles já estão vindo. — falei passando a mão no seu cabelo, tentando aliviar a tensão. — Respira devagar, por favor e se acalma.
— ME ACALMAR? ISSO DÓI PRA CARAMBA, E EU NÃO CONSIGO RESPIRAR.. AAAAAAH! — ela deu um grito torturante, sentindo outra contração e Jackson estava a ponto de desmaiar ali e nem era ele que estava sentindo dor. Homens!
— Sangue.. — ele ficou azul e depois foi ficando branco que nem um papel. — Eu não.. — e ele desmaiou. Olhei assustada para Robert que encarava a cena: Ashley berrando de dor com a mão na barriga-enorme, Jackson tinha acabado de desmaiar na frente da cadeira e eu estava de boca aberta.
— Ele tem uma fobia por sangue.. sempre que vê, demaia. — disse Robert.
— Sério? Nem tinha notado.
— Hello? Eu estou dando a luz aqui e vocês estão se preocupando com a fobia dos outros?
— Desculpa, Ash. — pediu Robert.
— Ah, eu que peço desculpa por ter ATRAPALHADO A CONVERSA de vocês! — ela começou a mudar de humor novamente, e eu me calei. Robert ficou andando de um lado para outro, até que chegaram com a maca. Pera i.. porque eles estão pegando o Jackson do chão e colocando na maca?
— Ela está dando a luz aqui, caramba! — disse cutucando o ombro do negão de dois metros de altura. Ele me encarou com raiva. Ops.. — Você poderia atender ela primeiro, por favor?
— Rum.. — ele resmungou e jogou Jackson, como se fosse uma boneca magricela no acento próximo. Medo! — Vamos para o seu quarto, Sra..
— Greene! — ela disse irritada, ainda com o mesmo humor.
— Isso, o doutor já está te esperando na sala de parto..

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OK.. eu estou começando a ficar nervosa.. cadê o porra do médico? Estamos já uns 2 minutos no quarto esperando ele, enquanto a Ashley fica vermelha de tanto gritar e sentir dor.
— Calma, Ash. Respira junto comigo!
— OK.. AAAH! — ela gritou, sentindo uma contração e jogou sua cabeça no travesseiro. Elas estavam aumentando, vindo mais vezes.
O médico entrou, junto com as enfermeiras e colocou as luvas. Aleluia, né? Estava até começando a pensar que EU teria que descobrir meu momento médica aqui e ajudar meu sobrinho-afilhado a nascer.
— Você está com 7 centímetros. — disse o Dr. bigode, se aproximando. — Podemos fazer o parto normal, e tem que ser agora. Ele pode estar sem oxigênio.
— OMG! — ela me olhou assustada, e eu também me assustei. — Me dá sua mão, Kris!
— Porque?
— Me dá logo, porr*! — depois dessa, dei minha mão e Ashley fez questão de esmagar meus dedos. — Não me solta, Kris. Eu preciso sentir alguém comigo.
— Eu não vou soltar, Ash. Mais você podia tentar não esm..
— AAAAAAH! — gritamos juntas de dor. Eu porque meus dedos estavam latejando de dor, e a Ashley de força para o beber sair. — OMG! Doutor, não vai dar..
— Força, Sra. Greene! Estou vendo a cabeça..
— Vamos, Ash! — disse a incentivando. — Você consegue, eu tenho certeza!
— OK.. — ela assentiu e fez força mais uma vez, apertando minha mão. Eu me sentia no lugar dela, sentindo as dores, já que estava sentindo também. Cheguei a ouvir o barulho de um dedo torcendo, mais ignorei a dor, tentando ajudar a Ash.
Ashley arfava e eu soafa frio de medo. Quando um choro baixo, mais estremamente confortável, encheu o ambiente todos nós suspiramos de alivio. Eu estava com um estranho frio na barriga, me sentindo estranha. Isso era tudo muito novo para mim, ver uma criança nascer.. ficar perto de alguém gravida e ter contato tão de perto assim de tudo isso.

ALGUMAS HORAS DEPOIS.

— É a cara do Jackson.. — ela disse com o bebe no seu colo. — Não acha?
— Er.. sim?
— Poderia fingir pelo menos? — ela sussurrou para mim, para que Jackson não ouvisse. O que era nada difícil já que ele parecia ter dado uma parada cerebral no momento em que viu o bebe.
