Encostada na cama Isabela viu o dia amanhecer, nem ao menos notou que
para um dia tipicamente londrino o sol nascera com tamanha intensidade
que se atrevia a se apresentar como um velho amigo de todas as manhãs.
Judith com sua rotina diária ajudou-a com o anseio e sua vestimenta.
Entretanto
decida a fugir de Lorde Cullen, pelo menos nas primeiras horas do dia
decidiu-se por permanecer mais tempo trancafiada em seu leito.
Nem
soube ao certo por quanto tempo permanecera ali, vagando em pensamentos
confusos e conflitos internos, entretanto comandada pelo seu estomago,
decidiu render-se, até porque, a essa altura Sir Edward já deveria estar
longe, provavelmente em assuntos de negócios com seu Secretario, Billy
Black.
Ou quem sabe deitado na cama de uma rameira qualquer...
Ao
ter esse pensamento, Lady Swan fechou bem os olhos, um sentimento
estranho a dominou sem qualquer explicação lógica, deixando-a mais
confusa do que estava.
Querendo a qualquer custo fugir de pensamentos tão errôneos, Isabella levantou-se e com passos rápidos seguiu a sala de jantar.
A
mesa elegante ainda estava montada com louças de cristais e porcelana,
que apesar de suas belezas delicadas sumiam diante da visão que fez seu
abdômen falar, havia tanta comida que Isabella não sabia o que escolher
para saciar sua necessidade.
Após alguns minutos optou
por uma coalhada, devorando-a em segundos para desfrutar das outras
tantas iguarias que havia ao seu dispor.
Assim que se
sentiu satisfeita em uma tentativa de fugir dos próprios pensamentos,
seguiu até a biblioteca, necessitava relaxar, e naquele momento o único
meio seria distrair sua mente.
– Milady, acredito que se encantaria com os poemas de William Wordsworth – comentou uma voz dentro da biblioteca.
Isabella estagnou. Cuidadosamente aproximou-se e espiou pela brecha da porta.
– Certamente, entretanto necessito das belas e envolventes palavras de Shakespeare.
Alice...
Isabella nem ou menos necessitava vê-la, pois nunca em sua vida havia ouvido uma voz melodiosa como a dela.
–
Milady, compreenda, faz-se necessário que conheça outras literaturas.
Definitivamente é um desperdício que não desfrute das diversas opções
que tenha disponível.
– Certamente, mas o que posso eu fazer? O interior de meu ser está clamando por Shakespeare!
Isabella sorriu diante do comentário que escutara, era cômica a forma como Alice tentava convencer sua dama de companhia.
Em
uma tentativa de lhes dá mais privacidade, Isabella decidiu-se por se
retirar, entretanto quando fechou à porta um leve barulho delatou sua
presença.
– Quem está ai?
Alice
perguntou altiva, o que deixou Isabella curiosa. Como ela soubera?
Apesar de sua indiscrição a barulho fora mínimo, revirou os olhos e se
recriminou pela falta de sua impudência antes de escancarar a porta e se
apresentar.
– Isabella Swan, desculpe-me se atrapalho, estava somente fechando a porta para lhes dá mais privacidade.
Isabella
estava parada no inicio da sala, com as duas mãos pra trás enquanto a
dama de companhia analisava-a e Alice com os olhos em sua direção
estudava suas palavras.
– Senhorita Swan... Serias tu a convidada de meu irmão?
Isabella assustou-se.
Edward não contara a verdade para Alice?
Sem saber ao certo o que dizer tentou mudar o rumo da conversa.
– Hum hum... E a senhorita seria o membro mais novo da família Cullen?
– Até que Edward resolva constituir uma família, carrego esse titulo!
Alice disse um tanto brincalhona, o que fez Isabella pensar se ela conhecia o verdadeiro Edward.
–
Ou quando casar. – comentou Isabella, para arrepender-se logo em
seguida, a feição desconfortável de Alice deixou-a desconcertada.
O
silêncio se instalou na sala por alguns segundos, porém antes de
Isabella inventar uma desculpa qualquer para sair, Alice a surpreendeu.
