AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Scorpius - Mata-me De Prazer: Capítulo 06: Primeiros Clientes


Maquiava-me em frente ao espelho de meu modesto apartamento enquanto minha mente vagava pelos flashs de tudo que me acontecera desde ontem quando havia trancado a porta da rua e seguido pra Scorpius pela primeira vez. Aconteceram tantas coisas desde então que me davam a sensação de que haviam se passado dias ao invés de apenas vinte e poucas horas.
Quando saíra da sala de Edward descendo pelo elevador ainda embriagada depois de tanto prazer, eu rumara para o camarim onde certamente Luly e Tamy me esperavam curiosas sobre o que o chefe queria comigo.
Não deu outra. Mal eu entrei pela porta e elas vieram correndo torcendo as mãos com nervosismo, os olhos percorrendo-me em busca de algo que pudesse satisfazer a curiosidade delas.
– O que ele queria contigo? – Tamy perguntou com uma das mãos na boca, os lábios apertados me dizendo que se continha pra não roer as unhas perfeitas.
– Hum... – hesitei diante da pergunta direta, meu rosto corando diante da possibilidade de lhes contar que tivéramos um sexo delicioso minutos antes. – Estou na área VIP. – decidi partir pro ponto mais importante e menos intimo.
O queixo das duas caiu literalmente, elas me olhando estáticas como se eu de repente houvesse lhes dito que tinha um cachorro de três cabeças.
– Isso é impossível. – Luly sussurrou balançando a cabeça.
– Ele que te disse isso? – Tamy perguntou franzindo a testa.
– Me deu um novo cartão. – mostrei a elas o cartão que Edward me dera e Tamy deu um gritinho estridente começando a pular freneticamente logo depois. Luly tinha a expressão de quem comera uma pinha, sem se preocupar em disfarçar seu desagrado, sua inveja.
– Não acredito que tenha conseguido! – Tamy disse vindo me abraçar. – Foi mais rápida ainda do que Alice!
– Conheceram Alice? – perguntei me afastando de seu abraço com delicadeza pra olhar o rosto de ambas, meu coração galopando em meu peito só em ouvir seu nome.
– Quem não conheceu a queridinha dos patrões? – Luly disse virando-se e pegando uma bolsa. – Ela foi iniciada pelo chefe assim como você. O que foi? – ela disse com um riso de escárnio diante de minha expressão de choque. – Não sabia que sua irmãzinha havia passado pelas mãos de Edward também?
– Mas não foi na primeira noite. – Tamy disse com a cara fechada pra colega, respondendo por mim já que eu perdera a fala. – Alice trabalhou por dois dias até que ele a iniciou pra então entrega-la ao primeiro cliente. E ela só alcançou a área VIP depois de dois meses com a gente.
– Alice trabalhou na área VIP? – perguntei em um sussurro ao que Luly gargalhou.
– É sério, Bel. Tem certeza de que ela era sua irmã? – disse maldosamente saindo da sala. – Tenho cliente agora. Até amanhã, meninas.
– Ela é uma cobra, tome cuidado. – Tamy alertou ainda olhando pra porta por onde a ruiva saíra, me arrastei até uma das cadeiras me sentando em frente aos espelhos, minha testa franzida enquanto a frase de Luly ecoava em minha cabeça.
Por que ela tinha razão. Eu mal sabia como havia sido a vida de Alice ali. Eu nem sabia quando exatamente ela havia começado, qual fora seu primeiro cliente, como havia sido, como ela se sentira trabalhando na área VIP... eu não sabia de nada.
Como diabos eu queria encontrar o assassino se nem ao menos sabia a verdadeira identidade de minha irmã?
– Não ligue pra ela, Bel. – Tamy disse postando-se as minhas costas, apertando meus ombros pra me confortar. – Ela está com inveja. Quase morreu quando Alice foi iniciada por Edward, o mais gostoso dos Cullens na nossa humilde opinião.
– Eles são em muitos? – perguntei erguendo meus olhos até seu reflexo no espelho.