— Já escolheram um nome? — perguntei, tentando mudar de assunto.
— Sim, quer dizer, pensamos em alguns. — ele respondeu. Até que enfim, pensei sinceramente que teria que chamar o médico para atende-lo. — Eu gostaria que ele se chamasse Jackson filho.
Ashley revirou os olhos e eu também.
— Ainda não temos um nome, já que nem sabíamos que era um menino e o Jack não pensa em outros nomes a não ser o dele.
— Bom, que tal.. Zachary? — sugeri. — Eu gosto desse nome, é legal e poderíamos chama-lo de apenas Zac. E é parecido com seu nome, Jack. Assim a Ash fica feliz e você também.
Eles se olharam, e acabaram concordando comigo.
Zachary: http://i48.tinypic.com/m7f1g0.jpg
— Kris?
— Fala Ash.
— Me desculpe pelos seus dedos.
— Ah, tudo bem. Só tenho que usar esse négocio por algumas semanas, nada de mais. — falei tentando não mostrar raiva, já que aquilo incomoda muito. — Veja o lado bom, alguém vai ter que se matar no colégio para escrever as materias para mim, e meu caderno vai ficar arrumado.
Eles riram e meu olhar se encontrou com o de Robert. Ainda é meu aniversário, e não conseguimos nos falar desde aquele quase beijo. Todos ficamos aqui no hospital para saber todos os resultados dos exames, e ficamos felizes em saber que o bebe tem uma ótima saudade. Ele é perfeito. Tem feições pequenas como a Ash, tem os olhos verdes claros do Jack e o cabelo castanho claro. Ele é o bebe que mais tem fios da maternidade.
Annie estava aqui também, Robert a buscou em casa para conhecer o Zachary. Sim, todos já o estamos chamando assim de pequeno Zac.
Ela estava no meu colo agora, olhando o bebe no colo da Ashley, enquanto ele dormia profundamente. Ele só estava aqui porque estava na hora de amamentar, o que ele fez bem rápido e dormiu.
— Rob? Eu vou pra casa, pode me emprestar as chaves? — perguntei.
— Eu te levo.
— Mais já vai, Kris?
— Ainda estou com a roupa de ontem, Ash. — revirei os olhos. — E não se preocupe, terei muito tempo para ficar com meu sobrinho e enche-lo de presentes. Além disso, ainda não dei nenhum pra ele..
— Tia coruja.. — murmurou Robert, se divertindo. — Voltamos de tarde, Ash. Vamos comprar vários presentes pro nosso sobrinho.
— Vamos ficar esperando.. e eu? Não ganho presente? — a risada foi geral, menos dela é claro. — Não achei graça!
— É claro que pra você também. Tchau. — dei um beijo no meu sobrinho e fui embora com Annie e Robert. Rachel? Só ficou até aquele gorila levar a Ash pro quarto, e voltou para casa. Até que foi melhor, ela nem é tia dele ou algo assim mesmo.
Ao chegarmos em casa, Robert não me deixou entrar e olhou para Annie.
— Nós espere lá dentro, OK? — ela apenas assentiu e ele passou o braço no meu ombro, andando pelo jardim. — Sabe que temos que conversar, certo?
— Sim. Mais será que posso, por favor, tomar um banho e trocar de roupa?
— Claro. — ele me soltou e me olhou. — Como estão os dedos?
— Bem, eu acho. Nem sinto dor, só que isso.. incomoda muito e pesa demais. — dei de ombros. — Só é chato.
— OK.. vamos almoçar juntos?
— Mais e..
— Quando formos comprar os presentes, podemos ir almoçar antes em algum lugar.
— Tudo bem, você escolhe. — nós sorrimos e entramos dentro de casa um pouco longe. Rachel estava na sala, usando um pijama bem pequeno e por cima um robe aberto, enquanto via alguma coisa no sofá.
— Chegamos..
— Hm. — ela nem sequer nos olhou. — Eai? Todo mundo sobreviveu?
Eu nem estava acreditando na frieza dela. Poderia existir alguém mais.. idiota que ela nesse momento?
— O Zachary está ótimo, e a Ashley também. Só a Kristen que torceu dois dedos.
