AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Amanhecer_Livro3: Bella: Capítulo 26: Brilhante

Capítulo 26 – Brilhante

“Eu não sei o quanto devíamos falar. Renée já sabe sobre isto”, Charlie disse, com um pé hesitado em nossa porta. Ele esticou os pés e, em seguida, seu estômago rosnou.

Eu balancei a cabeça. “Eu sei. Eu não quero deixa-la louca. Melhor para protegê-la. Isto não é coisa para medrosos.”

Seus lábios se torceram até o lado tristemente. “Eu teria tentado me proteger, também, se eu soubesse como. Mas eu acho que você nunca se enquadra na categoria medrosa, não é?”

Eu sorri para trás, puxando um brilho através da respiração, em meus dentes.

Charlie deu um tapinha em seu estômago com distração. “Eu vou pensar em alguma coisa. Nós temos tempo para discutir isso, certo?”

“Certo,” Eu prometi a ele.

Tinha sido um longo dia de certa forma, e assim classificado em outros. Estava tarde para Charlie jantar - Sue Clearwater cozinhou para ele e Billy. Isso iria ser uma noite estranha, mas pelo menos ele estava comendo comida de verdade; Eu fiquei feliz porque alguém estava tentando mantendo-o sem fome, devido a sua falta de habilidade culinária.

A tensão tinha feito que todos os dias, os minutos passassem devagar; Charlie nunca havia relaxado os rígidos conjuntos de seus ombros. Mas ele não estava com pressa para sair, também. Os dois assistiam aos jogos - felizmente ele estava tão absorvido em seus pensamentos que ele estava totalmente desatento às piadas sugestivas de Emmett, que foram ficando mais aguçadas e menos a ver com futebol com o tempo - e depois os comentários do jogo, e, depois, as notícias, e sem se movimentar, Seth tinha até se lembrado do tempo.

“Você vai agüentar Billy e minha mãe, Charlie… Anda. Nessie, Bella e eu vamos estar aqui amanhã. Vai ter alguma comida, é?”

Ele tinha sido claro com Charlie, mas seus olhos não tinham confiança na avaliação de Seth, mas ele deixou Seth liderar o caminho para fora. A duvida continuava lá mesmo ele dando uma pausa agora. As nuvens haviam desaparecido, e a chuva passou. O sol pode até se definir mesmo em tão pouco tempo.

“Jake disse que seus rapazes estavam me procurando,” Charlie juntou-se a mim agora.
“Eu não quero fazer isso se houver alguma forma de revermos isso. É por isso que nós ainda estamos aqui”.
“Ele disse que você poderia permanecer por um tempo, mas só se eu manter minha boca fechada.”
“Sim …. mas não posso prometer que nunca iremos embora, pai. É muito complicado …”

“Preciso saber” Ele me lembrou.

“Certo”

“Você vai ir me visitar de vez em quando,certo?”

“Eu prometo, pai. Agora que você já sabe o suficiente, isso pode funcionar. Eu vou ficar por perto como você quer”

Ele mordeu o seu lábio por um instante, então lentamente se inclinou sobre mim e estendeu os braços. Eu desloquei Renesmee - agora dormindo - para o meu braço esquerdo, tranquei os dentes, segurei a respiração e embrulhei a sua cintura quente e mole com o meu braço direito.

“Fique bem perto, Bells.” Ele resmungou. “Bem perto”

“Eu te amo, pai.” Eu sussurrei entre os meus dentes.

Ele tremeu e se afastou. Meu braço caiu.

“Eu também te amo, criança. Tudo pode ter mudado, mas nada pode alterar isto.” Ele tocou um dedo na bochecha rosada de Renesmee. “Ela lembra muito você”

Eu deixei a minha expressão casual, embora não sentisse nada.

“Muito mais o Edward, eu acho.” Eu hesitei, e então adicionei. “Ela tem os seus cachos”.

Ele começou e depois soltou um grunhido. “Huh! Acho que tem. Huh. Avô”. Ele balançou a sua cabeça. “Alguma vez eu vou segurá-la?”

Eu pisquei em choque e depois me recompus. Depois de considerar por meio segundo e julgar a aparência de Renesmee - que parecia estar completamente apagada - Eu decidi apostar na minha sorte até o limite, as coisas estavam indo tão bem hoje..

