AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

You Make Me Hot: Capítulo 16: Morrendo Aos Bocados

ROBERT PDV



Acordei com meu celular tocando e atendi logo, com medo de acordar a Kris — que dormia tranquilamente abraçada a mim. Eu preciso dizer o quanto estou feliz? Ok, EU SOU O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO. Agora eu nem penso tanto nesse negocio de idade. E daí que ela é menor de idade — por enquanto, já tem 17 — e eu tenho mais idade que ela? Isso não importa nem um pouquinho.

— Papai? Finalmente!

— Oi, Ann.

— Oi o escambau! — ok, quem é essa e o que fez com a minha filha perfeita? — Você prometeu me ligar e até AGORA nem vi o rastro disso!

— Desculpa amor.. Não tive tempo de ligar MESMO.

— Arg! — ela imitou a Kris igualzinho. — Bem que a tia Ash disse que você iria falar algo assim.

— Você está com ela?

— Sim! Eu passo quase o dia inteiro aqui, ajudando a cuidar do primo Zac.

Ah, agora TUDO está explicado.

— Tudo bem com você?

— Sim! Cadê a Kris, pai?

— Dormindo..

— AINDA? Ok, ela sempre acorda de noite mesmo.

— Noite? Deve ser de manhã..

— Eu acabei de almoçar, pai!

Uau, eu dormi tanto assim? Que saco! Queria trazer o café da manhã pra Kris, e agora o máximo é trazer o almoço.. Ou um café/almoço.

— Heloo? Você ta vivo pai?

— Desculpa, acabei de acordar.

— Ok, mais olha.. SEMANA que vem estamos em Londres né?

— Sim, filha..

— Ok! Mais tarde eu ligo pra Kris, — ouvi um barulho de beijo no celular. — beijomeliga.

Olha que lindo, ela desligou na minha cara. E.. “beijomeliga”? Eu vou ter uma conversinha com a Senhora Greene quando voltar para LA, a se vou!



KRISTEN PDV



Eu estava me remexendo de um lado para o outro, até que cai no chão. Ah.. Eu tenho que pagar mico aonde for né? OMG! Eu estou em Miami, com o Rob.. OMG! Eu não sou mais virgem!

"Hora da dança da vitória!" − a voz irritante da Kris dumal veio na minha cabeça. E claro como eu estou SUPER pervertida esses dias, me levantei para fazer isso, mais parei ajoelhada.

— Aii..

É realmente fazer sexo pela primeira vez te deixa acabada. Será que eu consigo andar de novo? Ok, exagerei MUITO.

— Amor!? Você está bem? — disse Robert chegando ao quarto e segurando uma bandeja de comida, sendo que tinha dois negócios de metal tampando algo. Oba, comida!

— Eu.. To ótima. — me levantei tentando não ficar com vergonha. Ótima hora para cair, hein? — Eu vou tomar banho.

— Ok, eu te espero.

— O que é isso?

— Comida. E seu preferido: lasanha de frango com purê de batata. [N/A: a sadia não está me patrocinado *RS* mais eu AMO essa nova mistura. É realmente boa :*]

— OMG! Eu vou tomar um super banho. — ele sorriu e eu corri para o banheiro. Eu até MESMO podia me jogar na banheira como se fosse uma piscina, mais eu não quero pagar mais micos. Chega de micos.

Eu ainda estava nua, então só esperei ela encher para poder entrar — é claro, coloquei os sais de banho SUPER cheirosos que tem aqui. Fiquei alguns minutos ali, mais o suficiente para ficar limpa e cheirosa, principalmente cheirosa, nunca se sabe o que pode acontecer.. Ok, parei.

Me sequei com a toalha rápido e coloquei um roupão, e logo depois fiz um coque no meu cabelo deixando a franja atrás da orelha. Voltei para o quarto e Rob estava passando os canais na TV entediado, até que me viu. Ele arqueou uma sobrancelha e me olhou dos pés à cabeça; resumindo, fiquei com MUITA vergonha. Mais eu ignorei isso.

— Comida?

— Comida. — respondeu afirmando. Eu sentei na cama de frente para ele e olhei enquanto ele tirava as tampas. — Sabe quem eu vi agora pouco?

— Hm? — esse devia ser o meu "quem", mais eu estava ocupada tentando engolir um pedaço muito quente da lasanha. MICO. Ainda bem que tinha minha sagrada e preciosa coca aqui.