— Legal.. — ela disse sem o menor interesse e duvido que tenha escutado o que ele disse. Vamos fazer um teste à lá Kristen..
— Nós vamos subir agora e fazer sexo selvagem até amanhã, tudo bem? — Robert engasgou e Rachel continuava olhando para a Tv. Graças a Steph, Annie não estava na sala.
— Tudo sim. — bingou! Ela nem se quer prestou atenção. Eu subi as escadas gargalhando internamente, enquanto Robert me seguia nas escadas.
— Você não existe, Kristen.
— Claro que existo, sou única e exclusiva. — pisquei e fechei a porta do meu quarto. A primeira coisa que fiz foi me livrar daqueles scarpins que estavam matando o que sobrou dos meus pés ali. Foi um alivio sentir o chão gelado nos meus pés, começou a ajudar.
Me despi e tomei um banho devagar, tomando cuidado com minha mão. Arg! Mais tudo bem, foi por uma boa ação. Agora vocês concordam comigo, certo? Toda boa ação tem punição! Olha meus dedos! Puf!
Eu estava morta, não dormi até agora e meus olhos já estavam ficando pesados. Coloquei o maior e mais confortável pijama que tinha no closet, um short de moletom e um blusão preto que o cobria de tão grande. Mais, era confortável. Me joguei na cama, mais senti alguma coisa me incomodando. Sentei na cama, curiosa, e levantei a coberta..

ROBERT PDV

Ela tinha mesmo que perguntar logo aquilo? Pelo menos sei que não sou o único que penso bobagens, ela também deve pensar ou não teria dito aquilo tão tranquilamente como disse.
Tirei minha roupa, colocando no cesto de roupa suja e fui tomar um banho. Fiquei o tempo todo pensando no almoço que teria hoje com a Kristen e a pergunta que tanto queria fazer. Será que ela se importaria de ficar comigo, mesmo tendo que agüentar a Rachel aqui? Tudo bem que isso seria um absurdo, mais eu estava disposto a promete-la o que ela quisesse.
— Robert? — ouvi a voz da Kristen na porta, parecia que iria matar alguém. — Pode me explicar porque tem umas 20 caixas de presentes na minha cama?
— Seu aniversário não é hoje?
— Sim.. e?
— É tudo seu. Comprei alguns e outros são da Ashley, Jackson, Nikki.. todo mundo.
— OMG! Aquilo tudo?
— Aham.
— Nossa.. alguém devia proibir vocês de irem no shopping ou então de terem cartão de crédito.
— Não exagere.
— Bom, tirando o fato que eu tenho uma fortuna em presentes? Devia ter uma lei contra isso.
— Um “obrigado” basta, Kris.
— Tudo bem.. obrigada, mesmo! — ouvi um gritinho dela, e logo depois a porta do quarto ser fechada. O que ela não sabe é que ainda falta um presente, que iremos juntos comprar.
Terminei o banho e vi que ainda eram 7h da manhã. Kellan deu folga para mim desde ontem, pois deduziu que eu iria passar o dia com a Kristen, e hoje de manhã deu folga a todo mundo por causa do nascimento do Zachary. Enfim.. deitei na cama, tentando descansar um pouco.

KRISTEN PDV

Eu não estava brincando, parece que tem uma mini fortuna na minha cama. Desde chocolates até roupas e sapatos de grifes famosas. Fora as jóias que brilhavam mais que o sol de manhã. Sério, esse povo tem um sério distúrbio de compras.
De tão cansada, acabei dormindo no sofá dentro do meu closet, quando terminei de arrumar tudo. Ainda não acredito que tanta coisa aconteceu nesses últimos meses. Criei verdadeiras amizades naquele colégio, fora a da Ashley, me apaixonei pela primeira vez e por um cara − por enquanto − proibido, dei meu primeiro beijo e por ultimo, revi meu pai. Ainda não vi o Cameron, meu irmão, mais ainda tenho esperanças de um dia reve-lo. Nunca me disseram quem o adotou, já que ele foi para um orfanato diferente do meu.
Acordei assustada com alguém me cutucando − odeio isso demais − e notei que era o Robert. Detalhe super importante, ele estava apenas usando uma calça de moletom. Ele pede para ser agarrado, né? O que vocês acham que eu fiz? Puxei ele para perto de mim, fazendo ele cair em cima de mim. OK.. não era para acontecer isso, mais tudo bem.