– Bom, vejamos... – ela ficou pensativa enquanto ia enumerando. – O Edward é o mais novo dos irmãos e é o que mais passa seu tempo por aqui, mas quase nunca é visto já que está sempre em seu escritório ou na área VIP. Mais velha do que ele tem a Rosalie, o anjo de candura que te contratou, ela é casada com Emmett McCarty, freqüentador assíduo da área VIP também. E o mais velho dos três irmãos é Jasper Hale, solteiro como Edward, vem raras vezes aqui, parece o mais certinho dos três. E há também o pai deles, o Sr. Carlisle Cullen, um homem que qualquer garota que trabalha nesse lugar sonha em dar umas boas apalpadas por que ele é sem duvidas puro charme. – ela suspirou com um risinho nos lábios. – A mãe deles não é mais viva, então o Sr. Charmoso é viúvo.
– É verdade então que Alice foi iniciada por Edward? – perguntei tentando não demonstrar no olhar o aperto que ia em meu coração. Por que quando eu mencionava aquele homem... meu corpo reagia por si só, reagia de uma maneira perigosa e totalmente insana.
– Sim, é verdade. E esse é um dos motivos pelos quais Luly nunca gostou de Alice. – ela suspirou sentando-se ao meu lado. – Alice era tão doce... não havia como não gostar dela. Vocês eram muito próximas?
– Não. – sussurrei encarando minhas próprias mãos. – Havíamos brigado há alguns anos.
– Mas ela falava muito de você. – ela me disse fazendo-me erguer os olhos até seu rosto, minha boca entreaberta pelo espanto.
– Ela... falava de mim? – minha voz era um sopro. Não podia acreditar que mesmo depois de meu desprezo ela ainda se desse ao trabalho em falar de meu nome.
– Sim. – Tamy tinha um sorriso triste, os olhos brilhantes pelas lágrimas. – Ela te amava e se lamentava muito por te-la magoado. Nunca disse o real motivo da briga entre vocês, só chegou aos prantos em minha casa certa noite, soluçando que você nunca mais iria querer vê-la. Não quis me dizer o que havia feito, disse que sentia vergonha de si mesma.
– Eu sou uma idiota, Tamy. – sussurrei baixando minha cabeça novamente, as lagrimas descendo por meu rosto. – Perdi o que tinha de mais valioso, e a perdi antes mesmo de sua morte. Só não consigo entender quem pode te-la matado dessa forma tão cruel.
– Também não entendo. – ela disse colocando uma mão em meu ombro e apertando-o. – Fiquei sabendo que encontraram seu corpo trancado dentro de casa, sem nada roubado, sem pistas de quem possa ter sido. Você já foi até o apartamento dela?
– Não, não consegui reunir coragem pra tal embora tudo que pertencia a ela agora me pertença. – disse sentindo meu peito apertar ainda mais só de pensar na possibilidade de em breve estar no lugar onde mataram minha doce e sorridente Alice.
Mas antes de apertarem seu frágil pescoço... eu a havia matado com minha duras palavras, não?
A porta se abriu e James colocou a cabeça pra dentro do camarim.
– Tamy, temos um cliente pra você. – ele disse lançando um olhar especulativo a nós duas, eu ainda nem mesmo me trocara. Nem mesmo sabia o que faria agora. – E você, Bel, os patrões te liberaram por hoje. O Sr. Edward disse que pegue o dinheiro que ele lhe deu pra comprar roupas pra seu trabalho. Cinco minutos, Tamy.
E saiu deixando-nos a sós novamente. Tamy se levantou dando uma ultima ajeitada nos cabelos sorrindo pra mim.
– Que tal se eu te ajudasse nas compras de amanhã? Imagino o que o patrão quis dizer quando se referiu à “roupas de trabalho”.
– Eu iria adorar. – sorri amigavelmente enquanto ela pegava a própria bolsa e a bolsinha na qual tempos atrás havia guardado meu dinheiro ganho no show.
– Hoje, às três da tarde no Shopping, ok? Digo hoje por que já é madrugada. – ela ainda sorria quando saiu pela porta me deixando sozinha enquanto me trocava pra então sair também.
