Katherine Procura Um Soldado-por Bella, Emmett e Jake
Ah! Eu soube, por alguns, que em Forks havia um soldadinho... Eu amo soldados! E soube, ainda mais: esse soldadinho já era um vampiro... Que peninha, eu gostaria de transformá-lo... Mas, pensando bem, meio caminho já estava feito! Melhor para mim! Forks fica em...?? Puxa direção não é meu forte... Mas beleza sim! Acenei para um taxi. E, é claro, ele parou imediatamente. - Para Forks, por favor... – eu disse enquanto entrava. - A senhora deve estar de brincadeira, né? – ele se virou para mim incrédulo. - Não, por quê? – só faltava ele babar agora. - Claro que a levarei senhorita! - Certo, agora vire para frente e vá! Ai, eu odeio mandar, mas tem gente que precisa de alguém pra mandá-lo... Tomara que Forks não seja tão longe! * * * * * A viagem demorou algumas horas. Eu já estava ficando toda desconfortável, mas me lembrava como era ruim quando o trajeto precisava ser feito de charrete... Ok, eu estava bem assim. Já fiz viagens piores! Paramos no centro de Forks. Eu precisava encontrar uma casa... - A senhora quer que a deixe onde exatamente? - Eu quero que saia do carro e pergunte onde posso encontrar Jasper Whitlock... Ou seria Jasper Hale? Bom, pergunte pelos dois, ok?! Ele não questionou, apenas saiu. É meu bem, beleza e nobreza é tudo! * * * * * Ele demorou pra voltar... Humano estúpido... - Senhora, eu já tenho o endereço. - Já? Você demorou um século! – ele me olhou assustado – Mas está bem, antes tarde do que nunca. Vamos dirija logo isso aí! Vai vai!!! – ele entrou apressado e deu a partida no carro. * * * * * Paramos. A casa era linda, imponente, iluminada e... - Ei dona, meu dinheiro! – era o traste do motorista. Eu me contive, dei um sorriso e segui em direção a ele. - Seu pagamento está aqui! Quebrei seu pescoço... É eu odeio ser cobrada, e daí? Dei um fim no corpo do estrupício antes de bater na porta, é claro! Toquei a capainha enquanto arrumava meu penteado. Eu gostava da moda atual, mas preferia quando podia encaracolá-lo... Me dava um ar mais nobre, sabe? Um rapazinho de olhinhos puxados, pele escura e um fedor repugnante atendeu a porta. É claro, seu queixo caiu ao me ver... E minha mão foi ao nariz para tentar prender o fedor! - Minha nossa... – era ele. - Oi? Num vai me mandar entrar não? - Entre – ele disse. Gostei desse rapaz, é rápido nas decisões... Mas fede! Eu entrei. A casa era majestosa e imponente tanto por dentro, quanto por fora. - Fofo – eu me virei para ele, que só faltava babar... Eu fechei a boca dele, – poderia me responder uma coisinha? - O que? - Eu estou procurando um soldado... Hmmm, o nome dele é Jasper... Jasper alguma coisa! Sabe quem é? - O Jazz?? Ah, sei sim, o Hale... Ele deve estar por aí... Quer que eu procure? Afff... Óbvio, né? Eu queria dizer, mas só disse. - Sim, por favor! – e sorri, o sorriso mais amarelo do mundo, mas sorri! * * * * * Um lindo mocinho de cabelo... Aff, péssimo! Teríamos que melhorar esse cabelo, baby! Bem, esse lindo mocinho desceu as escadas junto com o fedidinho... - Olá! – eu deveria me apresentar antes? – Sou Katherine Pierce! Você é Jasper Hale?! - Sim, sou... Mas, porque está me procurando? – ele parecia desconfiado. - Você é soldado né? - Sim... - Então é você mesmo! – eu sorri e bati palminhas de felicidade. Ele também acabou sorrindo com minha reação. - Posso saber o motivo disso? – ele parecia mais desconcertado ainda, mesmo se referindo a minha comemoração. - Eu estava te procurando!! - Estava? – ele parou de sorrir e ficou sério. – Por quê?- Porque eu gostaria muito de falar com você a sós soldado! Ele não respondeu nada, apenas ficou me encarando. O rapazinho estava do lado dele e ficou boquiaberto de novo. - Jazz?! Putz cara, a Alice vai te matar... – ele meio que queria sussurrar... - Seth... Acho que eu consigo me virar! - Certeza? - Não, não foi o que eu quis dizer! – o soldadinho estava desconcertado, que fofo! - E quis dizer o quê? - Seth, só... só fica quietinho, tá?! - Então – eu iria continuar, não gostava de ser ignorada, – podemos conversar a sós? - A sós... Ok, então me acompanhe até a biblioteca. Mas antes – ele se virou para o pivetinho, – Seth você ainda vai ficar em casa, né?! - Ficar... Ah cara, sei não...