AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Fanfic (Im)Perfect Life - Capitulo 11

A imperfeição do que parecia ser perfeito

Estava a caminho da casa da Vera para a visitar e ver o meu afilhado, o pequeno Henry.
Royce já não dava noticias à dois dias e eu estava a começar a preocupar-me, mas o meu pai disse-me que ele estava ocupado com a chegada de um amigo de Atlanta, por isso decidi não ligar.
Cheguei a casa da Vera e toquei à campainha, Vera veio abrir com o meu afilhado ao colo, ele era um miúdo lindo.
- Olá Rose.
- Olá Vera, posso pegar nele? – Pedi
- Claro – disse entregando-me o bebe.
Recebi-o nos meus braços e ele sorriu, quando ele sorria fazia covinhas.
Passei a noite a falar com a Vera e a brincar com o pequeno Henry. Quando chegou a altura de me ir embora, Vera acompanhou-me com o bebe nos braços e o marido com a mão na sua cintura. Quando pensou que eu não estava a ver beijou-lhe a face. Não sei porque mas aquele pequeno gesto incomodou-me, quando Royce me beijava não era a mesma coisa, não o fazia com tanto carinho. Mas deixei estes pensamentos para lá, ia-me casar com o meu príncipe dali a uma semana.
Fui para casa sozinha, o meu pai perguntou-me se eu queria que me viesse buscar, mas era uma estupidez, o caminho era tão curto.
Era estranho, estava demasiado frio para um dia de Abril, não queria que estivesse frio no meu casamento, tinha de ser perfeito.
Já estava quase a chegar a casa quando ouço risos, risos de homens e um deles era-me bastante familiar, até que ouço essa voz familiar a chamar-me.
- Rose? – Gritou, enquanto os outros soltavam gargalhadas
Caminhei, amedrontada para a beira de Royce.
- Aqui está a minha Princesa. – Disse, puxando-me para perto dele – Estás atrasada, estamos ao frio e tu fizeste-nos esperar.
Royce cheirava a álcool, tinha-me dito que não gostava de champanhe, mas parece que o mesmo não se aplica às restantes bebidas, às bebidas bem mais fortes.
- O que que te disse Jonh? Não é muito mais bonita do que todas aquelas tuas beldades da Geórgia?
- É difícil dizer. Está tapada até ao pescoço – disse ele analisando-me.
Eu estava cada vez mais amedrontada, não conseguia fugir parece que alguém me tinha colado ao chão.
- Mostra-lhes como és! – Exclamou Royce arrancando-me o casaco dos ombros – és mais bonita sem tanta roupa – dito isto arrancou-me o chapéu, o chapéu estava preso com ganchos, estes arrancaram-me o cabelo pela raiz fazendo-me chorar de dor.
Jonh quis entrar na “festa” e a rasgou-me o vestido fazendo-me chorar ainda mais.
- Rose, não chores – disse Royce, aproximando-se de mim e encostando-me à parede, beijou-me mesmo contra a minha vontade – já devias saber que sendo minha tinhas de fazer o que eu quisesse – murmurou contra os meus lábios.
Royce, puxou a minha perna para o seu quadril, fez este movimento com tanta força que rasgou a minha meia calça, voltou a beijar-me empurrei-o com toda a força que me restava, não foi o suficiente, Royce era muito mais forte que eu, prendeu-me as duas mãos com uma das suas e eu gritei mas ele tapou-me a boca com a outra mão. Eu não conseguia fazer nada, já não tinha forças para resistir, o que me restava era chorar e chorar e chorar. Eu não podia acreditar, o homem que eu pensava ser o meu príncipe, o homem que eu pensava que amava estava a abusar de mim e eu não podia fazer nada. Quando achou que já chegava, largou-me e empurrou-me para o passeio, eu cai e bati com a cabeça.
Eles foram embora, deixando-me ali no meio da estrada quase morta.
Todos os meus sonhos, todos os meus planos, toda a minha vida tinha virado pó, graças ao homem que eu pensava que amava.
Sentia-me como se estivesse a cair, num buraco sem fundo, a dor já era tanta que eu não conseguia suportar. Não era só a dor física mas também a mental porque eu tinha sido morta por Royce, o homem que eu achava ser o homem da minha vida!
Antes de fechar os olhos reparei que estava a nevar…

Fanfic escrita por Ana Magalhães

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