Robert me beijou durante longos minutos, até que se afastou um pouco para sentar e me puxou em seguida para seu colo.
— Sabe com quem eu estava falando no telefone?
— Não, mais você podia me contar. — ele revirou os olhos e eu dei uma risada. — Sério, quem era?
— Sua diretora..
— Olha eu não fiz nada, eu juro. — falei rápido, quase engasgando. — Se ela falou alguma coisa ruim de mim, é mentira!
— Calma, Kristen. Relaxa, OK? — ele tirou a franja do meu rosto e ficou mexendo no meu cabelo. Assim, até que relaxei.
— E.. o que ela queria?
— Na verdade, fui eu quem liguei. Parabéns, você passou em tudo.
— Tá brincando? — dei um sorriso enorme e ele assentiu. — Ai, não acredito! Eu pensei que iria ficar na final em um monte de matérias.
— Porque não me pediu ajuda? Eu poderia ter ajudado..
— Er.. eu meio que não estava falando com você, Tutor. — ele fez uma careta e eu gargalhei. — Dá próxima eu peso umas aulas particulares, OK?
— Será um prazer.. — ele piscou, sorrindo maliciosamente. Robert Pattinson como meu professor particular? Agora que eu fico burra mesmo. — Já está com fome?
— Não, e você? — ele negou. — Quer tanto quando eu sair de casa um pouco?
— Urgente! Juro que se a Rachel continuar me enjoando, vou mata-la. — eu comecei a rir, enquanto segurava a sua mão. — Se quiser, podemos passar no seu pai antes.
— Sério?
— Claro, é seu aniversário. Pode fazer o que quiser, Kiki.
— O que eu quiser, é? — perguntei com segundas intenções. — Até amanhã?
— Até amanhã. — repetiu afirmando.
— Eu já sei o que quero.. — mordi meu lábio hesitando, e ele levantou uma sobrancelha. — Dorme comigo?
— C-como?
— Se toca, Robert. Eu falei dormir, não.. outra coisa. — desviei meu olhar, corando e tentando respirar. Jura que pareceu isso? — E então?
— Se é só para dormir sem problemas, eu falo com a Rachel que irei dormir com a Annie.
— E se ela descobrir?
— A Steph fecha a porta por dentro todo dia, a Annie tem medo de dormir com a porta aberta.
— Perfeito. — sorri e abracei sua cintura, escondendo meu rosto ali no seu peito nu. — Senti sua falta.. nesses meses.
— Eu sei, era horrível não te ver ou ouvir sua voz chatinha.. — bufei. — .. ou então olhar nesses olhos verdes, tocar seus cabelos. Você me faz me sentir tão bem..
— Você também, me faz me sentir.. bem. — nós rimos e ele ficou me carinhando, até que eu decidi me arrumar.
— Tudo bem, eu quero passar lá antes mesmo. E como você chega lá falando “Eu sou Robert Pattinson, me deixe passar pois sou autoridade” e todos nos deixam passar, a hora não vai importar muito, certo?
Robert riu e me puxou para seu colo de novo, me beijando. Agora não acho mais esse sofá bom, ele é muito pequeno pro meu gosto. Seria bem melhor aquele da sala que abre e vira uma cama.. PARA DE PENSAR ASSIM, KRIS! OK.. minha mente fica berrando comigo, mais o outro lado dela bem que está gostando das mãos dele dentro da minha blusa.
— Vou me arrumar. — dei um selinho nele e fui andando pelo closet procurando uma roupa. — Aonde vamos comer?
— Você que sabe.. num restaurante ou no shopping? — disse me olhando na maior cara de pau, enquanto eu ficava apenas de sutiã. Sorte que era um.. comportado, mais de calcinha eu tenho muita vergonha.
— Pode ser no shopping mesmo. E.. Robert? Você poderia sair?
— Hm.. claro, vou me arrumar também. — ele finalmente saiu, e eu pude respirar novamente.
Me troquei rápido colocando um vestidinho lilás e uma sapatilha combinando. Nem me preocupei em pegar uma bolsa, tinha um bolso no vestido aonde coloquei meu celular. Penteei meu cabelo, passando a chapinha na franja e em alguns lugares. Assim que terminei de passar a maquiagem, fui procura-lo.
