AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

You Make Me Hot: Capítulo 6: Vergonha? Imagina

Depois eu que demoro para me arrumar. Tem quase 40 minutos que acordei o Robert, e nada dele descer. Será que ele desmaiou? Mais porque ele iria desmaiar? Ah, claro. Ele tem um cabeção, quem sabe não bateu a cabeça no chuveiro e levou um choque? Agora sim seus cabelos ficam mais arrepiados..
- To pronto.
- Um século depois, e o Robert aparece.
Ele revirou os olhos e foi para a mesa, passando as mãos no cabelo. Eu fui atrás e vi a barrinha da sua boxe. OMG, isso não é justo. Ninguém resiste a isso..
- Feliz?
- Que? Como? Onde?
Ele riu da minha atrapalhação e afastou a cadeira para eu sentar. Nossa, que gentil. Ele por acaso viu o pássaro verde? Ele devia estar triste, a Perua viajou para não-sei-onde.
- Perguntei se.. − ele se apoiou atrás da minha cadeira, aonde eu já estou sentada. Gelei. − .. está feliz hoje. Vai ver seu pai.. depois de longos anos.
- A-ah.. isso. − engoli seco. Se concentra, Kris. − Claro que estou, é meu pai né? − uma risada nervosa.
- Você está bem?
- C-claro que estou. P-porque não estaria? − bufei super nervosa, e tentei respirar fundo. Porque ele tem que ficar com o rosto TÃO perto de mim de novo? Eu ainda estou me recuperando do lance na cama.
- N-ão s-sei.. − ele disse me gozando.
Revirei os olhos e comi uma panqueca. Robert sentou na cadeira principal e encheu sua panqueca com calda. O pior, é que EU fiquei parada olhando ele levar aquilo à boca e morder. Meu Deus, eu preciso me tratar. Isso deve ser carência, só pode.
- Tá sem fome? − ele perguntou depois de engolir. Eu neguei com a cabeça e continuei comendo. Eu preciso urgente tirar esses pensamentos insanos da minha cabeça. Ele é meu tutor. Meu tutor gato, gostoso, que tem lindos olhos verdes, é gentil, um pouco irritante, mais legal e..
- Arg! − soltei baixo balancei minha cabeça. Terminei de comer e me levantei esperando Robert terminar de comer. − Pode comer mais rápido? Tem alguém com pressa aqui.
- Faz mal comer rápido.
- Soca a comida na boca então.
Ele me olhou incrédulo e terminou de tomar o café. Que foi? Assim é mais rápido. Eu fui escovar meus dentes e quando voltei, ele já estava na sala me esperando. Robert me olhou e levantou uma sobrancelha. Que? Tem pasta na minha cara?
- Que foi?
Só por prevenção passei a mão no rosto, nunca se sabe né. Robert deu um sorriso.
- Vai com essa roupa?
Me olhei e estava decente com uma blusa fina, leve, amarela com uma calça branca fina, e uma rasteirinha combinando com a blusa. Tá um calor horroroso aqui em L.A., e eu estou morrendo só de ficar com essa roupa.
- Sim, porque? Tem uma roupa certa para ir na prisão? − perguntei irônica.
- Não, tá.. − ele deu uma tossida. − .. legal sua roupa. Vamos?
Ele falou tudo rápido e saiu andando para a porta. Eu hein, que cara estranho.
Nós fomos para seu caro BIG e Robert dirigiu até a prisão de segurança máxima. Foi um porre ficar 30 minutos contados, sentada numa cadeira esperando eles liberarem. Eles disseram que hoje não é dia de visita, mais quando Robert chegou lá e disse “Sou Robert Pattinson, poderia falar com seu superior?”, na mesma hora o carinha liberou.
- Robert, − segurei seu braço e ele abaixou a cabeça, já que sou baixinha. − sou seu fã, não implico mais com você, cara.
Ele riu e passou o braço pelo meu ombro. Seguimos um guarda e chegamos numa porta de metal, com um quadrado. Tivemos que assinar nossos nomes num papel, e depois o cara veio para perto de mim. Epa, que mãozinha boba é essa?
- EEI, CARA! QUEM TU PENSA QUE É PARA PASSAR A MÃO EM MIM? − gritei no corredor, e todos me olharam. Robert coçou a testa, meio sem graça e veio até mim.
- Eles tem que nos revistar, Kris. É normal.
- Ah, então você “tá nem ai” pra esse cara passando a mão em mim?
- Você quer ou não vê-lo? − ele perguntou meio irritado. Eu assenti. − Ótimo, então se acalma e fica quieta, não me faz pagar mais micos.
Respirei fundo e deixei me revistarem. Arg. Depois foi a vez do Robert, e finalmente pudemos entrar numa sala. Tinha uma mesa, com três cadeiras. Perfeito.
Ficamos criando raiz naquela sala abafada, até que a porta da frente abriu. Tinham dois guardas segurando meu pai, algemado e com aquele uniforme bege da prisão. Eu ia me levantar, mais Robert me segurou. Dei minha melhor cara assassina para ele.
- Espere, não podem ter contatos físicos.
- O que? − perguntei incrédula. − É meu pai!
- Kris, ele é.. perigoso. Só respeite as ordens, OK?
PERIGOSO? Hump. Só se for para ELE, porque para mim não.
Respirei fundo e me ajeitei na cadeira. Eu nem posso abraçar MEU pai, tenho que ficar na cadeira esperando ele vir para a mesa. É a treva.
Meu pai me olhou, e sorriu para mim. Eu retribui e quando ele sentou na cadeira, segurei suas mãos.
- Minha chica.. − ele disse segurando meu rosto, em espanhol. Uma luz vermelha acendeu na câmera. − OK, OK. Sem línguas diferentes.
- Porque?
- Ordens. − ele bufou. − Quem precisa delas?