– Rosálie me disse que és linda, seria demais pedir para conhecê-la?
Não
soube dizer o que a deixou paralisada, se fora saber que a condensa
fizera um elogio ao seu respeito ou o pedido da jovem cega a sua frente.
Mordeu
seu lábio inferior, num movimento aleatório olhou para a dama de
companhia de Alice que lhe sorriu encorajando-a a atender ao pedido da
senhorita em expectativa.
Com passos lentos aproximou-se
da jovem que estava sentada de lado com as pernas dobradas, abaixou-se
deixando sua face em uma altura facilitada para ser tocada e fechou os
olhos.
Instantaneamente lembrou-se do momento da chegada
de Alice, do momento em que a jovem reconhecia cada detalhe do rosto de
seu irmão.
A Cullen nem ao menos precisou ser avisada,
seus outros sentidos funcionavam tão bem que soube o exato momento que
Isabella aproximou-se.
Cuidadosamente elevou seus dedos
de encontro a face da senhorita temerosa e contornou cada detalhe de seu
rosto, não deixando passar nem ao menos uma pequena espinha próximo a
seu orelha esquerda.
– Não há como negar... És linda!
[...]
Lady
Isabella estava parada diante do enorme espelho de seu leito,
perguntando-se quando enfim teria coragem de se expor do modo como
estava.
Nunca em sua curta vida se imaginou tão, tão, chamativa...
Essa
não seria a palavra adequada, entretanto se considerava muito melhor
que sua irmã, e palavras de baixo escalão não combinavam em nada com
ela...
Deu um suspiro resignado.
Rameira e frívola podiam não combinar com seu interior, mas naquele momento em particular eram adjetivos certos, sentia-se nua.
Vestia
um traje acinturado de cetim cor vermelho sangue, deixando suas curvas à
vista, entretanto não se comparava ao seu decote, pois esse sim era
desconcertante, com formato em V deixava mais que pequenas maças de seus
seios amostra.
Seu cabelo escuro estava penteado em um coque simples tendo uma pequena fivela rubi estrategicamente ao lado de sua cabeça.
Sua
face delicada possuía uma quantidade perfeita de maquiagem, deixando-a
corada e com olhos destacados, entretanto sua beleza delicada e jovial
permanecera.
Definitivamente um traje típico para atrair libertinos como Sir Edward.
Batidas na porta a deixou ainda mais apreensiva.
Estagnada olhou para o ponto de entrada com expectativa.
Tinha combinado com Judith que assim que fosse à hora ela voltaria e bateria na porta.
Já era hora de ir?
Fechou os olhos, buscando o controle de sua respiração.
As batidas cessaram, talvez tivesse mais algum tempo.
Esse pensamento há deixou um pouco tranqüila.
Entretanto assim que abriu os olhos petrificou.
Lorde
Cullen estava com os olhos devoradores sobre ela, analisando cada
detalhe, deixando-a nervosa e com a respiração ofegante, o que acabou
sendo constrangedor, pois seus seios ficaram ainda mais em evidencia.
Edward com passos lentos aproximou-se, estendeu sua mão para ela que mesmo temerosa aceitou.
Sir
Edward segurou firme sua mão e estendeu-a para logo em seguida rodá-la
lentamente, buscando apreciar cada ângulo possível de Lady Swan.
– Estás belíssima!
– Obrigada, também estás muito bonito!
“Como
de costume” foi o que Isabella pensou, porém ficou quieta, não gostaria
de imaginar o que Lorde Cullen faria se soube o quanto seu smoking
preto lhe cai bem.
– Cada Lorde morrerá de inveja quando me vê ao seu lado...
Isabella
tentou fechar os olhos, entretanto duas pedras esverdeadas prenderam
seu olhar, deixando-a vulnerável as palavras e ao toque delicado que
Lorde Cullen dava em sua face.
– E deixarei bem claro,
que apesar do que está amostra... – Enquanto dizia cada palavra seu dedo
deslizava por sua mandíbula, pescoço, colo e o vão amostra de seus
seios, ficando perdidos por lá.
