AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Fanfic (Im)Perfect Life - Capitulo 15

Vingança com as próprias mãos

Já tinha passado um ano desde a minha transformação, e como é óbvio mudamos de cidade, esta cidade chamava-se Cyter, mas eu tinha algo há muito tempo na minha cabeça, algo que tinha a ver com a minha terra natal, algo que tinha a ver com a minha ultima noite como humana , algo que tentava ao máximo esconder de Edward, algo que evitava pensar quando estava perto dele.
Chegou o dia que tomei uma decisão, ia-lhes contar o que queria fazer, eles podiam não concordar, principalmente Carlisle, mas achei que fosse o melhor.
- Podem chegar aqui um minuto? – pedi em voz baixa, mas sabia que eles me conseguiam ouvir. Todos vieram e em menos de um segundo estavam todos à minha volta.
Edward olhava para mim, eu não conseguia decifrar aquele olhar, era um olhar de compreensão e aceitação e ao mesmo tempo de raiva.
- Eu tomei uma decisão, e não vou mudar de ideias mas quero que vocês saibam o que pretendo fazer.
- Eu estou de acordo – disse Edward. Ai como eu odiava quando ele lia os meus pensamentos, assim sabia de tudo primeiro que os outros.
Ignorei-o e continuei.
- Eu quero me vingar dos culpados da minha quase morte, quero-me vingar principalmente de Royce, quero que ele sofra tudo o que eu sofri mas ele não vai ter uma segunda oportunidade de viver, mesmo que não seja como humana eu continuo viva mas ele não, eu quero ver Royce sofrer e morrer aos meus pés. – Terminei de falar com os punhos serrados, tinha raiva dele, tinha raiva do que ele me tinha feito e chegou a altura de me vingar, ele não podia continuar vivo, simplesmente não podia.
Esme e Carlisle estavam com o olhar fixo em mim, Esme era um olhar amoroso e de compreensão, eu sabia que ela estava do meu lado tal como a minha mãe sempre estava e Carlisle era um olhar de preocupação, eu sabia que ele odiava matar pessoas, mesmo que essas pessoas mereçam morrer.
- Rose – disse Esme pondo-me as mãos nos ombros – eu compreendo o que queres fazer, e estou do teu lado só não quero que faças algo que te venhas a arrepender no futuro.
- Eu tenho certeza que é isto que eu quero fazer.
- Então tens todo o direito – disse Carlisle.
- Obrigada – sorri-lhe – obrigada a vocês dois também – disse para Esme e para Edward – Obrigada por o apoio.
Parti nessa noite, Edward foi comigo ainda contra a minha vontade, mas era difícil separar a Esme do Carlisle tanto tempo por isso teve de ser ele.
Decidi deixar Royce para ultimo, e decidi também que não ia derramar sangue nenhum deles, não queria parte daquilo dentro de mim. Os primeiros foram os que menos se envolveram na história mas tinham estado a assistir e não fizeram nada, não sabia os nomes deles nem me dei ao trabalho de saber, lembrava-me da cara deles e era o suficiente. Eu encontrei-os num lugar onde não passava ninguém, quando me viram gritaram como loucos, eu gostava daquilo sabia bem ver a dor daqueles três rapazes, agora eles sentiam o que eu senti, não demorei muito com eles.
Na noite a seguir foi a vez de John, ele estava em casa dele, quando me viu chegar gritou como louco, ele sentia medo, chorou e pediu para não o matar então eu disse:
- Não me tivesses feito aquilo – quando acabei de falar empurrei-o contra um móvel ele já não tinha forças, bateu com a cabeça e ficou inconsciente tinha certeza que nunca mais iria acordar.
A última noite naquela cidade foi dedicada inteiramente a Royce. Para dramatizar a cena comprei um vestido de noiva, quando vi os pais dele saírem de casa entrei pela janela do quarto dele, ele não estava no quarto então sentei-me no cadeirão que estava perto da cama dele. Ele entrou, quando me viu paralisou e começou a gritar.
- Mas…tu…morres-te – disse com dificuldade.
- Isso querias tu – respondi-lhe com raiva – mas eu não sou quem era, estou mudada – aproximei-me dele e empurrei-o contra a parede, ele gritou de medo e de dor, eu gostava daquilo a dor dele fazia-me sentir bem.
Mais uma vez não derramei sangue nenhum, tinha motivos de sobra para não querer parte daquilo dentro de mim.
Quando acabei voltei para casa, Edward estava à minha espera, eu estava em baixo mas não o queria transmitir.
- Rosalie sabes que eu sei que estás mal – disse Edward.
- Pois está bem, só quero sair daqui, isto traz-me memorias que não quero, podemos ir embora?
- Sim vamos.
Então saímos da minha terra natal, onde eu não queria voltar a por os pés, doía de mais pensar no que a minha família humana sofreu e ainda sofre por isso não voltarei a entrar naquela cidade.

Ps: O nome da cidade Cyter foi uma ideia da Bruna, muito obrigada querida :D

Fanfic escrita por Ana Magalhães

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Expresse sua opinião e incentive a autora! O que achou deste capítulo?