NARRADO PELO ROBERT

Agora sei de quem a Kristen puxou essa anti versão à regras. Tal pai, tal filha. Eles são iguais, até na aparência. John também tem os olhos verdes, e tem os cabelos escuros.
É claro que eles estavam passando dos limites, mais não achei nada demais em ele acarinhar a filha. Eu levantei e fui falar com os guardas, pedir para deixar.
- Vocês revistaram ela, não tem nenhum problema.
- Tudo bem. − disse o careca mal-humorado que nunca-sorri.
Deixei os dois conversando, já que nem os guardas dão espaço e as câmeras. Mais mesmo assim, ainda podia ouvir os dois conversando já que a sala é meio pequena. Ele perguntou da sua nova vida e Kristen contou tudo, da escola, dos seus amigos, da Annie, e até de mim. O engraçado foi ela falando da “Perua”.
- Ela é insuportável, papá. Mais você sabe como eu sou.
- Nada fácil. — disseram juntos, rindo.
- Fora ter que morar com aquela psicopata-perua-louca, eu tô numa boa. − disse me olhando e voltando para o pai. − O Rob não me deixa faltar ao colégio, como os outros. Ele me acorda na marra, jogando água gelada na minha cara.
Droga, porque ela tinha que falar isso? E se ele mandar me matarem? AI, AI! Eu não quero morrer. Eu sou muito novo para morrer. E agora? Eu não fiz um testamento ainda..
Para minha surpresa, os dois gargalharam. Ufa.
- Respire, garoto. Você está ficando roxo. − ele disse ainda gargalhando. Respirei fundo, quase me asfixiando. − A mãe da Kris também fazia isso com ela e o irmão. Os dois são uns preguiçosos.
EU VOU VIVER, EU VOU VIVER!
Parei. Ficou meio gay, né?
- Ei, eu tô aqui sabiam? − reclamou ela. − E não fale do Cam, ele não está aqui para se defender.
- Claro, claro.

***

Assim que saímos da prisão (nossa, isso ficou estranho.) Kristen me abraçou forte e deu um beijo na minha bochecha. Que gostoso.. podia ser mais pro lado, né Kris? Tá.. parei.
ISSO NÃO VAI ACONTECER ROB! DESENCANA HOMEM!
- Obrigada mesmo, Rob. Você não sabe o quanto isso foi importante para mim. − ela disse sorrindo. Eu assenti e fomos para o carro. Notaram que ela aprendeu a agradecer? To mudando a Kris, e isso é bom.
- Fome?
- Aham. Vamos no McDonals? Quero comer um hambúrguer bem grande, com muita batata frita e um copo do grande de coca-cola.
- Saindo em cinco minutos, garota. − disse imitando os funcionários. Kristen deu um tapa no meu braço e eu liguei o carro.

