AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Don´t Forget:Capitulo 9: voltando a Volterra (Parte II)

Andamos até a sala principal em silencio e Loren só não resmungou não sei por quê. Sempre que ela faz algo que não gosta ela reclama e no mínimo mata a pessoa de irritação. Entramos e Aro sorriu mais ainda, me pergunto como a boca dele não rasgou dos lados.

- Estão divinas! – Falou Aro, Caius estava com a cara de sempre e tinha o tal do Santiago e Renata na sala. A Renata era linda, cabelos sedosos e de um preto azulado lindo, estava sem o capuz e seu rosto tinha a expressão de curiosidade e tinha uma aparência de 19 a 22 anos. Já o Santiago era muito lindo e louro e desgrenhado, tinha uma aparência de mais de 28 anos, mas não deixava der ser encantador. – Mas falta uma coisa.

Ele fez um sinal pra Santiago e ele caminhou, como um humano, até uma mesa, seu andar era muito elegante, mas parecia estar em alerta e seu jeito de se mover era como um Felino. Ele andou até nos com três bolsas, lindas. Eram pretas e os detalhes eram em ouro branco, bem lindo. Ele deu cada um a uma de nós.

- Abram, vamos. – Falou Aro, com um sorriso que não cabia em seu rosto. Abrimos a bolsa e tinha um tecido preto, mais preto mesmo, e uma caixa de veludo com laço de seda. Eu estranhei. – Abram a caixa.

Tirei o tecido primeiro e era uma capa. Aff! Pensei que era um vestido. Peguei a caixa e abri o feixe. Apesar de o que estar ali me fazer a coisa que eu menos gosto no mundo, era lindo, Era um colar Volturi, um Brasão. Coloquei a capa e o colar. Depois vi que o preto de minha irmã não era tão escuro como o meu e o de Loren. Era chumbo.

- Perfeitas. – Caius olhou pra mim por uma fração de segundos e olhou pro nada novamente. Seu olhar tinha desdém e medo. Incrível, Aro deve ter contado dos nossos poderes. – Venham, vocês conhecerão os outros, Santiago chame os outros, sim.

Santiago saiu e ouvi passos, Aro nos chamou e posicionamos do lado dele e colocamos o capuz cobrindo nosso rosto por inteiro.

A porta se abriu e depois fechou, mas ainda tinha passos ao longe, então à porta abriu novamente. E param. Só um continuou, depois andaram mais dois vampiros.

- Que bom que vocês voltaram. Alec queira me contar? – Falou Aro, ouvi poucos passos e silencio não muito total. – Claro querido, eu respondo. Bom, essas são novas Volturi, mas não são recém-criadas. São muito poderosas, assim como Alec e Jane! - Ele hesitou e depois continuou. - Bom elas se apresentará a vocês de uma vez só. Meninas?

Meu corpo gelou nesse instante, como assim ele queria nos apresentássemos? Ele... Ah! Ele leu a mente de Alec assim vendo-me. Era... Nossa. Que dramaturgo.

- Muito Prazer. Chamo-me Mirella. – A voz de minha irmã ecoou pelo espaço, muito linda e calma, ela lembra muito a mamãe, mas ela puxou ao cabelo castanho escuro do papai, e com o veneno tornou-se preto. Como eu. Só meu irmão tinha o cabelo castanho médio, muito lindo. Ele sim era mais parecido com mamãe, mas o senso de justiça do papai.

- Qual é o seu poder? – Perguntou Alec, ele foi curto... E um pouco grosso. Mas como de se esperar minha irmã riu.

- Tenho o poder da persuasão, ou sedução se você preferir. Eu posso encantar alguém e assim essa pessoa faz o que eu quero. – Esse sim é um poder bom, sempre me perguntei se papai fazia tudo que ela queria por causa desse poder. Alec suspirou de alivio, queria poder saber o que ele esta pensando.

- Excelente dom. – Dessa vez que falou foi Jane.

- Obrigada. – Falou Mirella. Alec com certeza estava em choque ainda.

- Olá, chamo-me Lóren, muito prazer. Até que você é bonitinho pessoalmente. – Nossa, bonitinho, que lisonjeio. Mas não posso mentir, ele é... Lindo. Mas é idiota. E deve ser mesmo, ou Loren está fazendo hora da cara dele, ou ela esta impressionada com a beleza dele.

- Muito obrigado? – Ele falou igual quando eu o elogiei e estávamos no Canadá. Tive vontade de rir, mas segurei firme. Porém Felix estava, ou tentava segurar o riso.

- Claro. – Falou Loren, às vezes ela é legal, mas seu desdém e sua mania de ridicularizar os outros é terrível. Alec não falou nada e demorou um pouco, até.

- Lóren, qual é o seu dom? – Loren riu, era uma de nossas piadas internas. Uma vez ela assustou um humano, se transformando nele.

