AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Scorpius - Mata-me De Prazer: Capítulo 04: Sensações Perigosamente Deliciosas


James me esperava do lado de fora da porta, suas costas apoiadas na parede, seus braços em frente ao corpo enquanto ele me olhava como se quisesse me comer.
Bom, na verdade ele queria mesmo.
– Venha, vou te levar até o escritório do patrão. – disse com um meio sorriso enquanto me dava às costas e seguia corredor adentro. Logo vi que havia ali no fundo um pequeno elevador, James apertou um botão fazendo a porta se abrir e ficou meio de lado pra que eu passasse. Quando passei por ele senti seus dedos atrevidos se adiantarem passando pelo meu corpo me fazendo arrepiar, mas não de desejo como foi com o homem másculo e moreno há pouco tempo, era asco por aquele ser tão desprezível que levara minha irmã até aquele mundo sujo.
– O show foi um dos mais excitantes que já vi, Bel. – ele disse assim que as portas do elevador se fecharam, seu dedo longo apertando um dos inúmeros botões do painel. Seus olhos ainda me analisavam com maior atenção que antes, seu lábio inferior preso entre seus dentes numa clara demonstração de desejo.
– Obrigada, James. – disse com firmeza me colocando o mais longe possível dele. Sabia que a única coisa que o impedia de me agarrar eram as ordens expressas de Rosalie pra que ele não me tocasse, e via claramente que ele se esforçava pra cumpri-las.
Logo a tortura acabou quando a porta se abriu e um luxuoso porem escuro corredor surgiu a nossa frente.
– Siga-me. – disse apenas enquanto saía do elevador e seguia pelo corredor até a última das portas que ele bateu de leve antes de abri-la. – Ele te espera. – disse antes de se virar e voltar para o elevador, deixando-me ali com o coração aos pulos, ansiosa pelo que me esperava do outro lado daquela porta.
– Será que terei que esperar mais tempo até que resolva entrar? – uma voz rouca e incrivelmente sexy disse do outro lado da porta me fazendo tremer dos pés a cabeça. Engoli em seco e empurrei a porta, meus olhos percorrendo o ambiente desconhecido enquanto eu entrava cautelosamente no imenso escritório.
– Feche a porta. – a voz disse mais uma vez de dentro do escritório às escuras, somente a luz da rua entrava pela imensa janela revelando a silhueta de um homem alto e de aparência forte, de costas pra mim enquanto olhava através do vidro da janela.
O tom mandão de sua voz me deixou fascinada desde o primeiro momento, minhas mãos ocupadas em fechar a porta enquanto eu tremia diante da presença dominante daquele homem.
Que droga! Que diabos estava acontecendo comigo?
É só um personagem, Bella, é só a porcaria de um personagem! Me obriguei a pensar enquanto ficava parada feito uma imbecil encarando as costas do homem atrás da mesa querendo mais do que tudo que ele se aproximasse pra que pudesse saber se o rosto era tão bonito e atraente quanto sua silhueta e a voz terrivelmente sexy.
– Aproxime-se, Bel. – ele disse naquela sua voz rouca fazendo novas correntes elétricas passarem por todo meu corpo, me deixando em chamas.
É, que legal! Anos e anos de castidade e agora meu corpo reagia como o corpo de uma verdadeira puta!
Mas era o que eu era da porta pra dentro. Que fosse a merda Bella e toda sua moralidade. Se ela queria que eu descobrisse alguma coisa, então teria que concordar em eu agir como Bel.
Pronto, agora enlouqueci de vez! Estava falando comigo mesma como se tivesse mais do que uma em mim! Acho que foram os anos de abstinência que fizeram isso com meu juízo. Só pode.
– Ou você é surda ou não fala inglês. – ele disse com rudeza enquanto se virava pra me olhar, sua mão depositando um copo vazio na mesa. Mas ainda não conseguia ver seu rosto com clareza já que ele estava de costas pra luz, meu corpo paralisado a dois passos da porta que, diante de seu olhar fixo e de sua presença marcante de predador, estava me parecendo muito convidativa.
Não que eu tivesse medo dele. Eu tinha medo do que eu era capaz de fazer se ele resolvesse se aproximar demais.