“Aqui” Eu disse, segurando-a em direção a ele. Ele automaticamente fez um estranho berço com os braços e eu depositei Renesmee dentro. Sua pele não era tão quente quanto à dela, mas fazia cócegas em minha garganta sentir o calor humano atrás da fina membrana.

Onde a minha pele branca havia tocado nele, tinha se arrepiado. Eu não estava certa se aquilo era uma reação à temperatura do meu corpo ou psicológico.

Charlie grunhiu silenciosamente assim que ele sentiu o seu peso. “Ela é.. robusta”

Eu franzi as sobrancelhas. Ela parecia ter o peso de uma pena para mim.Talvez a minha medida não valesse.

“Robusta é bom” Charlie disse ao ver a minha expressão. Então ele murmurou para si mesmo. “Ela precisa ser resistente, rodeada por toda essa loucura” Ele retirou a sua mão, oscilando. “O bebê mais lindo que eu já vi, incluindo você, criança. Desculpe, mas é a verdade.”

“Eu sei disso”.

“Bebê lindo” Ele disse novamente soando mais suave dessa vez.

Eu conseguia ver isso em seu rosto - Eu podia ver isso crescendo ali. Charlie era como um desajeitado contra a magia dela e do resto de nós. Dois segundos em seus braços e ele já a pertencia.

“Posso voltar amanhã?”

“Claro, pai. Com certeza. Nós estaremos aqui.”

“É bom mesmo.” Sua voz era severa, mas o seu rosto estava calmo, ainda fitando Renesmee. “Te vejo amanhã, Nessie.”

“Não! Você também!”

“Huh?”

“Seu nome é Renesmee, a junção de Renée e Esme. Sem variação.” Eu lutei para me acalmar sem respirar profundamente, dessa vez. “Você quer ouvir o seu nome do meio?”

“Claro”.

“Carlie. Com C. Como a junção de Carlisle e Charlie.”

Os olhos de Charlie se enrugaram com a risada no seu rosto, me pegando desprevenida. “Obrigado, Bells.”

“Obrigada, pai. Tanta coisa mudou tão rápido. Minha cabeça não parou de rodar. Se eu não tivesse você agora, eu não sei como eu manteria minha compreensão na - na realidade.” Eu estava pra dizer minha compreensão em quem eu era. Isso era provavelmente mais do que ele precisava.

O estômago de Charlie roncou.

“Vá comer, pai. Nós estaremos aqui.” Eu me lembrei como era, aquela primeira imersão desconfortável na fantasia - a sensação de que tudo desapareceria na luz do sol nascendo.

Charlie acenou e então devolveu relutantemente Renesmee para mim, ele deu uma olhada pra mim passando pela casa; seus olhos estavam um pouco selvagens por um minuto enquanto ele olhava pela grande sala clara. Todos ainda estavam ali, com exceção de Jacob, que eu podia ouvir assaltando a geladeira na cozinha; Alice estava se descansando no degrau inferior das escadas com a cabeça de Jasper em seu colo; Carlisle tinha sua cabeça curvada sob um grande livro em seu colo; Esme estava sussurrando para si mesma, desenhando em seu bloco de notas, enquanto Rosalie e Emmet ordenavam a fundação para uma monumental casa de cartas embaixo das escadas; Edward tinha se dirigido para o piano e estava tocando calmamente para ele mesmo. Não havia evidência de que o dia estivesse chegando a um fim, que poderia ser a hora de comer ou transferir as atividades em preparação para a noite. Algo intangível tinha mudado na atmosfera. Os Cullens não estavam tentando tanto quanto eles costumavam fazer - a charada humana havia escorregado tão levemente, o suficiente para o Charlie perceber a diferença.

Ele estremeceu, balançou sua cabeça, e acenou. “Vejo você amanhã, Bella.” Ele franziu a sobrancelha e então acrescentou,”Quer dizer, não é como se você não parecesse…bem. Eu me acostumarei a isso.”

“Obrigada, pai.”

