Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capitulo 42: Desafios De Uma Reconquista!

>PDV Bella

Acordei naquela manhã sem nenhuma vontade de abrir os olhos. Por mim, se eu não acordasse nunca mais, seria melhor. Levantei e fui até a cozinha beber uma água e voltar para o quarto. No meio do corredor dei de cara com Rosalie.

- Bells, bom dia!
- O que faz aqui, Rose?
- Vim ficar com você. Alice foi para o hospital.
- Não preciso de babás.
- Sei o quanto está mal, mas deixe-me ficar ao seu lado, ok?
- Tá! – Não agüentei e me joguei nos braços dela, chorando, de novo.

Fomos para o quarto e depois de muitos soluços, pedi a ela que me contasse tudo. Sem esconder nada.

- Ele não lembra mesmo de você, se lembra apenas que Esme tinha uma filha, mas nome... aparência... Ele não lembra. Hoje ele acordou muito bem, o médico está pensando nas possibilidades de mandá-lo para casa. Você está bem? Posso continuar?
- Estou bem sim, prossiga.
- Então... Ele quer voltar para o antigo apartamento, onde vocês moravam antes, mas antes de se casarem colocaram o apartamento a venda, então...
- Entendo.
- Teremos de contar com todo cuidado sobre o casamento de vocês. Vamos com calma.
- Rose, o que eu faço?
- Reconquiste-o, Bella, sei que é capaz disso. E outra, o médico disse que a memória dele pode voltar a qualquer momento.
- Não sei se...
- Bella, você não tem que saber de nada. Você vai ir atrás do seu grande amor, que é seu marido.
- Não sei, Rose. Não era assim que deveria ser... Não sei mais quem eu sou, ou o que devo fazer... Me sinto tão...
- Perdida. Eu sei. Mas você irá lutar por tudo isso de novo. Sei que vale a pena e você também sabe. Estarei aqui com você.
- Será impossível morar em uma mesma casa com ele não se lembrando de mim.
- Bella, uma coisa de cada vez ok?
- Ok.
- Agora vá se vestir, nós vamos para a sua casa.
Ela tinha trago roupas limpas para mim. Tomei um banho quente e me vesti. Saímos de casa e o frio de NY me cortou. Não fui para NYU, o Reitor tinha me dado alguns dias de licença para encarar tudo isso que estava acontecendo. Rosalie dirigiu meu carro até chegarmos em casa, Jake veio correndo ao meu encontro.

- Oi meu neném! – eu disse pegando ele no colo.

Coloquei-o no chão enquanto seguia para o meu quarto. Rosalie veio trás de mim cantarolando. Entrei no meu quarto e fui direto no closet pegar umas roupas para levar para o meu amor.

- Rose, será que ele vem embora quando?
- Bells, eu nem queria te contar agora, mas Edward teve uma noite excelente e o médico disse que, se cuidarmos dele direitinho, essa noite mesmo ele pode vir.
- Seria uma boa idéia mesmo eu ficar aqui? Sério, não quero atrapalhar a vida de Edward agora, e sei que só iria ficar chorando pelos cantos.
- E é exatamente por isso que você irá precisar ter forças, Bella. E estaremos ao seu lado em tudo.
- Ok!
- Acha que consegue? – perguntou. Respirei fundo.
- Consigo.

Rosalie ficou mais um tempo comigo, me ajudando a arrumar toda a casa, deixando-a impecável. Queria deixar tudo ali o mais simpático o possível, tentar deixar mais do jeito de Edward, para que ele estranhasse o menos possível. Eu sabia que a partir de agora minha vida seria um desafio. Ter que tentar reconquistá-lo, me manter afastada, tentar não assustá-lo... Tudo isso, poderia ser demais para mim e eu acabar não agüentando. O idéia de desistir e deixá-lo viver sua vida surgiu em minha mente, mas seria impossível uma vida sem Edward. Seria sempre Bella e Edward, Edward e Bella. Sempre!
Assim que acabamos de arrumar tudo, fomos para cozinha comer algo.

