AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Capitulo 9: Novo Encontro com a Morte

POV BELLA

- Não! – gritei, acordando assustada, meu coração galopando no peito. Isso era horrível, eu tivera um pesadelo com Edward. Mas fora tão real... ele me pedia ajuda, alguém queria mata-lo. Mas quem iria querer... fiquei em choque ao lembrar da última ameaça de Aro.

“Vou te tirar o que mais preza.”

Oh, Edward! Oh, Deus, não! Levantei-me de um pulo e peguei um sobretudo, colocando-o sobre o pijama sem me preocupar com minha aparência desgrenhada, saí do meu apartamento para a madrugada fria.

- Alice! – gritei no celular depois que ela atendeu.

- Bella? – ela disse alarmada. – O que há?

- Edward corre perigo! Aro tentara mata-lo!

- Como... como pode saber de uma coisa dessas? – ela gritou desesperada.

- Sem tempo para explicar agora, Alice. Estou correndo para o Hospital. – buzinei para um motoqueiro que quase me fechou. – Preciso de ajuda, Alice. Confie em mim!

Ouvi um clique e o aparelho ficou mudo em minhas mãos. Será que Alice me deixaria na mão? Não, não era hora de pensar! Edward, a vida de Edward corria perigo!

Não sabia como nem por que eu sabia e acreditava nisso mas não podia ficar parada enquanto aquela certeza corroia meu coração.

Só espero que não seja tarde demais.

POV EDWARD

Então... tudo estava perdido. Aquele monstro divertia-se prolongando o tempo até finalmente acabar comigo. Ouvia seu riso maligno, sentia seu cheiro asqueroso. E nada podia fazer para evitar o fim que se aproximava com tamanha rapidez.

Há pouco tempo atrás, eu mesmo tentei acabar com minha vida. Mas agora não queria mais morrer. Não antes de poder ver o rosto de meu anjo.

Meu anjo. Ela não podia me ajudar. Não tinha como ela saber do que se passava no hospital.

- Não queria morrer se dopando, Playboy? – a voz maldosa soou a meu lado. – Então só estarei cumprindo seu desejo e de quebra, me vingando da puta da Bella.

Ela não era uma puta! Ela era pura, mais pura do que ele jamais poderia compreender. Mas eu jamais veria seu rosto, jamais...

A morte estava próxima, muito próxima. E agora não havia ninguém que pudesse salvar-me.

Adeus, Bella, meu doce anjo. Quem sabe Deus não permita e me deixe continuar a te acompanhar depois de morto? Talvez...

- Não, Aro! Largue essa seringa! – a voz zangada de Bella vociferou de repente.

Bella? Mas como?

Meu anjo! Meu anjo veio me salvar!

POV BELLA

E lá estava ele. E tinha uma seringa na mão, já pronto para administrar alguma coisa em Edward. Pela quantidade e cor do líquido, percebi que boa coisa não podia ser.

Quando gritei com ele, me encarou e um riso sarcástico preencheu seu maldoso rosto.

- Ou o que? – ele perguntou ainda empunhando a seringa, sem afastar-se. Engoli em seco. Não podia impedir que ele aplicasse aquilo em Edward, não daria tempo de chegar até ele e impedi-lo.

- Aro, pense bem! Você é um enfermeiro!

- A merda com o enfermeiro! – ele disse, rude. Olhei para Edward, ali deitado, indefeso e meu coração doeu. Não, ele não podia morrer. Simplesmente eu não suportaria perde-lo. – Estou cansado desse emprego medíocre. Cuidar, cuidar, cuidar e nunca ser reconhecido. O que ganho não o matando agora? Você merece uma lição do que fez. Colocou o emprego da Vick em perigo, nos expôs com seu pequeno show. Agora tão investigando a gente! E a culpa é toda sua!

- Se a culpa é minha, deixe ele em paz! – supliquei – Desconte em mim sua raiva, mas deixei-o.

Seu sorriso se alargou.

- Tem melhor maneira de te atingir do que matando mais uma pessoa que ama?

- Co... como assim, matando? – gaguejei sem entender.

- Eu não apenas deixei sua mãe morrer, Bella. – ele ergueu aquela seringa que carregava até a altura dos olhos e riu – Esse é um pequeno preparado inventado por mim. Quando aplicado, a parada cardíaca é instantânea. Mas não é reconhecível em nenhuma espécie de exame. Sua mãe foi minha cobaia.

Apertei minhas mãos em punhos. Não podia ser verdade aquilo que eu ouvia, não podia.

- Você... matou... – eu disse, incrédula.

- Sim. Mas cometi o erro de deixar os aparelhos com o som desligado. Ficou parecendo que foi falha minha, não? E sua denuncia não me ajudou em nada. – ele vociferou – Agora Edward vai pagar pelos seus erros.

- Parado, mãos na cabeça ou estouro seus miolos, desgraçado! – a voz de Jasper gritou atrás de mim de repente.

Virei-me assustada e vi Jasper empunhando uma arma e Alice logo atrás dele, uma expressão apavorada.

- Eu disse mãos na cabeça, desgraçado! – ele rosnou e Aro levou as mãos a cabeça, visivelmente abobado. – Ouvi tudo que eu precisava ouvir. Isso e outras coisinhas servirão para sua condenação, seu monstro!

Logo o quarto estava cheio de funcionários, um burburinho atípico enchia a UTI, mas eu estava aérea a tudo.

Minha mãe havia sido assassinada por Aro. Enquanto eu cuidava de Edward, minha mãe tinha ficado a mercê daquele maníaco. Maldito dia que ele tenha decidido fazer plantão duplo. Maldito dia que Victoria tenha impedido-me de cuidar dela. Maldito seja Aro!

Todos saíram, só estávamos eu, Edward e Alice. Senti a pequena mão de Alice em meu braço.

- Bella... – ela sussurrou.

- Tudo bem, Alice. Pode ir, logo irei também. Só quero um tempo sozinha, ok?

Ela me olhou, compreensiva, e saiu do quarto. Um choro desesperado saiu de meu peito e fiquei ali um momento, entregue a minha dor.

Mãe... minha mãe. Edward eu conseguira salvar mas... ela morrera. Assassinada. Pra me atingir.

Depois de um tempo, dirigi-me lentamente para a porta. Mas ouvi algo que me fez congelar no mesmo lugar.

Não! Isso não era possível!

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