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Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

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A Equipa do CBF

E Se Alice Salvasse Emmett...:Capítulo 17: Perdendo o Controle


Emmett
- Você está se esforçando para algo. Me conte o que é!? Eu preciso saber o que é, Alice!
- Eu... eu queria saber onde... onde estávamos, mas... não encontro... não sei onde estávamos...
- Acalme-se... Vamos fazer o seguinte: você se lembra de quando viu nós dois de frente ao Jasper?
- Emmett, não sabemos se é realmente ele!
- E quem mais deveria ser para que eu te protegesse daquela maneira, Alice? Só poderia ser ele!
Tudo bem que eu a protegerei de qualquer coisa, mas “dele”, de Jasper... Bem, com ele eu teria de ter mais cuidado, afinal, ele mata vampiros... Ele deve ser muito forte para conseguir isso...
- Ok, então suponhamos que seja ele, ok?! Suposição.
- Ok – concordei com a sua resposta. Ela não queria aceitar a verdade? Um dia acabaríamos nos encontrando, afinal de contas, creio que o mundo não seja muito grande para um vampiro. – Então... Você se lembra de quando nos viu?
- Sim.
- O que tinha atrás de nós? Ou ao nosso redor?
- Era dia. Nós dois brilhávamos...
- E o outro...?
- Também.
- Então é o Jasper!
- Emmett, não temos certeza!
Ah, esse negócio de visão é uma chatice de vez em quando, viu... As visões dela bem que poderiam dizer que era ele mesmo e ponto final...
- Ok. O que mais você se lembra?
- Ah... Montanhas?
- Montanhas?
- Sim, eu acho que são montanhas ao fundo.
Montanhas... Hmmm... Não creio que dê muitas dicas onde nos encontraremos, afinal de contas, existem milhões de montanhas no mundo!
Alice
- O que mais você lembra? – ele me pressionava.
Ele estava animado com a nossa “visita”, o nosso “encontro”... Deus, por que ele tinha de se sentir assim, tão... esperançoso? Ele queria encontrar Jasper, e eu tinha medo de não conseguir detê-lo de fazer algo que não deveria...
E se Jasper machucá-lo também? O que eu faria? O que sobraria para mim? Eu morreria lutando? Ou tentando lutar? Ou simplesmente me entregaria?
- Alice? Outra visão?
- Ah, não, não... Eu só estava pensando...
- Hmmm... Então, do que mais você se lembra?
- É só... Não lembro de mais nada...
- Ok.
Coloquei as mãos nas têmporas, e comecei a esfregar. Creio que de tanto esforço, ganhei uma maravilhosa dor de cabeça... Eu não sabia que isso podia acontecer com vampiros... Será que remédio resolve?
- O que foi?
- Ah... Nada, Emmett, é só uma dor de cabeça boba.
- Não é não... Vampiros não sentem um monte de coisa, e você agora sente dor de cabeça?
- Está tudo bem.
- Não está, não...
- Ok, Emmett, esquece, ok? Vá fazer alguma coisa!
Emmett
Eu não gostava de quando Alice era rude comigo, afinal de contas, ela era tão pequena... Aquilo não parecia pertencer a ela!
- O que eu posso fazer? Quer que eu prepare um banho para você?
- A ideia não é de todo mal...
- Hmm... Ok, então... – Me virei para ir embora, mas então me lembrei de que eu queria saber sobre Jasper. Depois daquilo, ela teria um delicioso banho. – Mas antes eu gostaria de saber mais uma coisa... Uma pequena coisa.
- Ok.
- O que você sente em relação a esse Jasper?!
- Ah... – ela parecia não querer responder. Começou a olhar para os cantos da sala como se buscasse por uma resposta escondida de pique-esconde por lá... – Eu não sinto nada demais...
- Sente sim... Além de medo, o que você sente?
- Emmett... por favor... eu não... quero, ok?!
- Mas é rapidinho... É uma resposta rápida...
- Bem, antes... Há muito tempo... Bem, desde que acordei, desde que me lembro existir, eu tenho visões dele.
- E como elas são?
- Como as de sempre. Ele matando pessoas, vampiros... Criando vampiros também...
Nossa... Será então... será então que... Meu Deus!!!
- O que foi, Emmett?
- Será que foi ele... então?