— O Taylor, ele ainda está por aqui.

— Ah..

— Pensei que ele ia embora mesmo.

— Eu não o mandei embora de verdade, sabe? Só para ficar LONGE.

— Espero que aquele pirralho tenha entendido. Não vou com a cara dele.

— Heey, ta me chamando de pirralha então? Eu tenho a mesma idade dele.

Rob ficou sem palavras, raro, mais aconteceu. É obvio que não fiquei com raiva e nada, e para "melhorar" o clima comecei a rir.

— Respire, esta ficando vermelho.

— Desculpa, falei sem pensar.

— Tudo bem, vamos fazer de conta que os meses que eu sou mais velha.. Contem.

— Ok, então. — ele sorriu e me deu um beijo rápido. — Está se sentindo bem? Alguma dor?

— Ah.. — desviei meu olhar do dele e enfiei mais lasanha na minha boca.

— Não precisa ficar com vergonha.

— Não é vergonha; é fome.

— Aham.. — falou com desdém. — Então está bem?

— Defina bem.

— As rodas do meu carro podem andar até certo ponto na areia, — olhei para ele no mesmo segundo. — pensei que seria bom um passeio noturno.

— Me parece ótimo, perfeito. — sorri e me inclinei até o beijar.



*



Tem coisa mais romântica que ir à praia de noite? Yeah, não tem. Eu sai do meu lugar no carro e sentei com dificuldade no colo dele. Apenas descansando, não pensei besteiras. Por enquanto.

— Sabe o que é mais romântico ainda do que estar numa praia a noite?

— Estar com sua namorada gostosa? — respondeu segurando minha cintura.

— Não, seu bobo. Estar num carro esporte com seu namorado, numa praia deserta a noite.

— E?

É, ele captou os meus pensamentos.

— Isso mesmo que você está pensando.

— Uau, temos uma leitora de mentes aqui? — revirei meus olhos e encostei meus lábios no dele. — Hm.. Acho que agora entendi. Rapidinha você, hein?

— Obrigada, baby.

Eu tirei minha blusa, jogando no banco do lado e o ajudei a tirar a sua. Roupas, pra que isso existe nesses momentos? Ok, parei.

— Eu te amo a cada momento mais.. — ele segurou meu rosto e me puxou para um beijo. Aproveitamos bastante, ficando muito tempo nos beijando e fazendo caricias.

— Rob.. Eu não agüento mais. — ele deu uma mordida no meu ombro. — Por favor, vai?

— O que? O que você quer..? Me diga. — ele foi muito malvado, eu sei. Mas no momento, eu nem consigo mais pensar direito. Se é que eu penso direito.

— Você.

Dessa vez fizemos diferente, numa posição muito melhor. Apesar de o carro ser duro e muito desconfortável para isso, eu fiquei por cima dele enquanto ele dava fortes investidas em mim. Eu gritava cada vez mais alto, e ele gemia meu nome no meu ouvido. Senti que estava chegando ao clímax e apertei minhas mãos no ombro dele, enquanto ele apertava minha bunda com força.

— Eu vou..

— Junto comigo, Kris.. Goza comigo..

Nossas vozes eram sussurros roucos, e a voz dele, era muito sexy — melhorando ainda mais o momento. Os movimentos dele estavam rápidos, me deixando sem fôlego a cada um mais. Nós gozamos juntos e ficamos um tempo abraçados, sentindo a respiração um do outro se acalmar.

— Eu te mataria se não tivesse camisinhas guardadas aqui. — falei sorrindo. Ok, hora de confessar. Sabe aquela aversão a ter filhos? Bom, pensando bem, bem mesmo, não seria tão ruim ter um filho do Robert.

"De preferência se vocês estiverem casados!" − ouvi a voz da Kris do bem dentro da minha cabeça. Revirei os olhos internamente. Ela é tão boazinha.

Eu sai de cima dele e fechei meus olhos, deitada no meu banco. Quando os abri de novo, Robert já estava com outra camisinha na mão. Yeah, a noite vai ser bem longa.



*



Eu não queria ir embora nunca mais de Miami Beach. Fato! Mais é claro que não podemos ficar la para sempre. O Robert tem que trabalhar, eu tenho que estudar e bom, tem a fofinha da Annie. Minha cut cut.

— KRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIS! — eu já até conhecia aquele gritinho fino, mais super fofinho. Me abaixei e ela entrou nos braços, apertando com força meu pescoço. Ela estava super fofa de maria-chiquinha, e toda com jeans.

— Meu amorzinho! — me levantei, com ela no meu colo. — Que saudade! Como você está?

— Eu também senti! Poxa, vocês nem para me ligar hein? E se tivesse acontecido alguma coisa com vocês dois? Que consideração!

Eu e Robert gargalhamos.

— Oi, pra você também filha.

— Papai! — ele a pegou do meu colo e a girou no ar. — Eu senti sua falta também e muito, muito, muito! Mais a tia Ash me disse para não ligar muito para você, era o "seu" momento.

Congelei, engolindo seco. Robert pelo contrário, riu e deu um beijo na bochecha dela.

— Não tinha problema nenhum. — ele a abraçou forte. — Mas agora, eu não vou mais desgrudar de você garota! Vou ser seu chiclete!

— Ah, não. Desgruda papai! — disse rindo.

Um tempo depois, Steph chegou perto de nós com a bolsa da Annie. Nossas malas já estavam guardadas no avião, só falta nós apresentarmos nossos passaportes na fila. Yeah, nós já estamos indo viajar. Eu nem tive tempo de falar com meu pai ou meu irmão, Robert me pediu para "dar um tempo" e prometeu que quando voltarmos iremos vê-los.

E bom, eu não estou tão preocupada mais assim, ele está livre mesmo — e o que uns beijinhos do Robert não faz com a gente né!? Ele poderia me pedir qualquer coisa que eu faria sem nem pensar ou reclamar. E agora, próxima parada: Londres!

OMG, eu vou conhecer a família do Robert e minha futura sogrinha. Dá para melhorar? Ok, bem que a fila podia ser menorzinha e andar mais rápido né!? Mas nem tudo é como queremos. Saco!

Depois de um século, ok exagerei. Depois de uns 5 minutos, finalmente conseguimos entrar na droga do avião. Viajar é muito bom, mais voar dentro desse troço nem tanto. Me digam que isso aqui não é da TAM!

— Tem medo de avião? — perguntou Robert, me vendo tomar um remédio.

— Não, eu só não quero correr o risco de ver alguma turbulência.

— Ah, que pena.

— Por quê?

— Perdeu a chance de se agarrar em mim quando tiver uma. — ele piscou para mim, me fazendo gargalhar.

— Tudo bem, eu vou dormir agarrada em você mesmo. — o abracei, colocando minha cabeça no seu peito. Ele descansou sua cabeça na minha e passou seus braços em volta de mim.

Está sem perigos a vista, já que Steph e Annie estão sentadas bem longe da gente.

— Kristen Stewart?

Ok, me matem e me joguem do avião amarrada dos pés a cabeça. O que essa pessoa está fazendo no MESMO avião que eu? SOCORRO, eu vou matar alguém com a almofada desse avião — que por sinal, é meio durinha.

— O que pensa que está fazendo no mesmo vôo que eu, Anna Kendrik? — eu praticamente a fiquei encarando CHOCADA. Como assim, eu vou ficar horas no mesmo lugar que ela? Cadê aquela almofada durinha, hein? Eu poderia jogar bem na cara dela daqui..

— Pergunto o mesmo, queridinha. E.. porque motivo, razão e circunstancia você está abraçada com seu tutor?

Olhei para o Robert e rapidamente fiquei longe dele. Droga! Será que eu não tenho paz nessa vida não?

— Olha só, eu não te devo nenhuma satisfação da minha vida! — ela colocou a mão na cintura, tentando me encarar.

— Estou de olho em você, Stewart! — ela me deu as costas e sentou no acento ao lado, que fica na mesma linha que a minha e do Robert. Como é que é?

— Será que tem alguma pequena chance da porta abrir e sugar alguém?

— Menos, Kris, bem menos.

— Arg! Não acredito que estou indo para o mesmo lugar que aquela ali. Sério, eu vou cometer um assassinato! — ele revirou os olhos e se ajeitou no banco, ficando de costas para ela.

— Aquela não é a Anna que você jogou escada abaixo?

— Eu? Imagina. Eu apenas briguei com ela no corredor, aquilo que aconteceu na escada foi puro acidente. Eu nem estava perto dela na hora! Pode perguntar ao Negão. [N/A: pra quem não lembra, é o inspetor do colégio dela, que ela morre de medo hihi*]

— Quem!?

