AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capítulo 6: Eu não esperava por isso!

A minha tão maligna vingança tinha saído mais que perfeita. A Loira psicopata tinha sumido. Não apareceu mais. Isso era tão confortante, ainda mais as caras que Edward estava fazendo ultimamente, acho que ele estava com vergonha até hoje, e olha que já tinha se passado três dias.

Eu estava deitada na minha cama, embaixo no edredom vendo TV e a neve cair pela janela quando vieram me atazanar.

- O que é?

- Posso entrar?

- Entra.

Ele apareceu sorrindo e sentou na beirada da minha cama.

- Esta nevando.

- Serio? Nem tinha percebido. – eu disse sarcástica.

- Você já passeou pelo Central Park quando esta nevando?

- Não, Porque?

- Que tal um passeio?

- OMG! Você querendo passear comigo?

- Por que não?

- Mas esta muito frio.

- Vai me dizer que você só trouxe lingeries dentro da mala.

Ta, ele conseguiu me deixar sem graça.

- Ta bom. Agora sai daqui pra mim colocar uma roupa.

- OK.

Coloquei uma meia calça preta, uma saia preta de cintura alta, com uma blusa também preta. Calcei minha sandália preta e branca com meu casaco xadrez que ia na altura no joelho, o cachecol branco, um chapeuzinho vinho, minhas luvas de couro preta e minha bolsa vermelha.

Fala serio, eu estava linda!

Sai do quarto e ele já estava me esperando.

- Uau.

- Que foi? Não baba muito não. E agora faz alguma coisa de útil e me ajuda com o salto.

- Esta bem.

Descemos em silencio e compramos um café. Fomos em direção ao Central Park enquanto a neve caia em nossas cabeças.

A imensidão daquele lugar junto com o branco da neve deixava tudo tão perfeito. Eu via as crianças patinando no gelo e me senti tão bem por estar ali, mas a novidade era: eu me sentia bem por estar ali com o Cullen.

- Então Edward, o que você quer?

- Edward?

- Não é esse o seu nome?

- É, mas você costuma me chamar de Cullen.

- Se for assim então Cu...

- Não, eu gosto de Edward.

- OK, então fala logo.

- Bella, o que deu em você naquele dia, o dia do filme?

- Foi uma vingança Edward.

- Vingança?

- Lembra quando Rosalie tomou banho no meu banheiro?

- Lembro. O que tem?

- Você tinha que ver o que ela fez... Derramou esmalte no meu tapete, deixou tudo molhado e esparramou papel higiênico por todo lado. E ainda por cima deixou um recadinho de batom vermelho no meu espelho.

- Que recado?

- “Aprenda a não andar de calcinha e sutiã pela casa, irmãzinha”.

- Serio?

- Aham. Pergunta pra Alice, ela viu tudo.

- Me desculpe por isso. Você poderia ter me falado.

- Não. A minha vingança foi mais divertida.

- Você foi louca em fazer aquilo.

- Na verdade eu não fui não... Bom, eu não esperava aquela reação vindo de... Você... Se é que me entende.

- Não vamos falar nisso.

- Vou te liberar dessa só essa vez. Mas ainda não entendi o motivo do passeio.

- Ah sei lá, a gente nem anda brigando, achei que seria legal darmos um volta juntos.

- Ah que legal. – eu disse revirando os olhos.

Passou o vento ultrafrio pela gente e eu me encolhi e o demente me abraçou. Estava bem melhor assim, mais quentinho e confortante, mas ficar nos braços de Edward não era nada muito comum.

- Isso é...

- Bom? – ele perguntou.

- É.

Olhei pra cima e realmente não esperei por aquilo que fez. O infeliz estava me... BEIJANDO. Não deu pra fazer nada a não ser beijar também né? Afinal estava enroscada nos braços dele e pra falar a verdade o filho da mãe beijava super bem. Então já que estou na chuva, vou me molhar.

POV Edward.

Eu não sei que ser brotou em mim para beijar Bella. Eu não estava conseguindo chamá-la nem de irmã mais.

Fiquei surpreso pelo modo com que Bella beijava. Definitivamente era melhor do que quando eu beijava Rosalie. Bella tinha um gosto melhor.

E não é que ela estava aproveitando o beijo também? Sei...