Aproximou-se ainda mais,
com o dedo indicador acariciando o local e seus lábios mordiscando o
lóbulo de sua orelha, dera mais um xeque-mate “Somente eu posso
desfrutar!”
Respirou forte, pensou em lhe dá uma
resposta ríspida, porém cada ato feito por Edward não lhe deu margem
para nada além da aceitação, pois estava “embriagada”.
Percebendo
o estado deplorável que se encontrava, beijos demorados começaram a ser
distribuídos, primeiro em sua mandíbula; fazendo-a envolver seus largos
ombros com seus pequenos braços, por seu pescoço; fazendo sua cabeça
pender pra trás desejando mais, chegando em seu colo mordiscando o local
com delicadeza fazendo-a gemer e apertá-lo com força.
Seus
beijos começaram a subir, com seu braço esquerdo envolveu firme sua
cintura os deixando mais próximos, e com sua mão direita agarrou-a pelo
pescoço, trazendo sua boca próxima a sua.
– Me negaria um beijo Isabella?
Sua
voz sussurrada lhe causou um efeito de entrega ainda maior, e soube
naquele exato momento que não lhe negaria nada o que pedisse.
Mordiscou levemente seu lábio inferior, para chupá-lo em seguida, fazendo-a gemer.
– Adoraria acariciar sua língua doce cordeiro!
Mordeu
seu queixo e voltou a beijar sua mandíbula e seu pescoço “Quer provar
de meu gosto novamente Isabella?” perguntou enquanto acariciava-a com
seus lábios libidinosos.
– Oh... Sim
Edward
levantou sua cabeça novamente e olho-a nos olhos, sorrindo vitorioso,
deixando claro que se ele desejasse já teria levado para seu leito sem
qualquer sacrifício.
E antes que a consciência lhe
atingisse novamente de forma possessiva seus lábios domaram o seu, sua
língua se enroscava com a sua com tamanha facilidade que a assustava, e
por mais que soubesse o quanto isso era loucura, Isabella queria mais.
Sentiu
seu pescoço sendo apertado um pouco mais, enquanto sua cintura era
abandonada, para sua mão livre levantar sua perna, envolver em sua
cintura, para então ter a total liberdade de vagar por sua coxa e
nádegas, por debaixo das camadas de seda e musselina de seu vestido...
Gemeu abafado em sua boca...
TOC TOC
Ficara petrificada.
Lorde
Cullen nem ao menos pareceu se incomodar, pois continuou beijando-a até
diminuir a intensidade para em seguida dar um, dois, três selinhos em
sua boca e olhá-la nos olhos, antes de responder.
– Pois não!
Sua voz era altiva, não parecia estar nenhum pouco afetado.
– Perdoe-me atrapalhar, mas o Conde e a Condensa Thompson estão no salão principal e perguntam pelo senhor!
Seu polegar limpava o batom vermelho borrado na face de Lady Swan, com uma feição divertida.
– Estaremos lá em minutos
Ambos escutaram passos se distanciando, deixando-os sozinhos novamente.
Com
delicadeza retirou a perna da jovem que ainda o enlaçava, afastou-se e
desapareceu no lavatório, voltando segundos depois com uma toalha úmida.
Aproximou-se novamente de Lady Swan.
– Posso? – perguntou com a mão estendida.
Isabella balançou a cabeça positivamente.
Edward
com cuidado limpou cada prova de seu beijou arrebatador, provocando
pequenos arrepios por seu corpo. Quando estava pra se afastar novamente
Isabella lhe segurou a mão.
– Posso lhe devolver o favor?
Seus olhos chocolates olhavam sua boca com uma fome tão intensa que Lorde Cullen segurou-se para não beijá-la novamente.
– Certamente
Isabella
pegou a toalha úmida e passou pelos lábios e proximidades da face de
Edward que estavam marcadas de vermelho, seus olhares permaneciam
intensos.
– Preciso descer... não se atrase! – disse-lhe Edward assim que viu-se “limpo” deixando Isabella com seus pensamentos.
[...]