Charlie assentiu e andou pesadamente até seu carro. Eu o assisti dirigindo embora; não foi até que eu ouvi seus pneus batendo na auto-estrada que eu percebi que tinha conseguido. Eu realmente sobrevivi ao dia inteiro sem ferir o Charlie. Sozinha. Eu devo ter um super poder!

Parecia bom demais para ser verdade. Eu poderia realmente ter minha nova família e alguns da minha antiga também? E eu pensei que ontem tinha sido perfeito.

“Wow,” Eu suspirei. Eu pisquei e senti o terceiro par de lentes de contato se desintegrar.

O som do piano parou, e os braços de Edward estavam em volta da minha cintura, seu queixo descansando em meus ombros.

“Você tirou as palavras de minha boca.”

“Edward, eu consegui!”

“Você conseguiu. Você é inacreditável. Toda essa preocupação acerca de ser uma recém-nascida, e então você pulou isso tudo.” Ele riu quietamente.

“Eu não estou nem certo de que ela é uma vampira, muito menos uma recém-nascida.” Emmet disse de debaixo das escadas. “Ela é muito adestrada.”

Todos os comentários embaraçosos que ele fez na frente do meu pai soaram em meus ouvidos agora, e provavelmente era uma coisa boa que eu estava segurando Renesmee. Incapaz de segurar totalmente a minha reação, eu rosnei debaixo de minha respiração.

“Ooooo, assustador.” Emmet gargalhou.

Eu assobiei, e Renesmee se agitou em meus braços. Ela piscou algumas vezes, então olhou em volta, sua expressão confusa. Ela inalou, então se esticou para meu rosto.

“Charlie, nós voltaremos amanhã.” Eu garanti a ele.

“Excelente,” Emmett disse. Rosalie riu com ele dessa vez.

“Nada brilhante, Emmett,” Edward disse com desprezo, virando suas mãos para pegar Renesmee de mim. Ele piscou quando eu hesitei e, então, um pouco confusa, eu a dei para ele.

“O que você quer dizer?” Emmett exigiu.

“É um pouco estúpido, você não acha, contrariar o vampiro mais forte da casa?”

Emmett jogou sua cabeça para trás e bufou. “Por favor!”

“Bella,” Edward murmurou para mim enquanto Emmett ouvia de perto, “você se lembra que alguns meses atrás eu te perguntei se você poderia me fazer um favor já que você imortal?”

Aquilo tocou como uma campainha turva. Eu peneirei as conversas humanas tremidas. Depois de um momento, eu lembrei e arfei, “Oh!”

Alice deu uma sonora risada. Jacob virou sua cabeça, sua boca cheia de comida.

“O que?” Emmett murmurou.

“Sério?” eu perguntei a Edward.

“Confie em mim.” Ele disse.

Eu respirei fundo. “Emmett, o que você acha de sente com uma pequena aposta?”

Ele estava de pé logo. “Ótimo. Pode mandar.”

Eu mordi meu lábio por um segundo. Ele era simplesmente enorme.

“A não ser que você esteja com medo…?” Emmett sugeriu.

Eu alinhei meus ombros. “Você. Eu. Queda de Braço. Mesa da sala de jantar. Agora.”

Um riso forçado se desenvolveu no rosto de Emmett.

“Er, Bella,” Alice disse rapidamente, “Eu acho que Esme é uma grande fã daquela mesa. É uma antiguidade.”

“Obrigada,” Esme se expressou para ela.

“Sem problema,” Emmett disse com um brilhante sorriso. “Por aqui, Bella.”

Eu o segui em direção a garagem; eu podia ouvir todos se arrastando atrás. Havia uma larga rocha de granito em cima de um desabamento de pedra perto do rio, obviamente o objetivo de Emmett.

Embora a grande pedra fosse um pouco arredondada e irregular, ela faria o trabalho.

Emmett posicionou seu cotovelo na pedra e acenou para que eu o imitasse.

Eu estava nervosa de novo enquanto via os grossos músculos no braço inteiro de Emmett, mas mantive meu rosto estável. Edward havia me prometido que eu seria mais forte que qualquer um durante um tempo. Ele parecia bem seguro sobre isso, e eu me sentia forte. Quão forte? Eu me perguntei, olhando para os bíceps de Emmett. Eu não tinha nem dois anos de idade e isso devia servir para alguma coisa. Tirando que nada estava normal em mim. Talvez eu não fosse tão forte como um recém nascido normal. Talvez era por isso que controle era uma coisa fácil para mim.

