AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

E Se Alice Salvasse Emmett - Capítulo 9


A Transformação

Emmett

Carlisle se sentou do outro lado da cama e Alice pegou minha mão.

Eu olhei para ela e sorri. Eu acho que fiz algo errado... Eu sempre fazia algo errado... Será que o pai de Alice estava bravo?



Carlisle

Emmett reagiu melhor do que qualquer um de nós esperava.

Ele acordou como quem acorda de um sonho e dialogou tranquilamente com Alice. Edward devia estar monitorando todos os pensamentos do rapaz, pois em vários momentos ele tentou segurar um sorriso.

Eu não esperava que a pequena Alice tivesse coragem de contar o que éramos. Eu não sabia dizer se ela mesma havia assimilado tudo aquilo, por isso mesmo não podia exigir que saísse contando tudo...

Decidi contá-lo. Eu me aproximei do local onde Esme estava. Era bom manter uma distância para o rapaz não se sentir acuado.

- Emmett, eu sou Carlisle Cullen, e essa é minha esposa Esme e meu filho Edward.

Edward estava logo ao meu lado, apesar de não apontar perigo aos pensamentos do rapaz.

- Prazer em conhecê-los... Bem, se não for ser inconveniente – ele pareceu buscar palavras por um tempo, – eu gostaria de saber como vim parar aqui... Porque, é impressão minha, ou estamos na cidade? – ele nem havia notado o aumento em sua audição como algo ruim... Bom...

- Alice te encontrou e te levou a uma cabana. – Resolvi começar pelo começo mesmo, assim, pelo menos, ele poderia reunir as informações que ainda estavam frescas em sua memória e aceitar melhor – Você estava muito ferido, ela veio até a cidade à procura de um médico e me encontrou. Eu o trouxe para cá...

- Ah... Você é médico? – ele não queria me cortar, apenas ficou admirado.

- Sou.

- Que legal... Mas, eu não sei se terei como pagar por seus serviços doutor... – coitado, como todos, ele devia ter a visão de médicos charlatões que correm atrás do dinheiro de seus clientes. Eu não o culpava.

- Emmett, na verdade, você não precisará pagar nada. Lhe aconteceu algo e eu preciso te contar o que é... Isso vai mudar toda a forma como você viverá daqui pra frente! – ele pareceu preocupar-se. – Calma, – eu sorri pra ele, – você não fez nada.

- Nada fora brigar com o urso! – era Alice corrigindo.

Ele sorriu. Estava se divertindo com a insistência dela? Bom sinal.

- Certo, fora o urso. Você estava quase morrendo e Alice o transformou em um de nós.

- Um de vocês? Como uma seita secreta? Porque, se for, é melhor eu ficar fora senhor, ou minha mãe vai me matar!

- Não, na verdade sua mãe nunca mais poderá querer te matar.

- A não ser te esquartejando e tacando na fogueira – era Edward. Eu o repreendi com os olhos, não acreditava que ele tinha que tocar nesse ponto tão cedo.

- Quer dizer que eu fiquei invencível ou algo assim?

- Algo assim! – Alice disse sorridente.

Eu teria de aprumar o rumo daquela conversa delicada, mas não estava tendo ajuda...

- Emmett, agora você não poderá mais morrer porque você é um vampiro, como nós! – era Esme, que tentou me ajudar, e disse de forma delicada.

- Ahhh! – ele pareceu pensar por um minuto e depois sorriu. – É sério?!

- Sim.

- De verdade?!

- Sim, de verdade.

Ele se levantou e todos ficamos prontos para tentar pará-lo, mas sem tentar assustá-lo.

- E o que mais eu posso fazer? Digo, fora não morrer!?



Emmett

Carlisle, o doutor loiro, começou a tentar me contar que eu havia me transformado. Ok, eu só não sabia no que, mas isso não era importante por hora... Eu acho.

Ele devia estar bem preocupado que eu reagisse mau. Ele tentou fazer os rodeios que todos fazem com algum assunto importante, e os outros tentaram ajudar. Por fim, a senhora ruiva, Esme, chegou ao ponto.

- Emmett, agora você não poderá mais morrer porque você é um vampiro, como nós!

- Ahhh! – o que ela disse? Eu sou um... Vampiro? Nossa!!! – É sério?

- Sim – era o doutor confirmando.

- De verdade?!

- Sim, de verdade.

Eu levantei entusiasmado. Nossa, eu sou um vampiro!!!

- E o que mais eu posso fazer? Digo, fora não morrer!?

Alice se levantou também e veio à minha frente.

- Você pode correr incrivelmente rápido!

- Também pode escutar melhor do que antes... Sua capacidade de audição aumentou em até umas dez vezes... É por isso que ouve tudo o que as pessoas fazem, cada mínimo gesto, e as carroças ali fora tão bem como se estivesse lá dentro delas – era o filho do doutor.

- Sério?! Que legal! E o que mais?

