Tentativas e tentativas e NADA. Mais beleza, eu tava fazendo o tal tratamento, tomando os tais remédios. O jeito era esperar. Hoje era aniversario da Rosalie e pretendíamos fazer uma festa surpresa. Tambem era segunda feira, então começaria com meu novo emprego.
Edward me levou até a faculdade, me desejando boa sorte como um perfeito cavaleiro. Aparecer naquela Universidade pela manha era um caos, tantos alunos. O chato era ficar agüentando as piadinhas. Fui até a sala do Heitor, que me aguardava.
- Bom dia! – eu disse.
- Ótimo dia! Isabella, vou lhe dar a chave da sua sala.
- Minha sala?
- Exatamente. Você tem uma sala especialmente para você. Com grandes variedades de livros, computador, telão e qualquer coisa que precisar é no nos avisar.
- Uau! Bom... Obrigada! Vou me preparar então.
Fui para a sala onde indicava no pequeno mapinha que ele me deu. Era enorme, meio escura, mas assim que ascendi as luzes o clarão chegou a ofuscar meus olhos. Ela era do formato daqueles teatros antigos, onde parecia que você estava apresentando uma peça e todos aqueles alunos estavam acima de você, te observando, como se fossem a platéia.
Felizmente ainda não tinha alunos por ali.
Coloquei minhas coisas na mesa, assim que eles chegassem iria me apresentar. Tinha escolhido Razão e Sensibilidade de Jane Austen para começar com eles hoje. Deixei tudo organizado e logo ouvi o sinal tocar. Aquela sala foi se tornando um aglomerado de alunos, esperei pacientemente todos se sentarem e fazerem silencio. Eles me olhavam curiosos, como se eu fosse a nova atração da Universidade, bom, eu era a nova atração.
- Bom Dia! – eu disse.
- Bom dia! – responderam todos em coro.
- Eu sou Isabella Swan Cullen, nova professora de Literatura de vocês. Espero termos um bom relacionamento com integridade e respeito – cara como eu falei bonito – iremos começar hoje com Razão e Sensibilidade de Jane Austen.
- Ok! – alguns responderam.
- Preparei uma apostila, para cada aluno, somente sobre esse assunto. Deixarei com os colegas da frente, que por favor, me façam a gentileza de passar para trás.
Distribui as apostilas e comecei a citar.
- Acho que todos aqui sabemos que há cinco adaptações de Razão e Sensibilidade, sendo que a mais conhecida é a versão cinematográfica de 1995, dirigida por Ang Lee.
Podia ver todos anotando o que eu estava dizendo. Comecei a me sentir importante.
- Alguém poderia citar para mim algo sobre o livro?
Alguns alunos levantaram as mãos, mas eu escolhi um loiro, de moicano que parecia saber sobre assunto.
- Você! Do fundo! Qual o seu nome?
- James.
- Ótimo James, poderia me falar algo sobre o livro?
- Se eu levantei a mão é porque posso. – começou cedo.
- Certamente você pode e com toda certeza, mesmo que não pudesse eu faria você ler a apostila e todos nós aguardaríamos pacientemente até você saber algo. Estamos de acordo? – ouvi risinhos e vaias para ele, não podia dar confiança.
- Ok! Vamos lá então Senhorita Cullen.
- Senhora Cullen, por favor.
- Claro... Se não me engano fala sobre as irmãs Dashwood que ficam desamparadas com a morte do pai, que deixara suas propriedades em Norland ao filho do primeiro casamento. Elas se mudam para um chalé em Devonshire, oferecido por um primo da viúva... – estava impressionada, o garoto sabia mesmo.
Deixei-o prosseguindo, vi que todos estavam prestando atenção no mesmo. Senti orgulho dos meus mais novos alunos.
[...]