Vendo que eu não tinha planos de seguir até ele, respirou profundamente em clara demonstração de impaciência enquanto contornava a mesa com passos leves de felino, vindo em minha direção.
Foi aí quando se virou de leve pra contornar a mesa que pude vislumbrar seu rosto e seu corpo com mais nitidez, isso me fazendo perder o fôlego. Era o homem mais lindo que eu já vira, os cabelos bagunçados os quais eu não podia ainda definir a cor, os olhos brilhantes luzindo na minha direção em um olhar fixo tal qual o predador faminto lança a sua presa antes de atacá-la com voracidade, sua boca carnuda apertada em claro sinal de irritação, seus ombros largos contrastando com o quadril estreito, um provável corpo perfeito coberto por um terno de aparência cara.
E esse ser que emanava sexo por todos os poros vinha em minha direção, seus olhos fixos em mim. Engoli em seco quando ele parou a dois passos, seu olhar descendo de meus olhos pra meus lábios entreabertos enquanto eu buscava por ar.
– Tire o robe. – ele disse com voz firme, seu hálito soprando em meu rosto em uma embriagante mistura de álcool e menta, seus olhos descendo por meu corpo ainda coberto.
– D-desculpe? – não, eu não podia ter entendido direito. Pra que ele iria querer me ver sem aquele robe? Eu não sabia se realmente ia querer ouvir tal resposta.
– Tire.a.porra.desse.robe. – ele disse por entre dentes enquanto seu olhar se estreitava, assemelhando-o ainda mais a um felino. Engoli em seco e subi minhas mãos trêmulas até o cinto que prendia o robe a meu corpo, tirando-o e fazendo o leve tecido escorregar por minha pele indo parar no chão.
Por puro instinto, cruzei meus braços em frente a meu corpo enquanto seu olhar parecia queimar minha pele por onde passavam, sua língua saindo por entre seus lábios enquanto sua garganta se movia como se de repente ele salivasse.
– Não se esconda de mim. – ele rosnou mais uma vez levando suas mãos até meus braços e pegando-me com força pelos pulsos erguendo-os acima de minha cabeça, o toque de sua pele sobre a minha me causando sensações intensas, embriagantes, arrepiantes e assustadoras.
Por que nunca havia sentido nada tão intenso como tudo aquilo.
Ele logo empurrou meu corpo e me prensou contra a madeira da porta, uma de suas mãos se ocupando em manter meus pulsos firmemente presos acima de minha cabeça enquanto a outra descia por meu rosto contornando meus lábios, um de seus dedos passando pelo espaço entre eles e quase tocando o interior de minha boca, continuou descendo pelo queixo e pescoço, seus olhos atentamente acompanhando o trajeto que seus dedos faziam, seu corpo ainda não encostado ao meu pra lhe dar distância pra que visse o que ele me fazia.
Seus dedos passaram por meus ombros e chegaram ao vale entre meus seios mal cobertos pelo couro mínimo de meu top, escorregando então até que sua mão cobrisse um deles, seus dedos apertando-o tal qual o homem moreno fizera momentos antes, me arrancando um vergonhoso gemido que fez com que seu olhar subisse até o meu.
– Foi assim que ele fez, não é? – ele perguntou com voz rouca e eu apenas engoli em seco tentando ignorar sua mão que massageava minha carne com destreza, seu dedão apertando e acariciando meu mamilo extremamente rígido. – Responde! – ele rosnou apertando-me com mais força, tanto que chegou a doer um pouco. Mas essa pequena dor e sua postura dominadora só fizeram minha intimidade umedecer ainda mais, minhas pernas inconscientemente se esfregando uma na outra a fim de aplacar um pouco aquela tortura.
– Foi. – sussurrei, meus olhos fugindo do contato dos dele.
– E você gostou, não gostou? – ele disse se aproximando um passo sem deixar de me acariciar daquela forma tão libidinosa.
– G-gostei. – sussurrei novamente e senti quando sua mão largou a minha e desceu pra minha cintura me puxando com força contra seu corpo firme e másculo, sua ereção imensa se chocando com a pele desnuda de minha barriga, me fazendo sentir sua pulsação mesmo ainda sob a calça.
