AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capitulo 39: África? Tem Certeza?

Eu estava extremamente curiosa para saber o que ele queria falar comigo. Edward tinha uma aparência animadora, mas ao mesmo tempo receosa. Como se estivesse feliz, como se quisesse me falar algo, só que não sabia COMO me falar. Tá, eu sei que as vezes eu não reajo muito bem com as coisas que ele me fala, mas eu tinha que mudar, não é mesmo? Tentei fazer uma cara bem despreocupada, enquanto ele abria a porta do escritório para que eu passasse. Eu quase nunca entrava naquele lugar, só de vez em quando, quando ele ficava lá até tarde, fazendo pesquisas médicas, coisa que não me atraía nem um pouco. Me joguei no sofá e ele se sentou ao meu lado.

- Meu anjo...
- Sim?
- Tenho uma notícia para te dar.
- Boa...? Ruim...?
- Boa e ruim.
- Então... – fiz um gesto para que ele continuasse.
- Eu fui escolhido para ir para a África.
- OMG amor! Sério? – perguntei, tentando passar entusiasmo.
- Sério. E o diretor do hospital disse que, se eu me sair bem por lá, posso ganhar uma promoção.
- Ed, isso é magnífico. E você vai quando?
- Bom, tenho que ir daqui à 2 semanas.
- Tão perto? E vai ficar quanto tempo?
- Bom, essas coisas demoram, Bells...
- Já estou até vendo, Edward... Quanto tempo?
- Dois meses.
- DOIS MESES? Você está brincando, não é?
- Bella... Por favor...
- Por favor? Edward, você sabe o quanto eu queria você aqui. Ainda mais agora que comecei a tomar aqueles remédios... para facilitar a gravidez.
- Bella, você tem que entender que, às vezes, temos que abrir mãos de algumas coisas... Eu tenho que fazer isso. É o meu trabalho. Você tem idéia de quantas pessoas estão precisando de pessoas como eu na África?
- Ok... Eu preciso... preciso... pensar.
- Pensar em quê, Bells?
- Pensar em tudo isso, Edward. Entende como isso é difícil para mim?
- O que é difícil?
- Toda essa situação. Ficar sem você... Sem saber quando vou ter um filho.
- Bella, somos jovens.
- Eu vou para o quarto.
- Mais ainda é dia...
- Eu não quero saber se é dia, Edward, EU VOU PARA O QUARTO.
- Vou com você.
- NÃO QUERO SER INCOMODADA.
- Eu sou um incômodo, então?
- Se não me deixar sozinha... sim, você será um incômodo.
- Ótimo!
- Ótimo!

Não sei se agi certo com tudo isso. A questão é que eu não queria ficar longe dele... de novo. Quando ele foi embora, para Londres, eu quase não suportei. Fato. Eu já não sabia mais o que pensar. Deixei-o no escritório e fui para cozinha. Respirei bem fundo, abri a geladeira e peguei um copo de água. Ouvi barulho de chaves e a porta batendo, logo depois ouvi o barulho do Volvo contando pneus na nossa rua. Ele tinha saído, e eu fiquei sozinha aqui. Que anta, Isabella, isso é culpa sua. Somente sua. Ninguém me disse que casamentos seriam tão complicados. Mais Edward já era meu vício. Isso eu já não podia negar. Para ninguém...

PDV Edward

Bella tinha me estressado profundamente com toda essa historinha de eu não ir para a África. Éramos recém-casados, teríamos todo o tempo do mundo para termos um bebê, e o pior é que ela sabia disso. Saí de casa sem saber para onde exatamente ir. Só queria pensar. Que foi? Se ela pode ter o tempo dela, porque não posso ter o meu? Emmett! Sim, ele me entenderia. Era meu melhor amigo... que não estava aqui. Droga. Logo agora... Peguei o celular e liguei para o Jazz.

- Jazz?
- Fala aí, cara.
- Está a fim de beber?
- É só falar onde.
- Naquele Pub bom que tem aí perto da tua casa.
- Estou indo pra lá.
- Valeu, então.

Isso, o Jazz me entenderia também. Ele agora seria pai, ele tinha que me falar alguma coisa. Cantei pneus pelas ruas, até chegar no tal Pub. Estacionei o carro e entrei. Jasper já estava sentado em uma mesa me aguardando.

