AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Predestinados 2: F & A - Capítulo 13

Capítulo 13: Pondo os pontos nos “I´s”

Ponto de Vista da Mary

- Ninguém lhe mexe! – eu avisei – Minha mãe tá no carro, ela é médica.

- Rápido. – Anabela gritou.

Eu já tava indo para o carro, quando um cheiro forte a sangue me atingiu. Ela tava sangrando! Foge Mary, foge!

- Mãe. – eu chamei a vó Bella.

- Eu ouvi, querida. – ela me disse – Fica no carro, eu vou lá.

- Ok. – eu assenti. O cheiro a sangue podia ser demasiado para mim.

Depois de algum tempo, minha vó Bella apareceu com Marie nos braços inanimada.

- Vou levar ela para a clínica. – vó Bella explicou para mim. A professora Anabela assentiu em lágrimas e entrou no seu carro.

Eu, vó Bella e Marie fomos no carro de vó Bella. O pai, a mãe e o irmão de Marie foram no carro deles bem atrás do nosso.

Marie foi sempre inanimada.

- Onde está Elena, minha mãe e meu pai? – eu perguntei para vó Bella.

- Jake deve ter ido trabalhar. Sua mãe está na casa grande cuidando da Elena para mim. Edward já tá na clínica com Carlisle.

- Hum…ok.

Nós fomos para La Push. Assim que chegámos na clínica meu vô Edward já estava na porta da clínica com uma maca à nossa espera. Após colocarem a Marie na maca, vó Bella e vô Edward entraram para dentro com ela.

Eu me sentei na sala de espera com a mãe dela, o pai e o Ivan. Eles estavam muito impacientes e receosos. Bem, eu poderia me integrar nesse “Eles”.

Ivan andava de um lado para o outro, ora esfregando suas têmporas, ora remexendo seu cabelo com o nervosismo.

O pai da Marie batia o pé impacientemente no chão, vendo o tempo passar e nenhuma notícia.

Anabela estava sentada ao lado do marido dela, com a cabeça apoiada no seu ombro, chorando copiosamente.

Eu não aguentei mais e decidi entrar. Quando eu ia abrir as portas para a ala médica restrita, minha vó Bella saiu junto com meu vô Edward.

- Onde você ia, Mary? – vó Bella perguntou. Vô Edward devia ter ouvido meus pensamentos.

- A lado nenhum. – eu falei.

- Alguma notícia? – Anabela perguntou.

- Está tudo estável para a Marie. – vô Edward disse.

- Como assim estável? – Ivan perguntou.

- O que quer isso exactamente dizer? – perguntou o pai da Marie.

- A Marie partiu uma perna, um braço e quebrou um dedo do pé, mas não é nada demais. Ela vai recurar. – vó Bella disse com pesar.

- E…e o bebê? – perguntou Ivan.

- Infelizmente nem tudo correu bem…

- Não correu bem? – Anabela questionou.

- Ela sofreu uma grande queda, a criança não se conseguiu nidificar e Marie perdeu a criança.

- Meu deus. – eu comentei – Marie não vai ficar nada feliz.

- Apesar de tudo, isso foi uma coisa boa. – Anabela disse.

- Coisa boa? Coisa boa? – Ivan perguntou indignado – A Marie vai odiar.

- Pois vai! – o pai da Marie disse.

- Posso ir vê-la? – Anabela perguntou.

- Ela agora tá dormindo. – vô Edward disse.

- Talvez fosse melhor ser você a contar para ela, Mary. – vó Bella sugeriu.

- Porquê ela? – Anabela perguntou.

- Porque foi a ela que a Marie recorreu quando se viu em problemas.

- Ok. Se acham que é melhor…

- Eles têm razão. – o pai da Marie disse.

- Penso que ela deve tar acordando agora… – vô Edward disse, provavelmente detectando que sua mente, seus pensamentos estavam despertando.

- Eu vou lá. – eu disse.

- Quarto 28, no 2ºandar. – vó Bella disse e me abraçou – Boa sorte e cuidado com as palavras que vai usar.