Kristen: http://i45.tinypic.com/jharmp.jpg
A porta do seu quarto estava entre aberta e notei que estava vazio. Desci as escadas e ouvi vozes na cozinha. Fui devagar para ouvir a conversa. É feio, mais ninguém está vendo mesmo.. que mal faz?
— Porque não posso ir junto?
— Porque vamos ver o pai dela, Rachel. Fim de história.
— Tudo bem, eu vou junto. Aonde ele mora?
— Na.. prisão. — vi ele tomando um comprimido. — E é o aniversário dela, ela que escolhe com quem quer passar. Duvido muito que ela queira que você passe com ela.
— É claro, ela quer que VOCÊ passe o dia inteiro com ela.
— Eu não vou dizer não para ela, já combinamos de sair. Devo chegar de noite, pois vamos passar na Ashley e depois.. não sei o que ela quer fazer.
— Ela quer. É sempre o que ela quer, nada que eu quero você faz! Já notou isso? Durante meses você anda que nem um zumbi pela casa, nem estava falando comigo direito, e agora.. voltou a doença.
— Doença?
— O virus letal “Kristen Stewart”. — disse com ironia, e o abraçou por trás. — Não quero essa garota mais aqui.
— Sinto muito, mais essa é a casa dela.
— Pensei que era minha! — Robert não respondeu e se livrou do abraço dela, vindo para a sala. Sai do meu esconderijo rápido, me jogando no sofá.
— Kiki?
— Oie, Robert. Vamos? — nossa, que cara de pau a minha!
— Er.. claro, vamos.
Quando me levantei do sofá, vi Rachel na entrada da cozinha me fuzilando com o olhar. É obvio que encarei de volta e fiz questão de pegar a mão do Rob, e ele também segurou a minha.
— Aonde você costuma passar as férias? — perguntei no carro.
— Antes.. — ele respirou fundo. — Dependia da onde ela queria ir, mais não sei pra onde vamos esse ano. — ele disse. Acho que ela não foi a Rachel, e sim a Emilie, pois foi nesse ano que eles se separaram.
— Queria viajar de carro.. pra algum lugar.
— De carro? Seria cansativo.
— Poderíamos trocar de vez em quando.. — ele me olhou pasmo, e engoliu seco. — .. ou não.
— Tudo bem, mais EU dirijo. Estamos muito novos para morrer.
— Bobo. — fiz bico. — Eu dirijo muito bem, nem nunca atropelei ninguém ou bati.
— EU dirijo, nós viajamos.
— Nós? — perguntei.
— É.. a Rachel sempre vai no natal pra casa da mãe, em Londres.
— Hm.
Ficamos em silêncio o resto do caminho e eu louca para saber se aquilo foi um convite para passarmos juntos o natal em algum lugar. Mais cade a coragem de perguntar?
Passamos no meu pai rápido, pois era a hora do almoço deles. Ele me desejou Feliz Aniversário, e depois fomos embora pro shopping. Após almoçarmos, saímos pelo shopping para comprar os presentes. Pro Zac eu comprei várias roupinhas de bebe, e pra Ash comprei dois vestidos. O Robert até disse que eu gastei pouco, pois a Ash gasta o dobro. Como eu disse, eles não deviam ter cartão de crédito.
— Espera, eu quero te dar o meu presente de aniversário. — ele me puxou para as escadas rolante enquanto eu o encarava pasma.
— Você ainda não me deu? E todos aqueles chocolates?
— Foi só para você engordar um pouquinho..
— Cala boca! Estamos em público e eu não posso te espancar.
Ele riu, mais ficou quieto. Robert me guiou − de mãos dadas, e quem visse até pensaria que somos um casal − até uma joalheria. Vi Robert olhando as vitrines e tinham alguns anéis ali. OMG! Ele não vai me pedir em casamento, né? Nunca se sabe né..
— Anel? — perguntei.
— Não, ainda melhor.. pra você sempre se lembrar de mim. — ele piscou e chamou a vendedora. — Vim aqui ontem, deixei uma peça separada.
— Nome?
— Robert Pattinson. — ele disse e em seguida a mulher sumiu. — Espero que goste, achei sua cara.
— Hmm.. — murmurei e vi ela voltando com uma caixa retangular. Ele pegou a caixa e abriu para mim. — OMG!