– Você me pertence, Bel. – ele sussurrou em meu ouvido enquanto ainda massageava meu seio, a sua voz tão próxima de minha orelha soprando seu hálito quente e delicioso e seu toque quase me fazendo atingir o clímax. – Enquanto estiver no trabalho só deixará te tocarem quando eu disse que pode. Entendeu? – perguntou antes de tomar meu lóbulo entre seus lábios e sugá-lo, me fazendo gemer vergonhosamente.
– E-entendi. – suspirei me agarrando a seus ombros firmes a fim de não cair. Sua mão até então ocupada com a massagem desceu por minha cintura e quadril até encontrar uma de minhas nádegas, apertando-a com força me puxando pra mais perto de seu corpo.
– Recebi diversas propostas pra você, todos dispostos a pagar o que fosse preciso pra te ter pela noite toda. – ele sussurrou enquanto subia e descia sua mão por minha nádega, seu dedo passando por cima do couro e descendo por entre minhas nádegas se aproximando perigosamente de minha intimidade que agora escorria. – Mas eu sempre inicio as garotas especiais. – ele sussurrou e o que estava por vir fez meu corpo estremecer em seus braços. – E você me excitou extremamente enquanto fazia aquele showzinho de puta. Agora serei obrigado a te foder antes de te entregar ao primeiro cliente.
Oh, céus! Ele iria me... me... ele iria transar comigo? Não, certamente eu não ouvira direito!
– Venha comigo, minha vadia. – ele disse enquanto se afastava e me pegava pela mão me puxando até um imenso sofá no canto de seu escritório num lugar bem iluminado pela luz da rua. Edward ficou de pé a minha frente e largou minha mão, os olhos fixos nos meus. – Tire minha roupa. – ordenou com aquela voz que ainda me tiraria a pouca sanidade que ainda me restava.
Suspirei profundamente enquanto me adiantava até ele, meus dedos abrindo os botões de seu paletó, fazendo-o deslizar por seus ombros. Logo estava desabotoando a camisa, o abdome definido aparecendo aos poucos me fazendo salivar, não resisti e dei um beijo próximo ao seu pescoço ouvindo então um suspiro que escapou de lábios dele me mostrando que havia gostado, me incentivando a prosseguir.
Meus beijos foram descendo ao passo que os botões foram acabando, meus lábios aprisionando um de seus mamilos enquanto eu o mordiscava de leve fazendo-o gemer. Bem, se ia fazer isso que fizesse bem feito então.
Minha boca foi descendo por sua barriga coberta por alguns pêlos enquanto eu me ajoelhava e retirava seu cinto abrindo sua calça e deslizando-a pelas pernas musculosas, meus olhos descendo até seus pés quando eu o ajudei a se livrar das calças e dos sapatos.
– Espero que esteja acostumada com tamanhos como o meu, pois eu não costumo ser muito carinhoso. – ele disse quase num sussurro me fazendo erguer meus olhos até a sua cueca branca, me fazendo perder o fôlego outra vez.
Oh, my god! Que volume era aquele?
Mordi meu lábio tentando não pensar em como aquilo iria doer, minhas mãos agarrando o elástico de sua cueca pronta pra descê-la, mas um rápido olhar pra seu rosto me fez ter uma idéia, uma idéia que deixaria a velha Bella de cabelos brancos. Com um riso perverso em meus lábios, passei minha mão pelo belo volume até alcançar a extremidade que apertei entre meus dedos ganhando um gemido dele.
Estava no caminho certo, disso eu sabia. Por mais que nunca tivesse tanta intimidade com um homem antes, as garotas da lanchonete estavam sempre contando detalhes de sua vida sexual, uma ensinando a outra novas técnicas que tinham aprendido... e eu sempre ouvira tudo atentamente. Agora só estava colocando em prática.
Minha boca foi até o tecido, distribuindo beijos e mordidinhas por toda sua ereção, suas mãos agarrando meus ombros com força enquanto eu o torturava, ele gemia e suspirava.
