AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capitulo 38: Informações Demais Para Mim!

Eu sei que o tempo voa às vezes, mas, nesses últimos dias, ele fazia questão de voar. Sério. Hoje era, tipo... O casamento de Rosalie e Emmett. Eu acho que, na verdade, eles estavam planejando tudo há muito tempo. Porque em menos de um mês já estava tudo preparado. Rosalie queria uma coisa simples, não queria casar na igreja. Queria casar em um jardim, somente com os amigos próximos e as famílias. Eu achei a atitude dela normal, afinal nem todas as noivas são como eu, mas não posso dizer o mesmo de Alice. A fadinha ficou roxa de raiva por não poder fazer a mega festa.

Tinha acabado de me arrumar. Edward chegou por trás de mim e beijou meu ombro esquerdo.

- Você está linda.
- Eu sei.

Ele deu aquela gargalhada gostosa e fomos para o carro.

- Onde é esse tal campo?
- Não faço idéia... Vê no mapa aí.

1 hora depois...

- Edward, pelo amor de Deus. Onde estamos?
- Eu não faço idéia. Por que a Rosalie foi escolher um lugar tão escondido para casar?

Meu celular começou a tocar.

- Bella? É você? Onde você está? Eu juro que não caso enquanto você não chegar. Eu juro.
- Rose... Desculpa. Nós estamos meio que... perdidos.
- Onde estão?
- Em frente a Fazenda Madson.
- É perto... Diga a Edward para pegar a direita, depois à esquerda, depois a outra esquerda. Pega a outra direita, mais uma esquerda e chegou.
- Hein?
- Que bom que entendeu. Te espero. Anda logo se não eu NÃO CASO. Ouviu bem? NÃO CASO.
- OMG!

Olhei pra Edward com os olhos arregalados e ele ficou esperando eu falar alguma coisa.

- E aí?
- Ela disse que sem mim não casa.
- Ai meu Deus!
- Edward, desde quando existe fazenda em NOVA YORK?
- Não sei, também queria saber. Mais você sabe como Rosalie é, toda esquisita.
- Tá! Ela disse pra virarmos à direita...

Fizemos assim como ela disse e finalmente conseguimos chegar na tal fazenda. A decoração estava linda, o fim de tarde estava combinando perfeitamente com cada detalhe. Peguei na mão de Edward e o puxei correndo em direção ao altar. Assim que chegamos, vi Rosalie e Emmett sentados em um banquinho - com certeza estavam nos esperando -, e Alice lixando as unhas de Jasper.

- Graças a Deus chegaram – disse ela, aliviada.
- É mesmo, cara, no dia que eu resolvo casar, vocês me aprontam uma dessas – disse Emmett.
- Calma, gente. Já estamos aqui. Pode começar a cerimônia, padre.

[...]

Nem preciso dizer que chorei mais que tudo na vida, não é? Ver amigos casando assim era sempre emocionante. A festa seria ali mesmo, ao ar livre. Estávamos os seis, sentados em uma mesa e rindo de coisas bobas, lembrando daquele Natal lá em casa... Como era bom.

- E então? Pode me contar onde vai passar a lua de mel? – perguntei.
- Tá bom, a gente conta. – disse Emmett. – Vamos passar a lua de mel no Havaí.
- Tá falando sério? – perguntou Jasper.
- Sério, cara.
- Ok, né!

Edward me puxou para dançarmos em uma pequena pista de dança que estava em meio ao grande gramado e sussurrou no meu ouvido:


- Já disse que está linda hoje?
- Na verdade, já disse sim – respondi. Ele riu.
- Não foi dessa vez.
- Não mesmo.


Nossa atenção se voltou para Alice, que nos chamou, ansiosa. Ela queria contar alguma coisa, disso eu tinha certeza, pois desde que chegamos ela estava inquieta, ansiosa, com os olhos brilhando.

- Que foi, Alice? – perguntei.
- Eu tenho uma notícia para dar – ela disse, dando pulinhos e depois ajeitando seus cabelos espetados.
- Então conte – disse Jasper, o que me surpreendeu muito. Como assim, nem ele sabia?
- Bom, ontem durante o dia eu tive uma surpresa muito agradável.
- Não para, continue... – disse Rose.
- Estou grávida!
- OMG!
- OMG
- OMG
- OMG
- O.M.G.

A ultima exclamação tinha sido minha. Como assim, grávida? Não. Não podia. Como ela conseguiu ficar grávida? E eu não? Todos começaram a abraçá-la e eu fiquei que nem uma estatua no meio da festa.