Eu tentei parecer indiferente enquanto colocava meu cotovelo na pedra.

“Ok, Emmett. Eu ganho, e você não pode dizer uma única palavra sobre minha vida sexual para ninguém, nem mesmo Rosalie. Sem alusões, sem insinuações - sem nada.”

Seus olhos se estreitaram. “Fechado. Eu ganho, e isso vai se tornar muito pior.”

Ele ouviu minha respiração parar e deu uma risada maléfica. Não havia sinal de blefe em seus olhos.

“Vai desistir tão facilmente, irmãzinha?” Emmett provocou. “Sem muita violência com você, não é? Eu aposto que aquela cabana não tem nenhum arranhão.” Ele riu. “Edward te contou quantas casas Rose e eu destruímos?”

Eu cerrei meus dentes e segurei sua grande mão. “Um, dois - ”

“Três”, ele rosnou e empurrou minha mão.

Não aconteceu nada.

Ah, eu podia sentir a força que ele estava exercendo. Minha mente nova parecia muito boa em todo o tipo de cálculos, e então eu podia dizer que se não houvesse nenhuma resistência, a mão dele teria atravessado a rocha sem dificuldade. A pressão aumentou e eu me perguntei ao acaso se um caminhão de cimento a quarenta milhas por hora em um declive bem inclinado teria um poder similar. Cinqüenta milhas por hora? Sessenta? Provavelmente mais.

Não era o suficiente pra me mover. A mão dele empurrou a minha com força esmagadora, mas não era impossível de segurar. Era meio que bom de um jeito estranho. Eu estive sendo tão cuidadosa desde que acordei, tentando tanto não quebrar nada. Era estranho poder usar os músculos. Deixa a força fluir em vez de estrangular para controlá-la.

Emett grunhiu, a testa enrugada e todo o seu corpo rígido em uma única linha rígida contra o obstáculo da minha mão que não se movia. Eu facilitei - no sentido figurado - por um momento enquanto desfrutava a sensação da força insana correndo pelo meu braço.

Uns poucos segundos, porém, e eu estava entediada com isso. Eu flexionei meu braço; Emett cedeu uma polegada.

Eu ri. Emett resmungou entre os dentes com dificuldade.

“Só mantenha a boca fechada”, eu o lembrei, e então esmaguei sua mão contra a rocha.

Um crack ensurdecedor ecoou nas arvores. A pedra rachou, e uma parte - mais ou menos um oitavo dela - quebrou em uma linha inconstante desabando no chão. Caiu no pé de Emett e eu segurei o riso. Eu podia ouvir a risada encoberta de Jacob e Edward.

Emett chutou o fragmento da rocha pelo rio, que rasgou um jovem broto na metade antes de cair na base de um grande abeto, que oscilou e então caiu sobre outra arvore.

“Revanche. Amanha.”

“Não vou ficar mais fraca tão rápido”, eu o avisei. “Talvez você devesse esperar um mês.”

Emett rosnou, travando os dentes. “Amanha.”

“Hey, se isso o fizer feliz, irmãozão.”

Quando ele se virou pra se afastar, Emett acertou o granito, quebrando-o em uma avalanche de pó e cacos. Era meio que organizado, de uma maneira infantil.

Fascinada pela prova inegável que eu era mais forte que o vampiro mais forte que eu jamais conhecera, eu apoiei minha mão, os dedos bem separados, contra a rocha.

Então eu afundei meus dedos devagar contra a pedra, mas amassando que cavando, a consistência me lembrava de queijo um pouco duro. Acabei com uma marca perfeita de uma mão.

“Legal”, murmurei.

Com um sorrisinho arranhando minha face, eu girei em um circo súbito (?), e quebrei a pedra com um golpe de caratê com o lado da minha mão. A pedra gritou e gemeu e - com uma grande nuvem de pó - se dividiu em duas.

Eu comecei a rir.