NARRADO PELA KRISTEN

Vocês não vou me ver falando muito isso, ou admitindo mais.. o Rob é muito fofo. Eu acho que estou me apaixonando por ele. Droga, isso não devia acontecer. Mais também, viver sobre o mesmo teto que ele.. QUEM NÃO SE APAIXONARIA?
Ele pagou a conta, e fomos andar pelo shopping. É claro que não fomos de mãos dadas, ia ficar estranho. Ele apenas passou o braço no meu ombro, e ficamos próximos. Tá, colados. Hihi.
- Quero sorvete! − segurei sua mão e o puxei até a sorveteria. Robert riu baixo, enquanto pegava o dinheiro. − Que foi?
- Nada.
- Desembucha, Rob.
- Foi você que pediu, OK? − dei de ombros. − Você me lembrou a Annie, saiu saltitando toda feliz quando viu a sorveteria.
- Cala boca, e eu nem saltitei. Só andei rápido, porque.. a fila tava pequena. Isso.
- Aham, sei.
Nem respondi e fiz meu pedido. Robert comprou um sorvete de chocolate, e eu de creme. Meu favorito, e com calça de chocolate. Calorias.. quem liga para elas?
Joguei a colher fora e sentei no banco próximo do lado de fora do shopping. É um mini parque que fica ao lado do estacionamento. Tem várias crianças brincando com os pais, casais se beijando.. e eu com o Robert. Ah, que inveja daqueles casais. Eu podia estar beijando.. alguém..
- Obrigado por me esperar. − disse Robert sentando do meu lado.
- Desculpa, pensei que você estava atrás de mim..
Continuei tomando meu sorvete e tentando não espiar Robert tomando o dele. Cara, eu to pervertida demais esses dias, sério. Primeiro foi a maçã, depois ele comendo as panquecas e agora tomando o sorvete? Porque ele tem que ser tão.. sexy em tudo que faz?
- Como está indo na escola? − ele perguntou, tentando quebrar o silêncio.
- Bem.
- To muito surpreso. Você nem parece aquela Kristen que li nos arquivos, matava aulas.. brigava com os alunos, discutia com os professores.
- Hey, eu sou a mesma ainda. Matar aula? Impossível já que você me acorda, me leva e me busca. E fora que os vigias de lá me dão medo, tem um cara alto que sempre usa um óculos na cara. O apelido dele é Negão. Porque ele parece que tem uns dois metros de altura, fora os músculos. Como eu iria fugir?
- Nem tente.
- Eu até podia tentar bater nele, mais não quero quebrar meus ossos. Porque dar um soco nele em qualquer lugar, é o mesmo que bater numa barra de ferro. Dor, na certa.
Comecei a rir do nada, vendo que tinha falado tudo que pensava pro Robert. É incrível como não consigo mais ficar na minha, sempre que vejo, estou falando pelos cotovelos. Cara, isso é muito sinistro.
Ele também riu e terminamos nossos sorvetes. Nossa, ainda tem gente se pegando nesse parque. Deviam mudar o nome daqui para “A Praça da Pegação”. E eu.. na maior seca. O que eu fiz para merecer isso?
- Suspirando, Kris?
Ignorei a pergunta dele e cruzei meus braços.
- Vamos embora? Tá calor.
Me levantei e dessa vez esperei por ele, antes que ele reclamasse. O que eu não esperava, era que ele ia pegar minha mão para andarmos de mãos dadas PELO SHOPPING! OMG! Eu to sonhando? Porque se eu estiver, NÃO ME ACORDEM. É SÉRIO!
OH NÃO! Sabem quem eu vi? É claro que não, mais eu vou contar. É a ultima pessoa no mundo que podia me ver assim com Robert: Taylor. Ele não nos viu (Ufa!), pois estava no celular falando com alguém e estava acompanhado. Tentei não pensar muito nisso.. pode ser uma irmã, né? Quem sabe.. prima.. amiga.. namorada..
AAH, que liga? To de mãos dadas com o homem mais lindo que já vi. Apesar dele ser meu tutor.
Fomos para o estacionamento e agradeci muito pelo Taylor não ter me visto. Seria bem embaraçoso. Robert não é a simpatia em pessoa, e fora que ele estava acompanhado. Porque eu estou pensando nisso mesmo? Eu posso muito bem achar outro cara para ficar babando.. e quem sabe, finalmente dar meu primeiro beijo.
- .. Eu to falando sozinho?
- Num sei, porque? − olhei para Robert. Ele estava falando comigo? Porque eu não ouvi.
- Esquece. − ele ligou o ar no 3, pois está uma sauna o carro. − Porque não foi falar com o Taylor? Vocês.. brigaram?
ELE VIU O TAYLOR? OMFG!
- Eu.. não o vi. Ele estava na.. praça? − menti, olhando pela janela.
- Ah, fala sério Kris. Eu vi quando você ficou olhando na direção dele. − ele me desmentiu na cara. − Brigaram?
- Quer mesmo conversar sobre isso? − perguntei, e ele assentiu. − Em qual mundo você mora, cara? Você ouviu ou viu eu falando que estou “namorando” com ele? Não. Ele pode sair com quem quiser, e eu também. Não estamos tendo.. nada. − ainda. Completei mentalmente.
Robert ficou um tempo pensando, e eu pensei que nem ia mais falar. Droga.
- Duvido muito que ele estivesse saindo com a vendedora, mais quem sabe. − ele deu de ombros. Pera i.. OMFG! Ele disse vendedora?
- Vendedora?
- Tava tão cega pelo ciumes que nem viu ela de uniforme?
- Eu não to com ciumes. Só não reparei, OK? Não olho para as mulheres.
- Ata. Vou fazer de conta que engoli.
Suspirei e cruzei os braços. Porque ele tem que ser tão.. irritantemente certo? Eu não notei mesmo nas roupas dela.. só que estava perto do Taylor. Ciumes? Fala sério. Nem amo ele, só acho bonito.. legal.. essas coisas. Não era ciumes. Isso.