— Ah, esquece e me abraça. — ele ficou parado, óbvio, porque a idiota estava ali. — Não tem nada demais eu abraçar meu tutor, já que estou com sono! — falei alto o suficiente para a baranga ouvir.

Robert riu e por fim, me aninhou nos seus braços de novo. Dormi encarando a megera, arg! Pesadelos, pesadelos.



*



Inglaterra, Londres.. AQUI ESTOOOOOOOOU. Ok, parei.

— OMG! Aqui é tão lindo!

— É, eu sei.

— Não acredito que você nasceu aqui! — eu estava congelando no meu casaco, já que a Annie estava no colo dele. — Ei, sua mãe teria por caso, um álbum de fotos?

Robert me deu uma olhada com coisa não-e-mesmo-se-tivesse-você-não-ia-ver.

— Acho que não, eu odiava tirar fotos quando pequeno.

— Ah, por quê? Você devia ser tão fofinho!

— Nem vou te responder. — ele fez um bico disfarçado e Annie colocou as mãozinhas na boca, disfarçando um riso.

Pegamos um taxi para ir até a casa dos pais dele. Ok, casa o escambau! É uma mansão, linda, que parece até um mini castelo. Ou seja, é enorme a casa dele. Agora eu sei da onde saem àqueles carros caros, casas caras e bom, minha moto.

Robert fez questão de tocar a campainha, mesmo a casa sendo dele. Uma senhora fortinha, com os cabelos loiro-brancos e olhos verdes claros, atendeu a porta. Nem precisa me dizer que é minha futura sogrinha, dá para notar as semelhanças.

— Vovó Pattinson!

— Ann, como você cresceu minha lindinha! — ela pegou Annie do colo do Rob, dando um beijo no rosto dela. — E você, Robert. Finalmente se lembrou da gente aqui né?

— Mãee! Eu sempre venho visitar você, mesmo que seja uma vez por ano.

— Ok, ok. Vamos entrar, e.. Tem carne fresca na área. — disse me olhando. Ok, morri. — Não vai me apresentar sua namorada?

— Q-que? N-não.. e-ela..

— Sou Kristen — ela apertou a mão que ofereci. — sou "filha" do Robert, ele meio que me adotou no começo do ano, sabe?

— Ah, você é a Kristen? Não acredito! Pensei que era uma menina, mais veja! É uma mulher, e muito linda. — ela colocou Annie no chão e me deu um abraço caloroso. — Bem vinda à família Pattinson, querida!

— Obrigada, senhora Pattinson.

— Náh, náh! Pode e deve me chamar de vovó Pattinson.

— Ok!

Não tive problema nenhum com a família dele, são todos muito legais, e bom, tem aquele sotaque inglês de matar. A vovó Pattinson é uma senhora muito legal e ficou me entupindo de comida! Yeah, to vendo da onde saiu o Robert — literalmente. E bom, o Robert meio que ficou longe de mim e gaguejando toda vez que eles perguntavam sobre mim. E foi pior ainda quando a irmã dele me chamou de "nova" cunhadinha.

— OMG! Meu perdoes, eu não sabia.. — ela ficou toda envergonhada. — O meu irmão sempre adorou as morenas, então, eu realmente pensei que você era.

— Ok, Lizzi. Ela já entendeu. — disse Robert a abraçando de lado. — Nós vamos ficar aqui durante duas semanas, então, quais as novidades?

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — ela deu um grito e pulou nele. — Minha banda conseguiu uma apresentação para semana que vem! Não é demais?

— Jura? Parabéns, Lizzi!

— Banda? Você tem uma banda? — perguntei. — OMG, eu também "tenho", na escola.

— Jura? — ela imitou o Rob. — OMG, nós vamos nos dar muito bem sobrinha!

Ok, eu odiei o "sobrinha", mais nem liguei muito por hora. Nós ficamos conversando durante horas sobre a banda dela, e depois ela ficou com o Robert falando as novidades — que significa, eu fiquei boiando.

A vovó Pattinson nos chamou para comer MAIS bolo de chocolate, e obvio ninguém negou. Meu, eu vou chegar a LA obesa! Será que tem uma academia aqui por perto? Ok, juro que parei.

