AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

For All Eternity - Capítulo 22

Tempo para pensar

Assim que cheguei vi a Gabi e o Jason sentados no fundo da oficina, eles não estavam rindo porem o olhar que um dava pro outro me fazia querer dar privacidade a eles, fui até o banheiro e pus o meu macacão, ao sair ouvi a Gabi perguntar ao Jason.
_Você acha que a Alice vai cancelar a festa?
_Não sei, ele não quer ir, porem não quer que eu e a Emmy não comemoremos o nosso aniversario também. Não foi preciso ouvir mais para saber do que se tratava, sai e fui em direção ao meu carro, que estava próximo a eles.
_Dany, graças a Deus, eu estava muito preocupada, como você está?. Gabi falou se aproximando de mim, nos abraçamos e notei que o Jason não se moveu do lugar, seu rosto estava preocupado.
_Eu estou ótima. Menti descaradamente, dei um sorriso pequeno e fui até meu carro. O treino foi difícil, Jason e eu nos evitamos e isso gerou um mal estar, assim que o treino acabou Seth veio até nós.
_Olha assim não dá, vocês dois resolvam o que tiverem de resolver aqui fora, lá na pista vocês são parceiros e tem que ajudar um ao outro. Eu o olhei com raiva e pude notar que o Jason também não gostou.
_Calma Seth. Ouvi uma voz rouca e tranqüila e quando olhei Jacob, dono da oficina e agora eu descobri pai do Edd, estava ali, ele sorriu, fez um sinal pro Jason e pro Seth e ambos saíram, eu engoli em seco, ele de perto era bem intimidador, apesar do olhar calmo e o sorriso simpático, ele parecia um gigante. _Você está bem? Deu-me vontade de xingar, por que todos tinham quer perguntar isso, em vez de xingar eu fiz uma careta e ele gargalhou. _Ok, pergunta idiota, vem vamos conversar. Ele apontou pra um banco e eu me sentei, antes de me conter eu perguntei.
_Como ele está? Minha voz foi um sussurro inaudível, mas por incrível que possa parecer ele ouviu.
_Está mal, como você. Ele disse dando um sorriso pequeno. _Não se preocupe tudo vai se resolver, posso te contar um historia?
_Eu já ouvi a historia do Edward e da Bella. Ele novamente sorriu.
_É a historia deles é famosa, mas eu quero te contar a minha historia. Eu assenti e ele me contou a historia dele com a Bella... Como ele teve o imprinting, que é como o lobo encontra sua alma gêmea, pela a Nessie assim que ela nasceu... O quanto ele esperou por ela crescer... Sobre quando ela foi embora, o quanto ele sofreu, nessa parte uma lagrima rolou nos meus olhos.
_Não chora a minha historia teve um final feliz, ela voltou pra mim, nós nos casamos e hoje temos três filhos lindos. Dei um sorriso entre as lagrimas, realmente era um final feliz. _Se você e o Edd tiverem que ficar juntos, ficarão. Agora sobre o treino, você vai conseguir trabalhar com o Jason? Confirmei com a cabeça, eu não tinha nada contra o Jason, eu já havia entendido que eles não eram maus.
Despedi-me dele e sai, eu me sentia melhor depois que eu conversei com ele, ele transmitia segurança e se a historia dele e da Nessie deu certo a minha também dará, tudo que eu queria era ir atrás do Edd e dizer que eu o amo mais que tudo, porem eu sabia quer eu era orgulhosa demais pra isso.
_Desculpa. Falei ao me aproximar do Jason e da Gabi, os dois me olharam abismados, eles não esperavam isso, mordi meu lábio incerta se devia ou não perguntar o que eu queria, por fim me decidi. _Me explica? Eles continuaram me olhando, sem saber sobre o que eu estava falando. _Eu já entendi que vocês não são maus, e tal, mas qual a diferença entre vocês e os outros, os iguais aqueles que nos atacaram. Em nenhum momento eu consegui pronunciar a palavra vampiro, até em pensamento eu não me sentia bem. Ambos entenderam do que eu estava falando e pude ver um sorriso nos rostos de ambos.