- Claro. Obrigada. – eu disse e olhei significativamente para a família da Marie – Eu vou falar com ela e depois vos conto como correu.

- Ok. – a professora Anabela falou um pouco emburrada. Ela queria ser ela a contar.

Eu entrei no elevador e subi com um imenso nó na garganta. Como eu poderia falar para uma pessoa que perdeu um filho?

Embora fosse um filho não concebido com amor e intenção…ela poderia querer ficar com ele. Mais…antes dela cair, ela meio que insinuou que estava equacionando a hipótese de ficar com a criança…

Inspirei profundamente e abri a porta do quarto 28 da clínica da minha família.

Marie estava olhando para a janela com um ar distante. Ouvia-se o bip de seu coração dando sinal na máquina.

Seu braço e sua perna estavam engessados. Sua perna estava pendurada. Sua face era de profunda dor e desespero.

- TOC. TOC. – eu disse para anunciar a minha chegada – Posso?

- Mary! – ela falou com um pouco de mais emoção na voz – Entra.

- Se sentindo bem com esse gesso todo? – eu perguntei tentando aliviar o clima de tensão.

- Muito gesso, alguma dor, mas tou bem. – ela falou sem animo.

- Marie…

- Eu perdi meu bebê, não foi? – ela perguntou com sua mão na barriga.

- Infelizmente sim, você o perdeu. – eu disse em tom baixo. Eu tava me controlando para não chorar. Esse tema era muito delicado para mim, imagino para ela.

- Como isso aconteceu? – ela perguntou chorando a potes com a emoção e mágoa do momento.

- Depois de você tropeçar em seu ténis, você rebolou por todas as escadas. Você começou sangrando…teve uma hemorragia vaginal e ai mesmo começou perdendo sua criança.

- Eu ainda nem…tinha…pensado…direito…nisso! – ela disse entre os soluços – Eu…tava…pensando…em ficar…com…ela…

- Eu sei, Marie. Eu sei. – eu disse e a abracei.

- Por um lado, resolveu um grande problema da minha vida, mas por outro…eu acabei de perder uma parte de mim…

- Marie…você ia ter seus filhos nos abraços e ia sempre lembrar do que aconteceu com você…você ia perder a sua vida pessoal e adolescente. Você ia perder grande parte de seu futuro…

- Eu sei disso…Ia ser muito complicado…

- Sua família está lá em baixo e quer te ver…

- Oh, deus! Mande eles subir…

- Eu tenho de ir. Beijos. Fica bem…Qualquer coisa me chama. – eu disse e dei um beijo na sua testa – Se lembra: te adoro. Serei sempre sua amiga. Nas horas boas e nas horas menos boas.

- Obrigada. – ela disse e eu sai do quarto.

Me encostei numa das paredes e me sentei no chão inspirando e expirando profundamente. Que tragédia.

Quando desci para o primeiro andar me despedi de todos e sai da clínica.

- Oi, oi, oi! – tia Ly apareceu na minha frente.

- Tia Alice? – eu perguntei surpresa.

- Bella me ligou. Vim buscar você. – ela disse – Chega de dramas. Vamos ao shopping! Só eu e você! Sua mãe ficou em casa cuidando da Elena.

- Shopping? – eu engasguei – Hoje?

- Sim. – ela disse praticamente pulando de felicidade.

- Oh, tia…eu não tenho vontade nenhuma de ir. Eu acabei de sair de uma situação dramática…

- É. Por isso mesmo, querida sobrinha. – tia Alice disse – Você vem comigo que você esquecerá tudo.

- Pouco tempo? – eu perguntei tentando limitar o tempo que iríamos estar lá.

- Sim. Pouco tempo. Prometo.

- Promete mesmo? – eu perguntei com medo de chegar a casa só quando o centro comercial fechasse.

- Prometo. Eu tenho de ir buscar a Sara e a Carol na escola, quando baterem 17.30h. Hoje é meu dia. Amanhã é o dia da Rose.

- Hum…ok. Vamos lá, então. – eu me resignei. Ela rasgou um enorme sorriso em sua face. Só faltava ela pular de contente.