NARRADO PELO ROBERT

Ah se eu pudesse fazer a dancinha da vitória agora. Eu sei que é estranho, EU fazer isso, mais to feliz. ELES NÃO ESTÃO NAMORANDO. É alguma coisa, certo? Tá, ela estava com ciumes (fato) e parecia que iria arrancar a cabeça da mulher. Mais e daí? Eles não estão juntos.
Estacionei o carro na garagem e entramos em casa. Stephenie me avisou que a Rachel ligou várias vezes aqui para casa, e reclamando por eu não ter ligado ainda. Nem longe ela me deixa em paz?
- Obrigado, Steph.
Dei um meio sorriso para Kristen e fui para meu escritório. Tomando muita coragem, e respirando fundo, disquei o número da Rachel.
- Robert Thomas Pattinson! Porque não me ligou até agora?
- Estou te ligando, não estou?
- Aonde você estava?
Respirei fundo. Calma, Rob. Ainda não é a hora de dar um ponta pé nela.
- Levei a Kristen para ver o pai.
- Essas horas todas?
- Depois fomos lançar.. chegamos agora.
- Você notou que sempre é isso? − ela começou a soluçar, como se estivesse chorando. O que eu fiz agora? − Sempre me troca por aquela favelada! Você nem se quer fala mais comigo direito! Ela sempre vem em primeiro lugar! Qual seu problema?
Eu estou perdidamente apaixonado por ela. Isso serve, Rachel?
- Também não exagere, OK? Quando você volta? To com.. saudades. − falei com minha melhor voz alegre.
- Terça-feira de manhã. Vai me buscar no aeroporto?
- Claro.
- E vamos fazer o que eu quiser?
- O que você quiser.. − disse pedindo para não ser nada demais. − Algo em mente?
- Aham. Mais só irei dizer na Terça. Beijos, amor.
- Tchau, amo você.
Desliguei logo antes que tivesse que dizer mais alguma mentira. Minha vida é um saco, fato.