- Bem – era Alice, – eu consigo ver um tipo de futuro, sabe? – eu fiz que não com a cabeça. – Bem, é mais ou menos dessa forma: se alguém toma uma decisão, eu vejo no que isso irá lhe levar. Entende?!

- Ahhhh... Na verdade não. Parece confuso! – achei que ela ficaria triste, mas ela sorriu.

- É, é um pouco para mim também! – me senti aliviado, ou se não ela poderia me achar um tonto.



Edward

Emmett realmente me surpreendeu...

Ele veio para “sua vida vampiresca” achando estar acordando de um sonho... Ele se espreguiçou (ou achou que o fez) e reagiu tão bem que foi impressionante.

Seu modo de pensar era algo totalmente novo para mim, ele não nos conhecia, mas não nos viu como ameaça... Eu acho que ele nem havia se tocado ainda que os olhos de Alice eram vermelhos. Bem, ou ele era tremendamente distraído, ou então... Eu não sei...

Meu pai estava buscando palavras para dizer-lhe o que havia acontecido... Bem, como Emmett era grande e – o pior de tudo – um recém criado, eu entendia a cautela de meu pai em localizar as palavras adequadas...

Alice, por sua vez, parecia tão contente por ele ter despertado que não se dava conta do perigo iminente.

A situação ficava um pouco tensa enquanto a conversa se desenrolava. Emmett estava verdadeiramente feliz por ter sido “salvo por um médico”, mas ficou preocupado quanto ao ter que pagar pela consulta... Bem, eu já imaginava que ele poderia não vir de uma família rica, o que ajudaria a escondê-lo depois...

- Emmett, na verdade, você não precisará pagar nada. Lhe aconteceu algo e eu preciso te contar o que é... Isso vai mudar toda a forma como você viverá daqui pra frente!

Emmett pensou ter feito algo errado...

- Calma, você não fez nada – era meu pai.

- Nada fora brigar com o urso! – Alice o corrigiu... Eu não gostava quando Rosalie fazia isso, mas Emmett pareceu não se importar. Até achou “delicada” a forma de como ela o corrigiu e sorriu em retorno.

- Certo, fora o urso – meu pai usou o apontamento de Alice, antes de prosseguir. – Você estava quase morrendo e Alice o transformou em um de nós.

- Um de vocês? Como uma seita secreta? Porque, se for, é melhor eu ficar fora senhor, ou minha mãe vai me matar!

Ele não pensava muito diferente do que falava... Era até divertido. Eu pude perceber, nesse primeiro contato, que Emmett seria uma pessoa até “fácil” de se conviver, se seguisse esse mesmo padrão daqui para frente.

- Não, na verdade sua mãe nunca mais poderá querer te matar.

- A não ser te esquartejando e tacando na fogueira – ok, erro meu, mas eu gostaria muito de ver a reação dele! Já que ele estava reagindo de forma totalmente... Digamos: atípica... Ok, eu sei, peguei pesado e meu pai não gostou...

- Quer dizer que eu fiquei invencível ou algo assim?

- Algo assim! – Alice disse sorridente.

Agora era Emmett quem buscava palavras para seguir em frente na conversa.

Meu pai estava acuado, não sabia como responder... Confesso que fiquei impressionado quando minha mãe decidiu falar de uma vez o que se passava com Emmett.

- Emmett, agora você não poderá mais morrer porque você é um vampiro, como nós!

- Ahhh! – ele começou a gostar da ideia internamente. Eu não sei o que ele pensava exatamente de vampiros, mas aquilo o animou. – É sério?!

- Sim – meu pai comprovou.

- De verdade?! – ele parecia não acreditar que havia virado um vampiro, mas de uma forma feliz, não deprimente... Ok, eu estava começando a achar que ele era estranho...

- Sim, de verdade.

Ele nem ao menos pensou, se levantou abruptamente assustando a quase todos nós... Menos Alice, que já devia ter previsto o que aconteceria. Eu deveria sondá-la mais daqui para frente...

- E o que mais eu posso fazer? Digo, fora não morrer!? – ele estava animado? Eu não estava entendendo mais nada...

- Você pode correr incrivelmente rápido! – era Alice que já estava a sua frente esbanjando felicidade.

Eu o ajudaria. Eu sabia como era ruim não saber de nada... Eu ouvi em seus pensamentos o como ele achava a cidade barulhenta demais, era bom explicar-lhe logo sobre nossa super audição...

- Também pode escutar melhor do que antes... Sua capacidade de audição aumentou em até dez vezes... É por isso que ouve tudo o que as pessoas fazem, cada mínimo gesto, e as carroças ali fora tão bem como se estivesse lá dentro delas.

- Sério?! Que legal! E o que mais?

- Bem, eu consigo ver um tipo de futuro, sabe? Bem, é mais ou menos dessa forma, se alguém toma uma decisão, eu vejo no que ela irá levar. Entende? - Alice tentou explicar seu dom, mas Emmett não pode compreender muito bem.