- Bella, tenho que te contar algo, mesmo não sendo o momento certo para isso.
- O que é, Rose?
- Eu estou grávida.
- Sério? Que bom amiga, parabéns. – A abracei forte.
- Não precisa fingir que está feliz para me deixar feliz, Bella.
- Por que está dizendo isso?
- Sei que deve estar chateada, por ainda não estar grávida.
- Rose, eu tive uma lição quando me magoei com Alice, e não irei fazer o mesmo com você e... bom, agora tenho problemas muito maiores que do me preocupar com um filho que eu ainda terei. Edward é minha prioridade no momento.
- Queria que fosse a madrinha.
- Ficaria muito feliz em ser.

A abracei forte e fui tomar um banho para aguardar a chegada dele. Eu estava feliz por Rosalie, aquela obsessão para engravidar tinha saído um pouco da minha mente. Agora eu via que tudo sempre tem seu tempo. Acabei meu banho rápido e coloquei uma roupa de frio, aquela noite estava para matar. Desci as escadas e vi Emmett e Rosalie conversando.
- Eles já estão chegando.
- Ok!

>PDV Edward

Minha mente estava confusa desde que acordei. Várias imagens se passavam na minha mente, mas eram coisas que eu simplesmente não lembrava onde, como e quando aconteceram. Não havia rosto, apenas sons. No pouco que dormi naquela tarde, sonhei com algo estranho. Parecia estar em Paris, andando pelas ruas de lá a noite, de mãos dadas com uma mulher, que eu não conseguia ver o rosto. Mais me sentia bem de tê-la ao meu lado. Essa mulher deu uma risada gostosa, que ficou ecoando pela minha mente até acordar.

Alice entrou no quarto logo depois com umas roupas para mim, dizendo que o médico disse que, se eu me comportasse, poderia ficar em casa. Finalmente!
Meu corpo estava dolorido e com muitas queimaduras, mais nos braços, onde fui mais atingido, o resto eram leves roxos e inchaços.

Flightless Bird, American Mouth – Iron e Wine: http://www.youtube.com/watch?v=d1BgYTZ4Mxc

Terminei de me vestir, sem conseguir andar muito. Alice veio para o meu lado, me fazendo apoiar nela. Me sentei na cama e olhei para o vazio, me lembrando daquela linda gargalhada. Fechei meus olhos e então minha cabeça rodou, meu estômago parecia estar revirado e uma voz começou a ecoar dentro de mim. Eu ouvia pessoas cochichando, mais uma voz em especial, uma voz trêmula, falava perto de mim.

“Edward , estou aqui, agora, na frente de todos, me tornando oficialmente sua. Você me ensinou muito assim como sei que você também aprendeu muito comigo. Obrigada por todas as vezes que você me apoiou, por toda a verdade que você me fez enxergar. Obrigada por toda alegria que você trouxe para minha vida e pelo errado que você transformou em certo. Você foi minha força quando eu estive fraca, foi minha voz quando eu não podia falar, você enxergou o melhor em mim. Nossos caminhos agora são um só, nossas almas agora são uma só. Nunca se esqueça que eu sou tudo que sou porque você me amou. Eu te amo para todo o sempre Edward Anthony Masen Cullen.”

A voz sumiu e eu me senti atordoado. Que voz era aquela? Que promessas de amor eram essas que eu estava escutando? Porque aquela linda gargalhada não saia da minha mente e eu estava me obrigando a assimilar tudo. Por que os olhos assustados, cor chocolate, daquela garota que esteve aqui mais cedo estavam me atordoando?

- Edward, você está bem?
- Não muito. Estou ficando louco, Alice.
- Por que?
- Estou ouvindo vozes na minha cabeça.
- Que tipo de vozes? – perguntou curiosa.
- Essa tarde eu sonhei que estava em Paris, com uma mulher, era noite e nós passeávamos, então ela deu uma gargalhada tão linda. E isso ficou na minha mente, simplesmente não sai. E agora, quando me sentei, comecei a ouvir uma voz, mais não havia imagens, era apenas uma voz, de uma mulher, acho que é a mesma pessoa.
- E o que essa voz estava dizendo?
- Ela me agradecia e me fazia juras de amor. Dizia estar se tornando oficialmente minha.
- Deus!
- O que foi, Alice?
- Não sou a pessoa certa para lhe dizer isso, mas logo você irá ficar sabendo de tudo. Vamos embora?
- Vamos. Mesmo eu amando minha profissão, não estou agüentando mais ficar nesse hospital.

