AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

E Se Alice Salvasse Emmett - Capitulo 2

Somos Vampiros

Alice


- O urso o atacou! – tentei argumentar, mas ele não estava com uma boa expressão no rosto!

- E depois você queria terminar o serviço o mordendo? – Deus, ele sabia!

- Como... como... você sabe que eu o mordi?!

- Eu reconheço uma vampira de longe... Porque queria trazer aquelas pessoas até aqui? Queria matá-las?

- Não, eu não! Eu só queria salvar o pobre rapaz!

- Para começar, não deveria tê-lo atacado...

- Eu não queria – abaixei meu rosto, eu estava arrependida profundamente...

- Enquanto ele não terminar de se transformar, ficará em dor profunda... Mas você sabe disso, não é? Não foi esperta chamando outras pessoas.

- Espera... Isso é demais para mim – coloquei minhas mãos no rosto e apertava minha cabeça - Como assim “se transformar”? – do que ele estava falando?

- Você não sabe? – ele parecia confuso. – Quem te transformou?

- Eu não sei... – admiti para ele... Ele parecia saber mais de mim do que eu própria...

- Ele irá se transformar em um vampiro... Você fez isso com ele, como fizeram isso com você. Você era humana antes, não se lembra?

- Não, eu só me lembro de acordar perto de um... – melhor não falar manicômio... – hospital – ou ele acharia que sou louca!

- Não havia ninguém por perto?

- Não...

Ele estava surpreso.

- Como é seu nome?

- Alice...

- Alice de quê?

- Eu não sei...

- Alice, você é uma vampira, mas já foi humana. Algum vampiro fez isso com você. Agora, você se alimenta de sangue e se passar seu veneno para as pessoas, elas se tornam vampiros como você...

Eu levei minhas mãos à boca.

- Eu nunca quis fazer isso! Eu não queria atacar as pessoas... Eu sempre tentei me controlar... Nunca tentei envenená-los... – eu estava desesperada.

- Você já transformou outros? Alguém já ficou inconsciente como ele? – ele apontou para o rapaz na cama.

- Inconsciente? Não, nunca... Mas eu já matei algumas pessoas sem querer... – estava me sentindo miseravelmente culpada.

- Acredito então que nunca tenha transformado alguém...

- Eu não fiz por mal doutor, eu juro.

- Ok, eu entendo...

- O que faço agora?

- Em três dias ele será um vampiro, como você e eu...

- Você é vampiro também?

- Sim, não sabia?

- Mas... Seus olhos não são vermelhos como os de outros vampiros... Não como o dos vampiros que vejo em sonhos... Não como os do Jasper...

- Quem é Jasper?

- É um vampiro que eu deveria procurar... Mas ele mata pessoas para roubar suas terras. Isso não é bom...

- Não, não é... Quem te mandou procurá-lo?

- Ninguém, eu posso vê-lo.

- Vê-lo de que forma?

- Se eu me concentrar, posso vê-lo...

- Interessante... Alice, você precisa de ajuda. Mas teremos que tirar ele daqui depois que Willian se for. Eu irei falar com ele lá fora, ok?

Ele saiu e eu corri em direção à cama.

- Por favor, me perdoe, eu não queria... Por favor, eu não queria mesmo... Eu não sabia, me perdoe....



Carlisle

Alice parecia perdida, ela parecia dizer a verdade... Pelo menos parecia isso para mim. Eu pediria ajuda de meu filho depois para ter certeza...

Ela foi transformada e parecia não ter consciência disso. Ela parecia perdida e não sabia quem tinha feito isso a ela.

Saí da cabana para tentar dar uma desculpa a Willian. Eu teria que levar Alice e o rapaz dali... Eles teriam que ir para algum lugar onde nem Willian, nem as pessoas da cidade o vissem...

- Willian... – o chamei no escuro da floresta.

- Oh, doutor, desculpe, estou aqui – ele estava vomitando, e estava desconcertado por isso. – Como consegue mexer com sangue assim, doutor?

- É preciso ter estômago forte...

- Com certeza... – ele tentava se por de pé. – Mas como está o rapaz?

- Não está bem... Na verdade, eu queria pedi-lo para voltar à cidade e pedir a meu filho que venha até a cabana. Ele sabe onde fica. Apenas lhe dê uma ou duas coordenadas. Ele poderá me ajudar com o rapaz.