- E aí, brother? – eu disse, o cumprimentando.
- Beleza, cara?
- Cara, to a fim de tomar um porre hoje.
- Vamos cair dentro. – Ele chamou o garçom. – Duas doses duplas de tequila para começar.
- Cara, eu te amo. – disse, dando aquele sorriso.
- Mais fala aí, Edward, o que é que tá pegando?
- Acredita que a Bella colocou na cabeça que eu não devo ir para a África?
- Pera aí... VOCÊ FOI CONVIDADO?
- Porra, eu fui. E ela não quer que eu vá.
- Por quê?
- Ah, porque ela quer ter um bebê.
- E vocês não podem ter um bebe quando você voltar?
- Cara, ela esta ficando paranóica com essa história. Eu já não sei mais o que fazer, mesmo. Ou eu, ou ela. Precisamos de ajuda. Porque eu não suporto mais isso.
- É, brother... Acho melhor pedirmos outra dose dupla.
- Dupla, não. TRIPLA.
- Se você prefere...
- Sabe, Jazz, eu faço tudo por ela. Bella é meu mundo, desde que a conheci.
- Isso rola há muito tempo?
- Oh, nem te conto.
- Ô, romântico, conta ai.
- Desde quando eu era mais novo, quando ela ainda era mais nova, eu fiquei encantado por ela. Bella era meiga, mas não gostava de mim. E quando ela fez 14 anos... Quando começou a criar corpo, ser mais mulher, eu fiquei louco. Pirado. Então decidi vir para NY.
- Corajoso...
- E quando ela veio morar comigo, eu pirei, brother.
- Cara, você PRECISA MESMO DE UM PORRE.
- É isso aí.

[...]

Havíamos passado da nona dose de tequila. Eu já me sentia totalmente embriagado. E eu só conseguia pensar em Bella. Por que ela tinha que ser tão complicada, às vezes? Logo ela, que sempre foi meu mundo. Desde que começamos o nosso relacionamento, até mesmo antes, eu sempre tentava fazer de tudo por ela. Deixá-la o mais confortável possível ao meu lado. Mas... Olhei para o relógio e marcava 12:47. PORRA, me esqueci da hora. Bella ia me matar.

PDV Bella

Já se passava da 23:00, e nada do Edward aparecer. Já tinha me desfalecido em lágrimas, e acabei dormindo. Estava me mexendo muito e, como meu sono estava leve, ouvi a porta batendo levemente. Tentei abrir meus olhos só um pouco para vê-lo. Sentia o cheiro da bebida de longe. Bêbado. Que maravilha. Edward tirou os sapatos, depois a camisa e logo depois tirou a calça Jeans branca, ficando apenas de cueca boxer preta. Sério, meus olhos encheram de luxuria, e eu não evitei. Me levantei e fiquei olhando para aquele corpo escultural.

- Desculpe, te acordei.
- Não me acordou.

Ele foi até o banheiro e ouvi o barulho do chuveiro. Eu sabia que Edward estava magoado comigo, e eu estava arrependida de tudo. Ele iria para a África, teríamos nosso bebe depois. Eu iria pedir desculpas. Levantei da cama em um impulso, arrumei a camisola branca de seda, e fui até o banheiro. Fiquei olhando pela porta entreaberta, igual a uma criança que esta vendo o proibido. Entrei devagar no banheiro. Mas não resisti; pulei dentro do box e o abracei. Me molhando toda, completamente.

- Edward, por favor, me perdoe. Eu não queria... não queria dizer tudo aquilo. Eu fui tão rude... Tão egoísta. Você sabe que não sou assim, mas esse lance de querer um bebê esta me deixando louca. Por favor... Me desculpe.
- Oh, Bells... Eu é que peço desculpas por ter te deixado aqui, ter brigado.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.
- Tem alguma coisa que eu possa fazer para me redimir?
- Na verdade, tem sim.
- Qualquer coisa.
- Qualquer coisa?
- Sim!
- Que tal tirar essa camisola e somente me deixe te tocar...

