Obs: uma breve explicação sobre a
Familia de Rosalie, Emmett e Maurice
Um adendo
para apresentar: Maurice, o Filho de Rosalie e Emmett...
[POV Edward]
Durante o jantar...
- Vi que a família cresceu! Disse
Bella, se virando para a porta que dava para a Sala, enquanto Emmett entrava
trazendo Maurice nos ombros.
- Siiiiimmm, disse Emmett orgulhoso. Este é Maurice!
- Olá Maurice, eu sou Bella!
- Olá Bella, eu sou Maurice, e eu sei quem você é! Minha mãe Rose, me
disse que você é uma louca que deixou meu tio Edward mais louco. E meu pai
disse que você era a humana mais desastrada que ele conheceu. Mas mesmo assim,
os dois gostam muito de você.
- Maurice!! Essa é a educação que sua mãe está te dando? - disse Esme,
que se pudesse ficar vermelha, ficaria!
- Tudo bem, Esme! Crianças falam a verdade, e olhe o lado bom, ele disse
que eles gostam de mim, isso é importante! Também gosto muito deles! E com
certeza vou gostar muito de você!
- Obrigada! Tia Bella! Posso te chamar de tia, não é?!
- Claro que pode! – disse Bella, com um brilho diferente nos olhos.
- Agora mocinho fofoqueiro, pro banho!! – disse Rose da sala.
- Ahhh, mas... Mas... – reclamou Maurice, como sempre! Banho não era a
parte que ele mais gostava, acho que nem na sua vida humana.
- Agoraaaa! Maurice Henryk Hale McCarty Cullen!!! – gritou Rosalie, como
se todos ali não tivessem uma super audição.
- Vamos agora, não reclame com a sua mãe... – disse Emmett apaziguando a
situação.
Rose “batizou” Maurice com os dois nomes que ela mais gostava os
sobrenomes humanos dela e de Emmett, e por fim Cullen, o sobrenome da família.
Seu nome de batismo era Maurice Anthuan Sarbe, filho de dois Biólogos
franceses, que moravam na Finlândia, onde faziam pesquisas científicas, quando
foram atacados por um bando de recém criados.
Ninguém sabe ao certo de onde vieram, e se não fosse à interferência dos
Volturis (e com certeza Bella com eles), o massacre seria ainda maior.
Rose e Emmett estavam se casando de novo, na Finlândia quando ocorreu o
massacre, não sei se existe algum país que eles ainda não tenham casado. Enquanto passeavam, curtindo o sol da meia
noite em meio à neve, encontraram Maurice jogado numa vala, sozinho,
agonizando.
Sabiam que se quisessem salvá-lo teriam que agir rápido. Por sorte,
Carlisle estava numa cidade próxima, fazendo pesquisas sobre sangue sintético,
quando Rose ligou.
Assim Carlisle pôde orientá-la, e ela pôde salvar a vida de Maurice.
Maurice, era um menino de dez anos, loiro como Rosalie, tem o porte
físico muito parecido com Emmett, os olhos deviam ser azuis antes da
transformação. Passa os dias aprendendo sobre nossa espécie, e brincando com Emmett.
Extremamente carinhoso, sereno, extrovertido, e absorve qualquer
informação rapidamente, mesmo na fase de “transformação”, ele não demonstrou
nenhuma agressividade, comum aos recém criados.
Passaria tranquilamente por filho dos dois, em qualquer lugar que
fossem. Emmett o leva para caçar ursos e o ensinava a dirigir, e Rose faz os
vídeos das peripécias dos dois, e traz todos os domingos para assistirmos.
Rose, agora, realizava o sonho de ser mãe! Como sua amiga Vera, tinha
uma família! Estava completa, mas mesmo assim, preferia não ter sido salva por
Carlisle.
Com a chegada de Maurice à família, Rosalie e Emmett resolveram que era
hora de ter sua própria casa. Casa que alias, não era assim tão longe da nossa
casa, mas pelo menos não estava mais sobre o mesmo teto, e pra ela isso era
como se ela pudesse ser mais “humana” possível. Ela adorava limpar a sua casa,
cuidar de sua família, fazer compras para Maurice, educá-lo, enfim... Uma vida
quase normal, até porque não queria que Maurice se sentisse tão deslocado.
Maurice pouco se lembra do dia do massacre, e pouco fala de seus pais,
apenas diz que eram uma família feliz, e que os pais queriam que ele fosse
médico ou veterinário.
Infelizmente parece que não vai poder ir à faculdade, porque por mais
velho que possa tentar parecer ele sempre será uma criança de 10 anos, acho que
nenhuma faculdade no mundo o aceitaria, mesmo que achassem que ele é um
superdotado.
Rose tenta amenizar isso comprando para Maurice tudo que acha relativo à
medicina, e Carlisle sempre o leva para as Bibliotecas e hospitais, quando
possível, para que ele acompanhe os tratamentos e novas descobertas de suas
pesquisas.
Emmett comprou para ele um cão da raça Ovocêharka.
Um cão montanhês Armênio, muito raro, de pelagem densa e escura, de grande
porte, mas que chegou a casa filhote. Na verdade ele se parece muito com Jacob,
quando transformado.
Apesar de odiar o cão, Rose quis
fazer uma homenagem aos amigos de La Push e o chamava de “Lobo”,
segundo ela o cheiro é quase o mesmo, mas ainda acho que esse nome estava mais
ligado a aparência do animal do que de fato a homenagem. Muito bonito, até
demais para ser chamado de Lobo, mas...
Lobo e Maurice se entendem, são melhores amigos, o que era estranho para
um menino vampiro. Afinal lobos e cães tem certa semelhança quanto ao cheiro.