Saí da faculdade e corri para casa. Tinha dado 6 aulas hoje e sim, estava exausta. Ainda bem que já tinha deixado toda a matéria pronta para o resto da semana. Assim que cheguei em casa tive uma surpresa, meu maridão estava de banho tomado, lendo um jornal e uma linda mesa de café da tarde me aguardava. Finalmente alguém que me dê valor.
- Acho que estou sonhando. – disse enquanto me jogava no colo dele.
- Sonhando? Eu acho que não!
- Estou faminta amor.
- Então... – ele pegou uma torrada, passou na manteiga e colocou na minha boca.
- Ah que delicia! – disse de boca cheia.
- Ta afim de uma massagem?
- Claro que estou. Deixa só eu comer mais um pouquinho.
Comi um pouco e depois fui para o quarto, Edward foi atrás de mim.
- Preparei um banho pra você Bells.
- Que maravilha! Obrigada senhor por ter me dado um marido tão perfeito.
Ele me deu um selinho e seguimos para a banheira. Ele se sentou na cabeceira, enquanto eu tirava a minha roupa.
The time of my life – David Cook
http://www.youtube.com/watch?v=Jt4aTMTGZPM
Letra traduzida: http://vagalume.uol.com.br/david-cook/time-of-my-life-traducao.html
Via Edward me observando com pura Luxuria nos olhos enquanto desabotoava minha blusa, logo depois tirando minha saia e minhas roupas mais intimas, ficando completamente nua na sua frente. Dei uma piscada e entrei na banheira.
Fiquei de costas para ele, que jogava água na minha cabeça e nas minhas costas, massageando de leve, que delicia. Suas mãos começaram a agir mais para perto do meu busto e eu já estava me sentindo arrepiada. Meu corpo tremeu quando suas mãos tocaram meus seios, como eu amava esse homem.
- Amor, o que você acha de tomar um outro banho?
- Só se for agora.
Ele tirou a roupa – ai meu deus – e entrou na banheira, me puxando pela cintura para cima dele. Seus lábios quentes tocaram levemente o meu pescoço depois indo para minha orelha e mordendo meu lóbulo. Ele queria me maltratar. Soltei um leve gemido e ele riu, deixando aquele respiração quente e deliciosa ir contra minha pela. Nunca me cansaria de fazer amor com Edward.
Apertei com força suas costas e beijei sua boca, nem grande nem pequena, nem quente nem gelada, no ponto. Sua língua procurou ávida pela minha, ele apertava minha cintura com força, com toda certeza ficaria a marca depois. Seu membro quente e pulsante vinha contra meu sexo, me deixando totalmente anestesiada.
Sua boca foi para o meu seio direito, enquanto as suas mãos estavam na minha bunda.
- Amor, eu preciso de você, tipo... AGORA. – eu disse.
E como um garoto muito obediente, assim ele fez, fazendo movimentos longos e devagar. Me torturando a cada estocada. Ele gemia meu nome do meu ouvido e eu fazia o mesmo. Comecei a dar cavalgadas, o que fez Edward jogar a cabeça para trás e só sentir. Eu já conseguia sentir por todo o meu corpo os espasmos incontroláveis.
- Bells eu não vou me segurar por muito tempo.
- Só mais um pouquinho Ed.
Ele começou a estimular meu clitóris com o dedo, o que me fez gemer muito alto.
OMG! Gozei...
Descansei meu corpo molhado em cima do dele e ele deu uma gargalhada.
- Que foi? – perguntei.
- Já reparou que a maioria das coisas que fazemos juntos termina em sexo?
- É, eu já percebi.
Rimos e terminei meu banho.
Quando cheguei no quarto vi Jake – quem lembra do cachorro? – todo arreganhado, dormindo.
- JAKE! – ele levou um susto e pulo.
- Sai da cama AGORA Jake. – disse Edward.
Ele veio até mim, dei um lambida na minha perna e saiu com o rabo abanando.
- Que cachorro folgado.
- Você quem me deu.
Entrei no closet e Ed veio atrás de mim.
- Amor! – eu disse.