Nós entrámos no porsche amarelo canário que tio Jasper tinha oferecido a ela no natal passado e fomos para Seattle.

Quando chegámos perto de Seattle, ela me disse que estava organizando uma festa surpresa para vô Edward que estava fazendo anos em 2 meses.

Também me alertou para não pensar nisso perto dele e de estratégias para evitar pensar nisso.

Nós entrámos em mais de 300 lojas. E quando eu digo mais de 300 lojas, eu não estou exagerando. Tia Alice quando começa é uma coisa…

- Mary, ainda temos de passar num sitio primeiro. – tia Alice me disse às 17.10h.

- Onde? – eu perguntei.

- Na agência de viagens. – ela disse radiante.

- Para quê?

- Sua vovó Renée está com muita saudade de Bella e está ansiosa para conhecer a Elena. – tia Ly disse.

- Hum…

- Então, eu tive uma visão. Sua vovó Renée vai ligar para sua vó Bella. Bellinha irá querer visitar a mãe dela para mostrar a Elena. E eu sei também, que você e Nick vão querer ir…

- Vamos? Claro que vamos! – eu disse e bati na testa – E o Seth?

- Ele também vai. – tia Ly explicou – Eu não consigo ver vossas férias…e Maggie também deve ir.

- Como sabe então que eu quero ir? – eu perguntei.

- Quando sua vó Bella falar nisso, você e Nick dirão que querem ir.

- Ok. Vamos lá então. Não vejo a hora de chegar a La Push! – eu disse.

- La Push?

- Eu tenho de ir conversar com a Fillipa…

- Uhu…vai dar um jeito nessa vadia? – tia Alice me perguntou esfregando as mãos. Ela sabia de tudo.

- Vou sim. – eu disse.

- Faz bem…Ela merece.

Nós entrámos na agência de viagens. Uma mulher com o cabelo liso preso com um elástico, com uns óculos com uma armação grossa, estava teclando no computador com alguma impaciência.

Na sua placa com o nome dizia: Noemi Cample. O nome não condizia com a pessoa.

Ao fim de dez minutos, tia Ly não quis esperar mais e se sentou, mesmo sem ela chamar ninguém.

A agência estava vazia, não havia ninguém para Noemi atender. Por isso, era nossa vez. Ela não queria era trabalhar…

- Bem, são 7 passagens para a Flórida. – tia Alice disse.

- Cof. Cof. – a mulher tossiu e começou abrindo o software no computador para marcar as viagens.

- Quatro adultos, 2 adolescentes e uma bebê.

- Nomes…

- Isabella Cullen, Edward Cullen, Marianne Cullen, Nick Cullen, Elena Cullen, Seth Clearwater e Margaret Ateara.

- Mais devagar. – ela disse – Pode repetir os últimos nomes?

- Seth Clearwater e Margaret Ateara. – tia Ly repetiu.

- Ainda falta muito? – tia Alice disse batendo o pé. – Eu tenho de ir para casa!

- Aqui está. – Noemi entregou para tia Ly 10 minutos depois.

- Vou ter de ir muito depressa ou não apanharei as meninas a tempo. – tia Alice me avisou quando entrámos no carro.

- Ok. – eu disse.

Quando ela falou que iria depressa, ela não estava brincando. O ponteiro da velocidade foi quase sempre no limite até chegarmos na escola das garotas.

Assim que tia Alice parou o carro, o sinal bateu anunciando o fim das aulas das minhas primas.

- Boa tarde, mamãe. – Sara disse com a mochila nos ombros e deu um beijo na tia Alice. – Boa tarde, Mary.

- Boa tarde.

- Olá, tia Alice, Mary. – Caroline disse.

Elas entraram no porsche da tia Alice e se sentaram nas suas cadeirinhas.

A tia Alice me deixou em La Push.

- Tenha cuidado. Não se esqueça que sua força é sobrenatural contra ela, que uma simples humana…

- Claro, claro. – eu disse – Adeus tia Alice. Adeus meninas.