- Bem, eu não serei muito útil ao senhor, com certeza. Eu irei até lá.

- Obrigado Willian.

Edward logo estaria ali. Ele me ajudaria a descobrir se a garota, que no momento pedia perdão ao rapaz, estava falando a verdade.



Emmett

Tudo que eu sentia era dor, eu conseguia gritar, mas isso não melhorava em nada. Eu queria correr e me afogar na água para ver se pararia de queimar tanto.

Eu ouvia vozes ao longe, mas não conseguia prestar atenção a nenhuma delas. Aquilo estava me matando... Por que eu não podia morrer de uma vez?



Carlisle

Eu voltei para a cabana e fiquei observando a garota. Ela pedia perdão ao moço sem parar, talvez ela realmente não soubesse do que era capaz...

Ela me lembrava a mim mesmo quando descobri que havia me tornado um monstro... Eu queria ajudá-los, mas estava tendo problemas com a adaptação de Rosalie. Levar outros dois recém transformados para casa poderia nos expor demais...

Rosalie já havia visto Alice na selva. Eu temia que ela não aceitasse se eu levasse Alice e o rapaz para casa. Ela e Edward não conseguiam se entender... Seria pior ainda se meu filho se entendesse com os dois e ela não. Eu temia pela vida dela se deixasse nossa casa.

A qualquer momento meu filho chegaria... Bem, eu contava com isso.



Alice

Eu estava tão arrependida, o pobre rapaz estava sofrendo... Eu estava sentada no chão ao lado da cama olhando para ele e segurando sua mão. Eu estava implorado que ele me perdoasse, mas eu já imaginava que ele não poderia estar me ouvindo.

Eu sabia que o doutor havia voltado, mas eu não queria conversar com ele. Eu estava triste. Meu mundo desabou... Eu não queria descobrir mais nada de ruim que eu poderia, por ventura, fazer a alguém.

Eu só queria ficar ali do lado do rapaz. Eu juro que se houvesse algo que pudesse fazer para que o rapaz não sentisse aquela dor – e que era totalmente minha culpa – eu faria.



Carlisle

Eu fui até Alice e me abaixei ao seu lado.

- Hei... Alice?

Ela não queria responder, estava muito triste.

- Você vai precisar de ajuda daqui pra frente... Você... – ela não me deixou completar.

- Eu agradeço senhor, mas eu não deveria ter feito uma crueldade dessas com esse rapaz... O senhor deveria ficar longe de mim, eu devo ser a pior pessoa do mundo... Eu machuco as pessoas... Eu não deveria existir.

- Calma, calma, não é assim...

- É sim, eu sou ruim! Era por isso que eu devia estar atrás do Jasper, para ele me matar também!

- Hei, hei, não! – eu a abracei. – Espera, vamos dar um jeito nisso, ok? Alice olhe para mim...

Ela olhou para mim, mas estava muito triste.

- Prometa que vai ficar longe desse tal Jasper, ok?

- Mas eu sou ruim... – ela olhou para o chão.

- Não, eu não acredito nisso... Quem te transformou devia ter lhe ensinado as coisas... Eu também já passei por isso, eu sei como é difícil. Promete que vai ficar longe desse tal Jasper?

- Tá... – ela concordou. Ainda bem, um passo eu já havia dado.

Teria que ver com Edward se esse Jasper era uma ameaça, realmente, para nós. Eu suspeitava que Alice poderia ter visto algo mais que nós.

- Eu vou te ajudar, ok? Vou lhe contar o que precisa saber... Não precisa ficar assim. Você poderá ir embora quando quiser, só me deixe tentar... E também me deixe te ajudar com o rapaz. Vocês dois perdidos não vai ser algo muito fácil, não é?

- Obrigada senhor...



Alice

Eu estava triste... Nunca havia me sentido assim tão miserável em toda a minha vida. Eu era um monstro sem coração que matava pessoas inocentes... Eu achava que estava fazendo a coisa certa, mas não estava...

O doutor veio para perto de mim, mas eu não queria conversar.

- Hei... Alice? Você vai precisar de ajuda daqui pra frente... Você... – mas eu não queria conversar... Eu queria sumir...

- Eu agradeço senhor, mas eu não deveria ter feito uma crueldade dessas com esse rapaz... O senhor deveria ficar longe de mim. Eu devo ser a pior pessoa do mundo... Eu machuco as pessoas, eu não deveria existir.

