AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

You Make Me Hot: Capítulo 1: Sr. Simpatia

Seja boazinha, por favor!” pediu a conselheira tutelar. “Ele é.. diferente das outras pessoas que tentaram te adotar.”
“Claro, claro.” respondi.
“E se comporte!” comecei a ignora-la e aumentei o passo.
Hoje é sábado, o dia da minha mudança. Meu pai me criava sozinho, já que minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos. Queria ter uma lembrança normal e alegre dela, não do dia em que ela morreu. Meus pais não eram pobres, mais também não eram ricos. Nós vivíamos com o que eles ganhavam vendendo drogas e armamentos. Um dia, alguém traiu meu pai e a polícia chegou no lugar. A polícia não se importou em saber se tinham mais crianças no local, apenas chegaram atirando. Foi assim que minha mãe morreu. Meu pai conseguiu fugir comigo, mais ele foi pego à 1 ano e meio. Agora eu vivia no orfanato, até alguém me adotar. Eu nunca fiquei mais que dois meses nas casas, eles sempre me devolviam quando eu aprontava algo. E hoje, alguém vai me adotar.
Chegamos na frente do orfanato, e um homem desceu de um lindo carro. Acho que é um suzuki spot. Ele deve ser rico, só pessoas ricas tem carros assim. Mais.. ele é jovem demais.
Carro: http://lh6.ggpht.com/__PJiRpYN0-I/Szup2-QntDI/AAAAAAAAAUg/TZpzZBEu0hc/carro.jpg
“Bom dia, Sr. Pattinson!” disse a conselheira a apertar a mão do homem. Ela deu um empurraõzinho em mim, mais eu continuei quieta. “Ela é a garota que falamos, a Kristen.”
“Sim..” ele me olhou por um segundo, pelos óculos escuros, e olhou para a conselheira. “Estou atrasado para um compromisso, obrigado.”
“Até logo!” eles sorriram e ela segurou meu braço, quando eu ia andar. “Seja gentil! Ele é um homem muito importante, poderá ajuda-la a ser alguém..” ela soltou meu braço e eu caminhei até o carro, que já estava ligado.
O meu “tutor” já que não poderia chama-lo de “papai” pela sua idade, não abriu a boca nem para respirar, dirá falar comigo. Aquilo já estava me deixando brava. O cara me adota e nem se quer fala comigo? Eu hein.
“Tipo assim..” comecei. “Você me adotou mesmo ou só esta me levando para alguém?”
“Sim, eu te adotei.” respondeu e se calou. Mais eu não me dei por vencida.
“Porque? Da onde me conhece?”
“Conheci seu pai, sou advogado.”
“Está defendendo ele?” perguntei esperançosa. Ele me olhou por um segundo e negou. “Você.. você está acusando ele? Como se atreve? Seu idiota!”
“Será que dá para parar de gritar e por favor, não xingue.” ele disse com uma voz alta. “Não gosto que xinguem perto da minha filha.”
“Sua filha?” perguntei perplexa. “Você tem uma filha? Só pode ser brincadeira..”
“Não é não.”
“Puta que pariu..”
“Kristen!” ele falou, bravo.
“Ela nem está aqui!” falei o olhando direito pela primeira vez. O tal, Sr. Pattinson, estava usando um terno azul marinho todo engromadinho, e com o cabelo totalmente cheio de gel e penteado. Credo.
Antes que o coisinha falasse, ouvi um espirro fraco e baixo. Tirei meus óculos, e olhei para trás, me deparando com uma menininha. Ela era.. linda. Perfeita. Tinha lindos cachos amarelos e um linda franja. Seu rosto branquinho, com as bochechas e nariz vermelho, a fazia parecer uma boneca de porcelana. A parte mais linda, seus lindos e brilhantes olhos azuis.
“Oi..” disse e ela continuou me olhando. “Sou Kristen. Qual seu nome?”
“Ela não.. fala.” ele disse seco. “Desde que sua mãe.. se foi.” e foi a única coisa que ele falou.
Fiquei quieta no meu lugar o tempo todo, e só observava a estrada. Ele mora em L.A, mais eu morava no orfanato da cidade próxima. Fica bem longe, e chegamos na casa dele em algumas horas. A casa dele.. era uma casa que só vê nos filmes ou novelas. Tem de tudo, e parece um castelo.
“Te matriculei no colégio.. fica a alguns quarteirões daqui. Poderá ir sozinha, mais na segunda eu mesmo te levo.” ele disse subindo as escadas. “Seu quarto é do lado da Annie, naquele corredor.”
Eu nem pude falar nada, já que o Sr. Simpatia, fechou a porta do escritório na minha cara. Ouvi uma risada baixa e gostosa de se ouvir. Me virei e Annie estava rindo de mim, pelo o que ELE fez.
“Achou engraçado, é?” perguntei sorrindo e chegando perto. Ela assentiu e espirrou de novo. “Você está gripada, né? Já tomou remédio?” ela negou. Legal, ele nem cuida da filha. Imagina eu.