- Adeus. – as três disseram em coro. Caroline e Sara me enviaram um beijo no ar. Muito fofas, aquelas duas…

Eu entrei na oficina de meu pai, de Seth, de Quil e de Embry. Quil ainda estava na sua lua-de-mel.

- Oi. – eu disse.

- Oi Mary. – papai me disse. Eu fui lá e beijei sua face. Ele me despentiou.

- Hey. Não faz isso…

- Olá Mary! – Embry e Seth disseram.

- Oi. – eu disse sorrindo. Seth veio até mim e me deu um beijo de tirar o folgo.

- Tamos num local de trabalho! – papai disse nos separando.

- Papai!

- Jacob!

- Ahahahaha… – Embry riu.

- A Sara estava aqui. – eu disse para Embry.

- SARA? – ele perguntou surpreso – Eu queria ter visto ela…

- Você vai lá hoje à noite ou assim…

- Claro. – ele disse com cara de emburrado.

- A Fillipa está? – eu perguntei.

- Está sim. – papai disse – Guardámos ela para você. Hoje é o primeiro dia que ela vem em muito tempo. Ela tem estado faltando…

- Fingimos que estava tudo bem. – Embry sussurrou.

- Hum…certo. Obrigada.

- Tenha cuidado! – papai e Seth disseram ao mesmo tempo.

- Sempre. – eu disse e pisquei.

Eu subi para o segundo andar e encontrei aquela…vaca (desculpem a expressão, mas ela é assim).

- Fillipa, se importa de vir comigo à rua? – eu lhe perguntei. Ela tava com uma caneta na boca, olhando para papeis na sua secretária.

- Claro, Mariannezinha. – ela disse.

- Como você sabe meu nome completo?

- Eu trabalho aqui…eu já ouvi muita coisa…

- Certo, venha logo.

- Claro, tenha calma… – aquela put* disse rindo debochadamente na minha cara e me seguiu.

Nós descemos e fomos para o exterior da oficina.

- Então, o que você tem para me dizer? Gostou de meu presentinho? – Fillipa me perguntou.

- Olha só: seu presente envenenado não quer dizer nada para mim. O Seth me ama e é meu! – eu disse.

- Ahahaha…me deixa rir! Isso é a piada do dia.

- Se fosse a você não ria tanto. – eu disse – Eu sei que você tem drogado o Seth.

- O quê Mary-rolhas? – ela perguntou rindo – Percebeu a conecção? Mary-rolhas = Mary-tampas. E tampas é uma coisa que você tem levado muitos nos últimos tempos…do Seth! Que só para esclarecer mesmo, ele é meu.

- É meu, sua vadia.

- Do que você me chamou? – Fillipa perguntou agarrando nos meus cabelos e os puxando.

- Larga meu cabelo já! – eu gritei bem forte – Você é uma sem noção mesmo. Você tem drogado meu namorado. Isso é crime!

- Eu não fiz nada disso.

- Para de mentir, sua vaca mentirosa! – eu falei enervada.

- Eu não sou mentirosa…

- É sim. E eu tenho provas. Tenho análises do sangue do Seth que provam que ele foi drogado. Eu vou denunciar você para a policia.

- NÃO! Não, isso não! – ela pediu quase de joelhos.

- Porque eu não faria isso?

- Eu prometo que não volto a fazer isso.

- E como eu sei que isso é verdade? – eu perguntei.

- Eu não quero ser presa.

- Você cavou sua fossa. – eu disse – Fillipa, você está despedida!

- O quê?!? – ela perguntou me agarrando pelo colarinho e nos meus cabelos.

- Me larga!

- Larga ela! – meu pai e Seth chegaram. Seth nos separou. Papai agarrou na Fillipa e Seth me abraçou.

- Foi isso mesmo que ouviu. Você está despedida! – Seth disse firme.

- E tá com muita sorte de não ser denunciada para a polícia… - papai falou.

- Pois é…Vadia…Porca… Inútil… - Embry a insultou.

Ela saiu correndo.

- Tenho de ir para casa falar com o Nick. Há uma pessoa que merece sua visita…lá na clínica… - eu disse ao Seth e o beijei, me despedindo.

Fanfic escrita por: Caroline Medeiros

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