O motorista que me levara também me trouxera pra casa prometendo passar pra me buscar ao mesmo horário. Depois de horas de um sono agitado no qual a imagem de Edward, seu cheiro, seu corpo forte, suas feições másculas e viris me perseguiam, atormentando-me pois me faziam arder em desejo.
A tarde me encontrei com Tamy, que fora da Boate eu chamava de Tânia, seu nome verdadeiro. Compramos diversos lingeries e acessórios que ela garantiu serem essências pra minha nova profissão.
Nova profissão.
Toda vez que essa verdade me vinha a mente, eu caía na real e via no que realmente me tornara. Uma prostituta. Havia transado por dinheiro, coisa que jamais me imaginei fazendo.
Mas o que mais me amedrontava era a verdade de que com aquele homem eu teria transado sem nem mesmo ter ganhado nada com isso, com ele dinheiro seria pouco pelo prazer que ele me proporcionava.
Obriguei-me a espantar tais pensamentos enquanto acabava de me arrumar, o relógio na cabeceira de minha cama me informando de que faltavam cinco minutos para o motorista vir me buscar.
E não deu outra. Quando eu acabara de colocar meus brincos, uma buzina suave soou do lado de fora, olhei uma ultima vez no espelho analisando criticamente a roupa que eu escolhera pra hoje.
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Suspirei profundamente só em lembrar de que hoje um cliente me esperava, um cliente que me havia reservado desde ontem, meu estomago revirou. Saí de casa e desci até a rua onde o mesmo carro com o mesmo motorista me aguardavam, entrei no carro e seguimos na direção da boate.
James me esperava ao lado da porta, um sorriso torto no rosto odioso quando me aproximei dele.
– Mais gostosa do que ontem, se é que isso é possível. – ele disse pegando minha mão e levando-a aos lábios.
– Boa noite pra você também. – disse sarcástica passando pelo guarda e sendo logo seguida por James.
– Os patrões me pediram pra lhe conduzir até a área VIP e lhe mostrar seu novo camarim. – ele disse me levando pelo mesmo corredor de ontem mas, ao invés de descermos pelas escadas até o salão, viramos a direita e subimos um outra escada dando de cara com um corredor infinitamente mais bem elaborado do que o que acabáramos de deixar, a decoração sensual em tons de vermelho e dourado dando um toque de erotismo ao ambiente. No fim do corredor se via uma porta dupla de madeira onde mais dois guardas estavam postados, cada um de um lado da parede, mas paramos antes de lá chegar, James me conduzindo a uma das portas onde estava escrito em letras douradas “Bel”, o meu nome, o nome que ali me haviam dado pra que eu pudesse representar um papel.
O papel de uma sensual prostituta.
– Aqui é seu novo camarim. – James disse abrindo a porta e dando-me passagem com um movimento galanteador. – Espero que goste.
Gostar?
O novo ambiente era muito maior do que o camarim que eu anteriormente dividia com Tamy e Luly, uma poltrona muito confortável em um dos cantos com uma mesa a sua frente onde havia um balde com gelo pra manter na temperatura ideal a champanhe que ali havia, um espelho imenso tomava uma das paredes com um balcão cheio de acessórios e estojos de maquiagem, uma cadeira giratória toda em metal cromado, com acento em couro, sem falar no closet imenso, daqueles embutidos a parede.
A decoração era a coisa mais bem feita que Bella já vira na vida.
– Esse será seu camarim. – James disse ainda na porta. – Aquela porta ali é onde fica seu banheiro, enquanto aquela outra te levará diretamente a área VIP sem que tenha que sair pelo corredor. Bom, isso é tudo, logo mais alguém virá aqui falar com você.
– Quem virá falar comigo? – perguntei realmente curiosa diante do sorriso malicioso nos lábios de James.
– Logo você saberá. – ele disse saindo fechando a porta atrás de si. Sozinha, comecei a andar pelo aposento analisando cada detalhe, mexendo nos acessórios e na maquiagem cara que havia no balcão, abri o closet me deparando com lindas roupas, muitas delas me davam vergonha só de pensar em mim as usando.
Enquanto o fazia, minha mente vagava sem rumo, mas parando no mesmo ponto de sempre.
Edward Cullen.