— Isso é um “eu amei”?
— Tá brincando, né? — olhei de novo para a caixa, e depois para ele. — Deve custar uma fortuna, é ouro! — sussurrei e ele riu, pegando o colar. O colar é todo de ouro, e tem um “K” gravado no medalhão pequeno. É lindo, ele com certeza sabe comprar presentes.
— Gostou?
— Amei.. — ele me ajudou a colocar e depois me deu um selinho. — Obrigada, Rob. — ele sorriu e fomos embora, pois ele já tinha deixado pago. Esperto.. só para eu não saber quanto ele pagou.

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— Bonito o colar, é novo? — perguntou Ash na maior cara de pau. Eu apenas assenti. — Quem te deu?
— Rob, quem mais?
— É realmente lindo.. — ela sorriu pra ele. — Quando vai terminar com a vaca da Rachel? — nós dois a olhamos pasmos. — Que foi?
— Er.. — ele ia responder, mais Nikki voltou pro quarto. — Vamos, Kiki? Amanhã voltamos Ash.
— Tá, tá. — respondeu entediada. — Amanhã finalmente vou sair daqui.
Nós dois nos despedimos e fomos para o carro. Ficamos em silêncio desde aquilo que a Ash falou, e nem se quer eu o olhei. Ele disse mesmo que queria conversar comigo, mais eu fiquei meio que fugindo do assunto. E se ele não quisesse nada comigo até ela ir embora? Bom, hoje a noite eu vou descobrir de qualquer jeito mesmo.
Ao chegarmos em casa, a Perua estava histérica e berrando na garagem toda produzida. Eu hein.. não digo que esse povo é tudo doido?
— Robert! — ela veio todo chorossa e escondeu seu rosto no peito dele. Calma, Kris.. pode ter acontecido alguma desgraça e finalmente ela vai morrer.
— O que aconteceu pe.. Rachel? — perguntei toda meiga, fazendo Robert segurar o riso mordendo o lábio. Uii, que sexy.
— A merda da minha agente quer que eu vá até Miami agora para fazer uma seção de fotos amanhã de manhã. Eu só vou poder voltar amanhã.. — disse AINDA com a cabeça no peito dele. Pera i.. o que ela disse? Diz que é brincadeira!
— Quando você vai? Quer ajuda com as malas? — perguntei e ela me olhou querendo me matar. — Que foi? To querendo te ajudar Mamys!
— Do que você me chamou, pirralha?
— Mamys, oras! Como o Robert é o meu papys, você é minha Mamys! — dei meu melhor sorriso aberto-sinico. Ih.. ela estava começando a ficar vermelha.
— Sai daqui garota, aproveita que estou me segurando no Robert.. ou então eu juro que vou dar uma boa lição em você.
— Tá ouvindo, Papis? — ele fechou os olhos, quase rindo. — Eu vou entrar, porque eu quero. E você soube da Anna, né? — dei uma piscada e fui para “dentro”. Fiquei na porta olhando para eles e ouvindo tudo. Por sorte, Rachel estava de costa para mim e apenas Robert me notou ali.
— Volto amanhã de manhã, OK? Por favor, fique longe dela!
— Isso é tão ridículo, Rachel.
— Ridículo ou não, fique longe dela. E.. eu irei ligar para seu celular quando chegar lá.
— Ok.. — ela tentou dar um beijo nele, mais ele apenas deu um selinho se afastando. Será que ele fez isso porque sabia que eu estava olhando ou porque realmente não queria?
Quando ouvi ela ligando seu carro, fui para meu quarto. Já estava entrando a noite e como o Robert me “prometeu” que iria dormir comigo, fui logo tomar um banho. Bendita agente! Ela fez com que o Rachel sumisse daqui logo hoje, que eu precisava mesmo dela bem longe!
Após o banho, coloquei uma lingerie comportada, não que alguém fosse a ver, e um pijama confortável e o menos berrante ou sexy. Era apenas uma calça listrada − rosa e branco − folgada e uma regata rosa. Como eu disse, nada de berrante ou sexy.
Pijama: http://i45.tinypic.com/yp0g4.jpg
Não era como se eu pedi isso para tentar seduzi-lo ou tentar alguma coisa, era apenas para ficar perto dele. OK.. quem eu quero enganar? É obvio que eu quero mais que apenas dar “boa noite” e dormir. Eu queria beija-lo, pois somente demos um beijo e faz meses isso.