– Quer me matar, Bel? – ele perguntou com voz rouca, revelando sua crescente excitação. Resolvi acabar com aquilo de uma vez então descendo a cueca e deparando-me com um pênis enorme e grosso, a glande vermelha, pulsante e melada por seu tesão a centímetros do meu rosto.
Era ainda maior e mais excitante do que eu imaginara.
– Chupe. – ele disse simplesmente me fazendo entender que aquela era uma ordem, não uma opção. Mas eu queria fazer isso, oh, eu queria muito sentir seu gosto.
Minha mão pegou em sua base enquanto minha língua circulava a cabeça, seu gosto salgado embriagando meu paladar enquanto gemidos dele me incentivavam a prosseguir. Distribuí beijos por toda sua extensão dando lambidas pelo caminho até encontrar seus testículos que chupei um depois o outro.
– Que delícia. – ele gemeu enquanto fechava os olhos curtindo as carícias. Minha boca voltou a sua glande, minha língua provando-a como se fosse o mais delicioso dos sorvetes, meus olhos subindo até seu rosto que era a máscara de prazer, totalmente entregue aos meus toques.
Nesse momento me senti poderosa.
E sem qualquer aviso deixei-o escorregar por minha boca, sua glande tocando o fundo de minha garganta, um longo gemido escapando por seus lábios enquanto suas mãos agarravam meus cabelos sem delicadeza alguma, seus quadris se movendo no mesmo ritmo que minha boca o deixava entrar e sair, me concentrando em não deixá-lo tocar em meus dentes, só usando a língua e os lábios.
– Que boca gostosa! – ele gemeu enquanto estocava em minha boca. – Me chupa com força, Bel. Quero gozar nessa delicia de boca, vai!
Por um momento, me assustei. Não fazia parte de meus planos deixá-lo jorrar seu sêmen em minha boca, mas já que eu estava no inferno mesmo... eu queria muito sentir como era seu gosto, então intensifiquei os movimentos, minhas mãos acariciando seu pênis junto a minha boca enquanto a outra acariciava seus testículos.
– Vou gozar, gata. – ele disse num rosnado puxando meus cabelos com tanta força que chegava a doer. Mas era uma dor boa, uma dor que só aumentava meu tesão que agora escorria por minhas pernas. – Engole tudo, não quero ver cair nenhuma gota.
Quando eu ia dizer que sim senti o primeiro jato preencher minha boca de um liquido quente e viscoso, um gosto entre salgado e ácido por um momento me embriagando enquanto eu engolia tudo o que ele ejaculava, minha língua saboreando aquele delicioso novo gosto. Edward estocava fundo enquanto gemia longamente, seu corpo estremecendo enquanto lançava jatos e jatos de porra em minha garganta.
– Isso, engole tudinho. – ele gemia me observando sugá-lo e lambe-lo até que não restasse nenhuma gota. Quando menos esperava, seus braços fortes me puxaram pra cima enquanto sua boca buscava ávidamente pela minha, sua mão em minha nuca pressionando nossas bocas com força enquanto seus dentes prendiam meu lábio inferior enquanto ele o sugava, o gosto do sangue me mostrando que provavelmente ele me machucara em sua avidez.
Mas não me importava com isso. A única coisa que me importava naquele momento era o intenso prazer que aquele homem rude e misterioso me proporcionava, suas mãos agora agarrando minhas roupas e se desfazendo delas em uma velocidade incrível, me deixando totalmente nua antes de me jogar com força contra o sofá, meu corpo quicando contra o tecido macio, minha respiração ofegante enquanto eu o via se aproximar e se ajoelhar entre minhas pernas abertas suas mãos uma de cada lado de meu corpo febril de desejo.
– Vou te foder tanto e com tanta força. – ele disse naquela sua voz rouca e deliciosa me fazendo quase gozar sob seu olhar. – Que vai implorar por mais.
Oh, god! Eu estava fodida, disso não tinha dúvidas.

Ana Paula Fanfics

Um comentário:

  1. meu deeeus garota vc escreve muuito bem!!
    deu ate pra ficar exiada com essa ultima parte kkkkk
    continua assim viu
    e num demora a postar mais
    bjs

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