Eu não prestei muita atenção nos risos atrás de mim enquanto eu socava e chutava o resto da rocha em pedacinhos. Eu estava me divertindo muito, abafando as gargalhadas o tempo todo. Não foi até que eu escutei uma nova e pequena risadinha, um alto barulho de sinos, que eu me virei do meu tolo jogo.

“Ela gargalhou?”

Todos encaravam Renesmee com a mesma expressão abismada que deveria estar na minha cara.

“Sim.” Edward disse.

“Quem não estava rindo?” Jacob murmurou, rolando os olhos.

“Não me diga que você exagerou um pouquinho na sua primeira corrida, cachorro.” Edward provocou, sem nenhum antagonismo em sua voz.

“Isso é diferente.” Jacob disse, e eu olhei surpresa enquanto ele dava um murro no ombro de Edward. “É suposto a Bella ser uma adulta. Casada e mãe e tudo isso. Não deveria ter mais dignidade?”

Renesmee franziu as sobrancelhas, e tocou o rosto de Edward.

“O que ela quer?” Eu perguntei.

“Menos dignidade.” Edward disse com um gracejo. “Ela estava achando quase tanta graça assistindo você se divertindo quanto eu.”

“Eu sou engraçada?” Eu perguntei a Renesmee, me lançando de volta e me esticando para ela no mesmo momento que ela se esticava para mim. Eu a peguei dos braços de Edward e ofereci a ela o pedaço de rocha na minha mão. “Você quer tentar?”

Ela sorriu seu sorriso deslumbrante e pegou a pedra com as duas mãos. Ela comprimiu, uma pequena ruga se formando entre suas sobrancelhas enquanto ela se concentrava.

Houve um pequeno som de triturar e um pouco de pó. Ela franziu as sobrancelhas e me entregou o pedaço.

“Eu mostro.” Eu disse, transformando a pedra em areia.

Ela bateu palmas e gargalhou; o som delicioso disso fez todos nós nos juntarmos.

O sol, de repente, brotou através das nuvens, atirando longos raios de luz rubis e dourados por nós dez, e eu estava imediatamente perdida na beleza da minha pele na luz do pôr-do-sol. Deslumbrada por isso.

Renesmee acariciou as macias faces de diamante brilhante, então deitou seu braço perto do meu. Sua pele tinha apenas uma fraca luminosidade, sutil e misteriosa. Nada que a mantivesse dentro em um dia ensolarado como o meu brilho incandescente. Ela tocou minha face, pensando na diferença e se sentindo decepcionada.

“Você é a mais bonita.” Eu assegurei a ela.

“Eu não estou certo se posso concordar com isso.” Edward disse, e quando eu me virei para respondê-lo, a luz do sol em seu rosto me impressionou no silêncio.

Jacob tinha sua mão na frente de seu rosto, fingindo proteger seus olhos do brilho. “Estranha Bella.” Ele comentou.

“Que criatura incrível ela é.” Edward murmurou, quase em concordância, como se o comentário de Jacob fosse um elogio. Ele estava tanto deslumbrando quanto deslumbrado.

Era um sentimento estranho - não surpreendente, eu suponho, já que tudo parecia estranho agora - ser natural em alguma coisa. Como humana, eu nunca fui melhor em nada. Eu era boa ao lidar com Renée, mas provavelmente monte de gente poderia ter sido melhor; Phil parecia estar conseguindo. Eu era uma boa estudante, mas nunca a melhor da classe. Obviamente, eu não poderia levar em conta nada atlético. Nada artístico ou musical, sem talentos em particular para me gabar. Ninguém havia dado um troféu para ler livros. Após dezoito anos de mediocridade, eu estava bem acostumada por estar na média. Eu percebi agora que há muito tempo atrás eu tinha desistido de qualquer aspiração a brilhar em alguma coisa. Eu apenas fazia o melhor com o que eu tinha, nunca exatamente me ajustando ao meu mundo.

Então isso era realmente diferente. Eu era maravilhosa agora - para eles e para mim mesma. É como se eu tivesse nascido para ser uma vampira. A idéia me fez querer rir, mas também me fez querer cantar. Eu havia encontrado meu verdadeiro lugar no mundo, o lugar onde eu encaixava, o lugar em que eu brilhava.

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