AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Things of Fate: Capítulo 5: Um Novo Começo


Jasper estava de pé próximo a porta de saída, quando ouviu a voz de uma criança. Ele seguiu o som da voz até o jardim lateral da casa, onde viu uma garotinha.
Seu coração se encheu de alegria quando a viu, ela era uma mistura dele com Alice. Tinha os cabelos loiros no mesmo tom dos de Jasper, compridos até o meio das costas com leves ondulações, os olhos eram azuis iguais aos de Alice. Ela segurava uma boneca, já um tanto velhinha, provavelmente a única que tinha, e estava falando sozinha. Ou melhor, com as “fadas”.
- Fadinhas! Apareçam eu quero brincar com vocês. Fadinhas, não sejam más, apareçam pra mim.
- Oi – Jasper a cumprimentou, o que fez com que ela soltasse um gritinho de susto.
- Oi – respondeu assustada.
- Não precisa ter medo de mim! Com quem estava falando?
- Com as fadinhas, mas é só de brincadeira, tio! – Jasper sorriu quando ela o chamou de tio, e ela retribuiu com o mesmo sorriso de Alice estampado em seus lábios.
- Quem é você e o que faz aqui em minha casa? – falou olhando para Jasper.
- Sou Jasper, e vim falar com seus pais! E você como se chama?
- Eu ma chamo Sarah, e eles não são meus pais!
- Como sabe disso? – Jasper ficou apreensivo.
- Eles que falaram! – respondeu com tom de tristeza na voz.
- Quando te falaram isso? – ele se aproximou dela no momento em que fazia as perguntas.
- Eu não lembro, mas já faz muito tempo. E a Márcia me bate se a chamo de mãe, ela disse que me achou em uma lata de lixo.
Uma lágrima escorreu por seu pequeno rostinho, Jasper a secou com seu polegar.
- Não deve acreditar em tudo que ela fala.
O homem apareceu no jardim acompanhado pela tal Márcia.
- Vamos logo, não estava com pressa?! – os dois gritaram.
- Tchau, Sarah! – Jasper se despediu depositando-lhe um beijo na testa.
- Tchau, tio!
Jasper andou até seu carro. Os outros dois já estavam no carro deles, então ele parou quando percebeu que eles iriam deixar a menina sozinha, sem ao menos falar que estavam saindo.
- Espera aí. Ela não pode ficar aqui sozinha, não tem idade para isso.
- Pode sim, ela sempre fica! – a tal Márcia respondeu curta e grossa.
- Sarah, vem cá! – Jasper a chamou. Sarah correu até ele e segurou sua mão.
- Ela não vai! – o homem cujo nome é Paulo, saiu do carro e puxou a menina pela mão que estava livre.
- Ela vai sim, ou prefere que eu ligue para o Conselho Tutelar e diga que a deixam sozinha?!
O tal Paulo apertou a mão da menina com força, mas permitiu que ela fosse.
- Ai! – queixou-se sacudindo a mãozinha.
Jasper olhou para o Paulo com os olhos fulminando de raiva. Em seguida, abriu a porta de trás do seu carro e pediu para que a Sarah entrasse. Ela não estava entendendo nada, mas fez o que ele pediu
Jasper colocou o cinto de segurança na Sarah, e depois entrou no carro. Quando Jasper estava dando partida no carro, Sarah viu um sapo de pelúcia jogado no piso da carro. Ela tentou pegá-lo, mas o sinto de segurança a impediu.
- O que foi, Sarah? – Jasper perguntou olhando pelo retrovisor.
- Esse sapo de pelúcia é de sua filha? Posso brincar com ele tio?
- É da minha filha sim, mas você pode ficar com ele. Ela tem outros.
- Jura que posso ficar com ele pra mim? Ela não vai chorar?
- Pode sim, ela não vai chorar!
- Tem certeza tio? – Sarah estava com o sorriso de orelha a orelha.
- Tenho! – Jasper virou-se para pegar o sapo de pelúcia e entregar a Sarah.
Horas depois no hospital
Paulo e Márcia seguiram com o médico para fazer os exames, Jasper deixou Sarah com Bella na sala de pediatria. Lá tinha muitos brinquedos e ela se distrairia.
Sarah ficou de um lado para o outro olhando os brinquedos e os desenhos na parede, e não parava de tagarelar com Bella.
Jasper foi ver Alice e Ana Lua. Quando entrou no quarto, Ana Lua estava dormindo e Alice estava sentada no pequeno sofá chorando baixinho.
- O que houve, amor? – falou pousando sua mão direita no rosto de Alice.
Alice levantou as mãos com um punhado de cabelos de Ana Lua e mostrou para ele. Jasper segurou as duas mãos de Alice e depositou um beijo.
- Amor, tudo vai acabar bem. Eu os trouxe e nesse momento eles estão fazendo os exames. Se tudo der certo, ela será transplantada ainda essa semana.
Os olhos de Alice brilharam de esperança.
- Jazz, eu quero falar com eles!
- Não, Alice é melhor não. Eles não são o tipo de gente que você espera que seja. Deixe que eu cuido dessa parte.
- Jasper, eles vão tirá-la de nós? – Alice realmente estava preocupada com essa hipótese.
- Você sabe que não permitirei que isso aconteça. Farei o impossível para que continuemos com ela.
- Jazz...
- O que amor?
- Eles estão com a nossa outra filha?
- Sim, eles estão com ela!
- Você a viu?
- Vi. Ela se parece com nós dois. Tem os cabelos loiros, os olhos azuis como os seus e o seu sorriso.