NARRADO PELA KRISTEN

Mal chegamos em casa e ele já foi correndo ligar para Perua. Quem liga? Eu não.
Fiquei vendo Tv a tarde inteira com a Annie e Stephenie. Até os desenhos não são tão chatinhos, é uma higiene mental. Nunca pensei que iria ficar vendo Bob esponja durante a tarde inteira. É, era uma maratona. Arg. Mais.. não foi tão ruim. Assim eu não cai na tentação de ver algum filme.
- Vamos, Annie. Hora de tomar banho, mocinha. − disse Stephenie pegando Annie no colo. Ela não queria ir, e estava com uma cara fechada. Nossa, como ela parece com o Robert.
Annie desceu do colo da Stephenie e saiu correndo pela casa, fugindo do banho. Comecei a rir vendo Stephenie gritar e correndo atrás da Annie. Que pimentinha..
- É sempre assim. Ela não gosta de tomar banho. − disse Robert sentando no outro sofá.
- As crianças geralmente não gostam muito, preferem ver Tv. E também né? Quem vai querer trocar uma maratona do Bob esponja por um banho? − disse irritada e Robert riu.
Que é? Não achei graça nenhuma nisso.
- Posso te fazer uma pergunta? − ele perguntou, meio envergonhado. Ah, não.
- Claro.. o que é?
- A Rachel me disse para cortar o cabelo curto.. − disse passando a mão no cabelo. − Você parece entender disso.. acha que ficaria melhor baixo?
- NÃO! − quase berrei, e me ajeitei no sofá. Droga, fiquei parecendo uma retardada. Aé, esqueci. Eu sou uma retardada.
- Ele é.. lindo do jeito que está. − dei de ombros. − Acho que se cortar baixo vai ficar com uma cara muito séria. Quem sabe daqui uns anos.. quando tiver uns.. 30?
Não que ele já não fosse sério o tempo todo. Mais se cortasse, ia ficar pior. Assim fica com aquela cara de safado do colegial. Ai meu Deus, eu pensei mesmo isso? Carência, Kris. Só pode ser isso.
- Hmm.. obrigado.
- Concordo com a Kris..
Olhei para Robert e ambos olhamos para a escada. OMG! Não é possível.
- Annie? − ele perguntou incrédulo. − Você.. falou?
- Não, foram os quadros. − ela revirou os olhos, igual a ele e deu um sorriso.
- Ela está ficando que nem você, Kris.
- Isso foi um elogio, né? − perguntei irritada, mais ele ignorou indo abraçar e beijar a Annie. Tá, eu tenho que admitir.. isso foi lindo. Ate que enfim a Annie resolveu falar. Já faz quase um ano que tudo aconteceu, soube com a Stephenie. Juro que se eu ver essa Emilie em algum lugar, porro a cara dela. Como ela teve coragem de fazer isso com uma criança?

***
*Música obrigatória* (tá.. não é obrigatória, mais fica legal!)
http://bit.ly/4PaPOJ

Sai da sala antes que começasse a trocar de canal. Stephenie nesse momento, está dando um banho na Annie. Robert foi contar para todo mundo que a Annie voltou a falar. Ele estava tão bobo!
Fui tomar um banho também. Está tão calor, fora que estou molhada de suor. Tirei minhas roupas, jogando pelo chão mesmo e entrei rápido no banho. OH NÃO! Isso não pode estar acontecendo. É isso mesmo que vocês pensaram, a visitinha do mês chegou. Tem absorventes aqui, certo?
Terminei de tomar banho e procurei pelo banheiro algum pacote, mais não achei nenhum. Ouvi o barulho do velotrol da Annie e logo o barulho do portão abrindo. Não, não, não, e não! Isso não pode estar acontecendo! Olhei pelo basculhante e vi Stephenie indo passear com a Annie. Que.. droga! O que eu faço?
Calma, Kris. Relaxa.
.
.
.
RELAXAR? EU TO DE TPM, E TO VAZANDO QUE NEM UMA CACHOEIRA.. SOZINHA COM O MEU TUTOR GATO! EU DEFINITIVAMENTE NÃO POSSO RELAXAR! COMO EU VOU FALAR ISSO PRA ELE? QUE MICÃO! NÃO.. QUE MERD* MESMO!
Tá, já explodi. Mais não to nem um pouco melhor.
Bom, tenho que pagar o mico mesmo então.. vamos logo. Arg!
- ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOB! − gritei que nem uma sirene, e em poucos minutos ele estava no meu quarto. − No banheiro, mais não abre a porta!
- O que aconteceu? Você se machucou? Kris? − ele perguntava todo preocupado e com a voz abafada pela porta. − KRIS?
- Calma, eu to bem. Eu acho..
- O que ouve?
O QUE EU FALO? PORQUE ESSAS COISAS SÓ ACONTECEM COMIGO? DROGA.
- Sabe.. é que..
- Fala logo, Kris. Eu to preocupado!
- Eu to.. − respirei fundo. − Acho que você precisa ir na farmácia.
- Porque? Você está sentindo alguma coisa?
- Cólica. − falei baixo.
- O que?
- CÓLICA! EU TO MESTRUADA! DEU PRA OUVIU AGORA?
- Acho que até o vizinho ouviu.
- Arg!
- É brincadeira, Kris.
- Pode ir logo? To sem paciência..
- OK. Remédio também?
- Com certeza! − ele deu uma risada e se eu pudesse, daria um bom soco no seu braço agora.