Ela riu e saímos do hospital, com Jazz e meu pai juntos com a gente. Entramos no meu Volvo que Jasper dirigia. Todos me olhavam, preocupados.

- Esta acontecendo alguma coisa?
- Fique calmo, meu filho.
- Mas eu estou calmo.

Fui acompanhando o caminho que ele seguia. O prédio em que eu morava já estava lá pra trás. Tínhamos passado dele há muito tempo. Agora íamos em direção a um condomínio de luxo que havia na Upper East Side.

- Por que não ficamos no meu apartamento?
- Irmão, você não mora mais lá.
- Claro que moro.
- Calma, como eu disse, daqui a pouco tudo será esclarecido.

Paramos em frente a uma casa enorme e linda. Descemos do carro e ficamos parados ali.

- Que lugar é esse?
- Sua casa.
- Minha casa, Alice? Não me lembro de ter comprado uma mansão para morar sozinho.
- Você não mora sozinho aqui, Edward.
- Não?
- Vem, vamos entrar.

Ela abriu a porta e um silêncio dominava o local. Realmente, por mais que eu não me lembrasse de ter comprado aquela casa, eu poderia dizer que ela foi feita para mim, já que tudo ali era a minha cara, e muito familiar. Entramos em uma enorme sala, onde Emmett e uma loira estavam sentados, conversando.

- Ed, te olhando assim, nem parece que está todo ferrado. – ele disse me abraçando.
- Pois é, né.
- Ed, sei que não se lembra, mas essa é minha esposa, Rosalie.
- Olá Edward, é um prazer te conhecer... De novo – ela disse.
- ESPOSA? Cara, você casou? To vendo que fui o único que ficou solteiro nessa porra né.

Nesse momento todos ficaram calados. Me olhando, espantados. Espera, eu era solteiro... Não era?

- Que foi, gente?
- Edward meu filho, sente-se no seu sofá, da sua casa. Temos muita coisa pra te contar.

Me sentei e olhei para uma porta, que estava sendo aberta. De lá saiu a garota de mais cedo. Só que agora ela usava um vestido e um salto alto. Me olhava ternamente, com medo e ao mesmo tempo com... Saudade?

- Edward essa é Isabella Swan, bom, depois de uns tempos, Isabella Cullen. Mais conhecida como Bella.
- Oi! – ela disse tímida, se sentando de frente para mim.

Seus olhos chocolates e profundos estavam cheios de lágrimas. Ela pegou na minha mão e fez um carinho, fechando os olhos, como se estivesse sentindo a textura da minha pele, o meu calor. Não sei o porque, mas quando suas pequenas mãos me tocaram, foi como se eu estivesse realmente em casa.

- Edward, eu não quero te assustar, então vamos com um passo de cada vez. – ela disse.

Aquela voz era tão conhecida, parecia que eu estava em um sonho distante enquanto ela falava. A mesma voz das promessas de amor...

- Ok, isso vai ser difícil. – disse Alice. – Mas temos que continuar.
- O que está acontecendo? Por favor, me falem.
- Edward, Bella é filha de Esme, minha esposa.
- Sim, Alice já havia me dito, pai.
- Você não se lembra, mas se apaixonaram há alguns anos atrás.
- Nos... Apaixonamos? – Bom, seria bem possível, ela era linda.
- Sim... Se apaixonaram e começaram um relacionamento. Bom, não irei dizer nada mais. Deixarei que ela te conte tudo. Detalhe por detalhe.

Minha cabeça estava confusa. Relacionamento? Nos apaixonamos? Como assim? Todos se levantaram e começaram a me abraçar, se despedindo.

