Era tudo tão calmo, especial, tão... Hot! Mas estava passando dos limites. Eu tinha que dá um basta, afinal, honra de princesa são prezadas duas vezes mais!
- Alec... – Eu não consegui falar, também arfante como eu estava como conseguiria? – Alec, para.
Ai meu deus, como eu vou mandá-lo parar se EU não consigo. Acho melhor tentar de novo.
- Alec... ALEC?!?! – gritei, no mesmo instante ele parou e levantou assustado.
- Que?
- Para! – Falei. Ele demorou um pouco, segundos, e então pude ouvir até um ‘click’ quando ele entendeu.
- Ah! Ahn... Er... Ahn...
- Não se preocupe, a gravidade nos forçou a isso, conseqüência vampiresca sabe? Sentimento forte, incontrolável. Só não conta pra ninguém. – Falei interrompendo o momento gagejeira dele. Suspirei, quem eu to tentando enganar? A mim?
- È claro. – Falou e me deu a mão pra eu levantar. Agora não tem como duvidar... – Vamos, já é meia-noite. Daqui a pouco clareia
Falando isso nós corremos ninguém falou mais nada. Eu lembrando o beijo, cenas fortes, não saem da cabeça. (Espero).
- Parece que foi um sucesso a missão. Parabéns sempre soube que podia confiar em vocês. – Falou Aro, quando chegamos, se aproximando da gente. Droga, ele vai saber. – Parece que não foi só a missão que foi um sucesso. Rsrs. Bem estão dispensados.
Filho da mãe. Odeio esse Aro. Alec parecia envergonhado e eu (com minha cara de pau) sai da sala, pra ver minha Viollet.
- My Litlle Angel? Cadê você? – Eu perguntei quando cheguei perto do quarto dela, ouvi um arrastar mínimo de pé, mas eu sabia que ela ia ficar zangada e eu a achasse. – Viollet? Cadê você?
- Buuuuuu! – Falou ela aparecendo na minha frente.
- Ahhhhh! Que susto garota! - Falei, fingindo me assustar. Ela riu. – Ah é engraçado é? Vem cá.
Comecei a fazer cosquinha nela e ela riu mais ainda.
- Para tia! Quero assistir desenho. – Falou, corretamente.
- Viollet, você está falando como uma pessoa mais velha. Você andou lendo? – Perguntei. Eu a deixei falando tudo errado ainda.
- Não, assisti ao filme. Aprendi. – Falou, ouvi passos correndo, sabia que era a Exagerada da Loren, talvez retocar a maquiagem.
- Makailla, rápido vai nascer! – Falou Loren e saiu. Droga! Mais essa. Peguei Viollet e corri pra o salão principal.
- Rê faz um favor pra mim? Toma dá ela pro Alec, eu vou sair, já volto. – Falei colocando ela perto de Rê.
Sai correndo e esbarrei, sem querer, em um dos vasos de Aro, mas não fui afetada. Corri até a casa do campo que Aro colocou. Estava um grito, mas logo parou do nada. Já podia ouvir dois corações fraquinhos, já parando. O bebe vai morrer.
- Loren, cadê Mirella? Ela é que sabe fazer parto não eu. – Falei gritando, é meu orgulho foi minha irmã se forma. A mais gata da festa. Se fosse homem eu pegava...
- Eu não a achei, ai tem que ser você...
- Makai, me ajud... – Falou Michele interrompendo Loren. Bem baixinho quase inaldivel. Droga.
- Calma, fica calma. Como vai fazer Makailla?
- Vamos ter que abrir passagem, o bebê está quase morrendo! Corta. – Falei, por mais duro que fosse só podia salvar um agora, e era o bebê. Peguei meu celular e liguei pro de Makailla. Chamou uma, duas, três, Quatro...
- Alô? – Falou.
- Mirella, o bebê ta nascendo e morrendo! Vem logo! – falei e desliguei o celular. – Anda Loren se ela morrer o bebê vai junto.
- Calma, minha unha ta pequena. Vem fazer, tenta abrir isso aqui.
Corri e tentei furar, mas era muito dura mesmo. Só tinha um jeito, acho. Abaixei e mordi a camada, o coração de Michele parou.
- Faz pressão no coração dela e respiração boca-a-boca. – Falei, ela logo fez. O coração não reagia, e ainda bem que ela estava desacordada, pois ia doer muito. Coloquei o dedo no furo que fiz com o dente e tentei alargar, estava abrindo, mas o coração tava parando também. – Anda Loren!
- Não ta reagindo, o que você quer que eu faça? – Falou.
- Me ajuda a abrir. – Falei, na verdade gritei. O coração pequeno e acelerado estava parando. – Puxa esse lado.
Nós puxamos até abri, era um menininho e estava desacordado. Tum... Tum... Tum...
Tirei-o de lá e cortei o cordão. Comecei a fazer pressão no seu coraçãozinho. Do nada começou um choro. Eu ri. Loren terminou de limpar Michele, que agora, infelizmente, estava morta.
- Coitada de minha amiga. Talvez ela encontre Maik. E viva lá com ele. – Falou Loren apesar de inacreditável, sempre acreditou que só existisse um lugar para onde os mortos iam e viviam lá, aguardando voltar a terra.
- CHEGUEI! – Gritou, ou melhor, Berrou, Mirella, Michele era a melhor amiga de Mi. Ela vai ficar muito deprimida. – Que foi?
- A Michele morreu você demorou. Não deu pra salvar. Acho que o bebê está bem. Não sei. Vê se ele está bem. Você já sabe pra onde levá-lo? – Perguntei, ele não poderia viver com os Volturi, não esse bebê lindo.
- Ta eu vou ver. Ele vai viver com a gente. – Falou ela. Eu arregalei os olhos. – Olha, eu sei que você já tem Viollet e Alec é um folgado, mas... Qual é? Com quem eu vou deixá-lo? Vamos dá um tempo e conseguiremos.
- Vocês ficarão com ele então. Pra mim já basta Viollet, que até fala como se fosse instruída. – Falei, e era verdade, aquela garota ia crescer rapidinho e ia dar problema. Vou até falar a Alec.
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