Obedeci quando Aro me chamou e caminhei ate o grande salão onde os demais estavam na verdade todos até as esposas, como eu digo todos são, o Aro, Sulpicia, Caius, Athenodora, Marcus, Alec, Chelsea, Afton, Corin, Demetri, Felix, Heidi, Renata e Santiago. Eles me olharam como se eu estivesse cometido o pior crime do mundo, nunca senti medo deles (somente quando os encontrei), e agora parecia que eu tinha. A sala toda estava rodeada por eles me olhando com vergonha, Aro se sentou no meio do salão junto a Caius e Marcus, que me olhavam impiedoso
- Você achou que iria nos enganar não é Jane? – perguntou Sulpicia a mulher do Aro e que simplesmente eu não gostava dela.
- Isso mesmo Sulpicia, ninguém nos engana – comentou Marcus
- Você deve saber do que estamos falando Jane – implicou Caius
- Sim – e sabia mesmo, eu não poderia mentir para eles por que eles saberiam de qualquer maneira
- Deis de quando você deixa um humano viver? – perguntou Demetri
- E simplesmente conta nosso segredo – comentou Renata
- Calem-se! – avisou Aro – Jane, porque você mentiu para mim?
Eu não respondi e fiquei de cabeça baixa
- Responda! – ordenou ele
- Por medo – respondi, a sala foi rodeada de risos
- SILÊNCIO! – ordenou Aro – Medo Jane? Deis de quando você tem medo? E deis de quando você protege um humano?
- Eu não sei o que aconteceu comigo... eu acabei me envolvendo com ele, e tipo eu não sei como dizer eu me a... – tentei explicar mais Marcus veio à frente
- Apaixonei? – disse ele num tom de deboche – Vai me dizer que agora nossa Jane tem coração? – todos riram de mim novamente
- Silêncio – ordenou Aro – Aqui não é um circo para vocês ficarem dando risada
- Claro, tem uma palhaça na frente – disse Chelsea
- Cala a boca, por favor, Chelsea. – disse Aro – Agora quero que ninguém ria, isso é um caso serio – avisou ele se levantando da poltrona e menos de um segundo estava na minha frente – O que você fez foi gravíssimo Jane e ate pelo caso de você amar um humano – ele pegou em meu rosto e viu tudo que passei com o William – Uma coisa que você sempre temeu em acontecer.
- Foi repentinamente – comecei, mas ele não deixou terminar fez um sinal para eu me calar
- O humano que você diz que ama, sabe nosso segredo mais do que qualquer outro...
- Como você pode fazer isso Jane? – perguntou Athenodora
- Não sei senti confiança nele – respondi e Marcus se levantou se pondo frente a mim
- Confiança? Jane você pirou? Esta virando um Edward Cullen da vida?
Me lembrei do dia que torturamos Edward por amar uma humana e caso ele quisesse ver ela viva teria que transforma - lá.
- Jane... – começou Aro novamente me olhando nos olhos – Caso eu saiba o único jeito de seu namoradinho não saber nada sobre a gente é apagá-lo para sempre – ele se virou de costas para mim... Apagá-lo não tudo menos isso
- NÃO! –Gritei – POR FAVOR, EU IMPLORO NÃO FAÇA NADA COM O WILLIAM, PODEM ME TORTURAR FAÇA O QUE FOR COMIGO MENOS COM ELE POR FAVOR!
Vampiros não choram mais eu soltei um baixo gemido como se estivesse chorando, Aro se virou e eu encontrei seus olhos me olharem novamente
- Então seu namorado tem nome.
- Por favor, não o mate, façam o que quiser comigo menos com ele. Eu juro que ele não contará a ninguém sobre nosso segredo, mas não o mate – implorei
Ele se aproximou de mim e disse
- Você não merecia sofrer num lugar de humano... por que você não o silenciou antes de ter se apaixonado? Eu não sou de confiar em humanos.
- Mas ele guardará o segredo, por favor, Aro não o mate, mate a mim não ele.
- Seria um desperdício se eu te exterminasse, e seria trágico eu matando ele em seguida mais pensarei no seu caso
- Caso? – perguntou Caius caminhando irritado ate nós – Jane nos traiu, ela e o humano tem que ser punidos e não merecem uma chance, só por que ela é uma das suas preferidas você tem que dar credito!
- Caius, por favor...
- Não Aro isso é injusto nosso segredo esta na mão de um desconhecido como podemos deixá-lo vivo sabendo que corremos o risco a qualquer momento... e a Jane e um deles, ela fez voto perpetuou com a gente jurando nunca contar a ninguém que somos vampiros. – terminou Caius
- Ela cometeu um erro, mas se esse humano guardar nosso segredo mesmo – comentou Heidi – O caso dos Cullens foi o mesmo, hoje Bella é uma vampira.
- Isso não muda nada o caso... – comentou Marcus, mas Aro intrometeu
- Faço um acordo com você Jane, se você nunca mais encontrar esse humano te deixaremos viva e ele também, mas caso a gente descubra que um humano idiota falou que vampiros existem e você torne a encontrá-lo novamente os dois estão... mortos
Eu assenti, eu tinha que agora me distanciar de William eu sei que é muito doloroso para mim mesmo não tendo um coração que bate no peito a dor me atingiu feio;
- Boa garota – disse Aro – Espero que você nunca o encontre por que não quero matá-la e se você fugir saberemos... Jane você agora é uma vergonha em pleno nossos olhos, uma vampira que antigamente não pensava em amor e que nunca deixou um humano escapar de suas ferozes presas, isso pode ter virado polemica, mas eu nunca vou esquecer desse seu... desastre.
Eu abaixei a cabeça;
- Todos dispensados! – avisou Marcus
De cabeça baixa caminhei ate meu fiel quarto. Todos me olhavam impiedosos menos Heidi
Me sentei no sofá e abracei minhas pernas pensei num modo de dizer adeus ao grande amor de minha vida, William era tudo para mim o primeiro garoto a me conquistar e me deixar loucamente apaixonada por ele,seu sorriso era brilhante os olhos castanhos eram profundos e verdadeiros, seus cabelos lisos que caiam sobre seu rosto era lindo demais, a pele clara não tanto quanto a minha, perfeito um homem que nunca tinha encontrado para mim, pensei que morreria hoje mesmo, mas não acabei indo direto para o inferno já que lá é meu lugar e o medo de perde-lo para sempre foi brutal e ainda de matá-lo... agora me sinto a culpada de ter colocado a vida dele em risco por minha causa, a descoberta foi feita e eu fiz uma promessa de nunca mais iria encontrá-lo, mas será que eu conseguiria? Será que eu viveria a mais tempo o deixando para sempre? Acho que não, mas ficar sem ele é como um buraco feito em minha alma como se minha eternidade não vale-se mais a pena, como se eu estivesse morrendo novamente e dessa vez sem volta... ficar sem o William era como se alguém estivesse me esfaqueado e eu tivesse sentido dor.
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