- Calma, calma, não é assim...

- É sim, eu sou ruim! Era por isso que eu devia estar atrás do Jasper, para ele me matar também! – eu estava decidindo... Eu iria até onde Jasper estivesse e pediria para que me matasse também. Eu não deveria existir.

- Hei, hei, não! – ele me abraçou... Nossa, nunca um vampiro havia me abraçado antes... Ele era quentinho, tanto quando o rapaz. – Espera, vamos dar um jeito nisso, ok? Alice olhe para mim...

Eu relutei, mas olhei para ele. Não queria ficar sozinha, na verdade, eu estava com medo...

- Prometa que vai ficar longe desse tal Jasper, ok?

- Mas eu sou ruim...

- Não, eu não acredito nisso, quem te transformou devia ter lhe ensinado as coisas... Eu também já passei por isso, eu sei como é difícil. Promete que vai ficar longe desse tal Jasper?

- Tá...

Eu concordei... Se ele podia me ensinar a ser uma boa pessoa, a não machucar os outros, então eu queria aceitar. Talvez o rapaz me perdoasse e pudéssemos ser amigos. Eu não queria mais viver sozinha, eu precisava de um amigo...

- Eu vou te ajudar, ok? Vou lhe contar o que precisa saber, não precisa ficar assim. Você poderá ir embora quando quiser, só me deixe tentar... E também me deixe te ajudar com o rapaz. Vocês dois perdidos não vai ser algo muito fácil, não é? – ele tinha razão, eu não podia deixar o rapaz perdido assim como estou... Nem todos os vampiros deveriam ser bonzinhos como o doutor.

- Obrigada senhor...



Edward

Willian veio até nossa casa. Era estranho já ter escurecido e Carlisle não estar em casa.

Esme estava conversando com Rosalie, tentando colocar juízo em sua cabecinha. Ela não deveria correr pela floresta sozinha. Se a vampira a visse, ela poderia não estar aqui entre nós.

Eu fui atender a porta.

- Boa noite senhor Cullen, vim a mando de seu pai.

- O que aconteceu com meu pai senhor Willian? – John Willian era um senhor sempre cordial e muito amigo de todos na cidade. Meu pai devia tê-lo pedido algo, mas o que poderia ser?

- Seu pai teve que atender um rapaz que foi ferido na floresta... – Deus! A vampira deve tê-lo atacado! Eu o cortei.

- Mas como está meu pai?

- Ele esta bem, só pediu que eu viesse lhe chamar para ajudá-lo. O rapaz está realmente ferido...

- Onde eles estão?

- Na velha cabana abandonada, perto...

- Eu sei onde fica, obrigado senhor Willian.

Ele percebeu a urgência em minha voz e se despediu. Esme estava em segundos ao meu lado.

- O que houve com Carlisle?

- Eu não sei, irei até lá... Pode ser a vampira que Rosalie viu.

- Eu irei também...

- Não Esme, por favor, fique aqui, não quero que se machuque.

- Não vou conseguir ficar aqui sabendo que Carlisle pode estar em perigo.

Eu não podia contrariá-la, ela era como uma mãe para mim...

- Ok, então vamos...

Olhei para o lado e vi que Rosalie continuava sentada na sala.

- Você vai Rosalie?

- Não, eu não vou...

- Calma filho, ela ainda está chateada...

- Tem certeza que quer ficar aqui sozinha?

Ela se levantou e veio em minha direção.

- Antes sozinha do que ficar ao lado de quem me despreza!

Ela subiu as escadas correndo. Eu teria que acertar minhas diferenças com Rosalie... Aquilo estava matando Esme de desgosto.

- Filho, eu queria tanto que se entendessem...

- Eu sei mãe... Me perdoe, eu falarei com Rosalie depois. Agora eu preciso mesmo ir até onde o Carlisle está. Tem certeza que quer ir junto?

Ela olhou para cima e para mim.

- Eu quero muito ir, mas não posso deixá-la sozinha...

- Eu sei... Eu volto logo com notícias, ok?

- Está bem. Obrigada, Edward.

Eu saí correndo o mais rápido que minha velocidade humana permitia. Eu não poderia nos expor correndo mais do que o normal na cidade... De lá em diante, na floresta, eu poderia correr como bem entendesse...

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