Unbreak My heart – Tony Braxton: http://www.youtube.com/watch?v=tEnitdvaP9Q

Letra Traduzida:

Não me deixe em toda essa dorNão me deixe na chuvaVolte e traga de volta meu sorrisoVenha e leve essas lágrimas emboraEu preciso que seus braçosMe abracem agoraAs noites são cruéisTraga de volta aquelas noitesEm que eu tinha você ao meu ladoRefrãoRefaça meu coraçãoDiga que irá me amar de novoDesfaça essa dor que você causouQuando você saiu pela portaE saiu da minha vidaNão chore essas lágrimasEu chorei muitas noitesRefaça meu coraçãoMeu coraçãoLeve embora aquela triste palavra adeusTraga de volta a alegria para a minha vidaNão me deixe aqui com essas lágrimasVenha e beije-me para essa dor ir emboraEu não posso esquecerO dia em que você saiuO tempo é tão cruelE a vida também é tão cruel sem vocêAqui do meu ladoNão me deixe em toda essa dorNão me deixe na chuvaTraga de volta as noites em queEu tinha você ao meu ladoRefaça meu coraçãoVolte e diga que me amaRefaça meu coraçãoDoce queridoSem você eu não posso continuarNão posso continuar

- Para onde vocês vão? Como eu irei para casa? E onde vou dormir? Minhas roupas...
- Ed, aqui é sua casa. Seu quarto é no segundo andar e suas roupas estão em seu closet.

Fiquei em silêncio, os observando sair pela porta e me deixar ali, sozinho com aquela garota. Era alguma brincadeira de mau gosto comigo? Eu estava achando que não. Ela me olhava quieta e tímida, chorosa. Eu estava ficando estressado.

- Você pode, por favor, me contar o que está acontecendo?
- Eu vou lhe contar, mas por favor, se acalme.
- Desculpe, é que estou confuso com tudo isso.
- Ok! Mais não me deixe nervosa, já estou muito mal com toda essa situação.

Eu apenas balancei a cabeça e fiz um gesto para que ela começasse a falar.

- Edward, há alguns anos eu fui morar com você, em seu antigo apartamento, vim fazer faculdade de literatura aqui. A gente se odiava... Eu te odiava, para ser mais exata. – Ela riu, como estivesse se lembrando de algo. – Com o tempo nós fomos nos aproximando, não como “irmãos” mas como homem e mulher. Está conseguindo me entender?
- Eu... Eu acho que sim. Por favor, continue.
- Eu namorava um rapaz na época. Terminei com ele para ficar com você. E na minha primeira noite de solteira, eu resolvi tomar um porre com Alice, cheguei em casa bêbada, - ela riu – e me joguei em seus braços, confessando meu amor e me entregando à você.
- Como assim... Se entregando para mim?
- Eu era virgem e você foi meu primeiro e único homem.
- Deus! Eu tirei sua virgindade? E depois?
- Bom, começamos a namorar desde então. Foi uma época maravilhosa. Nos separamos... Mas reatamos. E então houve uma nova separação, na qual você me abandonou e foi para Londres.
- Ok! Pare um pouco, me deixe assimilar tudo...

Joguei minha cabeça para trás, me encostando no sofá. Eram muitas informações. Eu estava atordoado. Não era possível que tudo isso tivesse acontecido comigo e eu simplesmente nem me lembrava de nada. Tirar a virgindade dela? Abandoná-la? Morar juntos? Só faltava ela me dizer que éramos casados.

Deus! Agora que minha ficha foi cair.

- Nós... Somos casados? – as palavras demoraram a sair.
- Sim. – As palavras dela saíram em um sussurro.

Olhei para sua mão esquerda, onde tinha um anel de ouro largo e grosso. Ela abriu uma das mãos, onde continha uma aliança um pouco maior.

- É sua, tiraram quando chegou ao hospital.

Peguei a pequena jóia de sua mão, era do tamanho exato do meu dedo esquerdo. Olhei para minha mão, a marca da aliança estava ali.