Meu estomago se revirou com a possibilidade de ser ele a pessoa que viria até ali me dizer o que fazer, mas minha esperança logo morreu quando a porta se abriu, me virei pra ver uma linda loira entrando porta adentro.
Era Rosalie.
– Olá. – ela disse com um meio sorriso fechando a porta atrás de si. De alguma forma o olhar analítico que ela me lançou me deu certo incomodo, seus olhos descendo por meu rosto, busto, quadris e pernas, voltando então a me olhar nos olhos.
– Olá. – respondi engolindo em seco.
– Então está agora na área VIP. – ela disse balançando a cabeça com admiração. – Parabéns. Seu show arrasou ontem.
– Você viu? – perguntei sentindo meu rosto corar. Ela riu.
– Todo mundo viu. – caminhou até a mesa e tirou a garrafa de champanha do balde, abrindo-a com destreza, enchendo duas das taças que ali haviam. – Devo dizer que todo mundo aqui de cima parou pra te ver dançar lá embaixo. Você sabia mesmo o que estava fazendo. – estendeu-me uma taça ainda com aquele sorriso malicioso. – A sua ascensão. – ela ofereceu a própria taça em um brinde.
– As boas oportunidades. – ri sem graça tocando minha taça na dela, provando um pequeno gole enquanto a via virar sua taça ingerindo todo seu conteúdo, Eu não tinha idéia do que ela poderia querer de mim.
– Seu cliente já deve estar chegando, ele te reservou junto a Edward ontem. Houve uma pequena contenda, sabe? O cliente te queria pra ontem mas Edward não queria ceder seu direito de primeiro na lista. – ela sorria quando colocou a taça de volta a mesa. – Mas hoje você não fará show algum, ele é importante o suficiente pra requerer certos privilégios.
E virou-se na direção da porta saindo sem mais nada dizer. Fiquei ali parada, a taça pela metade na mão, olhando pra porta pela qual ela saíra sem nada entender, sem saber o por que de tudo aquilo.
E ainda estava no mesmo lugar quando a porta se abriu novamente, o homem que passou por ela me fazendo prender a respiração diante de tanta beleza.
Ele era alto, um pouco mais alto do que Edward (por que depois de ontem eu nunca mais poderia analisar outro homem sem compara-lo a perfeição dele), os ombros mais largos, pois era mais musculoso, o corpo perfeito dentro de um terno caro, seus olhos azuis fixos em mim enquanto um sorriso travesso esticava seus lábios perfeitos formando covinhas nas bochechas.
– Bel. – ele disse com uma voz profunda, rouca e sensual enquanto fechava a porta atrás de si, seus olhos praticamente me despindo enquanto vinha na minha direção. – Realmente é um prazer lhe conhecer. – estendeu sua mão, por isso lhe ofereci a minha que ele galantemente levou aos lábios, seus olhos ardentes presos aos meus. – Emmett McCarty, ao seu dispor.
Oh, God!
Ele era o marido de Rosalie! E o que ele estava fazendo em meu camarim com aquela expressão delatora de quem adoraria fazer horrores com meu corpo que ele tanto olhava?
– Sr. McCarty... – comecei mas ele se aproximou de mim colocando um dedo em meus lábios fazendo um tentador bico.
– Shiiii... – ele disse num sopro me enlaçando pela cintura com sua outra mão, meu corpo praticamente sendo queimado pelo calor de seu corpo de músculos firmes. Seu dedo deslizou por meus lábios acariciando-os, seus olhos presos a esses movimentos enquanto ele mordia os próprios de forma tentadoramente sensual. – Me chame de Emmett, nada de senhor aqui... a não ser que eu peça. – seu olhar se encontrou com o meu e eu vi as reais intenções de suas palavras.
Oh, Deus! E se Rosalie entrasse ali naquele momento.
– Emmett. – tentei novamente, sua mão descendo pela pele de meu rosto e pescoço, chegando perigosamente a meu colo me fazendo contorcer de leve contra seu corpo. Aquilo não estava certo. – Meu cliente...
Mas ele não me deu tempo pra falar, seus lábios se colaram aos meus, sua língua forçando entrada em minha boca enquanto ele me degustava com prazer. Meia zonza pela intensidade de seu beijo, gemi contra sua boca, meus lábios inconscientemente se movendo junto aos dele correspondendo seu beijo arrebatador.