- Foi ele o quê?
- Você sabe... Você me transformou, mas... quem transformou você?
- Oh... – ela estava tão surpresa quanto eu. – Eu... eu não... eu não... Emmett... eu...
- Ok. Hora do banho.
Alice
Emmett me fez pensar em algo. E se Jasper for o vampiro que me transformou?
Isso me daria muitas respostas... Me responderia, pelo menos, o motivo de eu ver tantas visões sobre ele! Eu era mais sensível as suas decisões... Será que era por esse motivo? Por esse ser o meu... “criador”?
Se ele fosse, eu não estava gostando da ideia. Ele era uma pessoa má, muito má...
Emmett saiu da sala e foi para a cozinha. Pouco tempo depois eu o vi subindo para o quarto com água.
Fiquei sozinha com meus delírios na sala.
Eu não podia ter sido transformada por Jasper. Não podia. Simplesmente não podia. Não podia!
- Hei, hei... O que foi?
Percebi que Emmett me segurava forte. Meus braços estavam colados em meu corpo, e as mãos tampavam meu rosto. Eu nem sabia como foi que me posicionei daquela forma, só sabia que estava com medo daquilo.
Jasper não podia ser quem me transformou.
- Está com medo, não é?!
- Emmett... E se for ele? O que eu faço?
- Não, não... Shhh... Acalme-se, ok?! – ele me abraçou. Me senti tão mais segura. Emmett era como a minha fortaleza, em que seus muros altos e impenetráveis me faziam sentir como se nada me abalasse. Era como se nada pudesse me fazer realmente mal...
Fiquei ali abraçada a ele por alguns minutos. Tempo o suficiente para que minha respiração voltasse ao normal.
Eu já estava bem.
- Obrigada, Emmett.
- De nada baixinha... Agora suba para seu banho.
Ele não estava brincalhão como sempre, apesar de tudo. Ele estava mais sério. Até ele estava com medo? Resolvi não ir contra, e então subi.
Emmett
Alice saiu da sala incerta do que eu sentia. Fiquei com medo que ela percebesse isso, mas creio que ela percebeu.
Se Jasper for mesmo o ser infeliz que a transformou, o que eu farei? Se ele a fizer mal, eu terei de machucá-lo. Matá-lo, se for preciso. Mas, e se ele quiser que ela volte para ele? Afinal de contas, se ele a transformou, ele pode a querer!
Mas, e eu? Se eu fui transformado pela Alice, o certo não seria que eu ficasse com ela então?
Havia tantas perguntas que eu gostaria muito de ter alguém para me responder. Não sei se o casal sabe responder essas perguntas... Talvez Carlisle saiba de algo, mas... Como perguntarei tudo isso a ele sem que ele fique assustado?
Com certeza, ele pensará que nós somos loucos, e que não podemos ficar vivendo assim em uma cidade.
Se como vampiros normais já representamos perigo, imagina então vampiros loucos, insanos? Podemos acabar com a cidade em segundos... Dizimar toda uma população... Seríamos tratados como monstros, e como Edward disse, iríamos expor a nossa espécie.
Não era isso o que deveríamos fazer...
Ah, que droga. O que eu posso fazer para nos manter seguros?
Que droga, que droga...
POOOW...
Abri os olhos e vi que eu tinha dado um murro na parede. Alice desceu correndo no roupão.
- O que aconteceu?
Olhei para a bagunça no chão. Cimento, alguns tijolos e muito pó.
- Desculpe-me... Eu estava pensando, fiquei bravo e... Enfim... Às vezes eu esqueço que sou mais forte do que eu era quando era vivo. Me desculpa...
- Ah... Ok...
Ela só ficou me olhando sem saber o que falar. Eu também.
Foi aí que Edward entrou em casa.
- O que diabos aconteceu aqui? O que foi esse barulho?
Ele olhou o buraco na parede e depois começou a sorrir... E depois a gargalhar.
- Posso saber o que é tão engraçado?
- Bom... Nada... É só que... – ele olhou para Alice. Ela estava dizendo alguma coisa engraçada sobre isso? – Ah... Deixa para lá... Vamos limpar essa bagunça. Mais tarde eu aviso Carlisle do ocorrido e então nós vamos comprar cimento para arrumar a parede antes que a imobiliária fique sabendo.

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