Desci para jantar, como todos os dias, só que hoje seria bem melhor já que a Rachel foi embora. Bem que ela podia nunca mais voltar.. ou então quem sabe, daqui uns.. 100 anos.
— Oi. — disse Robert ao me ver. — Gostei do pijama. — disse me analizando.
Corando.
— Gostei.. do seu também. — vi que ele estava usando uma calça de moletom preta e uma T-shit branca.
— E então.. ainda vai?
— Você disse que eu podia fazer o que quisesse hoje..
— Isso é um “sim”?
— O que você acha? — ele sorriu. — Mais terei que voltar pro meu quarto bem rápido, não?
— Não se preocupe, ela deve voltar depois do almoço. Ela odeia levantar cedo e ainda mais dirigir essa hora.
— Ótimo. — dei um sorriso malicioso e tomei um suco. Assim eu fico mais tempo com ele.. bem que podíamos aproveitar melhor a noite.. KRIS, SE CONTROLA!

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Quando terminamos de comer, fomos ver um pouco de TV. Robert deixou num canal de filmes e estava passando um filme lindo, que eu já visto, mais adorei ver de novo. A casa do lago. Não o de terror − pois seria bem vergonhoso dar gritinhos na frente dele, ok, seriam berros − é o de romance, o romance impossível. Foi simplesmente lindo o final e tudo mais.
Isso me fez lembrar do “precisamos conversar” que o Robert me disse hoje. É obvio que seria sobre nós dois, mais eu não queria mesmo falar disso hoje. Eu entendo que ele não quer ficar longe de mim tanto quanto eu, e por isso temos que ficar com a Rachel por perto. Mais isso não significa que precisamos ficar “longe” um do outro.
— Vamos dormir? Estou cansado.
— Aham. — já eram 2h da manhã, e o filme terminou agora. Robert me puxou para ele, nos fazendo subir as escadas juntos, colados. Eu fiquei dando risada o tempo todo.
— Do que tanto ri?
— Porque está andando assim comigo? Eu não vou fugir.
— É bom mesmo não fugir. — ele me deu um selinho. — Eu não vou te atacar ok?
— Ta bom, pode deixar que eu te ataco.
— Engraçadinha.. — ele murmurou.
Não sei o porque, mais ele não acendeu a luz do quarto, apenas fechou a porta. Ficou meio estranho andar no escuro, mais eu encontrei a cama, já que ela fica no centro do quarto. Deitei logo na cama e notei que ele estava.. OMG! Ele tirou a blusa e deitou do meu lado.
— Tá sentindo calor?
— Ainda não. — OMG! Depois dessa, calei. — Eu nem tirei minha calça ainda.
— Ainda?
— Relaxa, Kris. Foi você quem quis dormir aqui e eu perguntei se tinha certeza. — ele chegou perto de mim. — Agüente as consequencias.
— Idem. — falei com uma voz baixa, mais tenho certeza que ele ouviu, já que estava bem próximo de mim. — Posso te pedir uma coisa?
— Além dessa? Ai! — é, eu dei um beliscão nele. — Pode sim, amor.
— Me.. beija? — ainda bem que está escuro, pois tenho certeza que meu rosto está corando. Robert acariciou meu rosto com sua mão e apoiou seu cotovelo na cama, vindo me beijar. Igual a aquele dia, eu tentava imitar seus movimentos, enquanto rolávamos pela cama. Nem sei como ainda não caímos no chão ou ficamos sem ar. Era como se meus lábios estivesse grudados no dele com algum tipo de imã, e não queriam mais desgrudar.
Agora nós estavamos pegando folego, enquanto eu estava em cima dele. Ai, assim eu vou acabar fazendo besteiras aqui.
— Eu tentei falar com você o dia inteiro.. mais não consegui. — ele respirou fundo e tirou minha franja do rosto. — Quero deixar bem claro que não amo a Rachel, nem sinto nada por ela.
— Jura?
— Me diga você que está ai em cima.. — ele sorriu e eu me senti corando. — Não ficamos desde aquele dia em que brigamos, nunca mais.
— Porque?