E foi aí que a porta se abriu mais uma vez, forcei minha cabeça pra longe daqueles lábios pra enxergar o intruso, meu corpo gelando na hora quando vi Rosalie de pé a porta, seus olhos fixos em nós dois. Emmett parecera não se dar conta de que sua esposa entrara em meu camarim, seus lábios agora beijavam e sugavam a pele de meu pescoço enquanto suas mãos me agarravam pelas nádegas, puxando-me contra sua virilha onde senti seu sexo mesmo sobre as roupas, a firmeza e pulsação de sua excitação sendo sentidas por minha pele em brasas.
– Sra. Cullen. – disse totalmente sem jeito vendo-a caminhar em nossa direção. – Eu não...
– Você é muito apressadinho, Emmett. – ela disse parando ao nosso lado dando um pequeno tapa no ombro do marido, um riso torto em seus lábios me deixando totalmente sem reação. – Começando a festa sem mim?
– É que ela é muito gostosa, amor. – Emmett gemeu tirando o rosto da dobra de meu pescoço pra olhar a mulher. – Não consegui esperar.
– Você já a beijou? – ela perguntou olhando diretamente em meus olhos confusos agora.
– Sim. – ele disse subindo uma de suas mãos pra acariciar meus lábios novamente, minha boca entreaberta pelo espanto. – É uma boca deliciosa.
– Quero provar também. – ela disse adiantando-se até meu rosto, seus lábios cada vez mais próximos de mim sem que eu pudesse me mover, paralisada pela surpresa. E seus lábios vermelhos roçaram, sua língua saindo pra acariciar meus lábios imóveis enquanto sua mão migrava até minha nuca agarrando um punhado de meus cabelos e puxando-os com força, me fazendo gemer de dor. – Corresponda. – ela sussurrou contra minha boca antes de comprimir meus lábios com os seus dessa vez com mais força, sua língua pedindo passagem mais uma vez. Fechei meus olhos com força e entreabri meus lábios permitindo que sua língua entrasse em minha boca, ela vindo se enroscar a minha me degustado tal qual Emmett a pouco fizera.
Eles eram meus clientes, a verdade surpreendente me atingindo em cheio nesse momento enquanto eu correspondia aos beijos da loira sentindo as mãos e lábios de seu marido me acariciarem por inteira, meu corpo em total estado de excitação naquela situação inusitada. Nunca me imaginei beijando outra mulher e meu primeiro impulso foi recusar, só que ela era um de meus patrões, meu emprego já era se eu a rejeitasse.
Fazia parte de meu papel então... eu teria que aceitar.
Só que apesar de estranho, aquela situação toda era muito excitante, logo eu já estava tão molhada quanto o estivera na noite anterior e os dedos de Emmett descobriram isso quando subiram por minha coxa, apertando minha pele enquanto invadiam meu vestido, alisando meu sexo por sobre o fino tecido da calcinha.
– Toda encharcada. – ele rosnou apertando meu seio com uma mão fazendo-me gemer contra os lábios de Rosalie que tinha apreendido meu lábio inferior entre os dentes, puxando-o de leve pra depois solta-lo. Roçando sua boca em minha pele, ela chegou ao meu ouvido onde passou a brincar com sua língua causando-me arrepios pelo corpo todo, eu não podendo conter um gemido pelas sensações que me invadiam, os dedos de Emmett em meu sexo pulsante, tentando-me por sobre o tecido encharcado estavam me tirando a pouca sanidade que me restava.
– Você já fez isso antes? – ela sussurrou contra minha pele molhada pela sua saliva. – Já fez ménage?
– Não. – sussurrei fracamente me agarrando aos ombros largos de seu marido que tinha agora os lábios em meu seio direito, seus dentes mordiscando meu mamilo enquanto o sugava me fazendo gemer novamente.
– Você vai gostar, isso eu garanto. – ela sussurrou mordendo a pele de minha bochecha antes de se afastar. – Sente ela em seu colo, Emm. Quero ver se está mesmo tão molhada quanto diz.