***

Fiquei dentro do boxe, deixando a água cair em mim e esperando ele chegar. Até que ele não demorou muito, foram 20 minutos contados. Notou que estou sem paciência? Isso é normal quando estou naqueles dias.
- Você está vestida?
- Não.
- Como vamos fazer?
- Deixa na porta? Dã! − ouvi ele bufar e depois a porta do meu quarto ser fechada. Ufa. Lá vamos nós usar um troço chato por três ou sete dias. Isso é o inferno, ainda mais no calor.
Depois que peguei a sacola, me limpei e me tranquei no quarto. Nunca mais vou sair daqui. Tá, não é para tanto, mais.. como eu vou encara-lo agora?
Vergonha? Imagina.
Ouvi uma batida da porta e logo a cabeçona do Robert. Ó beleza. Ele não podia esperar tipo.. até tudo acabar e eu poder fingir que isso nunca aconteceu?
- Posso entrar?
- Já entrou mesmo. − disse me sentando. Robert entrou e sentou na minha frente. Que vergonha, que vergonha. Alguém tem um saquinho de papel, ai?
Fiquei mexendo numa linha que estava solta na colcha. Sabe, só para não encara-lo e ficar vermelha até o ultimo tom.
- Esta.. melhor? − perguntou.
- Muito. − olhei para a sacola tamanho gigante. − Comprou pro ano inteiro, hein?
- Er.. não sabia direito qual era o seu.. fluxo, então a balconista me mandou levar todos aqueles. Acertei?
- Aham.
- Hm. − e o assunto morreu, até ele começar a falar de novo é claro. Depois sou eu que estou andando demais com a Ashley. − Hoje comecei a pensar em quando.. a Annie for mais velha. E como vou explica-la como é.. isso tudo.
- Não pode ser pior que foi comigo. − falei. − Eu comecei a gritar no orfanato que estava morrendo com uma hemorragia e pior, na frente de todas as garotas. Foi bastante vergonhoso.. − balancei a cabeça afastando as lembranças.
Robert começou a rir, mais parou ao levar um soco no braço. Há, agora eu consegui.
- Sem risada, por favor.
- OK, desculpa. − ele disse sério, de novo. − Só acho.. que não vou ser um bom pai para ela.. nem me acho um bom pai. Fico a maior parte do tempo fora, trabalhando. Quem basicamente criou ela, foi a Stephenie.
- Você é um bom pai.
- Obrigado.. − ele disse. Eu olhei para ele e ficamos nos olhando. Eu podia ficar bastante tempo olhando para suas duas esmeraldas brilhantes e tentar descobrir tudo que ele pensa. Notei, que seus olhos tem uma margem azul.. como se fosse um verde água. Lindo.

2 comentários:

  1. COLOCA LOGO POR FAVOR UM CAPITULO DELES FASENDO SEXO PLEASES

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  2. OW...quero logo eles se beijando e quem sabe fazendo sexo,admito q ta enrolando de mais para rola a porra do bj.

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