_Nós escolhemos ser bons, não matamos pessoas pra nos alimentar, somos vegetarianos. Jason gargalhou, era estranho ouvi-lo falar assim. _Nós não queremos ser monstros. Ele finalizou e eu pude ouvi a reprovação em sua fala.
_Eu sinto muito. Falei abaixando a cabeça, eles sabiam sobre o que eu estava falando.
_Ele te ama. A Gabi falou, eu sorri.
_Eu sei, eu... Eu. Eu não sabia como explicar como eu estava me sentindo, a Gabi me abraçou e eu percebi que eu estava chorando novamente. Quando eu cheguei em casa parecia que eu tinha tirado uma tonelada das minhas costas.
Quando eu entrei no estacionamento minhas mãos suavam e tremiam, eu estava ansiosa pra ver ele novamente, eu tinha lutado a noite toda e me enchido de coragem pra chegar perto dele e me desculpa, eu me ajoelharia na frente dele se fosse preciso, pra ele me perdoar. Porem nada disse foi preciso por que ele não estava na escola. O final de semana passou lento, tudo que eu queria era chegar logo segunda, quem sabe ele estaria lá.
Ele não estava de novo. Parecia que eu iria enlouquecer durante a semana, todos os dias eu me enchia de esperança de vê-lo e me decepcionava quando chegava lá e ele não estava.
_Gabi onde ele está? Perguntei chorando, em dois dias seria o aniversario dele e até então eu não tinha o visto.
_Ele foi pra casa de uns tios no Alasca. Quem respondeu foi a Emmy, eu me assustei e ela se afastou, mas não era esse o motivo do meu susto.
_Não. Eu disse tocando o seu braço, quando ela se virou pra sair. _Fica. Ela me olhou e sorriu, eu a abracei, eu sentia falta dela também, durante esse tempo ela não se aproximou de mim, eu entendia que ela estaria com raiva pelo que eu fiz ao irmão dela. _Me desculpa, eu fui uma idiota agindo desse jeito. Ela retribuiu ao meu abraço, depois de um tempo eu a perguntei.
_Ele não vai ao aniversario?
_Eu não sei, ele estava muito mal quando foi pra casa dos nossos tios.
_Eu sinto tanto... As lagrimas me impediram de continuar, após um tempo chorando eu balbuciei. _Eu amo ele, eu queria poder voltar no tempo pra mudar o que eu fiz.
_Você pode mudar o futuro, eu prometo que levo ele na festa. Emmy disse sorrindo, e eu não tive como não ter esperança.
A festa segundo a Gabi seria um baile de mascaras, com roupas de época, a parte da roupa de época era um detalhe da Alice tia da Emmy, eu lembro vagamente dela do dia em que ela foi conosco comprar as roupas pra festa do Mayus, e a mascara era para que a família deles pudesse ir, já que teriam vários humanos e alguns, como a Ang, que os conheciam de muitos anos. Eu não tive como recusar a companhia da Ang, ela estava muito animada, em grande parte por querer rever a Bella e o Edward, ela falava muito na Alice também. Arrumamo-nos e eu me senti nervosa, ansiosa e com medo, eu não sabia se ele estaria lá, e também seria a primeira vez que eu veria a família dele, eu tinha medo deles, eu admitia, porem também tinha medo de que eles não me achassem boa o bastante pro Edd. A festa seria em sua casa, uma mansão linda entre Forks e Lá Push, que para todos era a casa de um arquiteto estrangeiro, ninguém sabia que os Cullen moravam aqui novamente. Quando chegamos lá eu nem pude acreditar, a Emmy já havia me dito que a tia dela era boa em festas e moda, porem aquilo era mais do que eu podia imaginar.

