A Year Without Rain: Capítulo 12: Desespero

Acordei de manhã estranhando o fato de que Renesmee não acordou no meio da noite. Olhei para a cama e me desesperei.

Renesmee não estava lá.

Comecei a me desesperar, e sai gritando por ela pelo palácio todo. Entrei no quarto dos meus pais e encontrei minha mãe chorando na cama.

– Mamãe, você viu a Renesmee? Alguém a tirou do meu quarto de noite. Eu já estou desesperada - eu disse chorando

– F-foi seu p-pai - ela disse soluçando

Meu corpo gelou por dentro e um aperto no coração me preencheu. Sai daquele quarto gritando e chorando

– Pai! Pai! - eu sai gritando feito uma louca pelo palácio inteiro

– Bella o que houve? - Emmett ao lado de Rosalie veio até mim

– Emmett, onde esta o papai? - eu perguntei ainda chorando

– Não sei, mais por que esta chorando? - ele perguntou

– Depois Emm, agora eu preciso encontrá-lo - eu disse e sai correndo novamente.

Eu corri por todo o palácio gritando ele, e então me passou pela cabeça que este deveria estar no lugar onde mais gosta de ficar, e o único lugar onde eu não havia procurado. A sala do trono.

Entrei na sala do trono totalmente desesperada. Ele estava lá, totalmente despreocupado, olhando uns papeis.

– O que você fez com a minha filha?! - eu gritei chorando quando parei na frente dele

– Acabei com meu problema de uma vez - ele disse tranqüilo

– Acabou? Como assim acabou?! - eu berrei

– Quer mesmo saber o que eu fiz?! - ele aumentou o tom de voz

Eu estava com medo de saber o que ele tinha feito, pois eu sabia que não era boa coisa. E se ele tivesse mandado matá-la? Ele não seria tão cruel assim, seria? Mas eu precisava saber.

– Diga! - eu gritei

– Eu a dei! Olhei os registros do reino e achei uma boa mulher que não pode ter filhos. Mandei um dos guardas levá-la até a mulher mandá-la ficar com a criança - ele disse despreocupado

– Você deu a minha filha?! - eu gritei ainda mais alto

– Sim. A mulher é costureira, a menina não vai passar fome. E ela tem um filho adotivo que poderá protegê-la. Não se preocupe - ele disse

– Não se preocupe? Você deu a minha filha a uma estranha! Quero-a comigo, nos meus braços! Diga-me que é essa mulher para eu ir buscá-la! - eu ordenei

– Claro que não. A menina vai ficar bem, mais você não vai mais vê-la - ele disse firme

Sai daquela sala e corri para a carruagem, indo para o único lugar que meu pai me permitiria, e onde havia uma pessoa que poderia me consolar.

Alice estava passeando no jardim, então assim que viu a carruagem parar ela veio em minha direção.

Eu sai da carruagem e me joguei em seus braços.

– Oh Alice! - eu chorei

– Bella, eu estava com saudades. Onde esta minha afilhada, ela já nasceu não é? - ela me perguntou tudo de uma vez

Alice percebeu meu estado e fomos nos sentar em um banco.

– Ele a deu Alice. Ele deu minha filha para uma estranha qualquer! - eu chorei

– Quem? - ela perguntou

– Meu pai! Voltei ontem, e hoje quando eu a acordei não estava do meu lado. Procurei por ela e encontrei minha mãe chorando. Ela disse que meu pai a tinha pegado. Fui falar com ele já desesperada e ele me disse que tinha dado minha filha para uma mulher estéreo do reino! - eu consegui contar em meio ao choro

– Calma Belinha. Vamos achar a minha afilhada - ela tentou me acalmar

– Vai ser impossível Alice! E Edward! O que eu vou dizer para o Edward? - eu me desesperei ainda mais

O que ele faria quando soubesse que eu não estava mais com nossa filha? Que ela seria criada e cresceria com uma mulher que nem sabíamos se a trataria bem?!

– Ele ficou com você esse tempo todo? - ela me perguntou

– Sim - eu respondi

– Acalme-se um pouco. Diga-me como ela é? - Alice pediu

Eu me acalmei um pouco descrevendo ela para Alice, mais ainda estava com medo da reação de Edward, e eu teria que contar a ele hoje.

Fanfic escrita por Bárbara Dias.