De noite, fomos todos jantar fora e sorte que a Ash fez uma mala para mim. Usei um vestidinho super legal para a noite, ele é branco mais tem várias listas coloridas por ele. E como está frio, por cima, usei um blazer azul. Fiquei super fofa, e ainda mais com um salto preto alto.




Nós estávamos acabando de comer a sobremesa, quando Annie me pediu para levá-la no banheiro. Todos da família dele ficaram de boca aberta por ver o quanto ela se dá bem comigo e não tem aquele blablá de ciúmes com o pai. Fala serio, a Ann é muito mais esperta que isso. Rum.

Fomos até o banheiro e eu aproveitei para retocar a maquiagem. Foi então, que eu vi uma COISA usando um vestido rosa choque com BRILHOS que realmente terminou de me deixar cega de vez; sabe como é, computador de noite + mais minha vista + televisão, não dá muito certo.

— Você por acaso está me seguindo? Eu vou chamar meu advogado!

— Fala sério, garota! Eu te seguindo? Se toca. — me virei para ela. — É você quem está me seguindo. Primeiro o mesmo vôo e agora isso! Arg!

— Fofa? Eu tenho coisas melhores para fazer, tipo, tentar estourar o limite do meu cartão de credito sem limites.

Eu fiquei de boca aberta e olhos paralisados, encarando chocada esse ser na minha frente. Foi tanta burrice na mesma frase que me deixou sem ar.

— Vamos, Kris? — chamou Ann, e nem tinha visto que ela estava lavando a mão. Pois é, o choque foi MUITO grande.

— Dando uma de "mamãe"? Típico, conquista a família e é um pulo para o altar. — ela riu, retocando o rímel.

— Eu só não faço aquilo-que-eu-fiz de novo com você, porque tem uma criança aqui.

— Ah, claro. Não quer fazer feio na frente da família. Eu entendo, vá na fé.

Eu respirei fundo para não voar nela e dar um berro. Ela pede para levar uma boa surra né? Que ódio.

— Vamos, Ann.

Voltamos rápido para a mesa e antes de irmos, vi a Anna sentada na mesa com uma loira. Eu não vi a cara dela, já que estávamos de costas.

— Rob? Você está bem? — ele estava praticamente me arrastando para fora do restaurante, com a mão na minha cintura.

— Claro, só quero ir para casa. — ele deu um beijo rápido na minha testa e continuou me guiando até o carro em que viemos. Ann estava segurando a mão dele, saltitando toda feliz, e bom, o resto da família nem notou nada. Mais eu notei que ele suspirou pesadamente antes de entrar no carro, olhando para o restaurante.

Estranho, muito estranho.



2 semanas depois..



Foi tanta coisa que aconteceu em Londres. Robert me levou quase todos os dias para patinar e não tem ninguém no mundo pior que ele! Achei até que teria que visitar o hospital de tantas vezes que ele caiu em todos os dias; ele devia estar quebrado. Tudo bem, eu faço uma massagem!

Ok, parei.

Bom, teve também o mega super show que eu fui da irmã dele. Ela canta super bem, e me deu várias dicas para quando eu for procurar o Chance. Não, eu não me esqueci dele e se não me engano, o cartão dele está em algum lugar no meu quarto. Yeah, eu vou ter que caçá-lo por lá.

Com muita sorte, eu nunca mais vi a idiota da Anna. Eu iria matá-la se a visse de novo, serio! Ela fica me provocando o tempo todo, e nem quero pensar que daqui UM dia eu vou voltar a estudar no mesmo colégio que ela. Pois é, UM dia. Hoje é sábado de noite e estamos quase chegando em casa.

— Ela dormiu? — ele sussurrou, desligando o carro.

— Sim, dormiu. — respondi sussurrando. — Vá abrindo a casa na frente que eu a levo.

— Ok!

Annie dormiu no meu colo, já que a Steph foi para sua casa aqui em LA. Robert deu folga a ela até segunda-feira, já que minhas aulas começam e ele volta para trabalhar.

Nós dois entramos e deixamos ela dormindo no quarto dela. E yeah, eu me senti como se ela fosse minha filha. Foi estranho, mais um estranho bom.

Eu fui para meu quarto — que saudade, tanta coisa aconteceu AQUI — e bom, fui tomar um banho. Quando já estava bem cheirosa, coloquei um pijama decente: um short e uma regata branca. Como sempre, fui dormir no quarto de Robert. O meu quarto era só de aparência agora, pois nem tem sentido eu dormir lá.

