1 Mês Depois
Mais um mês se passou com a minha vida exatamente na mesma rotina.
Eu passava a manhã com minha mãe, a tarde eu me encontrava as escondidas com Edward e no fim da tarde ia visitar a Alice.
Agora eu acabei de voltar do meu encontro com Edward e estava indo visitar a Alice. Neste momento eu estou dentro da carruagem a caminho do palácio dos Cullen.
Nunca percebi como essa carruagem balança. De repente me deu uma tontura incrível e eu cai para trás me encostando no banco brutamente.
– Alteza, a senhorita esta bem? - perguntou o cocheiro com o barulho que eu fiz
– Estou bem Colin. Pode seguir - eu disse quando me recuperei
Do mesmo jeito que a tontura veio, ela se foi, e eu me senti bem novamente.
Desci da carruagem e me dirigi ao salão de visitas onde o porteiro me indicou que Alice estava me esperando.
– Bella, que bom que chegou - ela disse quando me viu
– Alice, onde fica o banheiro mais próximo? - eu perguntei quando um enjôo muito forte me atingiu
È incrível como eu tenho tendo enjôos e tonturas ultimamente. Alice apontou para a porta e eu corri para lá com a mão na boca. Vomitei todo o café da manhã e possivelmente o almoço também.
– Bella, você esta bem amiga? - Alice veio ao meu socorro
– Estou. O enjôo veio tão rápido como passou - eu disse
Voltamos para a sala e Alice me olhava de um modo estranho.
– Alice, o que esta pensando? - eu perguntei desconfiada
– Bella, todos os dias que você veio me visitar ultimamente, você tem enjôos ou tonturas. Ontem você até desmaiou! Bella, isso não te lembra de nada? - ela perguntou
Eu tentei pensar mais sinceramente, nada do que Alice me dizia fazia sentido.
– Não Alice. Não tenho idéia do que você quer dizer - eu disse
– Bella, quando foi sua ultima menstruação? - ela perguntou
– Na verdade, a pouco mais de um mês, esta bem atrasada - eu disse pensativa
– Bella, abra os olhos querida! Você está grávida! - ela me disse
Ok acho que agora é um bom momento para entrar em desespero
– O que? Alice isso é impossível! - eu gritei
– Não, não é! E você sabe disso - ela disse
– Oh meu Deus Alice isso não pode ser verdade! - eu disse
– Por que não Bella? O pior que vai acontecer é você ficar um pouco falada, mais quem se importa com isso? - ela disse
– Tem razão Alice. Isso é uma benção - eu disse
– Oh! Eu quero ser a madrinha! Eu quero ser a madrinha! - ela pulava mais que uma pulga
– Claro Alice, eu nunca pensaria em mais ninguém - eu disse feliz
Eu estava começando a me animar com essa historia. Um nunca pensei nisso, mais acho que essa criança vai trazer mais alegria para a minha vida, ainda mais sendo filho de Edward.
De repente, algo mais me veio a cabeça e me fez ficar mais feliz ainda!
– Alice! Quando eu contar aos meus pais, principalmente ao meu pai, ele terá que aceitar Edward! Meu pai é muito chato e com certeza vai me obrigar a casar com o pai da criança, que é o Edward! - eu constatei feliz
– Claro Bella! Isso é brilhante! - Alice disse feliz
– Oh, essa gravidez foi mesmo enviada por Deus, para tornar minha vida melhor - eu disse
– Uma criança é sempre enviada por Deus Bella. Não importa as circunstâncias! - Alice disse
– Você está coberta de razão - eu disse
Me despedi de Alice e voltei para carruagem que me levaria de volta.
Fui o caminho inteiro com a mão no ventre pensando no meu bebê. Como é que de repente, com uma única noticia, sua vida inteira muda? Como num passe de mágicas, haviam duas coisas da qual eu tinha certeza de que não poderia mais viver sem. Edward e nosso filho. Eu já o amava tanto que era impossível descrever.
– Chegamos alteza - o cocheiro me tirou de meus devaneios
– Obrigada Colin - eu disse e desci da carruagem
Parei na entrada do palácio e respirei fundo... era hora de contar aos meus pais.
Depois de respirar fundo muitas vezes, e mandei o ministro avisar meus pais que eu precisava falar com eles.
Logo ele me mandou entrar no salão onde eles estavam. Nem me lembro quantos salões existem nesse lugar. Bom, o segui e ele me levou até onde eles estavam.
Entrei com cautela no salão. Ele estavam sentados conversando, mas pararam para me ouvir.