***

Depois que eu soquei as minhas roupas no closet, fui para a cozinha com a Annie.
Não achei nenhum remédio para gripe lá, e nem comida. Só tinha elatados. OK, Kristen.. você sabe o que tem que fazer e não quer fazer.
O único jeito é ir falar com o Sr. Simpatia. Fui com Annie até o escritório e bati na porta. Ele murmurou um “entra”, e eu fui entrando. O escritório dele é como o resto da casa: arrumado, e branco.
“Hmm, desculpa incomodar.” disse e ele nem me olhou. “Olha é o seguinte, eu também não estou feliz com isso, mais não fico te ignorando. Será que você podia prestar atenção em mim e perder um minuto do seu valioso tempo?” falei já alterada.
Ele me olhou surpreso, e vi que seus olhos eram da mesma cor que o meu. Nossa. Que estranho.
“Fale.” respondeu seco.
“Annie está gripada e ela me disse que não tomou remédio. E também não encontrei nenhum na cozinha.”
“Fale com a governanta, ela cuida da Annie.” ele voltou sua atenção para os papeis, e falou de novo. “Mais alguma coisa?”
“Hump!” resmunguei e sai o mais rápido possível dali.
Eu encontrei a governanta e ela disse que esqueceu de dar o remédio para Annie. UAU. Sabe, eu prefiro ficar no orfanato, pelo menos lá eu tenho com quem falar e ninguém me ignora.
O resto do dia fiquei trancada no meu quarto, na minha cama.
Domingo de amanhã, que diferença! A casa estava o mesmo silêncio fantasma de sempre, e não encontrei ninguém para tomar café. Também, eram 10h da manhã. Eu aproveitei para conhecer o resto da casa. O que mais chamou minha atenção foi a piscina, mais tinha alguém lá. Era uma mulher bronzeada e muito bonita. Nossa, que pensamento lesbico. Da onde mulher é bonita, Kris? Credo.
“Tras mais suco para mim?” a mulher falou com uma voz nojenta, e segurando o copo no ar. “Hellow, é para hoje queridinha!” ela me olhou por cima do óculos. Como ela está conseguindo ficar de biquíni com um frio desse? É louca, só pode!
“Tá falando comigo?”
“Não, com a estátua do jardim!” disse irônica, e depois balançou o copo. “Você é nova, né? Nunca te vi por aqui e.. cadê seu uniforme? Arg.. o Rob dá muito espaço para vocês, por isso são tão abusados.”
“Olha só, queridinha.” usei o mesmo tom dela. “Não sei quem é esse Rob, nem do que você esta falando. Eu sou Kristen Stewart. E.. moro nessa casa.” a Perua tirou os olhos e ficou de boca aberta.
“OMG!” soltou sorrindo e me avaliando. “Você é a criança de quem Robert me falou?” perguntou. Pera i, ela disse criança? Quem é esse maldito Robert?
“Já se conheceram?” ouvi a voz do Sr. Simpatia atrás de mim e nem me virei. “Kristen.. essa é Rachelle Lefevre, minha namorada.” ele passou por mim e foi abraçar a Perua na espreguiçadeira. Nossa.. ele está mesmo só de short? Parece que o Sr. Simpatia acaba de ganhar o título de “Sr. Músculos”.
“Hum.. oi.”
“Quer se juntar à nós? Você está meio pálida, tome um banho de piscina conosco.” falou a perua sorridente com os cabelos chapeados. “Vamos, não precisa ter vergonha.”
“Não estou com vergonha, e não estou afim.” disse e voltei para dentro da casa. Era só o que me faltava, eles me tratando como se eu fosse uma criancinha eles meus pais. PLEASE!
Fiquei no meu quarto uns minutos e decidi sair, conhecer o bairro. Peguei uma jaqueta e fui para a sala, aonde encontrei o casal meloso no sofá numa posição vergonhosa. Ele sabe que eu e Annie estamos em casa?