— Sabe vamos passar mais tempo juntos agora. — ele tirou cabelo do meu rosto, e ficou me acariciando. — Eu me demiti.

— COMO!? — me sentei rápido na cama. — Porque você fez isso? Você não bebeu né? Ta com febre? Não me diz que pegou a gripe suína!

— Hey, calma e respira ok? — eu assenti. — Na verdade, agora é gripe A ou H1N1. — revirei meus olhos. — E bom, não preciso mais trabalhar para o Kellan, consegui abrir minha própria advocacia.

— OMG! Jura?

— Sim! E segunda mesmo irei colocar o anuncio para achar uma boa secretária e terminar de arrumar o lugar. É bem no centro de LA.

— Perai, recapitula! Você disse "boa secretária" mesmo ou preciso limpar meus ouvidos? — eu já estava respirando com dificuldade.

— Menos, Kris.

— Ah, não! Você não vai procurar secretária coisa nenhuma. EU vou procurar!

— Você sabe que não tem a mínima importância isso, né? — ele me puxou para perto, com nossos narizes encostando. — A única com quem eu faria alguma coisa naquele escritório, é você.

Uau, com essa voz roquinha assim, nem sabia mais do que estávamos falando.



*



Sabe aqueles dias em que você não acorda muito bem? Ok, talvez seja paranóia porque vou encontrar a chata da Anna no colégio HOJE, mais sei lá. Acordei me sentindo meio mal, com um pressentimento ruim.

— Você precisa parar de ler suspenses antes de dormir. — disse Robert, enquanto tomávamos café da manhã. — Nada de ruim vai acontecer não se preocupe. E se for com o negocio da secretária, eu deixo você escolher, ok?

— Ok, mais não acho que é isso.

— Vamos mudar de assunto, ok? — eu assenti. — Vou te levar para ver seu pai hoje, quando você chegar do colégio.

— OMG!

— Agora sim você falou como sempre.

— Ah, cala a boca!

Terminamos logo de comer e Robert deixou a Annie primeiro no colégio, e depois eu. Já disse que AMO carros com vidros escuros? Fiquei uns minutos ali com ele, sem que ninguém visse nada. E bom, até que valeu a pena voltar pro colégio: já comecei pagando micos. A Miley e Avril quando me viram, se jogaram em cima de mim.

Yeah, se jogaram mesmo! Resultado: caímos de bunda no chão, pagando o maior mico e elas ainda estavam berrando.

— Dá próxima vez, espere o sinal tocar, ok? — disse limpando meu uniforme.

— AH, vai dizer que nem sentiu nossa falta? — perguntou Avril, fingindo estar magoada.

— Claro né? Ela estava lá passando as melhores férias da vida dela, ao lado daquele HOMEM todo; nem se lembrou da gente.

— Hey, Miley! Também não foi assim! A irmã dele tem uma BANDA, e ela deu várias dicas para mim!

— OMG, OMG, OMG! — as duas pularam que nem canguru e saíram me puxando para a sala de aula. Bom, era aquela aula de história em que o professor começava a ler e dormia. Então, elas me fizeram contar TUDO que aconteceu. Sem detalhes, é obvio.

Ficamos o tempo todo BEM longe da Anna, já que a Avril estava fula da vida por causa de tudo que a idiota ficou me falando. Mais é obvio que entrou num ouvido, saiu no outro. Foi tão bom voltar para LA, rever minhas amigas loucas e poder fofocar nas aulas chatas — oh, essa é a melhor parte.

Na hora da saída, o Robert já estava me esperando. Ah, por falar nisso, nem sinal do Taylor hoje — acho que nem veio para LA, já que a Miley disse que ele sumiu do MSN. Eu acho que ela meio que tem uma queda por ele, e depois vou falar com a Avril para a interrogarmos. Yeah, eu sou dumal.

— Rob? Você sabe aonde meu pai mora e tudo mais?

— Sim, eu falei com ele hoje de tarde. — ele disse meio nervoso. — E como eu não quero mais esconder NADA de você: ele me disse que está lutando na justiça.

— Pelo que?

— Sua guarda. — ele me olhou rápido e voltou a olhar para frente. — Eu vou entender se você quiser ir morar com ele, afinal, é sua família.