- Eu sei que está passando luta livre no canal 182... E sei que o Sam não te deixa assistir, então... O baixinho abriu um sorriso e correu para o outro cômodo... Aff, crianças e TVs, a mágica dos tempos modernos! Ele fez sinal para que eu o acompanhasse. Sabe, ele tinha um ótimo modo para se livrar das pessoas indesejáveis. Gostei desse soldadinho! * * * * * Ele abriu a porta que dava em uma biblioteca imensa. Sabe, se eu não fosse eu, até ficaria impressionada... Mas nada me impressiona mais que um belo soldadinho! Nada! - Então, senhorita Pierce, o que a traz aqui? Eu queria dizer “você”, mas eu não encheria tanto a bola dele assim, eu devia bancar a difícil. Não queria outro “Stefan-chiclete” na minha vida... Ah não! - Bem – eu começaria aos poucos, – eu ouvi falar de você. Queria saber se era verdade o que ouvi... - E ouviu o quê, mais especificamente?! - Eu soube por um soldado que você esteve na Guerra Civil... - Que soldado? - É verdade que você esteve? – eu iria me esquivar de dar respostas. Era eu quem merecia respostas aqui, ele que esperasse! - Sim, eu estive – eu o cortei antes que pudesse perguntar.- E você foi o mais novo Major, não é?! Os olhinhos dele brilharam de entusiasmo. - Sim, eu fui, mesmo mentindo a idade, porque eu era ainda mais novo do que eles acreditavam. - Sério? – eu me aproveitei da distração dele e fui, sutilmente, me aproximando enquanto falava. – E quantos anos você tinha na verdade? - Eu tinha dezesseis anos, mas exercendo a profissão eu completei dezessete. - Você era muito corajoso! - Não, por favor... Eu mal enfrentei uma batalha... O campo de batalha era desconhecido por mim... Se percorri por um desses locais, foi antes ou depois do fogo aberto! - Mas mesmo assim... Eu posso imaginar o horror que era depois da batalha no local! – o meu teatrinho estava dando certo... Eu sou uma ótima atriz! Ah, mal sabe Hollywood o que está perdendo! - Sim, era mesmo aterrorizante... Sempre havia tantos corpos... Tantos homens que já morreram, ou que ficavam agonizando, estavam morrendo... - Isso requer muita coragem! - E muito estômago quando se é humano ainda! - Você se lembra de quando era humano? - E você não?! – ah, seu idiota... Qual parte do “eu pergunto e você responde” você não entendeu? - Sim, claro! Mas... Me fale mais sobre você! - Por quê? - Porque estou interessada, ué... Não posso? – ele ficou olhando meio de lado... Ele estava confuso... Mesmo assim, continuava fofinho! – Sou uma pessoa que gosta de história, só isso! - Olha, eu não entendi ainda como você me achou aqui e nem o motivo ao certo por ter vindo! – ah... O que tinha de fofura tinha de burrice também... - Como não?! Olha, eu só quero saber um pouco mais sobre a história norte-americana! - Então por que não foi a um museu ou procurou em livros e Internet? - Porque... porque... Olha aqui, eu só queria que você me contasse um pouquinho! Quem sabe até me levar a alguma lugar em que eu possa saber mais! - Você não veio “só” por isso... Você veio por mais! - Como sabe?! - Acredite em mim, eu sei! - Olha, tem alguma coisa a mais em que eu possa lhe ajudar senhorita Pierce?! - Bem, eu queria que você fosse comigo para Houston... É sua cidade natal, não é?! - Sim! - Então vamos?! - Não! - Por quê? - Porque você tem muita luxúria em si mesma! Mal cabe em si! Por favor, saia desta casa antes que eu seja obrigado a fazer coisas que não gostaria! – hmmm... Adoro homens selvagens... - Obrigado a fazer o quê?! – eu já estava imaginando as coisas mais selvagens e sujas possíveis... Ai. Meu. Deus! - A isso, por exemplo! – mas ele cortou o meu pensamento me empurrando para fora da biblioteca. - O que você está fazendo?! - Estou fazendo o que eu lhe disse! Agora, por favor, se não for lhe pedir muito, vá atrás do seu outro amiguinho soldado e esqueça que eu e minha família existimos, ok?! - Família? – como assim? Nessa hora, uma baixinha de cabelos espetadinhos chegou junto de outra moça meio baixa, só que de cabelo castanho-avermelhado... - Jasper? Está tudo bem?! – a maiorzinha perguntou. - Sim, agora está! - Olhe, ele é louco! Ele é! É verdade! – tentei, mas foi em vão... As duas ficavam só me olhando como se eu fosse pintura em tela de museu... Ai, que raiva! Cambada de idiotas! - Pronto! – agora eu já estava fora da casa. – Vá embora, por favor... E, ah, por favor, mande minhas lembranças ao “seu soldadinho”! Ele bateu a porta, mas ainda podia ouvir as perguntas lá dentro... Ainda escutando, percebi que elas eram sua família. E, provavelmente deveria ter mais deles por aqui, pois assim que comecei a andar em direção ao taxi, ouvi alguns barulhos ao longe... Aaaaaaiiii! Que raiva, que raiva, que raiva, que raiva, que raaaaaiva! Sentei no banco traseiro, bati a porta com força e olhei para frente. Cadê o taxista? Ai que droga! Quem é que vai me levar de volta agora?!
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