5. Pesadelo
Jacob fechou os olhos e eu novamente perguntei.
- Me responde onde você estava? – ele não me olhou, mas respondeu.
- Umas coisas minhas, esquece isso.
- Não – falei indignada –Jacob você nunca escondeu nada de mim, por que esconder isso agora é tão ruim assim? – ele ficou calado novamente pela, sua cara era uma coisa ruim sim.
- O que é de ruim? –perguntei e ele novamente não respondeu, Bia chegou, mas perto da porta e viu nossa pequena discutição.
- Tudo bem gente?
- Tudo - falou Jake. Neste momento meu pai aparece na escada.
-Jacob que prazer você aqui.
- O prazer é meu. É Edward posso falar com você?
- Claro. – Jake passou por mim, sem me olhar. O QUE TINHA DE ERRADO.
Bia me olhava preocupada, eu não agüentei vê Jake daquele jeito comigo. E sai de porta a fora. Corri o, mas rápido possível Bia tentou me acompanhar, mas como ainda não era uma loba e eu vampira não me alcançou. Corri sem rumo, chorando. Eu não acreditava que Jake teve a de pau de não me dizer a verdade. Depois de correr sem rumo me sentei numa árvore e fiquei refletindo, fiquei pensando no que era de tão ruim, para eu não saber, ou talvez não fosse nada ruim.
Mas tarde, resolvi voltar para casa, meu pai não me chamou nenhuma vez, isso era novidade, cheguei em casa ao anoitecer, e Jake e Bia não estavam, mas lá.Meu pai estava no piano e minha mãe na cozinha,preparando uma lasanha,que com certeza era para mim.
-Renesmee. Onde você estava? – minha mãe me perguntava muito furiosa.
-Pensei que já soubesse.
-Seu pai, não quis interferir em sua mente. –eu o olhei e ele deu um sorriso torto.
- Obrigada, Pai
-Dinada - enquanto ele tocava a música, de ninar minha e de minha mãe.
- O quê? Renesmee fiquei muito preocupada com você. O que houve?
-Pergunta ao meu pai. – Sai correndo para meu quarto, deixando a deliciosa lasanha para trás. Hoje eu não tava com bom gênio. Foi quando ouvi alguém bater na porta.
- Entra – sussurrei e vi meu pai entrar e se sentar na cama onde eu simplesmente estava deitada agarrada ao meu travesseiro.
- Remesmee... Eu sei que você ta chateada com o Jacob.
- Pior do que Chateada estou com ódio isso sim.
-Só porque ele não te contou aquilo?
- Sim, Pai me responda como você agiria se seu melhor amigo que sempre te contou a verdade, somente a verdade, chegasse um dia em você e não quisesse contar o que aconteceu, mesmo sendo bom ou ruim?
- Ficaria péssimo.
- Respondeu minha pergunta. Sim eu estou assim péssima por isso. – ficamos em silencio e minha mãe desta vez passou pela porta.
- Melhor? –me perguntou docemente.
- Não.
- Edward, conta logo pra ela, o que aconteceu. - minha mãe não gostou da minha reação e falou para meu pai.
- é uma questão de tempo Bella. – meu pai falou olhando para minha mãe.
- O que aconteceu? –perguntei surpresa.
- como eu disse é uma questão de tempo, para você, saber Renesmee... Sinto muito. – minha mãe me olhou triste e meu pai também. “MAS QUE DROGA!”. Falei no meu pensamento com certeza meu pai escutou. Meu pai então continuou – Não fique chateada com ele, e não tem nada de droga escutou, se acalme e vê se conversa com ele.
Meu pai deu um beijo na minha testa, com aquele gélido de seus lábios e minha mãe na bochecha.
- Sinto muito filha, queria poder te contar, mas o próprio Jake, terá de fazer isso. – sussurrou minha mãe ao meu ouvido, antes de sair pela porta, ela me perguntou – Não quer comer?
- Já vou - apesar de eu estar morrendo de fome. Troquei-me coloquei um pijama e desci de pantufas para cozinha. A TV estava ligada, com ninguém assistindo como sempre. E papai estava na cozinha junto a minha mãe me esperando. Peguei o prato com a lasanha de Quatro queijos, e me sentei no sofá, mudei de canal e coloquei num filme romântico que passava na Warner bros. Logo reconheci, era “Um Amor para recordar”. Larguei o prato de lado e fiquei assistindo o filme, não sei por que, mas eu sempre me emocionava, com esse filme, apesar de ser lindo e emocionante. Acabei pegando num sono. Perdendo o triste fim do filme.
Enquanto dormia, sonhei em um lugar muito esquisito, eu estava numa mata escura sem ninguém por perto de mim. Então ouvi uma voz familiar.
- Nessie! – Jake me chamou.
- Jake, cadê você! – a voz sumiu, gritei para a mata escura ao meu redor.
- Nessie, meu amor onde você está? – eu estranhei o meu amor. - SOCORRO!
- Jake, para com essa brincadeira estou aqui! - respondi. Depois naquele momento, pessoas encapuzadas, saíram de trás das árvores, vindo em minha direção.
- Volturis. – sussurrei para mim, olhei cada um com aqueles olhos vermelhos. Foi quando vi Jake sendo, empurrado pelos outros vampiros. Jake nunca se entregaria tão fácil, mas porque ele estava sendo um prisioneiro? Os volturis pararam e ficaram me olhando. E jake me suplicou
- Fuja enquanto puder. -um cara perto dele, deu um tapa em sua cara, fazendo deslocar seu nariz.
- Jake! – os volturis avançaram para perto de mim, eu corri deixando Jake para trás, e os volturis me seguiram. Eu corria sem saber a saída na mata escura, naquela noite de lúgubre.
- SOCORRO!– Gritei, mas ninguém respondeu – SOCORRO! – Acordei no meio da madrugada, eu não estava, mas deitada no sofá, meu pai deve ter me trazido para cama, eu ouvi os passos, de meu pai e minha mãe em direção ao meu quarto, minha mãe chegou à frente.
- O que houve Renesmee?
- Pesadelo. – ela me abraçou, meu rosto estava coberto de lagrimas.
- O que houve em seu pesadelo? – perguntou minha mãe.
- É... Eu... Eu estava numa floresta, escura e Jake me chama, e os volturis aparecem E. E. Foi horrível - não consegui falar, e ela me abraçou novamente.
- Bella, Renesmee sonhou, que estava numa floresta escura e sozinha e do nada houve a voz de Jacob, depois dele pedindo socorro, e os volturis aparecem entre as arvores, como Jacob prisioneiro, ele a manda fugir, e batem nele, Renesmee, corre procurando uma saída e pedindo ajuda, mas ninguém aparece e o pesadelo acaba. –Meu pai vasculhou minha mente, e contou minha mãe que me acalmava do tenebroso pesadelo.
-Será que é um aviso, Edward?
- Não sei meu amor. Pergunto a Carlisle amanhã, e Nessie agora tente dormir – obedeci, minha mãe me deu um beijo e meu pai ficou sentado na cadeira ao meu lado e ficou cantando minha música de ninar. E logo adormeci.
Desta vez, não sonhei, mas havia um branco em minha mente, isso que me assustava.
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