Motivos
-A caminhada foi uma caminhada que eu não quero ter nunca mais. –disse me lembrando de como foi àquela tarde maldita.
-Por que o que aconteceu? –estávamos caminhando de mãos dadas pela praia.
-Eu fiquei presa em duas armadilhas. –no começo ele ficou preocupado mais depois ele começou a rir. –Qual é a graça que você ver nisso?
-Duas? –ele continuou rindo eu não agüentei e o acompanhei.
-Pois é quem mandou eu ser tão azarada. Mas por sorte tinha um grupo de quatro adolescentes que me ajudaram.
-Menos mal. Eu ti disse pra tomar cuidado.
-È eu sei eu estava distraída.
-Com o que?
-Hã... Com o nosso beijo. –eu corei.
-Ah qual esse? –ele me puxou e me deu outro beijo, mais esse tinha mais paixão.
-È esse. –disse quando ele começou a beijar meu queixo me dando chance de falar.
-Hum então acho que se cada beijo que eu ti der você ficar distraída é melhor eu contratar um serviço de segurança pra tomar conta de você. –disse ele refletindo e voltando a beijar meu queixo e passando para minha boca. Ele me puxou para baixo e caímos na areia da praia ficamos ali sentados olhando para a lua e namorando.
(...)
Eu não me lembrava onde estava só sentia meu corpo se balançando, abri os olhos e eu estava nos braços de Cayo.
-O que você está fazendo? –perguntei meio sonolenta.
-Ti levando para a cabana. Pode continuar dormindo.
-Não precisa me levar. –disse colocando um pé no chão. – e eu sou bem pesadinha pra você.
-Ah não é não; eu acho você bem levezinha. Você precisa comer mais. –começamos a caminhar pela floresta até chegar a minha cabana.
-Vou me lembrar disso no café da manhã. –disse rindo.
-Bem então eu vou indo. –ele me deu um selinho e se afastou.
-Ei esperai.
-Sim? –disse ele de costas pra mim. Ele sabia o que eu queria e estava tentando fugir pra escapar mais eu não ia desistir.
-Eu não quero q você vá amanhã!
-Nick eu já disse eu tenho que ir!
-Não tem não! Você não tem nenhum motivo pra ir.
-Tenho não? Hum primeiro motivo se eu não for o Guilherme não vai mais me dar o dinheiro que eu preciso pra pagar os remédios do Gabriel e segundo como eu já ti disse eu sou o braço direito do Guilherme e eu tenho que estar ao lado dele.
-1° procura um emprego então e 2° você não é braço direito de ninguém você manda na sua própria vida. –essa discussão já estava me dando nos nervos.
-Ah eu procurar um emprego? Você acha q eles iriam dar um emprego para alguém como eu? E eu já tenho um emprego e mesmo que eu não goste é ele quem ajuda ao meu irmão estar vivo. E como você me disse eu mando na minha própria vida e eu vou e pronto. – eu estava perplexa ele iria mesmo eu dizendo que eu não queria. Ele podia se machucar.
-Nick eu sei que você não quer que eu vá mais eu preciso entenda o meu lado! Desculpa-me.
-Você pode se machucar. –disse em um sussurro.
-Eu não vou eu prometo! Desculpa-me por ti decepcionar! Tenho que ir já esta tarde! Tchau. –ele se virou e foi embora. Eu desabei no colchão e fiquei pensando na nossa briga eu estava bem nervosa. Eu coloquei a mão no bolso e senti alguma coisa, eu retirei do bolso e era um saco de droga; Cayo deve ter colocado enquanto dormia em seus braços, bem ele ia me ajudar agora; eu usei e depois o joguei no chão e fui dormir; amanhã seria domingo o dia da estúpida briga.
Fanfic escrita por Dany Rocha.
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