Meu coração parecia que iria explodir de tão rápido que batia, as mãos hábeis de Emmett virando meu corpo, puxando-me pela cintura enquanto se sentava na poltrona, minhas nádegas roçando em seu membro duríssimo que foi pressionado contra elas quando enfim me sentei em seu colo.
Rosalie veio lentamente até nós ajoelhando-se a nossa frente, a boca de seu marido em minha nuca me impedindo de ter qualquer pensamento coerente nessa hora. Por que aquilo era errado... deliciosamente errado.
Suas mãos subiram por minhas pernas puxando meu vestido, desnudando minhas coxas e expondo minha calcinha vermelha, seu lábio preso entre os dentes enquanto ela me olhava, seus olhos brilhando de desejo.
– Levante o quadril. – ela disse com voz rouca, as mãos de Emmett em minhas nádegas me ajudando no serviço, meu vestido logo sendo puxado até minha cintura, minha pele agora exposta sentindo ainda mais a excitação dele, mordi meus lábios só em pensar no tamanho de todo aquele volume que ele fez questão de rebolar contra mim, ambos gemendo em sincronia. – Está mesmo muito molhadinha. – Rosalie disse passando seu dedo pelo tecido molhado me fazendo estremecer. Senti as mãos de Emmett baixarem a parte de cima de meu vestido de uma vez, expondo completamente meus dois seios, os mamilos regidos sendo apreendidos por seus dedos sendo puxados e massageados, seu quadril ainda naquela dança lenta enquanto ele lambia, mordia e sugava a pela de meu pescoço e ombros, seus gemidos fazendo meu sexo escorrer.
Fechei meus olhos quando ela puxou as laterais de minha calcinha deslizando-a até meus pés, tirando-a completamente. Apenas senti quando a respiração dela foi se aproximando de minha pele muito molhada, seus dedos apertando minhas pernas pra me manter aberta a seu bel prazer.
– Prova dela, amor. – Emmett gemeu ainda esfregando sua excitação em minhas nádegas praticamente me enlouquecendo. – Prova e me diz o quanto é bom.
E foi aí que eu gritei, a língua experiente da loira parecia saber exatamente onde e como eu queria ser tocada, seus dentes que vez ou outra prendiam meu clitóris ou mordiscavam meus lábios enquanto ela não parava de lamber e me penetrar com a língua. Rebolei livremente no colo de Emmett segurando em suas pernas fortes, meus olhos firmemente fechados, meu rosto em uma careta de puro êxtase enquanto eu sentia o orgasmo cada vez mais próximo.
– Ta gostoso? – Emmett perguntou ofegante ao pé de meu ouvido. – Ela está te dando prazer?
– Si-sim... – meio que gemi meio que gaguejei tremendo sobre a caricia de ambos que pretendiam me levar a loucura.
– Então goza na boca dela, vai. – ele gemeu apertando meu quadril junto ao dele com uma mão enquanto a outra acariciava meu seio com destreza. – Goza e geme pra gente.
Rosalie intensificou as sugadas, mordidas e lambidas em mim, introduzindo agora dois de seus dedos em meu interior muito úmido e quente apertando exatamente em um ponto que me fez berrar de prazer, apertei tanto meus olhos que pontinhos luminosos dançaram por detrás das pálpebras fechadas, meu corpo estremecendo em um intenso orgasmo, eu sentindo meu sexo jorrar na boca da loira que sugou tudo com deleite.
Amoleci nos braços de Emmett que me deixou deslizar pro chão, eu ajoelhando em frente a ela que pegou mais uma vez os cabelos de minha nuca puxando-me pra um beijo ardente, o gosto de sua saliva misturando-se ao gosto doce de meu sexo.
– Saboroso, não? – ela sussurrou mordiscando meu lábio enquanto se levantava me deixando ajoelhada em frente do marido. – Agora ele vai saborear seu gosto em minha boca enquanto você faz um agradinho pra ele, ok?