- Bella, não vai falar nada? – Edward perguntou.

Alice me olhou esperançosa, com os olhos brilhando, com um sorriso e, quando viu meu rosto de decepção, aqueles olhos brilhantes e aquele sorriso se transformaram em magoa. Sai correndo dali, saindo debaixo da tenda e comecei a andar sem rumo.

- BELLA! – Edward gritava, me chamando.

O tempo de repente mudou; começava a sentir os pingos de chuva na minha pele. Não parei de andar, os soluços do meu choro começaram a se misturar com lágrimas e chuva. Depois de ter corrido e ter me afastado bastante da festa, me joguei no chão, embaixo de uma arvore, ficando suja de um pouco de lama que estava ali. Abracei meus joelhos e senti a dor de não poder ter um filho me invadir. Senti logo depois os braços de Edward me envolvendo.

- O que esta acontecendo com você, Bella? Converse comigo.
- Ed... Será que nunca teremos um bebê?
- Bella, temos de ter paciência. E outra... Não vê o quanto feriu Alice com essa atitude? Ela disse que você seria madrinha do bebê. Você não podia ter feito isso...
- Mas eu...
- Amor, nós vamos ter um filho, ok? Um time de futebol. Mas tudo tem seu tempo. Agora vamos voltar?
- Tudo bem...

Ele me ajudou a levantar e fomos em direção a tenda mais uma vez. Alguns convidados me olhavam de rabo de olho e quando olhei para Alice, vi uma lágrima escorrendo do seu rosto e, pela primeira vez na vida, minha melhor amiga virou as costas para mim. Pela primeira vez estávamos brigadas, pela primeira vez eu a magoei.

Voltamos para casa em silêncio, eu fiquei com a cabeça encostada no vidro a viagem inteira, vendo a chuva cair. Assim que chegamos em casa, eu corri para o banho e Edward foi para o telefone - o chefe do hospital queria dar uma noticia para ele. Aproveitei o tempo sozinha para refletir. Pensei em tudo. Já que o bebê não vinha, podíamos fazer inseminação, ou até mesmo adotar uma criança, tantos casais fazem isso hoje em dia, porque seríamos diferentes?


Coloquei minha camisola e me deitei com Jake no meu colo. Fiquei fazendo carinho nele até Edward chegar, só de bermuda e com um sorriso no rosto, ainda no telefone. Coloquei Jake na casinha dele, que ficava ao lado da nossa cama e esperei.

- Que foi? – perguntei, sorridente, assim que ele desligou o telefone.
- Viagem para a África praticamente confirmada.
- Ed... Você não vai me deixar aqui sozinha, não é?
- Amor... Eu preciso ir, vai ser muito bom pra mim.
- Depois conversamos sobre isso... Quero discutir outro assunto.
- Diga...
- Acha que Alice irá me perdoar?
- Claro, Bells, converse com ela.
- Ok, amanhã quando eu sair da Faculdade passarei na casa dela.
- Ótimo! Vamos dormir? Estou exausto.
- Vamos.

Ele me beijou e, como sempre, era algo mágico. Ficamos nos beijando por um bom tempo, e depois adormecemos...

Acordei no outro dia e Edward já tinha saído para trabalhar, pois a cama estava arrumada do lado dele. Ouvi um certo movimento na cozinha e levantei para ver o que estava acontecendo. Jake latia freneticamente, será que tinha alguém aqui?

Quando cheguei na cozinha, vi aquela moça de olhos chocolates e rosto em forma de coração me olhando.

- Mamãe! – eu disse feliz, praticamente pulando em cima dela.
- Meu amor.
- O que faz aqui?
- Estava com saudades e vim te visitar.
- Ai mãe, que bom. – A abracei mais uma vez – Senta, senta. Me conte as novidades. Como está Carlisle? E você... como está?
- Estamos todos bem, querida, e vocês como estão? O casamento?
- Perfeito como sempre.
- Que bom!

Nos sentamos à mesa e ela começou a me perguntar sobre tudo que estava acontecendo ultimamente, e é claro que não neguei nenhum detalhe.