- Você acha que ela é feliz?
- Acho que não Alice, mas vai ser, porque vamos tirá-la deles! – Alice se levantou do sofá aproximou-se da cama e depositou um beijo na bochecha da filha.
- Ela é minha, Jazz. E nada mudou com relação a meus sentimentos.
- Para mim também nada mudou. A amo como sempre amei, ou talvez mais...
- Com licença – a enfermeira exclamou no momento em que entrava no quarto.
- Pode ficar com ela por alguns minutos? – Jasper perguntou a enfermeira.
- Posso, sim.
- Alice venha comigo, quero que conheça alguém! – Alice olhou para a filha dormindo. - Meu amor, só por alguns minutos – falou estendendo a mão para Alice.
- Ela vai ficar bem! – a enfermeira lhe assegurou.
Então Alice pegou na mão de Jasper e foram à sala de Bella.
Quando Jasper estava abrindo a porta, eles ouviram o riso da Sarah. Ela estava conversando com Bella, e depois sorria como se estivesse contando uma piada.
Quando Alice a viu, ficou sem reação. Sarah olhou para Alice e gritou.
- Uma fada! Fadas existem mesmo, tia Bella?
- Digamos que sim, Sarah! – Bella lhe respondeu com um sorriso nos lábios.
Sarah correu para Alice e a abraçou. Alice a apertou contra seu corpo e logo as lágrimas surgiram.
- Uma fada triste! – Sarah exclamou olhando nos olhos de Alice, que ainda a segurava em seus braços.
- Ei! Seus olhos são iguais aos meus, só que o seus estão tristes... Não fique triste, fadinha! – falou ao mesmo tempo em que tocava no rosto de Alice, como se estivesse verificando que ela era real. Alice deu apenas um sorriso fraco.
Elas ficaram conversando por apenas dez minutos. Logo, Alice e Jasper voltaram para ficar com Ana Lua. Depois, Sarah foi embora com os “pais”.
Dois dias depois, os resultados ficaram prontos e Paulo (pai) seria o doador. Alice não via a hora que chegasse o dia do transplante, pois Ana Lua já estava ficando cada dia mais debilitada, devido as várias sessões de quimioterapia.
Enfim, chegou o dia.
Era hoje, e, nesse momento, Ana Lua estava sendo transplantada.
Alice estava uma pilha de nervos. Jasper tentava acalmá-la, mas não estava adiantando, visto que ele também estava nervoso.
Edward, Bella, Rose e Emmett estavam com eles na sala de espera, para dar uma força.
- Alice você vai ver que logo, logo a pentelhinha vai estar correndo pela casa e você correndo atrás dela para ir tomar banho. Eu até já comprei um presente para dar a ela quando sair desse hospital, para comemorar sabe – Emmett se pronunciou fazendo quebrar o clima tenso.
- Obrigada, Emmett – Alice agradeceu tocando na mão do mesmo.
Depois de algumas horas, o médico apareceu.
Comunicou que o transplante foi um sucesso, agora era só esperar as primeiras quarenta e oito horas. O procedimento necessário para se ter certeza que não haveria rejeição.
Ana Lua ficaria na UTI só por garantia.
Alice e Jasper foram vê-la por trás da janelinha de vidro. Eles ainda não poderia entrar no quarto.
- Ela vai ficar bem amor, e nós vamos ser felizes novamente.
- Eu sei que vai! – Alice respondeu enlaçando seus braços na cintura de Jasper.
Um ano e meio depois
Durante um ano após o transplante, Ana Lua fazia exames periódicos para certificar-se de que a doença não havia regressado. No último exame, assim como nos anteriores, não havia nem uma anomalia.
Ela foi diagnosticada curada.
Alice e Jasper estavam felizes novamente.
As coisas estavam voltando ao normal. Aos poucos Ana Lua voltou a correr pela casa e a fazer suas bagunças.
Agora não eram apenas os três, eram quatro! Sim, já que Sarah agora vivia com eles.
Alice e Jasper conseguiram a guarda total e definitiva das duas crianças após várias audiências, e ter provado que Sarah sofria maus tratos.
Paulo e Márcia receberam do Jasper o dinheiro prometido e sumiram, não souberam mais deles.
Hoje, eles foram passear no Central Park.
Sarah e Ana Lua estavam correndo de um lado para o outro brincando de pega-pega. Alice e Jasper vinham logo atrás andando de mãos dadas. Um pouco mais a frente, sentaram-se em um banco e ficaram observando as duas enquanto elas brincavam.
Elas se deram bem de imediato.
- Jazz, obrigada por tudo. Se não fosse por você, eu não teria suportado.
- Eu que agradeço por você existir e ter me dado duas filhas lindas.
- Eu te amo, Jazz!
- Também te amo, meu amor!
Jasper a beijou nos lábios um beijo intenso que revelava todo amor que um sentia pelo outro.
- Mamãe, papai! – as duas garotinhas gritaram em uníssono correndo para o colo dos pais.
Como o destino pode nos pregar peças, não?! Foi preciso Ana Lua ficar doente para que Alice e Jasper encontrassem Sarah.
Será que é verdade que há males que vêm para o bem? O que você acha?

FIM.

Um comentário:

  1. Muito linda a história! Fiquei impressionada, a luta de dois pais para salvar a filha adotiva, e depois encontraram a filha veradeira! Que lindo!

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