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Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

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A Equipa do CBF

My Name Is Jane: Capitulo 6: Solidão

Poderia parecer mais um inferno minha vida agora.
Estou aqui me segurando para não ir atrás de William.
Estou tentando não ficar maluca sem ele perto de mim.
Muitos não acreditam que eu podia me apaixonar por um humano, mas até eu mesma não acreditei.
Você sabe como uma pessoa no meu caso uma vampira ficar longe de alguém que você ame mais do que sua própria vida?
Eu sei
Uma solidão completa.
Eu sei que vivi a maior parte da minha eternidade sem alguém para amar, sempre fiquei sem ninguém, na verdade eu não queria ninguém, mas hoje eu vejo a importância de ter alguém.
Eu nunca tinha sentido ou atraído algum romance ou sentimento com um vampiro antes nem mesmo um humano.
A falta dele me afetava.
Peguei um livro na estante do meu quarto e li um poema de amor, isso me fez lembrar William completamente. Ele deveria estar me esperando ansioso para me encontrar novamente mais eu não podia.
POV – William
Eu estava aqui a mais de duas horas e nada de Jane aparecer.
Ela nunca se atrasou.
O que será que pode ter acontecido?
Será que ela não quer falar comigo?
Sabia que hoje não teria mais esperanças e resolvi voltar para casa.
Caminhei um longo caminho até ela, praticamente fiquei pensando no que poderia ter acontecido com ela, se o problema era comigo, ou com nós. Ou estou pensando besteira demais, ela só não foi hoje William é normal alguém faltar a um encontro por alguma coisa importante! Eu tenho que me lembrar que ela é paranormal, uma vampira para ser mais especifico.
Cheguei em casa e encontrei meu irmão Jonathan.
- Já chegou William, pensei que iria ficar com sua namorada misteriosa e linda que você tem – eu olhei para mão dele e encontrei as fotos que eu tinha tirado de Jane em sua mão
- Me devolve isso! – falei tentando pegar de sua mão briguei com ele para conseguir e ele em fim me entregou aos risos.
- Acho que sua câmera esta com problema viu. O olho da garota está vermelho – disse ele, eu olhei para a foto ainda não editada que o safado deve ter imprimido do meu computador
- Quem mandou você mexer nas minhas coisas?! – gritei com ele
- Ai calma estressado, e por que está assim? Brigou com a namorada? Ou não conseguiu levar ela pra cama – falou ele aos risos idiotas
- Cala a boca! – eu segui para meu quarto onde era um verdadeiro estúdio de fotos. Joguei a foto de Jane na mesa de trabalho e me deitei na cama, coloquei os braços em baixo de minha cabeça e fiquei pensando. Por ela não tinha ido?
Me levantei da cama e fui até meu computador, aproveitei e fui editando as fotos dela no photoshop direitinho, trocando a cor de seus olhos para verde escuro, amanhã teria que entregar elas para a produtora. Enquanto editava as fotos, parei em uma que eu e ela tiramos sorrindo e abraçados um com o outro, fiquei bom tempo olhando ela, aquele corpo perfeito, aqueles cabelos loiros escuros lindos, a pele branquinha e uma beleza divina como a dela me encantava cada vez mais, tive pena de não ter visto ela hoje e fiquei um bom tempo olhando.
- Digamos que você achou uma menina perfeita, nunca vi tamanha beleza como a dela – falou meu irmão na porta
- O que você faz aqui? – eu disse minimizando a minha foto com ela no computador e me virando com a cadeira para ele.
- Dando uma passadinha... toma – ele jogou uma maça para mim bem vermelha como sangue, me lembrei de Jane com ela – Que foi? Vai ficar admirando a maça agora é? -ele começou a rir, enquanto comia sua maça
- Não idiota, eu estava pensando...
- Na Jane Volturi – falou ele, mas como?
- Como você sabe?
- Vi no seu computador – falou ele sorridente
- Caramba, porque você está mexendo no meu computador? Você tem o seu próprio.
- É que você andou tão encantado com sua nova namorada que resolvi fuçar um pouco e descobri – disse ele aos risos. Eu peguei uma almofada e joguei nele
- Cuide de sua vida que eu cuido da minha
Ele deu uma risada
- Maninho não se preocupa não. Olha tenho que ir, vou dar uma saidinha
- Pra onde? – perguntei
- Vou sair com uma gatinha que conheci ontem
- Por que você não pensa mais pela cabeça de cima em vez a de baixo Jonathan, amanhã você trabalha cedo – avisei
- Há, eu tenho que me divertir quanto eu posso né William, não sou como você que arruma uma namorada e vive com ela, eu sou um pegador, se você ainda não foi para cama com sua namorada o problema é seu, mas hoje a noite é minha e aquela gostosa não vai me escapar – disse ele sorrindo e mordeu uma pedaço da maça e piscou, eu sorri e ele saiu do quarto.
Meu irmão é muito safado e cachorro isso sim, cada semana ou noite sei lá ele passa com uma. Patético.
Voltei ao me trabalho e voltei a olhar a Jane linda como bailarina sobre meus olhos, como eu queria vê-la novamente.
Peguei um papel e escrevi o que sentia:
Eu quero a sorte de um amor tranqüiloCom sabor de fruta mordidaNós na batida, no embalo da redeMatando a sede na salivaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum trocado pra dar garantiaE ser artista no nosso convívioPelo inferno e céu de todo diaPra poesia que a gente não viveTransformar o tédio em melodiaSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum veneno antimonotoniaE se eu achar a sua fonte escondidaTe alcance em cheio o mel e a feridaE o corpo inteiro feito um furacãoBoca, nuca, mão, e a tua mente, nãoSer teu pão, ser tua comidaTodo amor que houver nessa vidaE algum remédio que me dê alegria
Terminei e coloquei em cima da mesinha do computador, me deitei e tentei dormir para acordar cedo amanhã. Acabei tendo um pesadelo, Jane chegava em mim e dizia que não me queria mais, que não me amava mais, que não poderíamos nunca mais se ver, acordei suando frio, eu estava temendo que aquilo realmente acontece-se.
POV – Jane
Eu estava sentada na janela de meu quarto, olhando para o brilho da lua nova sobre minha pele, olhei para o relógio e marcava cerca de 12h30min da manhã. William deveria estar dormindo agora e se perguntando por que não apareci hoje, eu também não poderia aparecer mais para ele, mas eu não sei se vou agüentar fazer isso.
Peguei meu caderno e escrevi um poema:
AMOR PROIBIDO...Só quem viveu entende Amor proibido.O sabor é diferente, Mexe com a essência da genteCom a libido,Tudo fica mais excitanteNo encontro escondido.O coração bate mais forte, O rosto cora a um simples roçar de mãos. Não há quem suporte A emoção da primeira vez… é emoção demais,Mistura de medo e paixão Arrependimento jamais.Os sentimentos saltam aos olhos,As palavras saem entrecortadas,Parece que o mundo inteiro Vai descobrir esse pecado.Mas com tanto amor assim... ...Com certeza ele vai ser perdoado
Terminei e então Heidi e Alec entram no meu quarto, eu não olhei eles apenas fiquei olhando para a altura que estava.
- Jane – chamou Heidi – Querida
Eu a olhei, ela e meu irmão estavam com o olhar de pena para mim
- Irmã, nós aceitamos o seu romance com esse humano – disse Alec
- O que vale vocês aceitarem se 98% não aceita – comentei – Agradeço a vocês pelo apoio, como eu disse o romance veio de repente, ele era diferente e acabei me apaixonando – eu desci da janela e fui até meu sofá e sentei – Nunca imaginei me apaixonar por alguém eu não acreditava em amor, mas o destino me trouxe aqui.
- Eu... – Heidi se sentou ao meu lado – Queria muito te ajudar Jane, mas não podemos
- Jane – falou Alec sentando no outro sofá a minha frente – Você ira atrás deste humano?
- Não sei – falei
- Você sabe que se fazer isso... – ele começou, mas eu intrometi
- Eu morro, eu sei Alec, mas você conseguira ficar longe da pessoa que você mais ama na vida? – ele apenas abaixou a cabeça.
- Se você for Jane, você pode morrer e também seu namorado, não acha melhor deixá-lo viver como antes, e você viver sua eternidade sem ele Jane.
- O que vale saber disto Heidi – falei – Vou para o inferno mesmo, não quero passar minha eternidade vazia como sempre.
- Mas é para seu bem – disse Alec
- Eu sei que vocês me querem segura, eu agradeço mais eu não sei como vou me livrar desta paixão tão rápido – comentei
- Faça uma carta para ele se despedindo Jane, explique o porquê – disse Alec – Eu entrego a ele amanhã, pense bem maninha você não só estará salvando sua vida, como a dele também.
Eu assenti e corri até a minha mesinha e peguei meu caderno de novo e comecei a dizer.
“William
Pode parecer estranho, mas meu irmão entregou esta carta a você por ordem de segurança, eu não poderei mais te ver, nunca mais meu amor, eu te amo mais meus familiares descobriram meu romance secreto com você, o único jeito de manter nos dois vivos foi me afastando de você como ontem que não vim aqui infelizmente. Eles queriam te matar William e eu não queria que isso acontecesse e então apostei nesta escolha de nunca mais o vê-lo, estou sofrendo com isso mais é o único modo de dizer, eu não posso ir atrás de você que eles saberão e Irão me matar com certeza e você em seguida, então digo tristemente nesta carta que esse é meu único adeus que tenho a dar a você não venha me procurar por que eles podem não gostar disso e muito menos contar a alguém sobre meu segredo de ser uma vampira, espero que me entenda eu não queria que fosse assim tão difícil, mas temos que aceitar, você é humano em breve poderás me esquecer, já que um humano é fácil fazer isso, eu não sei se me esquecerei tão rápido, mas ficar sem você é como um vazio no meu peito, uma noite sem luar, uma vida sem sentido, espero que entenda, me desculpe e Adeus de sua eterna namorada
Jane Volturi”
Terminei e a dobrei
- Faça esse favor a mim Alec – disse estendendo a carta a ele
- Faço maninha, você sabe que essa é a melhor maneira – disse ele sorrindo, eu amava meu irmão
- Mas você sabe né Alec, terá que ser escondido – avisou Heidi
- Sim, amanhã eu vou entregar sem falta pode deixar, mas onde vocês se costumam se encontrar?
- Na floresta aqui perto, no meio dela, você logo o encontrará pelo cheiro doce e suculento dele
- Hummm – ele ficou imaginativo
- Ei, não vai beber de meu namorado viu – falei brava e ele riu
- Eu não vou matá-lo Jane pode ficar tranqüila – disse ele aos risos e eu e a Heidi também rimos.
Alec guardou a carta em seu bolso e sorriu. Eu sabia que poderia confiar nele.

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