- Oi?
- Você comprou o presente da Rosalie?
- Comprei sim. Um vestido.
- Onde?
- Na Colcci.
- Ótimo.
Presente da Rosalie: http://www.fashionbubbles.com/wp-content/uploads/2009/01/colcci-inverno-2009.jpg
Me arrumei e fomos para a festa surpresa da minha amiga. Emmet tinha preparado tudo perfeitamente. Com balões metalizados e em forma de coração, onde tinha escrito “eu te amo”. Muito fofo. Mais o que me chamou mais a atenção não foi isso, foi que Emmet estava nervoso de mais, parecia esconder alguma coisa.
- Emmet você esta bem?
- Estou sim Bells.
Ah que mentira! Como se eu não o conhecesse. O porteiro interfonou, dizendo que Rosalie já estava subindo, apagamos a luzes e ficamos escondidos. Quando ela entrou e acendeu a luz aparecemos na mesma hora dizendo:
- PARABENS!
Ela tomou um susto e caiu da na gargalhada. Eu e Alice fomos correndo na direção dela e a abraçando.
- Parabéns amiga, toda felicidade do mundo.
[...]
Depois de um tempo e de todos os cumprimentos, pegamos a taça de pró-seco e fomos brindar. Eu estava mesmo preocupada com Emmet, ele suava, estava quieto demais. Cutuquei o garoto, mas ele se fez de sonso.
Logo depois a pessoa pigarreou a garganta e começou a falar. Sabia que tinha caroço nesse angu.
- Rosalie, você mais do que ninguém sabe o quanto eu te amo. – ai tem – E bom, também sabemos aqui que o seu maior sonho é se casar. – ele IA MESMO FAZER ISSO? – E quero torna-lo realidade.
- OMG EMMET.
- Deixa-me terminar amor.
- Ok.
- Rosalie Lílian Hale, quer se casar comigo?
OMG DIGO EU. Edward me olhou surpreso, pelo visto ninguem ali sabia. Rosalie deu um grito e pulou no colo dele.
- é claro que eu quero meu amor.
- Ah que bom! Já estava com duvidas.
Eles riram e deram um beijo longo, depois ele pegou um anel e colocou no dedo dela. Que lindos!
- Então... Um brinde aos noivos. – disse Alice.
- Que vocês sejam muito felizes. – completei.
- E tranzem muito. – disse Edward.
- Amor você é tão tarado.
- Qual é!
Comemoramos mais um pouco e fomos para casa. Estávamos no meio do caminho, dentro do carro quando eu comecei o assunto.
- Quem diria. Emmet e Rose casando.
- Pois é... Por essa nem esperava.
- Lembra do nosso casamento amor?
- Como posso esquecer? Foi o dia mais perfeito da minha vida.
- Nossa, quando eu entrei na igreja pensei que não chegaria até você nunca.
- Senti o mesmo.
Fizemos uma pausa quando ele começou:
- Bella.
- Oi?
- Te contei da viajem para a África?
- Não. Me conta.
- Daqui a alguns meses uma equipe do hospital vai para a África, ficar lá por umas duas semanas, o povo de lá esta precisando da nossa ajuda.
- E você vai? Não né?
- Ainda não tem nada confirmado.
Um arrepio percorreu meu corpo, um vento gelado me invadiu, senti calafrios, quando vi já estava chorando.
- Edward! Você tem que me prometer que não vai nessa viajem?
- Amor eu não posso prometer isso.
- Mais você TEM.
- Bella, ainda não tem nada certo. Por favor, para de paranóia.
- Desculpe, é que...
- Amor, esquece ok? Mais pra frente a gente discute isso.
- Ok.
- Hei, olha pra mim.
Eu olhei com os olhos cheios de lagrimas.
- eu te amo e nada vai mudar isso. Tudo bem?
Só balancei a cabeça, com medo de que os dias passassem rápidos demais e essa viajem chegasse.
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