FIM POV Edward

Ele tava achando o que? Chega né?! O beijo estava bom, mas já aproveitou de mais.

Parei o beijo e fiquei olhando pra cara de sonso dele.

- Que foi?

- Eu me sinto violentada.

- Sei...

- O que te deu em?

- Eu que pergunto. Eu beijei, mas você continuou.

Ele me deixou confusa com isso. Sabia que estava certo.

- OK, vamos continuar andando Cullen.

- Você quem sabe.

Demos mais alguns passos em silencio e sentamos em um banco coberto de neve.

- Bella, me responde uma coisa?

- Depende.

- Por que me odeia tanto?

- Eu não odeio você exatamente Cullen. Eu odeio a pessoa que você é comigo as vezes.

- Ham?

- Quando eu tinha 12...13 anos tudo bem. Você poderia me tratar como uma irmã mais nova e indefesa, mas agora NÃO. Sou maior de idade e você sempre me tratou como se eu precisasse de alguém pra me defender, ou falar por mim... Eu não preciso disso. E outra coisa, eu não sou sua irmã, então não precisa falar isso para Deus e o mundo.

- Você não gosta quando alguém te protege Bella?

- Nossa, eu amo. Mas não do jeito que você protege. De que adiantou tanta briga e proteção, tantos irmãzinha pra lá irmãzinha pra cá se agorinha mesmo você estava me beijando? Entende o que eu digo. – ele não respondeu – Você é homem, eu sou mulher. Talvez nosso relacionamento fosse bem melhor se fossemos apenas melhores amigos ou algo assim. Nem com a Alice, que é sua irmã mesmo, você foi obsessivo desse jeito. Então por que comigo?

- Eu não sei.

- Porque meu pai morreu e você acha que eu preciso de alguém pra cuidar de mim? Não, o seu pai faz esse trabalho muito bem. Então nós não temos motivos pra ficar nessa historinha de João e Maria. Podemos ter uma historia de amigos para sempre, ou qualquer outra coisa. Acho que até Romeu e Julieta ficaria melhor para nós do isso. – ele abriu a boca em forma de “O” – OK, esquece essa ultima opção. A questão é: Você entendeu o que eu disse?

- Entendi. Eu prometo que vai ser diferente.

- Não é questão de prometer. É questão de fazer. Minha mãe prometeu um sorvete pra mim, depois da aula na terceira serie e até hoje nem vi a cor dele. – ele riu e eu também.

- Ta bom. Eu vou fazer. E eu não irei mais entrar no meio do seu relacionamento com o Nate.

- Que bom. E por favor, pede pra loira psicopata ficar longe de mim, se não a vingança vai ser pior.

- Loira o que?

- Que foi? Foi um apelidinho carinhoso que dei pra ela quando a conheci.

Ele me olhou estranho e riu. Até que ficar sem brigar com ele um pouquinho não era tão ruim assim.

Encostei minha cabeça no seu ombro e suspirei.

- Que foi? – ele perguntou.

- Nada. Estou pensando. Outra coisa, quando eu suspirar e não falar nada, é porque não cabe a você perguntar o que é, a não ser que queira levar uma resposta bem malcriada.

- Você é muito estranha cara.

- Não. Sou pés no chão. Eu não sonho com contos de fadas, príncipes encatados ou nada do tipo.

- Por que não?

- Na vida real é sempre diferente. Por isso que essas garotas, quando levam um pé na bunda quase morrem de tanto sofrer.

- Não estou te entendendo.

- O problema dos contos de fadas é que eles levam uma garota ao desapontamento. Na vida real, o príncipe foge com a princesa errada... Ou o feitiço acaba e as duas pessoas que são melhores com quem quer que seja, menos com seu atual parceiro.

- Acho que consegui acompanhar seu raciocínio. Isso foi interessante.

- Cullen, quando vai aprender que andar com pessoas interessantes, as coisas ficam mais interessantes?

- Vivendo e aprendendo.

- Não. – juntei uma bola de neve na minha mão – Vivendo e aprontando todas.

Eu disse isso e tampei a bola de neve na cara dele e sai correndo.

- Eu te pego.

- Tente.


Um comentário:

  1. NOSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    MANDOU BEM HEMMMMMM?

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