Last Request – Paolo Nutini: http://www.youtube.com/watch?v=aL8NGnvkpLE

Letra traduzida:

Diminua o ritmo, descanseLembre-se somos só eu e vocêNão perca isso, não desistaLembra como isso costumava serEu só te quero perto, está certo?Baby vamos ficar juntos, esta noiteConceda meu último pedido e me deixe te abraçar, não encolha seus ombrosDeite-se ao meu ladoClaro que eu posso aceitar que nós não vamos dar certoMas pela última vez vamos láDeite-se ao meu ladoEu percebi que eu quero caminhar nessa longa estrada, ohhhE eu descobri tudo sobre suas mentirasMas eu não estou tão esperto quanto o bobo que eu eraEu só te quero perto, está certo?Baby vamos ficar juntos, esta noiteConceda meu último pedido e me deixe te abraçar, não encolha seus ombrosDeite-se ao meu ladoClaro que eu posso aceitar que nós não vamos dar certoMas pela última vez vamos láDeite-se ao meu ladoBaby, baby, babyMe diga como pode, como isso pode estar erradoConceda meu último pedido e me deixe te abraçar, não encolha seus ombrosDeite-se ao meu ladoClaro que eu posso aceitar que nós não vamos dar certoMas pela última vez vamos láDeite-se ao meu ladoConceda meu último pedido e me deixe te abraçar, não encolha seus ombrosDeite-se ao meu ladoClaro que eu posso aceitar que nós não vamos dar certoMas pela última vez vamos láDeite-se ao meu ladoOhh, wohhh, yeahDeite-se ao meu ladoPela última vez vamos lá,Deite-se ao meu lado.

Ele abaixou as alças da minha camisola, que caiu pelo chão do banheiro molhado. Eu já estava ensopada dos pés a cabeça, mas não ligava. Nós dois sempre seríamos assim... Surpreendentes. Vivos. Um sempre completando o outro. Seus lábios tocaram os meus levemente, apenas sentindo o sabor, a textura, a temperatura. Eu já poderia dizer, de cor, cada canto, cada detalhe, cada curva daquela boca rosada que me enlouquecia extremamente.

Suas mãos começaram a descer por minhas costas, me trazendo arrepios impressionantes. Sua mão esquerda ficou na minha cintura, me apertando com tanta força que ficaria marcada depois... A outra mão foi para a minha barriga, e com um dedo Edward começou a trilhar o caminho da felicidade. Acho que nem preciso dizer onde aquela mão foi parar...

- Eu simplesmente preciso de você, agora, Edward – eu disse, com ansiedade, segurando seu rosto com minhas mãos.
- Calma, amor.

Ele deu a volta e ficou atrás de mim, passando os dedos nos meus ombros e descendo torturadoramente. Eu já estava ficando louca, então resolvi não enrolar mais. Me virei de frente para ele e pulei em seu colo.

- Assim você derruba nós dois – ele disse, rindo.
- Desde que eu caia com você, eu não me importo com nada.
- Acho melhor adiantarmos a chegada do nosso bebê.
- Sou sua.

I stay in Love – Mariah Carey: http://www.youtube.com/watch?v=5C5JFDEGj8A

Letra traduzida:

Oh, queridoQuerido, eu continuo apaixonada por vocêMorrendo por dentro pois não consigo aguentarFazer as pazes ou terminarNão aguento essa loucuraNão nem ao menos sabemos o por quêTudo que sei é que queridoEu tento e tento muitoManter vivo o nosso amorSe você não me conhece a esse pontoEntão duvido seriamente que vá conseguirEu realmente preciso que você me dêAquele amor incondicional que costumava sentirNão há enganosEstamos apenas apagandoDe nossos corações e mentesE sei que dissemos "deixa pra lá"Mas eu continuei presa a issoPor dentro sei que acabouVocê realmente se foiEstá me matandoPorque não há nada que posso fazerQuerido, eu continuo apaixonada por vocêE continuo dizendo a mim mesmaQue você retornaráE eu tento enfrentar, como"Fazer o que..."A cada vez que você me decepcionavaVeja, eu não consigo esquecer você agoraNão importa o que façaMas querido, queridoEu continuo apaixonada por vocêNa na na na na na na na naNa na na na na na na na naNa na na na na na na na naQuerido, eu continuo apaixonada por vocêCorta tão profundamenteDói até a minha almaMeus amigos me dizem que não sou mais a mesmaAinda precisamos um do outroQuando tropeçamos e caímosComo iremos agirComo se o que tivemos não é nada mais agora?Ei, o que quero fazer éPassear de carro a seu ladoCom a capota abaixada, como costumávamos fazerPelo bairro, orgulhosos na caminhoneteAmbos sabemos que nossos corações estão partidosSerá que podemos aprender com nossos erros?Eu não consigo durar um momento sozinhaAgoraSei que dissemos "deixa pra lá"Mas eu continuei presa a issoPor dentro sei que acabouVocê realmente se foiEstá me matandoPorque não há nada que posso fazerQuerido, eu continuo apaixonada por vocêE continuo dizendo a mim mesmaQue você retornaráE eu tento enfrentar, como"Fazer o que..."A cada vez que você me decepcionavaVeja, eu não consigo esquecer você agoraNão importa o que façaMas querido, queridoEu continuo apaixonada por vocêEu continuo apaixonadaApaixonadaOh, eu continuo apaixonada


Ele me segurou com firmeza e me guiou até a cama. Edward ficou por cima de mim, me olhando profundamente. Acho que nunca me cansaria de olhar para ele. Como era simplesmente perfeito...Ele começou a me beijar, e eu já sentia seu membro rígido perto de mim...