“Ew!” falei baixo e coloquei a jaqueta, enquanto ia até a porta.
“Hey!” disse ele. “Aonde pensa que vai?” ele segurou meu braço e me virou. Vi a perua fazendo uma careta no sofá e endireitando o biquíni. “Me responda quando eu falar com você!” ele disse grosso. Ah, coitado. Eu tirei meu braço do seu aperto e mostrei o dedo do meio. Eu me virei e abri a porta, indo rápido para o jardim.
“Kristen!” ouvi ele gritando, mais ignorei. “Kristen!” me virei e ele estava perto de mim. Comecei a correr e o portão estava trancando. SHIT! Olhei para cima e o portão não era alto para quem já pulou do segundo andar. Comecei a subir e consegui pular.
“Lição número um: ninguém manda na Kristen!” disse para ele que estava me olhando no meio do jardim com a cara fechada. Soltei um beijinho para ele e fui andando pelas ruas rápido, com medo dele vir atrás de mim.
Eu parei um pouco e sentei num banco numa praça ali perto. Ri um pouco da cara dele. Ele pensou mesmo que iria me controlar e que eu fosse ser comportada só por causa da idade dele? Coitado, to pagando pra ver isso.
Fiquei andando pela cidade, até que a noite entrou. Mesmo não querendo admitir, fiquei perdida. Qual o nome da rua mesmo? Já sei, voltar para a praça. Você consegue, Kristen.
Consegui chegar na praça, que estava bem movimentada. Só tinham motoqueiros e muitas pessoas bebendo. OK, morri. Calma, Kris. Não tem ninguém te olhando.. além do mais você nem está vestida tão bem assim. Calça jeans surrada, regata branca e uma jaqueta de couro. OK, se alguém quiser me assaltar eu jogo a jaqueta e saio correndo.
“Oi..” congelei ao ouvir uma voz. Me forcei a virar para trás e vi um homem numa moto. “Sou Taylor. É nova aqui, né?”
“Como sabe?” super gentil, né? Nem falei meu nome. E se ele tiver mentindo? Talvez seu nome seja Mário o psicopata. PARA DE DIVAGAR, KRIS!
“Ninguém fica a essa hora num lugar como esse. É perigoso.” ele disse sério. “E dá para ver pela sua pele que você não é daqui.”
“Minha pele?”
“Sim, virgem. Não tem nenhum tatoo a vista, nem percings e é branca como a neve.” ele riu e ligou a moto. Essa é a hora que ele me mata? GRITA, Kris. GRITA!
“Vamos, te dou uma carona.”
“Desculpa, não ando com estranhos.” o que é ironico eu dizer isso, vivo com estranhos. “Como vou saber se você não é um psicopata e quer me matar?”
Ele riu e foi pegar alguma coisa dentro da jaqueta. MORRI!
“Calma, é só minha carteira.” ele me mostrou e meu coração voltou a bater. “Estudo no colégio aqui perto. Viu? Taylor Lautner.” ele me estendeu uma carteirinha escolar e eu peguei. Estava mesmo sua foto ali com seu nome.
“Bom, você está falando a verdade. Mais ainda não prova que não é um psicopata.”
“Confie em mim, não vai querer ficar aqui..” ele olhou para uns caras que me olhavam torto. Estremeci quando vi as garrafas de bebidas e como eles eram grandes.
“OK.. obrigada.” subi na moto e ele saiu voando dali. “Eu não sei aonde moro.” ele riu e começou a andar mais devagar.
“Mora com quem..?”
“Kristen Stewart.” disse envergonhada. “Moro com meu.. tutor, Sr. Pattinson.”
“Com o Robert?”
“Sei lá. Ele não fala comigo, nem com ninguém.” Nós dois rimos, e ele mudou o caminho.