— Você ainda pergunta? — ele me virou, ficando em cima de mim. — Eu percebi durante esse tempo todo que não aguentaria ficar longe de você, Kris. Eu preciso de você, sempre.
— Eu também, Rob. — respirei fundo. — Não quero mais ficar sem você.. mesmo que eu tenha que agüentar ela, tudo bem.
— Você é perfeita, sabia?
— Não, mais foi bom ouvir. — nós rimos por um bom tempo.
— Te amo, Kiki.
— Amo você, Rob. — ele me beijou mais uma vez e me puxou para cima, me sentando na cama. Ele me olhou nos olhos, com um olhar diferente, com desejo, e me puxou para outro beijo. De novo, senti suas mãos por dentro da minha blusa, passeando pelas minhas costas. Ele segurou meu sutiã e soltou dando um estalo.
— Ai! — reclamei e ele riu. Robert subiu minha blusa, até que tirou ela e voltou a me beijar. OMG! Ele estava planejando fazer o que eu estou pensando mesmo? E agora?
Robert me deitou na cama, ficando em cima de mim, mais com seu corpo um pouco para cima. Eu segurei a borda da sua calça enquanto ele beijava meu pescoço. Bom.. eu tenho que contar a verdade, certo? Ele iria descobrir mesmo se continuasse..
Respira fundo, Kris! − disse uma voz na minha cabeça. Eu estou ficando louca? − Não bobinha, eu sou a sua consciencia, ou melhor, a sua do bem.
Eu tenho uma do mal? OMG! Eu estou falando comigo mesma.
Calma, Kris. − disse uma outra voz. − Eu sou a Kris dumal. Quem você acha que te ajudou a porrar a Anna? Agora falando do Robert, AGARRA ELE LOGO!
Conta a verdade, kris! Você vai se sentir melhor! − disse a voz do bem.
Bem, o que? Você vai ter a melhor sensação do mundo daqui uns.. segundos! − disse a voz do mal.
CALEM A BOCA! − berrei em pensamento. Era só o que faltava.. eu estou ficando louca, logo agora! E pior de tudo, eu sei que tenho que contar a verdade, ou o ele irá ficar bem zangado comigo..
— Eu menti, Robert.
— Sobre o que? — perguntou ainda beijando meu pescoço, e dando um chupão. — Ops..
— Eu sou.. — respirei fundo, mais estava difícil com esse homem em CIMA de mim e ainda por cima com a mão na minha coxa. — Eu sou virgem, Robert.
— Como? — ele me encarou. — Mais você disse naquele dia..
— EU sei, mais eu menti. Eu estava irritada, OK? Não me olha assim.
— Assim como?
— Como se fosse me matar por ter mentido.
— Não estou te olhando assim.. — ele me deu um selinho demorado. Cade os berros? — Só estou feliz.
— Minha vez: Como? — ele riu.
— Vou ser o seu primeiro.. um dia.
— Como assim um dia? — perguntei irritada e o encarando.
— Não vamos fazer aqui no meu quarto, Kris. Muito menos hoje ou agora, isso tem que ser planejado e tudo mais.
Bufei de raiva e empurrei ele, deitando de costas. Que legal, ser rejeitada logo na minha primeira vez. Eu sou tão horrível assim?
Eu te disse para não falar, Kris! − disse a Kris dumal.
Você não está se sentindo melhor em falar a verdade? − disse a Kris do bem.
CALA BOCA AS DUAS!
— Kristen? — chamou, mais ignorei. — Não estou te rejeitando nem nada assim..
— Então.. — tentei me acalmar, e manter a voz firme. — Porque falou aquilo?
— Tudo tem um tempo certo, e eu quero seja tão especial para mim como para você. Só.. me de um tempo, OK?
— Quanto?
— Dois anos?
— Fala sério, Robert! — me virei, irritada e quase gritando. Detalhe: está de madrugada. — Nem você deve ter esperado tanto quando eu, porque seria diferente comigo?
— Porque ai você teria mais idade, pensaria sem os hormônios da puberdade.
— Não estou com pensando com eles. — bufei com raiva. — Eu tenho certeza do que quero.. — me levantei, para sentar nele. — .. e com quem quero.
— Um ano?
— Não mesmo, Rob!
— Você é teimosa.. — ele sorriu torto e me beijou. Esse cara só pode ser bipolar, sério!

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