- Pronta?
- Nasci pronta.

Ele estocou devagar, lentamente, como sempre, me torturando. Ele sabia que eu amava e ao mesmo tempo odiava esse joguinho. Aos poucos ele foi aumentando o ritmo. Edward pegou na minha cintura e levantou meu quadril, e começou a estimular meu clitóris com seu dedo. Eu já via estrelas, já não era dona de meus atos. Eu não gemia, urrava. Acho que espantei Jake, porque ele começou a latir. Aos poucos os espasmos iam chegando, junto com Edward, que já estava se desfalecendo em cima de mim.

- Amor... eu vou... – ele disse.

Sempre seria assim. Andaríamos em sincronia para sempre. Chegamos juntos ao ápice. Ele me virou de costas, e dormimos de conchinha. Sim, eu amava Edward Cullen mais do que a mim mesma. E isso não era novidade pra mais ninguém. No outro dia eu daria aula feliz... E meus alunos iriam se perguntar o porque...

[...]

Acordei muito bem humorada por causa da noite de ontem. E que noite... Levantei, coloquei meu roupão, calcei minhas pantufas e fui até a cozinha. Edward tinha saído cedo, e eu também teria que sair mais cedo hoje. Ele já tinha deixado tudo pronto, café, pão, frutas... Devorei aquilo tudo e corri para o quarto. O frio já tinha chegado em NY. Inverno. Sentei-me na cama e comecei me lembrar daquele inverno... Meu primeiro inverno louco com Edward. O relógio apitou, eu sabia que era hora de me arrumar. Abri meu closet e escolhi uma roupa bem de frio e estilo faculdade. Peguei um scarpin preto, uma meia calça cinza, uma saia social preta e iria estrear meu colete de seda preto, que eu iria usar por cima de uma blusa fininha branca. Acertei a fita na blusa branca, que fazia um pequeno laço. Peguei minhas luvas de couro preta e minha bolsa Prada. Coloquei tudo o necessário dentro do carro e abri a porta da garagem. O frio gelado bateu no meu corpo, então corri em casa de novo e peguei uma capinha, que ia até a altura da cintura, que dava o maior charme. Liguei o carro e fui para a Universidade.

[...]

Já estava em minha sala, quando um dos meus alunos entrou. Olhei para o relógio, ainda faltavam 20 minutos para o início da aula. Estranhei, afinal a maioria dos alunos querem ficar menos tempo possível dentro das salas de aula.

- Sra. Cullen?
- Oh... Olá, James. Entre.
- Valeu, aí.
- Sente-se – eu disse, tentando ser o mais simpática possível. – Está com alguma duvida?
- Queria que me desse dicas de leituras...
- Isso é realmente muito estranho, James.
- O que é estranho?
- Bom, você é muito inteligente, mas pouco se importa com minhas aulas, então...
- Estou disposto a mudar. Não acha que mereço um voto de confiança?
- Todos merecem.
- Prometo não decepcionar.
- Ok... Então, o que você gosta de ler?
- Aventura... E um romance.
- ROMANCE? Você disse isso... MESMO?
- Qual mal há nisso?
- Oh... nenhum. Mas tem um livro que li na minha adolescência, ótimo. Chama-se “O Morro Dos Ventos Uivantes”.
- Já ouvi falar...
- Leia-o. Vai gostar.
- Pô, valeu mesmo...
- De nada.
- Até daqui a pouco.
- Até, James.

UAU! Vai entender...

[...]
Dei minha aula e, como hoje o dia estava livre e seria o dia do meu pagamento, resolvi fazer umas comprinhas. Saí da universidade e fui direto ao Shopping. Comprei um sorvete e comecei a andar, distraída.