***

Adivinhem quem estava na frente da casa me esperando e falando com um policial? ARG! Acertou quem pensou Sr. Simpatia. Que exagerado, chamou um policial porque eu fui passear? OK, eu fugi.
BUT, WHO CARES?
Taylor parou a moto na frente deles, e Robert me fitou com o olhar. Parecia que ele ia me matar agora mesmo, e arrancar minha cabeça para colocar na parede junto com o veado que tem na sala de estar. A casa dele é sinistra.
“Obrigado, Policial. Não será mais necessário seus serviços.” ele disse e o cara foi embora na viatura. “Aonde você estava até essas horas?”
“Obrigada pelo passeio, Tay.” disse ignorando o nervosinho. “A gente se vê.”
“Se você sobreviver..” ele sussurrou. “Adoraria repetir.” ele sorriu e foi embora. Me virei sorrindo e o carinha continuava no mesmo lugar me encarando. “OK, OK. Eu estava por ai..” disse e entrei. Ele me seguiu e começou a falar um monte de coisas, que ignorei.
“Kristen!” disse a perua irritante ao me ver. “Você apareceu querida! Estávamos tão nervosos..”
“Guardem seus discursos para quem liga. To subindo, morri.” fui o mais grossa possível e sai correndo pelas escadas.
Esse cara não desgruda, não? Ele veio atrás de mim, e segurou a porta quando bati com força.
“Uma palavra: PRIVACIDADE!” falei devagar.
“Olha Kristen, eu vou ser bem direto com você.” ele disse com os braços cruzados. “Enquanto estiver morando na minha casa, terá que me obedecer. Chega de ser infantil, você não tem mais 10 anos. Cresça!”
“VÁ SE FUDER, PATTINSON!” gritei.
“Esteja pronta amanhã ás 7:00min da manhã. O seu uniforme está na outra parte do closet.” ele falou e foi para a porta, mais parou. “Boa noite e.. está de castigo.”
“HAHA. Muito engraçado, como se eu fosse te obedecer.”
“Isso é uma ordem, Kristen.”
“Boa sorte!” ele me olhou confuso, mais foi embora. Como se EU fosse mesmo obedecer esse louco por branco. Hump. To pagando pra ver.
Foi difícil dormir ouvindo gemidos e “palavras” a noite inteira. E quando eu finalmente estava dormindo, a porra do despertador começou a tocar. Nem abri meus olhos e dei um soco no troço, o matando. É segunda mesmo, esse dia eu nunca vou pro colégio. Há, como se você fosse nos outros, Kris.
Eu estava quase dormindo de novo, e jogaram água na minha cara.
“PUTA MERDA!” gritei e olhei com raiva para o imbecil que fez isso.
“Eu avisei ontem, 7:00 para estar pronta!” ele disse grosso e seco, como sempre. “Vá tomar um banho e não demore.”
“O que faz você pensar que eu vou pra merda de escola e te obedecer?”
“Vou entrar no seu joguinho, Kris.” ele chegou bem perto de mim. Talvez perto demais. “Se você for..” ele tirou o meu cabelo do rosto. “.. uma boa garota e me obedecer, eu levo você para ver o seu pai.”
“V-você tem como.. fazer isso?”
“A lei disse que você poderia visita-lo uma vez na semana, durante 60min.” ele sorriu torto e tocou meu queixo, dando uma piscada. “Se arrume!” fiquei se boca aberta, olhando para ele. Cadê o idiota calado? Quem é esse cara na minha frente?
“OK..” disse e ele foi embora.
Me arrumei bem rápido, e muito feliz. Faz 1 ano e meio que não vejo meu pai. Os outros casais que me adotaram, nunca me levavam.. achavam que eu devia esquece-lo. Imbecils.
“OOOH!” me olhei no espelho para pentear o cabelo e quase desmaiei ao ver meu uniforme. Uma saia longa, verde e branca; uma blusa verde e branca com o emblema do colégio. QUE HORROR. Corri para meu closet e peguei um casaco preto, mais não melhorou.
ARG, ARG, ARG! MERDA DE COLÉGIO PARTICULAR.

2 comentários:

  1. Sou nova aqui escolhi a sua pela sinopse e adorei ess 1 capitulo , rir muito achei adoravel a fic

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAAH! EU TE AMO! Cara, ce era do Nyah, né? Eu lia quando vc era de lá! Foi vc que me fez começar a escrever! Eu era louca pela sua fic, muito louca!!!!!!! ♥ Cara, vc foi inspiração! Por sua causa me apaixonei pelos livros. ♥
    Procurei sua fic, ai vc tinha excluido e eu quase morri de tristeza e aí, ainda tem? Nooooosa, vc me fez a pessoa mais feliz do mundo inteiro agora ♥

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