- AI MEU DEUS, MÃE! Nem vi a hora passar, tenho que ir para a Universidade.
- Ah, meu amor, claro.
- Olha, fique a vontade, a casa é sua, ok?
- Relaxe, não se preocupe comigo.
- Vai ficar até quando mesmo?
- Somente por hoje, amanhã já estou indo.
- Ah, mãe, fique mais tempo.
- Tenho um marido, lembra?
- Claro.
Terminei de me arrumar e peguei um taxi até a faculdade. Hoje, quando saísse de lá, a primeira coisa que faria seria comprar meu carro e ir ver Alice. Hoje não tinha muito o que ensinar, tinha somente que corrigir algumas lições, pois meus alunos iriam até uma exposição de arte com outra professora. Agüentei firme as piadinhas de James e, em algumas horinhas, já estava de saída.

Passei na concessionária, para ver o que minha renda poderia cobrir. Fui muito bem atendida, até que me convenceram a sair de lá com um Hyundai Tucson prata.

Carro: http://www.autodescuento.com/blog/wp-content/uploads/2008/04/hyundai_tucson_autodescuento_tiene_el_precio_mas_bajo.jpg

Sai da loja, já dirigindo meu lindo carrão novo, me sentindo a dona do pedaço. Como uma adolescente que acaba de ganhar seu primeiro carro. Comprei uma roupinha de bebê; achava que assim seria a única forma de me desculpar integralmente com Alice. O que eu fiz foi perverso e egoísta, e logo com ela, que sempre esteve comigo, em todos os momentos. Estacionei em frente ao prédio da sua casa, dei bom dia ao porteiro - como o de costume - e subi o mais rápido que pude.

Toquei a campainha e ela me atendeu, tristonha, sem saber que era eu.

- Ah... Você. O que quer, Bella?
- Alice, eu vim conversar com você, pedir desculpas.
- Que seja! Entra aí...

Eu entrei e fechei a porta atrás de mim. Ela se sentou no sofá e fez bico.

- Como está se sentindo? – perguntei.
- Como acha que estou me sentindo, quando minha melhor amiga despreza a minha gravidez e me põe pra baixo? E, ainda por cima, eu ia convidá-la para ser madrinha do meu bebê. Acha isso pouco? Não tem nenhuma suposição de como estou me sentindo?
- Alice, eu sei que o que eu fiz com você foi egoísta demais, e estou aqui te pedindo desculpas. Me perdoe, nunca mais farei algo do tipo. Olhe... Trouxe até sapatinhos para o bebê, para quando ele sair do hospital. Ainda me aceita como melhor amiga e madrinha?

Ela olhou pra mim com os olhos brilhando, e eu soube ali que ela tinha me perdoado. Felizmente.

- Claro que eu te perdôo, amiga – ela disse me abraçando.
- Ufa! Já estava ficando sem esperanças.
- Tipo... o primeiro presente do bebê foi você quem deu. Olha que tudo!
- Eu sei... Agora temos que cuidar muito bem dessa barriguinha, não é?
- Isso mesmo. E amiga...
- Oi?
- Fica calma, que a sua hora vai chegar, ok?
- Eu sei, Alice... Eu sei.

Sai da casa dela e meu celular tocou. Era Edward, coloquei os fones, enquanto dirigia atenta.

- Amor? Algum problema? – eu perguntei.
- Tenho novidades.
- Mesmo? Que ótimo. Já estou chegando em casa. E também tenho novidades. Comprei um carro e voltei a falar com Alice.
- Mesmo, Bells? Que carro?
- Um Tucson. – ele deu uma gargalhada.
- Tá bom então, quando você chegar me liga, estou terminando de atender uns pacientes aqui e já estou indo. Ah... Sua mãe esteve lá em casa.
- Eu sei, ela disse que vai embora amanha, vê se pode.
- Deixa ela, estava com saudades.
- Nos vemos em casa.
- Eu te amo.
- Eu também.

Cheguei em casa e surtei com o que vi. Minha mãe tinha arrumado tipo... TUDO, e tinha feito até comida. Haja disposição.

- Mamãe, por que fez isso tudo?
- Ah, querida... Às vezes você deve chegar cansada, pensei que ajudaria.
- Ai, mãe... Vou tomar um banho e venho te fazer dengo ta?
- Ta bom.

O tempo do meu banho foi o tempo que Edward levou para chegar. Fui até a sala e ele estava conversando animadamente com minha mãe. Sentei em seu colo e dei um leve selinho.

- Boa tarde! – eu disse.
- Ótima tarde! Temos que conversar.
- Sobre?
- Vamos ao escritório?
- Vamos.

O que ele tinha de tão importante para falar? Afinal, ele NUNCA conversava comigo no escritório.

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