- Bella? É você? – Uma voz de homem, bem conhecida, me chamou. Olhei para trás e não acreditei do que vi.
- OMG, Nate. Nossa, quanto tempo – disse, dando um abraço nele.
- Você esta ótima.
- E você também.

Ele estava um tremendo gato. Oh, céus. Com aquelas bochechas rosadas por causa do frio... Ele usava uma blusa azul marinho, uma calça jeans e um Trench-Coat por cima, com um tênis branco. Perfeito.

- Mas me conta... Como vai a vida? Nunca mais te vi – eu disse, saindo dos devaneios.
- Pois é... Estava morando fora.
- Onde?
- Fui para a Europa. Fui aceito em um renomado laboratório de pesquisas da Suíça...
- UAU! Parabéns mesmo.
- Obrigado... E estou aqui de férias. Mas e você?
- Bom, terminei a faculdade de Literatura e atualmente dou aulas na Universidade de NY.
- Cara, que maneiro.
- Pois é...
- Mais e ai... Você e Edward...
- Nos casamos.
- SÉRIO? – ele perguntou, surpreso.
- Super sério.
- Parabéns...
- Obrigada. Ele olhou para o relógio.
- Bella... Tenho que ir... Mais foi ótimo te ver. Você está linda.
- Idem.
- Até mais...
- Até!

Estou vendo que tiraram o dia hoje para me surpreenderem. Continuei andando pelas lojas, até que vi uma roupa super a cara de Edward. Eu tinha que comprar pra ele. Entrei na loja e comprei tudo que deveria comprar. Logo depois passei na loja da Colcci e me esbaldei. Saí do shopping e fui para o hospital... Queria almoçar com meu maridão. Estacionei o carro e entrei. A recepcionista, que já me conhecia, me tratou muito bem.

- Sra. Cullen, tanto tempo que não aparece.
- Como vai, Naomi?
- Muito bem. Quer falar com o Dr. Cullen?
- Isso. Ele esta no consultório?
- Esta sim, pode ir lá.

Fui até o consultório dele e bati na porta.

- Entra!

Entrei e olhei para aquele médico DELICIOSO na minha frente.

- Surpresa, amor!
- Bella, que bom que está aqui. Veio me ver?
- Tem tempo para almoço?
- Claro, estava indo almoçar agora mesmo.

Cheguei perto dele e me sentei em seu colo, e beijei seu rosto.

- Comprei um presente para você, mais tarde te mostro.
- Presentes? Que delícia. Alguém aqui acordou de bom humor.
- Ótimo humor – disse, sussurrando no ouvido dele.

Começamos a nos beijar, até que alguém entrou. Sem bater na porta, repito, sem bater na porta.

- Edward, eu... – paramos de nos beijar na mesma hora e olhamos para quem entrava – Oh... me desculpem, eu não queria...
- Não tem problema, Kat, pode entrar.

Uma ruiva alta, escultural, dos olhos azuis, estilo modelo, estava parada a minha frente, conversando com meu marido. Quem era essa?

- Kat, essa é minha esposa, Bella. Bella, essa é Kat, médica daqui e também vai para a África.

Ótimo, mais um motivo para ele não viajar.

- Kat, te encontrei, finalmente.

OMG! Que homem lindo, alto e escultural era aquele. Visão da perfeição, fato. Ele era alto, musculoso, tinhas olhos azuis e uma pele mais morena. Vi que ele abraçava a tal de Kat, e tinha uma aliança enorme nos dedos.

- Tyler! – disse Edward. – Como vai, cara?
- Muito bem, Dr. Cullen. E essa é sua esposa?
- Sim, Bella. Bella, esse é o Dr. Tyler, marido da Kat.
- Marido? Ah... Oi. Prazer!

Menos mal, ele era marido dela.

- E você também está na equipe para a África?
- Estou sim – ele me respondeu.
- Que maravilha. Vocês vão todos juntos? – perguntei.
- Vamos.
- Ótimo.
- Bom, na verdade vim aqui convidar Edward para almoçar conosco – disse a tal de Kat. - Nos acompanhará Bella?
- Se estiver tudo bem por vocês... – eu disse.
- Tudo ótimo, amor. – disse Edward, me abraçando.
- Então vamos? – perguntou Tyler.
- Vamos.

E lá fomos nós. Novos amigos, nova vida. Finalmente a vida de casamento estava começando, pra valer. Momento conto-de-fadas-depois-de-Lua-de-Mel estava acabando. Mais eu não queria mesmo deixar que meu Conto de Fadas parasse por ali. Não mesmo.

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