— O Cam também está aqui?

— Sim. — ele respondeu ainda pior. Boa, sua babaca!

— Hey, não fica assim. Eu não vou a lugar nenhum, entendeu? Eu vou continuar morando com você, não se preocupe.

Ele não disse nada, apenas acenou com a cabeça. Bom, eu amo meu pai e meu irmão — são minha família e tudo mais — mas eu não quero deixar o Robert e nem a Annie. Eles são minha outra família, e é diferente o tipo de amor. E eu posso morar com o Rob e sempre ir visitar meu pai e tal.

Uma coisa que notei, é que a casa do meu pai fica bem longe da minha.

— Porque ele mora tão longe? Se conheço ele, estaria na mesma rua ou seria nosso vizinho.

— A lei não permitiu. — ele ainda estava bem chateado. — Então, ele teve que comprar por aqui.

Não demorou nem um minuto, e meu pai veio até o jardim abrir a porta do carro para mim. Ele me pegou no colo, me abraçando forte. Eu também o abracei e logo em seguida fui trocada de colo.

— CAMERON! CAMERON! AAAAAAAH! — eu gritei várias vezes, esmagando o pescoço dele e sentindo lágrimas no meu rosto. Eu estava a mais de anos sem ver o meu irmão, desde que fomos separados no dia em que minha mãe morreu.

— Ou, minha pequena sardenta.. — eu sempre o bati por isso. Eu nem tenho tantas sardas assim no rosto e ele fica me enjoando. Irmãos.

— Não acredito que finalmente o estou vendo!

— Yeah, aproveite que não é de graça baby!

— Idiota! — ele me deu outro abraço. — Eu realmente senti sua falta.

— Epa, epa. Você falando de sentimentos assim e chorando? Você está de TPM? Ai! — eu dei um soco no ombro dele. — Ok, eu também senti muito sua falta irmã!
Robert não ficou lá na casa do meu pai, me deixou aqui e falou para eu ligar quando quisesse ir embora. Ele apenas me deu um beijo na testa — helloo, meu pai está aqui e meu irmão também — e foi embora para o seu escritório. Eu fiquei meio chateada, porque notei que ele AINDA estava para baixo, mais isso mudou quando fiquei horas com os dois. Foi muito bom e até jantei lá. Meu pai me levou em casa quando eram 22h! Yeah, o Rob iria me matar, mais como eu estava com meu pai, acho que não.

Eu me despedi dele e desci do carro. Steph estava chegando com Annie da caminhada das duas; Annie anda no velotrol e Steph a fica vigiando.

— Kris! Onde você estava? — perguntou me pedindo colo.

— Na casa do meu pai. E você?

— Que legal! — ela sorriu. — Ah, eu fui até lá em baixo com a tia Steph! — ela apontou para a rua, que era bem longa.

— Então, vamos entrar e tomar um super banho? — falei abrindo o portão. Ela assentiu e fomos apostando uma corrida até a varanda. Eu a deixei vencer, é obvio.

— Está meio lerda hoje, hein?

— Ah, para!

Entramos dentro de casa rindo, mais logo paramos.



Música obrigatória (ouçam, vai ficar muito melhor!): http://www.radio.uol.com.br/musica/miley-cyrus/simple-song/79864



— O que ela está fazendo aqui? — disse olhando a perua sentada no sofá ao lado de Robert. Annie apertou com força sua mão na minha, com medo.

— Como assim? — disse sorrindo e passando a mão no peito DELE. — Eu sou a NOIVA dele, esqueceu fofa?

— Que?

— Foi apenas uma briga boba, eu sabia que voltaríamos logo. — disse zombando, e ele nem me olhava. — Estava difícil ficar sem mim, sabe? Ele não pode ficar sem fazer muito dias, ou então usar alguma coisa.

Olhei incrédula para Robert, que não falava nada, me deixando ainda mais quebrada e caída. Eu estava sentindo um nó ENORME na garganta e uma dor horrível no coração, como se eu tivesse levado um tiro nele e estivesse morrendo as poucos.

— Né, amor? — ela puxou o queixo dele e o beijou. Ele não fez nada para parar, apenas a deixou beijá-lo.

Eu estava tão mau que só consegui sair dali quando Steph me levou dali junto com Annie. Eu me tranquei no meu quarto — batendo a porta com toda a força que eu tinha — e deslizando nela, até cair no chão chorando e soluçando alto. Eu estava caída morrendo aos poucos. Como ele pode fazer isso comigo? Como..?