Esme fazia questão de mantê-lo sempre fora de casa. Tinham um acordo, e Maurice
respeitava, afinal não queria entristecer sua nova avó.
Enfim, era um bom menino, apesar de tudo!
Capítulo 3: Continuação
[POV Edward]
Realmente, Bella ainda tinha pesadelos horríveis, gritava os nomes de
Aro, Jane, Jake, o meu, entre outros nomes e palavras sem nexo. Algumas vezes
acordava de sobressalto, me olhava me abraçava e voltava dormir.
Às vezes deixava-os liberados, às vezes os bloqueava. Sua noite era uma
montanha russa! Pobre Bella, talvez se a transformação tivesse sido completa,
estaria melhor! Ou não! Ainda não sei dizer.
Depois de algumas horas, ela caiu num sono profundo, sem pesadelos, sem
gritos, quando acordou passava das três da tarde, havia dormido quase 18 horas
seguidas, e só acordou porque estava com fome.
- Olá?! Bella adormecida!
- Olá, Príncipe Encantado! Que horas são?
- Passa das três!
- Bom pela claridade lá fora, não deve ser da madrugada e pelo som da
minha barriga, eu dormi bastante... – disse corando – que tipo de hóspede você
arranjou hein! Comer e dormir, dormir e comer...
- Você não é uma hóspede qualquer! Você é a mulher mais importante da
minha vida, pode fazer o que quiser.
- Ahhh Edward, como você pode ser tão gentil comigo depois de tê-lo
abandonado daquela maneira! Eu não sei como você consegue ser tão compreensivo...
- Ora Bella, estamos empatados então! Ou você esqueceu que eu fiz o
mesmo, achando que era o melhor, uma vez? E eu acho que esse assunto está
acabado, você está aqui, e nada mais vai nos separar! Vou descer e ver algo para
você comer, espero lá embaixo!
- Está bem, eu desço em alguns minutos. Obrigada, meu Amor!
Sai do quarto, e ouvi Bella dizer:
- Obrigada Alice!...
- De nada, eu sabia que você não sobreviveria sem eles. – respondeu
Alice da cozinha.
Bem pelo menos eu não era mais um garoto de recados, entre as duas!
Minutos depois aparece, Bella na cozinha de moletons, um pouco mais
estilosos que os que ela costumava usar, mas ainda assim, moletons!
- Ahhh como eu sou feliz, com os amigos que tenho! Disse Bella
balançando o moletom, como criança mostrando sua roupa nova.
- Você está linda! Como sempre!
- Ahahaha! Claro meu Amor, devo estar mesmo! Mas pelo menos estou dentro
de algo que é muito confortável, do jeito que eu gosto!
- Você sempre está maravilhosa, de qualquer jeito! O que você acha de
irmos caçar hoje! Preciso ir, faz tempo que não caço e adoraria a sua
companhia!
- Sei, na verdade você quer testar meus dotes para a caçada não é?!
- Com certeza! Mas tome um café primeiro, senão até um esquilo pode te
derrubar! Sr. Bella Hibrida!
- Ei! Não me chame assim!!!! Aro me chamava assim, às vezes... – disse
ela com a voz quase sumindo.
- Está bem, então vou te chamar de: Bella Única!
- Hãm, só Bella para mim está bem!E claro que eu aceito o convite, mas
antes vou me fortificar caso eu encontre o tal esquilo que você falou! – disse
sorrindo.
Bella terminou seu café, e fomos para a mata.
Pela primeira vez não precisei levá-la nas costas! Ela era ágil,
esperta, e desenvolvera uma tática interessante, quase militar para atacar sua
presa, mas ainda se sujava bastante!
- Uau! Você é uma predadora e tanto!
- Eh!? – disse com o rosto sujo de sangue e pelos. Desastrada você quis
dizer!
- Claro que não meu Amor! Você tem uma técnica incrível de ataque! Não
dá chance para a presa nem pensar em escapar! Parabéns!
- Não me parabenize, morando com Aro, você deve imaginar como eu aprendi
essas técnicas! – Falou agora em tom quase inaudível e com uma dose enorme de
dor na voz.
- Desculpe meu amor! Não queria te magoar!
- Não, você não me magoou! Sei que há coisas que ainda não te mostrei,
mas acho que está na hora de você saber um pouco mais sobre minha vida em
Voltera.
- Só se você quiser!? Se estiver
pronta... Não quero que fique se machucando mais!
- Eu preciso, é importante para mim, compartilhar isso com você!
- Vamos para um lugar mais calmo para que eu possa te mostrar. Aqui deve
ter uma clareira, não é?
- Sim, naquela direção! – falei indicando ao norte de onde estávamos.
- Quem chegar por ultimo... Hãm... Perde?! – disse ela rindo, e sumindo
entre as árvores.
Ela chegou à clareira alguns segundos antes de mim, e sentou-se.
O lugar não lembrava nem de longe a nossa Clareira em Forks, era
pequena, e próxima a um cânion, mas era um lugar calmo, gostava de ficar lá por
horas pensando nela.
- Lindo esse lugar! – disse ela sentando-se a beira do precipício.
Sentei ao seu lado e a abracei, em silêncio.
- Sabe, Edward! – Disse ela num tom muito sério, assustador eu diria. –
A vida em Voltera é muito diferente da vida que eu levava em Forks! Mesmo com
James, Victória, os recém criados, os lobos, enfim, mesmo com todos os
problemas que tivemos, nada se compara a vida em Voltera!
- Meu amor, se você...
- Eu quero, disse ela me interrompendo...
Apenas a abracei mais forte, pude sentir sua dor em cada palavra que seguiram...
Fanfic escrita por Fah Vitorelli

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