– O que você quer Bella? - meu pai perguntou
– Tenho uma noticia para dar para você. E com isso vocês terão que aceitar Edward de uma vez por todas - eu disse séria
– De novo a historia desse rapaz! Achei que você tivesse esquecido isso! - ele disse bravo
– Não. Muito pelo contrario. Me encontro escondida com ele todos os dias! - eu disse
– O que?! Você ficou louca menina?! - ele berrou
– Charlie, calma. Era isso que você tinha para nos contar filha? - minha mãe perguntou com um sorriso amável
– Não, não era isso - eu disse
– Então diga logo para que depois eu arrume um jeito de você parar com esses encontros! - meu pai gritou de novo
– Eu estou grávida - eu disse num fôlego só
– O que?! - meu pai se levantou com raiva
– Eu estou grávida! E agora vocês terão que aceitar Edward! - eu disse com mais convicção
Minha mãe se levantou também e ficou ao lado do meu pai.
– Nunca! Você não vai se casar com ele! - meu pai gritou
– E você quer que eu seja mãe solteira?! - eu gritei de volta
– Você não vai nem ser mãe! Você vai tirar esse bebê! - meu pai berrou
– Nunca! - eu disse na hora e com firmeza.
Meu pai levantou a mão e eu esperei pelo tapa mais minha mãe segurou a mão dele.
– Charlie não! - minha mãe gritou
– Você vai tirar essa criança - ele disse devagar
– Eu não vou matar meu filho. Esqueça essa idéia - eu disse firme e convicta
– Eu não vou ter um neto bastardo - ele disse
– Ele não é bastardo, ele é meu filho, como o homem que eu amo - eu disse
– Você sabe que posso forçá-la - ele disse
Foi o que bastou para eu sair correndo dali e me trancar no meu quarto. Me joguei na minha cama e comecei a chorar.
O que eu podia fazer para proteger o meu filho? Eu não podia nem pensar na idéia que meu pai deu. Era horrível demais. Eu sabia que meu pai poderia e arrumaria um jeito de me obrigar ou até mandarem de dopar e fazer o aborto contra a minha vontade.
Decidi que o que eu mais precisava fazer antes de pensar em alguma coisa era contar a Edward. Mais nós já tínhamos tido nosso encontro hoje, e não tinha nenhum meio de mandá-lo ir para a clareira agora, então teria que esperar até amanha para lhe dizer.
Fui até a porta e a tranquei, porque estava com medo de meu pai tomar alguma providencia hoje, e me deitei dormindo logo em seguida.
(...)
No outro dia, acordei e não desci para o café da manha como sempre. Papai provavelmente ainda estaria fervendo de raiva.
Esperei pacientemente no meu quarto até dar a hora do nosso encontro diário. Inconscientemente, percorri os corredores da passagem secreta com mais cuidado, com medo de machucar o bebe.
Graças a Deus eu não tropecei no caminho até a clareira, e quando cheguei lá, Edward já estava me esperando lindo como sempre.
– Eu já estava com saudades - ele disse quando eu cheguei até ele
– Eu também - eu disse sorrindo
Demos um beijo apaixonado, mais eu nos separei, pois precisava dizer a ele.
– O que houve? - ele perguntou
– Preciso te dizer uma coisa - eu disse
Me lembrei da fúria de meu pai e da idéia horrível que ele me deu e deixei uma lagrima escorrer.
– Esta chorando?! O que aconteceu? - ele perguntou limpando a lagrima com a mão
– Eu estou grávida - eu disse com a cabeça baixa
Ele pareceu pensar por um minuto na ideia. A cada segundo eu ficava mais apreensiva.
– É por isso que esta chorando? - ele perguntou sorrindo meu sorriso torto
– Não está bravo? - eu perguntei
– Claro que não, eu estou feliz. Isso é uma benção! É o maior presente que você poderia me dar. Não tem motivos para chorar - ele disse
– Não é só isso. Eu contei aos meus pais, e meu pai quer me forçar a tirar o bebê - eu disse e o choro voltou com tudo
– Shh. Fiquei calma. Não vou deixar nada acontecer com nosso bebê - ela disse me abraçando
Gostei do modo como ele disse nosso bebê.
– O que vamos fazer Edward? Ele ameaçou fazer o aborto a força - eu disse
–Eu não vou permitir isso. Tenho uma idéia, mais você precisará se afastar da sua família por um tempo - ele disse
– Eu faço qualquer coisa pelo nosso filho - eu disse convicta
Bárbara Night
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