Edward
A viagem duraria cerca de 5 dias, mas a fizemos em dois e meio. Jasper de vez em quando ligava avisando como Bella estava. Nessie quicava no banco de trás. Eu mesmo estava ansioso, especialmente por causa de Bella.
E as perguntas vinham em minha mente: 'Como ela se sairá como humana'; 'Ela aguentará o cheiro?' e outras parecidas. E as de Nessie: 'Demora muito pra chegar?'; 'Demora muito pra chegar?'; 'Demora muito pra chegar?' e também 'Demora muito pra chegar?'. Ela pensava se seria bonito também. Eu sabia que era. Esme, eu e Carlisle já tínhamos ido ver a casa numa excursão de caça. Os outros não sabiam de nada, é claro, tirando Alice.
Quando entramos em New Hampshire, eu liguei para Bella:
- Oi, Edward. - ela disse.
- Bella, faltam apenas algumas horas.
- Amém. - ela disse, e riu. Eu ri junto.
- E Jacob? - perguntei.
- Ansioso. Está pulando aqui do meu lado. Você sabia que ele nunca mudou de casa?
- Sim, ele pensou nisso antes de irmos. - E essa foi uma das piores coisas que eu disse. Bella ficou triste, e demonstrou isso com um gemido baixo.
- Desculpe - me, Bella.
- Não... Está... Está tudo bem. - gaguejou.
- Bella, pense que você só está indo para a faculdade. Como se eu não tivesse existido. - E essa foi a segunda coisa errada que eu disse. Ela ficou furiosa.
- NÃO PENSE EM ME DIZER ISSO PELA SEGUNDA VEZ!!!!!!! - É, ela tinha razão para ficar brava. POR QUE EU ESTAVA DIZENDO TANTAS BESTEIRAS?!!
- Desculpe - me. De novo.
- ... - Barulho. Mais barulho. Um telefone sendo roubado. Jacob.
- Edward, posso falar com você? - disse ele.
- Diga. - respondi. Se eu não lesse pensamentos eu juraria que Jacob estava fingindo ter imprinting com Nessie.
- A Bella está meio tensa. Quase não disse nada na viagem toda, e olha que ela fala muito. Está pensando no pai. Na mãe.
- Ela se arrepende... - disse com pesar.
- Não. Não se arrepende. Ela nunca se arrependeu de ter casado com você No início eu ficava triste, mas depois de... Depois de ver Nessie, eu fiquei feliz,. porque se vocês não tivessem se casado, eu não a teria conhecido. E nós quatro não seríamos tão felizes como somos agora.
- ... - Fiquei mudo. Jacob nunca falara assim comigo.
- E Bella está, bom... Se fosse humana estaria chorando, mas eu não posso dizer que é exatamente um choro isso.
- Mas está chorando por que?
- AI! - Jacob gritou.
- Estou chorando porque você acha que estou arrependida, e não é nada disso. Estou chorando pelo o que Jacob disse. Estou chorando porque sentirei falta de meu pai. É por isso que estou chorando. - Bella me disse. O grito de Jacob devia ter sido de um tapa dela.
- Mas, Bella...
- Não diga mais nada. Só pare de dizer besteiras. - disse, e depois riu. E nós tivemos toda essa conversa dirigindo. Renesmee tinha escutado tudo, e estava rindo baixinho. Ela achava engraçada a conversa de adultos.
- O.K. - disse. - Bom, acho melhor desligar, tem policiais logo ali na frente. Ponha a sua luva. - disse.
- Tudo bem. Tchau. - e desligou o telefone.
A blitz estava a mais ou menos sete quilômetros. Um humano não teria visto. Eu estava com uma camiseta comprida e óculos escuros, então o sol não seria um. problema grande. Bella sabia que tinha que se cuidar, então nem fiquei preocupado...
Bella
... eu estava preocupada. Esse seria meu primeiro real teste como humana. Aquela vez em Seattle nem fora um teste, já que era a noite, e tal. Mas de dia? E sol?
'Ai, meu Deus, me ajuda!', pensei.
- Bella? - Jacob me perguntou.
- Sim?
- Por que está mais tensa?
- Policiais.
- Onde? - Ele não tinha visto. Claro.
- Bem lá na frente. Uns cinco quilômetros.
- Não tô vendo nada.
- Talvez seja meio cedo pra você.
- Hunf!
Eu pensei nas luvas, e pedi para Jake pegá - las para mim na bolsa. Ele pegou a bolsa toda, o que foi bom porque meus óculos estavam lá.
Carlisle e Esme passaram no bloqueio policial mais na frente, depois Emmett, Rosalie, Alice, Edward, Jasper e era a minha vez. Os policiais tinham parado todos, então não seria diferente comigo, provavelmente.
Eu estava certa.
- Olá, senhora. - disse o policial enquanto eu abaixava o vidro.
- Olá. - disse, e sorri. O policial, que eu vi num crachá que tinha o nome Gustav, perdeu o ar.
- A habilitação, por favor. - pediu assim que voltou a respirar. Era estranho ver os humanos agirem assim comigo.
- Aqui. - Entreguei a ele. Minha habilitação ainda não era mentirosa.
- Hum... Tudo bem, senhora. Aqui está. - Entregou minha carteira de motorista de volta.
- Obrigada.
- Que carro chique, hein? - comentou, olhando minha Ferrari. Revirei os olhos debaixo dos óculos. O policial de nome Gustav não viu.
- Aham.
- Err... Ah! Sim. - lembrou - se, quando um outro policial o cutucou. - Pode ir.
Nem disse nada. Apenas fui.
Passaram algumas horas e chegamos na casa. Era linda.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Expresse sua opinião e incentive a autora! O que achou deste capítulo?