Edward
não ficara muito em casa, até porque sua irmã e seu cunhado estavam lá
por Alice, assim que Isabella descera não se demoraram pra seguirem até o
concerto.
Entretanto ficaram tempo suficiente para o olhar especulador de Rosálie sobre Isabella a deixasse incomodada.
Será que Alice lhe dissera a verdade?
Durante
todo o caminho Isabella permanecera calada, e Edward nada disse, optou
por lhe dá esse tempo, afinal a noite seria um tanto agitada.
Não
era um concerto formal, mas tinha conhecimento que a maior parte da
sociedade nobre de Londres estaria ali, afinal Lady Haidem era uma das
senhoras mais respeitáveis da cidade
Assim que chegaram Isabella ficou fascinada com o local.
Era
uma residência de veraneio, localizada ao norte de Hyde Park, rodeada
por jardins incríveis, emanando um perfume único, e devido ao dia
esplêndido os donos da casa aproveitaram a beleza do local para
realizarem o concerto ao ar livre.
Eles montaram um belo palco sobre a grama, onde jovens desconhecidos e alguns poucos famosos demonstravam o que eram capazes.
Assim que chegaram todos os presentes os encararam.
Isabella engoliu seco enquanto Edward apertou sua mão delicadamente.
Quando ela lhe olhou ele lhe lançou um sorriso acolhedor.
O
senhor e a senhora Haidem os receberam como todos os outros. Se havia
algo marcante no casal era a discrição diante de uniões escandalosas
como o deles.
Acomodaram e assistiram ao concerto, às vezes Edward lhe fazia um comentário qualquer o que a fazia sorrir.
Quando se acabaram os artistas o bufê fora disponibilizado e muitos grupos começaram a se formar.
–
Lorde Cullen! – um homem alto, moreno aproximou-se. Ele deveria ter uns
trinta anos e estava acompanhado de uma jovem loira muito bonita...
Talvez fosse sua esposa.
– Lorde Carter – Edward o cumprimentou.
– Oh, por favor, até parece que não somos conhecidos de longas datas!
Ambos sorriram como se escondessem algo.
– Como vão as noites no clube Aro? Perdendo alguns trocados?
– Apesar do meu parceiro de jogo ter sumido, ando ganhando mais do que perdendo.
– Ando ocupado, minha irmã Alice está na cidade!
– Soube da novidade. Mas poderia aparecer alguém dia desses no clube, afinal és o presidente.
– Tendo Kate como companhia não deveria sentir saudades minhas – lhe respondeu Edward sorrindo.
–
Oh, lamento informar tenho habilidade em outra coisa, não em jogos! –
Isabella percebeu naquele momento que a jovem enlaçada ao Lorde Carter
deveria ser uma impudica.
Aro Carter, era um libertino tão famoso quanto Edward, deveria ter se lembrado desse detalhe.
– E que habilidades! – comentou Lorde Carter de forma dissoluta.
Os
três sorriram, e Isabella perdida no assunto desviou o olhar. Podia não
compreender a que habilidades eles se referiram, mas sabia que nada de
puro e digno poderia sair daqueles três.
Eles falaram outras besteiras que pioraram assim que Isabella fora apresentada.
– Será demais pedir que nos trouxessem uma bebida? – disse Kate coquete e delicada, gesticulando, referindo-se a ela e Isabella.
– Oh, por mim não precisam se incomodar! – disse Isabella desconcertante.
–
Será um prazer! – Lorde Carter beijou as costas das mãos de Kate e em
seguida olhou pra Isabella – Aproveite, você tem as armas necessárias –
Olhou descaradamente para seu corpo deixando-a corada – Faça Edward seu
escravo.
Isabella arregalou os olhos diante do comentário. Edward lhe sorriu e beijou seu pescoço “Volto logo”.
Ele e Aro distanciaram-se deixando as duas um pouco sozinha.
Kate analisava-a calada enquanto Isabella ainda digeria o que lhe aconteceu.
– Vejo que além de companhia inadequada anda usando vestimentas vis.