# FLASHBACK #



— Eu tentei falar com você o dia inteiro.. Mas não consegui. — ele respirou fundo e tirou minha franja do rosto. — Quero deixar bem claro que não amo a Rachel, nem sinto nada por ela.

— Jura?

— Me diga você que está ai em cima.. — ele sorriu e eu me senti corando. — Não ficamos desde aquele dia em que brigamos, nunca mais.

— Por quê?

— Você ainda pergunta? — ele me virou, ficando em cima de mim. — Eu percebi durante esse tempo todo que não agüentaria ficar longe de você, Kris. Eu preciso de você, sempre.

— Eu também, Rob. — respirei fundo. — Não quero mais ficar sem você.. Mesmo que eu tenha que agüentar ela, tudo bem.



#~#



Mentiras e mais mentiras. Será que eu sou tão burra assim? Eu fui logo perder minha virgindade, e pior, dar meu coração a quem não merece.





# FLASHBACK #



— Você é perfeita, sabia?

— Não, mais foi bom ouvir. — nós rimos por um bom tempo.

— Te amo, Kiki.

— Amo você, Rob.



#~#



Eu fui burra, burra de deixar alguém entrar no meu coração, para o que? Agora ele fica assim doendo e me fazendo chorar que nem uma IDIOTA. Eu fui mesmo burra, burra de acreditar que contos de fada existem, que eu um dia pudesse encontrar meu príncipe e fosse feliz com ele no nosso castelo. Eu posso não mostrar, mais eu sou apenas uma garota que ainda tinha esperanças no amor.

8 comentários:

  1. AIHN .. QERO VOOC VOCÊ POSTE OO RESTOO DAA HISTÓRIA ELAA É MUITOO BOA .. AAMEY .. TOO MORRENDO DE CURIOSIDADE.

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  2. oh n oh n a historia termina assim n pode ser!!!!por favor n vai haver mais n????

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  3. sério que vai acabar assim?
    fala sério, posta a segunda temporada por favor, eu chorei só de saber o que ela tava sentindo, a história não pode acabar assim...x(

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  4. posta mais eu chorei de saber
    oque aconteceu
    eu quero a continiaçao
    tudo mundo quer n e !

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  5. Eu qero continuação...
    Odeiio a vaca da Vacatoriia..
    oskaoksoaks
    Qando lança a continuação..
    Pqe qe ele fez isso..
    Buaaa

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  6. como...como... COMO QUE VOCE FAZ UMA HISTÓRIA INCRIVEL ASSIM E NÃO POSTA O RESTO?!
    pooooor faaavoooor continuaaa pooostannnndooooooo

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  7. AH como...mais como vc faz uma das melhores historias q eu ja li e par de postar nao é justo pow por favor posta a segunda temporada,ta todo mundo q leu esperando!

    Só nao capitei pq o rob fez isso nao tem motivo...entao ele mentiu é isso? Tudo pra ele nao passou de uma OBRA DE CARRIDADE? primeiro faz ela se APAIXONAR,depois TRANSA cm ela pra ele deve ter sido somente SEXO algo q pra ele só serviu, pra ele sentir PRAZER e opior e q era a PRIMEIRA FEZ DELA...ele foi somente UM FDP DISGRAÇADO,MENTIRO,PERVERTIDO...sei lá to no momento sem as palavras to pra morrer de ODIO TO CM NOJO! to sentindo a dor da kris eu no lugar dela ia morar cm o pai e o irmao,tipo arrumaria as MINHAS coisa tudo q e meu de verdade tudo q eu ja tinha na q ue ele tinha dado...e nao olhar mais na car de ROBERT PATTINSON.(Claro q antes de ir tem q deixar a sua marca cm ESTILO e mandando ele e a perua se fuderem,no motel ou em qualquer outro lugar q eles tivesem afim0.E obviu q ele ia disser q tem a guarda dela sai idai ele mesmo disse q se ela quisse podi ir morar cm o pai nao foi entao ela vai. #TRISTEZA

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  8. queria a seg temp. poxaa num acredito que ele fez isso ! mais alguma coisa a VACA fez eu tenho certeza ele ama a kris. AAah naum acredito que naum tem a 2 temp que MERD* .......

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