AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

A Voz de Um Anjo: Capitulo 3: Reconfortado

POV Edward


- Edward, agora vou te dar um banho, ok? – a voz angelical flutuou até mim, acariciando meus ouvidos. – Como você não pode se levantar por enquanto, irei banha-lo na cama. Fique tranqüilo que farei todo o possível pra te deixar limpinho e cheiroso novamente, ok?

Senti suas leves mãos tirarem minha camisola, o tecido roçando na minha pele fez uma leve cócega, depois senti suas mãos em minha virilha que eu sentia úmida e fria. Eu estava usando fraldas assim como eu usara quando criança e estava encharcado, a umidade escorria pelas minhas costas, me deixando incomodado.

- Edward, agora irei retirar sua fralda, ok? – a voz soou novamente e logo senti-me livre do abafamento úmido e pegajoso da fralda. Enquanto ela me limpava, minha mente vagou até o passado, onde eu era ainda quase um bebê e minha mãe me limpava. Eu usara fraldas até os seis anos de idade devido a um problema emocional, não conseguia despertar a noite para ir ao banheiro. Todos os dias de manhã, minha mãe ia ao meu quarto me despertar e me carregava até o banheiro, onde tirava minha fralda e me ajudava a me banhar. Eu devia ter aproveitado mais o tempo que passei ao seu lado, tudo que vivi, tudo que senti, todos os beijos e abraços que lhe dei pareciam pouco agora que eu a havia perdido. As mãos do anjo que me cuidavam deslizavam pelo meu corpo com um pano molhado e morno que me fizeram relaxar.

Ah, como era bom! Eu estivera sujo, dolorido e molhado por tanto tempo mas agora ela estava cuidando de mim, me fazendo esquecer um pouco de toda a tortura pela qual eu passara, todo o episódio de quase morte. Se eu pudesse dizer-lhe o quanto estava grato, o quanto sua presença me fazia bem.

- Pronto, banho tomado. Não está sentindo-se melhor? – ela perguntou amavelmente, acariciando meu rosto. Era tão bom seu toque, tão suave e quente em contraste com minha pele fria. Por um momento esqueci-me de que a pouco eu pensava apenas em morrer.

Continuou trabalhando em mim enquanto sua voz suave nunca se calava, estava sempre me perguntando como me sentia, se estava gostando, que eu tinha que acordar logo pois certamente tinha muita gente querendo ver meus olhos abertos, e outras futilidades que me embriagavam. Não sabia quem ela era ou que aparência tinha mas a sua voz e seu toque foram me dando uma paz, me tranqüilizando e eu desejei de corpo e alma que ela nunca mais fosse embora, que ficasse ali comigo.

- Agora pra ficar tudo perfeito é só dar um jeitinho nesse cabelo. – ela disse enquanto tentava domar minha vasta juba de cabelos acobreados. Tive vontade de rir. Ela nunca conseguiria arruma-los, eles eram rebeldes por natureza. – Desisto! Eles parecem ter vida própria! – ela reclamou desistindo de tentar arruma-los. Gargalhei por dentro. – Mas até que fica mais bonito assim, todo despenteado. – ela riu e o som de seu riso era como música para meus ouvidos.

Era a mulher mais autêntica e encantadora que eu conhecera e eu não podia nem lhe agradecer pelos cuidados que me dispensava. Queria perguntar por que estava ali, por que se importava comigo, por que me dava tanta atenção, por que se importava se eu estava bem, se estava confortável. Mas não podia articular nenhuma palavra. Tudo que eu podia fazer era me concentrar e beber cada palavra que me chegava aos ouvidos.

- Gosta de esportes, Edward? Que pergunta besta, não é? Todo homem gosta de futebol. Eu tenho um segredinho pra te contar: eu também adoro futebol! Acompanho pela TV a cabo futebol brasileiro e a-do-ro, acho emocionante e apaixonante a maneira como eles jogam futebol, transformando-o em arte. – e ouvi um risinho divertido dela. Depois disso ela falou por um tempo enorme sobre os campeonatos de futebol, me inteirando do andamento das partidas. Eu também acompanhava os campeonatos brasileiros pela TV a cabo só que há tempos que eu não assistia futebol mas ela me colocou a par de todos os jogos importantes, dando suas próprias opiniões sobre os jogadores e técnicos. Ela sabia realmente sobre o que falava.

Deixei-me levar por sua agradável conversa quando ouço uma leve batida, acho que batiam na porta do quarto.

- Que ótimo! Você tem visita! – ela disse e ouvi-a caminhar pra longe da cama e o leve ruído da porta que se abria.

- Bom Dia! – ela disse alegremente – É parente do Sr. Cullen?

- Sim, sou irmã dele. – eu ouvi a voz leve e triste de Alice e meu coração disparou. Ela veio me ver!


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