- Ahhhh... Na verdade não. Parece confuso!

- É, é um pouco para mim também!

- Emmett, você acabou de se transformar, então terá uma força incrível em seu primeiro ano. Ela diminuirá com o tempo, mas ainda será mais forte que qualquer humano que possa ter conhecido – era Esme, sempre delicada.

- Puxa?! Eu não sabia que poderia ser assim tão legal.

- Mas, Emmett – ela iria adverti-lo, – as pessoas normais não podem saber sobre nós...

- Mas, por que? É tudo tão legal... – ele parecia confuso.

- Na verdade, não é tudo divertido Emmett – era meu pai, – nós nos alimentamos de sangue...

Emmett engoliu em seco

- Sério? Parece nojento...

- Alguns vampiros se alimentam de sangue humano, mas em nossa família, apenas nos alimentamos de animais... Como o urso que o atacou.

Emmett já pensava em planos de ataque aos ursos.

- Parece divertido... Hmm... Eu não vou perder deles, não é?! – ele perguntou para Esme, tendo em mente o que ela disse sobre sua “força extra”.

- Não, não desta vez – ela sorriu.

- Então pra mim está bom.

- Emmett – era Esme, – na verdade, não é tão fácil resistir ao sangue humano, e nós precisamos muito que você resista.

Ele prestava atenção em cada palavra que ela dizia.

- Se a senhora diz que devo resistir, então eu prometo que farei... – espere! O filho sou eu! Esme estava feliz demais com a resposta...



Emmett

A senhora disse que eu nunca deveria atacar humanos... Ok, eu não me imaginava correndo atrás de humanos. Minha mãe me ensinou a ser civilizado. Bem, eu acho que ela não queria questionar a minha educação, mas minha mãe ficaria zangada se soubesse disso...

De qualquer forma, algo me deixou intrigado. Todo aquele papo de vampiro e de sangue era novo para mim. Alice veio toda sorridente para mim, eu já estava até adivinhando que ela diria algo.

- Emmett, na verdade, você deve ter notado também que pode enxergar muito bem, não é?!

- É verdade.

Eu tinha reparado em como os raios de luz entravam pela janela e como ela parecia brilhante demais. Mas agora que ela havia dito isso, eu percebi que os olhos de Alice não tinham a mesma cor que os olhos deles...

- Na verdade, é que não atacamos humanos, é por isso que as cores são diferentes...

- Como é?!

- Ah, a propósito, eu leio mentes... – era o carinha, filho do doutor... Como era mesmo o nome dele?

- Edward, eu não havia mencionado ainda.

- Ah... Legal, olha é só a Alice que vê o futuro e você que lê mentes?

- Sim...

- Por quê?

- Na verdade – o doutor decidiu responder essa no lugar do filho, – alguns de nós tem habilidades extras, é o caso de Edward e Alice... Quanto aos olhos, Alice não era parte de nosso grupo e se alimentava da maneira, digamos, tradicional dos vampiros... – Alice abaixou o olhar, parecia se sentir culpada.

- Ah... – eu não sabia o que dizer.

- Mas ela não sabia que havia alternativas, não é querida?! – era a esposa do doutor tentando alegrá-la, o que surtiu efeito. – Com o tempo os olhos de Alice e os seus vão se tornam dourados como os nossos. – Epa, espera aí...

- Como é? Meus olhos são castan...

- Eles eram... Agora estão vermelhos devido a transformação – era Edward.

- Você tem muito sangue humano ainda no corpo, seu próprio sangue. A medida que for se alimentando de animais, seus olhos irão mudar de cor – o doutor tentou explicar toda a dinâmica do negócio.

- Sério? – eu não queria me olhar no espelho. Acho que levaria um baita susto... Foi bom ser avisado antes!

Eu comecei a ficar envergonhado. Estávamos conversando a algum tempo e eu estava começando a sentir uma sede danada... Eu acho que tinha dormido de boca aberta...

- É parte da transformação. Você precisa se alimentar.

Eu ainda teria de me acostumar com isso. Esse cara era rápido, nem ao menos me dava tempo de formular uma pergunta inteira...

- Minhas desculpas – oops.

- Er, me desculpe também... Eu não queria...

- Não se importe, eu sei.

- Edward, você e Alice poderiam mostrar a Emmett como se alimentar! – era Esme.

- Sim mãe. Se importa Alice?!

- Não, de modo algum.

Eu estava animado. Eu queria mesmo usar minha super força, minha super audição e minha super visão na floresta! Seria divertido ir atrás de uns ursos!

- E você também terá uma “super velocidade” – Edward completou.

- Nossa! Eu estou gostando disso, sabe?!

Nós acabamos sorrindo.

Seria realmente divertido poder usar tantas vantagens com os ursos! Agora sim, eu iria ganhar uma briga com um urso!

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