- Transformação, eu me transformo no que eu quero, quando quero. – Falou sorrindo. Ela é muito orgulhosa de seu dom. pelo menos não machuca ninguém. Não disseram nada, e quando eu ia tirar meu capuz...

- Você não vai se apresentar? – Perguntou Alec. Ô impaciência, viu, parece que nasceu de 7 meses. Quem sabe, brincar um pouco com isso...

- Olá Alec, você já me conhece para que irei me apresentar a você? – Falei, Não escutei nada, mas também não tirei o capuz. Já estava um bom tempo, será que ele me esqueceu?

- Makailla? – Perguntou a Jane. Pelo menos ela não. Vou tirar essa droga.

- Olá Jane, é bom te ver novamente. – Falei tirando o capuz. Alec estava muito assustado e Jane era sua replica perfeita. Alias os únicos que estavam assim era, Alec, Jane, Demetri, Felix, só. – Viu Alec, eu disse que nos veríamos em breve.
Ele sorriu, O pior de tudo é que eu tinha falado mesmo.

- Sentiu saudades de mim e então veio correndo não foi? – Perguntou Demetri num tom de brincadeira, eu não parei de olhar Alec e ele também não. Que atrevimento, é capaz de pensar que tínhamos alguma coisa.

- Foi Demetri, me apaixonei e agora não consigo te esquecer. – Falei em tom de deboche entrando na brincadeira dele, mas continuava Alec olhando-me nos olhos e eu também.

- Eu sei linda! Mais vamos conversar mais tarde, em particular! – Cafajeste! Ri mentalmente. Alec assumiu uma postura e expressão de superioridade, o engraçado é que ele fica tão fofo assim.
Eu ri e a Lóren também. Mas é claro, por motivos diferentes.

- Não obrigada, tenho mais o que fazer! – Falei e olhei pra Mi, ela tinha muita coisa pra me contar.

- Bem vinda, Makailla. – Disse Alec, olhei pra ele e sorri involuntariamente.

- obrigada, Alec. – Falei sorrindo.

- Bom, Alec, você, Jane e Demetri ira treinar as três. – falou Aro e Alec, Jane e Demetri assentiram. Que historia é essa? Já aprendi muito com minha mestra.

- Já disse que não precisamos aprender nada, Aro, meu antigo mestre me ensinou muita coisa, e creio que minha irmã e amiga também sabem muito. – Falei olhando o vazio. Não seria bom, eles saberem como nós lutamos.

- Creio que você pode não saber algumas coisas... Fazemos assim, vocês ensina a eles e eles ensinam vocês, certo?

- Por mim tudo bem, e você Mi? – A Loren falou olhando a Mirella

- Claro! Pode ser... Divertido?. – Isso soou mais como uma pergunta.

- Não sei não, pode ter confusões... – Imagine os comentários e sem falar que Loren pode se empolgar muito e acabar...

- Eu prometo me comportar, vai, vai ser ótimo. – Disse Lóren. Ah, ta! Como se fosse possível. Mas...

- Tudo bem, mas no primeiro problema acaba a brincadeira ok? – falei, cedendo. Já sabia que ia ter algum problema.

- Bom. Então está resolvido, podem ir! Felix pode chamar Santiago e Corin? – Perguntou Aro enquanto nos retirávamos Felix só assentiu e saiu mais rápido que nos. Nem tinha percebido que Santiago tinha saído.

Separei-me das outras e fiquei correndo sem rumo, entrei numa porta e tinha uma escada. Subi. Quando abrir a porta era maravilhoso a paisagem. Linda, Volterra, ou a parte linda dela. Tinha uma gárgula e eu sentei lá. Equilibrando meu peso para a pedra não soltar do lugar. O vento no cabelo, apesar de não sentir, era uma sensação boa. Imaginar que estar voando e que você pode alcançar tudo. Levantei de braços abertos e rodopiei de olhos fechados, quando abri, eu o vi. Alec. Andei mais leve que o normal, claro, pra não cair, e sorri.

- Olá. Eu não sabia que você gostava de paisagens. – Falei, ele parecia enxergar através de minha alma e agora só havia tristeza. Não era mais livre, e isso é péssimo.

- Gosto. São espontâneas, e é uma bela vista de Volterra. - Falou ele. Murmurei um Ah, e dei o assunto como encerrado.

– Por que você virou uma Volturi? – Perguntou ele hesitante. Será que eu falo que foi porque o miserável do Aro me ameaçou e a todos que amo para me ter?

Passei do seu lado, resolvi ir embora, mas eu queria responder.

- Algumas escolhas têm conseqüências, Alec. – Dizendo isso fui embora. Não deixava de ser verdade. Escolhi a vida e isso me trouxe uma prisão. Mas não ia ser fraca a ponto de me lamentar.

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