Edd

Quando chegamos em casa meu pai já estava bem, a Emmy também já estava cem por cento, e então a dor veio insuportável, eu não tinha somente perdido a mulher que eu amava, eu tinha perdido minha alma gêmea, suas palavras foram duras, cada vez que eu as lembrava sentia como se estivessem rasgando meu peito de dentro pra fora, e por mais que eu tentasse não lembrar, as palavras da Dany voltava e voltava pra minha mente. Fui pro meu quarto e chorei, as lagrimas pareciam me sufocar, pouco depois minha mãe veio até o quarto, ela não disse nada, somente me deitou no seu colo e acariciou meu cabelo durante horas. Eu tentei ligar pra ela mil vezes, fiz todos tentarem também porem ela não atendeu. Na segunda feira eu me sentia seco por dentro de tanto que tinha chorado, minha garganta arranhava um pouco devido há muito tempo sem caçar, porem eu tinha uma certeza, eu a veria na escola e me explicaria, e tudo finalmente ficaria bem. Mas ela não estava lá, na terça ela também não estava e então eu tomei uma decisão, eu não agüentava mais essa dor, se no dia seguinte ela não estivesse lá eu iria embora, pra Nonoia ou pra outro lugar, eu não importava aonde, mais iria.
_Fugir não vai resolver nada. Meu avô disse entrando no meu quarto. _Experiência própria. Ele falou com um sorriso.
_Não agüento mais sofrer, ela tomou a decisão dela, e eu a amo demais pra ir contra. Acrescentei em minha mente. “eu tomei minha decisão não adianta falar nada”
_Ok, só uma sugestão então, se você tiver mesmo que ir, vai pro Alasca, pra casa da Carmem, você estará perto de nós, dos seus pais, seus irmãos, e lá eles te ajudaram a pensar e esfriar a cabeça. Eu assenti com a cabeça, prometendo pensar no assunto, porem ela ainda poderia ir à escola. Cheguei da escola me senti chateado, frustrado e decidido, subi pro meu quarto arrumei minhas coisas, antes de sair a Emmy chegou.
_Não faz isso. Ela pediu chorando e me abraçando, iria ser difícil ficar longe dos meus irmãos, meus pais, minha família toda.
_Eu não vou pra longe, o vô Edward me disse pra ir pra casa da tia Carmem.
_Não é a mesma coisa.
_Eu sei... Mas eu preciso, eu me sinto cada vez pior.
_Promete não demorar? O Jason entrou no quarto, dava pra ver que ele também tinha chorado.
_Você vai mesmo? Eu afirmei com a cabeça. _Você volta pro nosso aniversario?
_Não sei, provavelmente não. Emmy começou a chorar novamente.
_Isso é importante mano. Jason falou me abraçando também.
_Desculpem, mas eu não tenho o que comemorar... Mas vocês sim, então se divirtão.
_Como? Jason perguntou. _Impossível. Emmy falou e eu só consegui os abraçar e segurar pra não chorar. Porem nem todo o meu controle me ajudou quando minha mãe me abraçou, ela estava triste, porem não chorava.
_Eu sei querido que você precisa de um tempo. Ela beijou meu rosto e eu senti as lagrimas rolando, minha doce mãe, que parecia mais minha irmã mais nova. Meu pai se juntou ao abraço e acrescentou.
_Tudo vai ficar bem. Depois de me despedir de todos os demais familiares eu fui pra casa dos meus tios denales, tio Emmett me levou até lá, o Biso já havia ligado e explicado tudo.
Eles realmente eram bons em distrações, nós saímos em varias viagem de caças, jogamos beisebol em uma noite de chuva, treinamos luta, porem em todos os momentos no fundo eu me lembrava dela, tentava imaginar como ela estava o que ela estava fazendo, eu senti vontade de voltar de implorar pra que ela me perdoasse provar que eu não era um monstro, mas será se eu realmente não era? O dia do meu aniversario estava chegando e a saudade da minha família, dos meus irmãos estava apertando.
_Acho que eu vou caçar. Avisei a Tânia na quinta de manhã.
_Quer companhia? Garret perguntou entrando na sala.
_Claro. Arrumamos tudo e saímos, planejamos acampar na montanha, eu queria passar todo o fim de semana lá, porem na sexta à tarde Tânia veio atrás de nós.
_Você tem visita. Ela avisou sorrindo, como eu não tinha certeza de que eu não queria ver ninguém resolvi voltar.
_Emmy. Eu não acreditava que ela estava ali na minha frente.
_Que saudade. Ela falou se jogando no meu colo.
_Eu também vampirinha. Era tão raro usarmos seu apelido de infância. Antes que eu tivesse tempo de perguntar quem estava ali com ela, ela me arrastou pra fora.
_Preciso falar com você.
_Percebi. Falei sorrindo, era bom vê-la.
_Eu vim te buscar, amanhã é festa do nosso aniversario e você tem que estar lá.
_Emmy olha...
_Não, me ouve. Ela voltou pra escola, ela quer te ver... Ela te ama Edd, e se arrependeu por tudo que te falou, e eu prometi a ela que te levaria. Eu fiquei mudo diante do que ela falou, era tudo que eu precisava ouvir pra me fazer voltar.

Fanfic escrita por Sandry Costa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Expresse sua opinião e incentive a autora! O que achou deste capítulo?