– Ok. – sussurrei me ajeitando entre suas pernas enquanto Rosalie se sentava no braço da poltrona, sua boca devorando a boca do marido. Minhas mãos tremulas acariciaram o imenso volume arrancando um gemido da boca dele ainda colada a boca de sua mulher, habilmente desci o zíper liberando assim seu sexo que me fez prender o ar tamanha minha surpresa.
Edward era sem duvidas bem dotado mas Emmett... era muito mais. Era maior em tamanho e em grossura, não consegui conter minha vontade em abraça-la com a mão fazendo movimentos de vai e vem enquanto acariciava seus testículos.
– Me chupa. – ele disse com voz rouca enquanto Rosalie trabalhava em seu pescoço. – Abre as pernas, amor. – ele disse pra ela que prontamente abriu as pernas, a mão de Emmett enfiando-se por seu vestido enquanto voltava a beija-la com vontade.
Ambos gemiam agora que eu tinha a boca no membro inchado de Emmett, seu gosto delicioso embriagando meus sentidos enquanto eu intensificava os movimentos, meus lábios trabalhando nele com vigor, seus quadris se movendo com sincronia enquanto ele socava tanto quanto possível em minha garganta que se dilatava pra abrigar todo seu tamanho.
– Vou... gozar... – Rosalie gemeu se contorcendo sobre os dedos de Emmett que também estava próximo do ápice, seu membro pulsando loucamente em minha boca que já sentia seu pré gozo escapar por sua glande.
– Goza comigo. – ele gemeu explodindo na minha boca, seus jatos quentes de esperma sendo lançados contra minha garganta em uma quantidade generosa enquanto eu o sugava, limpando tudo. Rosalie também estremecia contra o corpo do marido, amolecendo depois de um intenso orgasmo.
Os dois ficaram parados um momento, ofegantes enquanto eu me sentava sobre os tornozelos sem saber o que fazer agora. Rosalie foi a primeira a se levantar, tirando sua calcinha encharcada e jogando-a em um canto qualquer, observei-a com a testa franzida sem entender o por que daquilo, ela surpreendendo meu olhar sorriu e disse.
– Nem pra pano de chão. E eu não vou usar mais calcinha essa noite mesmo. – Estendeu sua mão na minha direção que eu prontamente aceitei, puxando-me pra que eu me levantasse. Suas mãos arrumaram minha roupa enquanto eu ficava parada sem saber o que dizer ou fazer, quando já estava apresentável ela olhou pra mim passando os dedos por meus cabelos pra arruma-los, ouvi Emmett também se arrumando a minhas costas enquanto se levantava da poltrona. Imaginei que tudo havia acabado por ali, mas quando os olhos dela encontraram os meus, o desejo ainda estampado neles eu soube que mal havíamos começado. – Pegue sua bolsa, Bel. – ela sussurrou aproximando seus lábios dos meus, sua língua aprisionando uma gota de esperma esquecida no canto de minha boca. – Você vai pra casa com a gente.
Meu corpo estremeceu involuntariamente quando senti os braços fortes de Emmett me cingirem, sua boca próxima ao meu ouvido quando falou.
– Quero te comer muito ainda, gostosa. – ele mordeu meu lóbulo me fazendo gemer,Rosalie não perdeu tempo e se comprimiu contra meu corpo mordendo e sugando a pele de meu pescoço. – Nos encheu de tesão ontem... agora vai ter que matar nosso desejo.
Deliciosamente errado... tentadoramente perigoso.
Não havia como fugir da realidade. Eu tinha que descobrir quem matara minha irmã logo... antes que eu acabasse gostando demais de toda aquela loucura.
Antes que a verdadeira Bella sucumbisse aos desejos vergonhosos de Bel... se é que essa Bella um dia realmente existira.

Ana Paula Fanfics

4 comentários:

  1. Próximo, próimo, próximo !!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Menina, qtos detalhes, to adorando...kkkkkk
    Pode mandar o proximo q to prontakkkkkkkkkkkk

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  3. menina manda o proxmo logooo e que riqueza em detales em?!?!?!
    kkkkkkkkkkkk

    num demora a posta ñ viu!!!

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  4. Por favor postem logo estou morrendo de curiosidade pelo próximo postem logo estou me descabelando por não ter mais capítulos para ler

    Beijinhos

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