Mesmo
sem olhar Isabella soube de quem vinha essa voz, já havia escutado ela
muitas vezes. Virou-se lentamente e se deparou com Jéssica Mason.
– Jéssica...
– Por favor, pra você sou Milady Mason, não temos mais vinculo algum para esse tipo de intimidade.
Isabella
engoliu seco. Era a irmã mais nova de Damien, a irmã que sempre fora
contra sua união como uma dama sem recursos consideráveis.
– Desculpe-me Milady, não fora minha intenção constrangê-la dessa forma.
– Certamente, acredito que ainda esteja aprendendo como agir em seu novo lugar na sociedade.
Isabella estava a ponto de chorar quando Kate a surpreendeu.
–
Um lugar que acredito invejar, até porque não é uma Lady qualquer que
possa usar um vestido desses de forma tão esplendorosa como Lady Swan.
Jéssica olhou furiosa para Kate.
– Como se atreve a dirigir a palavra a mim?
–
Que eu sabia estávamos aqui apreciando a noite até que a senhorita veio
nos incomodar... Talvez quisesse uma conversa mais picante e esteja
com medo de admitir!
Jéssica Mason ainda abriu a boca
para lhes dá alguma resposta, porém tudo que conseguiu fora bufar de
raiva e se retirar do local pisando forte.
Kate sorriu vitoriosa.
– Não ligue para o que os outros falam!
– Obrigada Lady Denali.
– Por favor, comigo não precisa desse tipo de formalidade. – lhe sorriu amável.
– Como quiser... Kate – Isabella lhe sorriu.
– Sei o quanto isso tudo pode ser difícil... – sorriu, um sorriso amável que a fez lembrar de momentos memoráveis com Victoria.
[...]
Depois
do desagradável encontro com Jéssica a noite fora agradável, acabou
descobrindo que os preconceitos que possuía estavam evitando que ela se
divertisse durante a noite.
Acabou descobrindo que os
três juntos eram imbatíveis no quesito entretenimento, pôde dizer com
certeza que nunca em sua vida rira tanto.
E seu pequeno problema com Jéssica e todas as outras damas pudicas presentes tornaram-se insignificantes.
Assim
que chegou à residência de Lorde Cullen como sempre ele fora um
cavalheiro, lhe preparou um chá e a fizera tomar para sonhos mais
agradáveis.
Segurando-lhe a mão fizeram todo o percurso até seu aposento.
– Obrigado pela noite Isabella
Lorde
Cullen lhe deu um beijo demorado no canto de seus lábios e quando
estava para se retirar Isabella colocou sua mão esquerda em seu pescoço.
Com a ponta dos dedos acariciou a face de Edward, parando em seus lábios.
– Deseja algo mais Isabella?
Lady Swan sorriu apreciando a forma que a voz de Edward saíra.
– Certamente. Gostaria de um...
Engoliu seco, constrangida.
– Gostaria de um..? – Edward lhe perguntou com a voz ainda mais rouca.
Isabella passou a língua pelos lábios ressequidos.
– Seria inconveniente lhe pedir um beijo?
Sua face corou rapidamente, Edward lhe sorriu.
– De forma alguma.
– E me daria?
– Só há um meio de descobrir.
Isabella respirou fundo, estava nervosa, jamais se imaginou agindo de forma lasciva.
– Edward, poderia dar-me um beijo de boa noite?
Sua respiração acelerou, seu colo subia e descia apressado.
Vitorioso! Assim que ele estava se sentindo, além de Isabella lhe pedir um beijo ainda o chamara pelo primeiro nome.
Delicadamente
emoldurou a face de Isabella com suas mãos, com seu polegar direito
acariciou seus lábios que se abriram, beijou algumas vezes seu lábio
inferior para enfim unir sua boca experiente com a carne tremula de Lady
Swan.
O beijo fora possessivo, entretanto fora rápido.
Antes mesmo de conseguir apreciar o momento como deveria Lorde Cullen se distanciou.
–
Se precisar a porta de meu quarto estará aberta! – fora o que disse
antes de se vira e deixá-la ali, parada, desejando mais que um rápido
beijo.
Autora: Vasquez
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