- Como é possível? Eu não me lembro de nada.
- Pode ter certeza que isto tudo está doendo muito em mim.
- Olha, Isabella... Bella... Eu não tenho idéia do que está acontecendo. Preciso dormir, me leve para o meu quarto, me dê uma roupa. Me mostre onde fica tudo por aqui, somente isso que quero saber no momento. Estou confuso, preciso pensar, refletir.
- Eu... te entendo.

Tentei levantar, mas a tentativa de me levantar foi inútil, já que ainda estava fraco. Ela se pôs de pé na mesma hora e veio em ajudar. Me dando apoio. Por um momento me senti mal por ela, imagino como seria difícil, se tudo isso tivesse mesmo acontecido, e agora eu não me lembrar de nada. Me apoiei em suas costas e subimos a escada devagar, paramos em frente á uma porta, na qual ela abriu a porta do quarto e então vi um ambiente que me pareceu tão acolhedor. Tinha varias fotos de mim com ela espalhadas por lá, e também uma porta de vidro, que dava uma vista para a cidade.

- Entre, esse quarto é seu também.
- Nós dormíamos aqui?
- Sim, era nossa parte preferida da casa – ela disse entrando em um enorme closet.

Isabella voltou com um pijama masculino na mão e me entregou.

- A suíte é ali – ela apontou para uma porta.
- Isabella, não quero que fique mal com o que irei dizer, mas prefiro dormir em outro quarto. Estou muito confuso, quero-me adaptar a tudo primeiro.
- Eu imaginei. – Ela suspirou e me guiou a outro cômodo da casa.

Entrei no quarto devagar e me sentei na cama. Ela entrou e se sentou ao meu lado.

- Qualquer coisa me chame. Estarei no quarto ao lado ok?
- Obrigado. Mesmo. E me desculpe por tudo... Mas estou confuso demais. Recebi muitas informações por hoje.
- Eu te entendo. E quando precisar conversar, me procure, estarei por perto, sempre.

Ela beijou meu rosto e saiu do quarto. Senti uma angústia por estar fazendo isso, mas era preciso, pelo menos até tudo estar esclarecido. Deitei na cama, e a gargalhada veio na minha cabeça novamente, não sei o porque, mas não conseguia mais assimilar nada com nada. O que eu pensava antes, não era mais útil agora. Se eu ao menos tivesse deixado ela terminar de falar... Mas agora eu tinha que encarar tudo isso, de alguma forma.

>PDV Bella

Long Night – The Corrs: http://www.youtube.com/watch?v=J5xa2bnhv3s

Letra Traduzida:

Não importa agora que você se foiVocê não estava mesmo por perto Não pensava que poderia viver sem você, meu amorNão deveria ser tão dificil de viver sozinha Mas eu estou sozinha novamente,Pensando que você nunca dirá que estará em casa novamenteE esta será uma longa noite,E será fria sem os seus braçosE eu ficarei paralisada pega pelos holofótes...E esta será uma longa noiteE eu sei que perderei essa batalhaHouve uma época que nós nos amamosE eu achei que eu seria a únicaMas agora eu estou sozinha novamente,Pensando que você nunca mostrará que estará em casa novamenteE esta será uma longa noite,E será fria sem os seus braçosE eu ficarei paralisada pega pelos holofótes...E esta será uma longa noite,E eu sei que irei perder essa batalhaPerdida em seus braços amorPerdida em seus braçosAgora eu estou sozinha novamente,Pensando que você nunca mostrará que estará em casa novamenteE esta será uma longa noite,E será fria sem os seus braçosE eu ficarei paralisada pega pelos holofótes...E esta será uma longa noite,E eu sei que irei perder essa batalhaE eu ficarei paralisada pega pelos holofótes...E esta será uma longa noite,E eu sei que irei perder essa batalhaEu estou perdida em seus braços amorPerdida em seus braços

Saí do quarto dele aos prantos, me trancando no meu, nosso quarto. Apenas fui tirando os sapatos e me jogando na cama, me colocando em forma de bola, era uma boa forma de se sentir protegida em momentos assim. Esse pesadelo parecia não acabar nunca, e eu era a única que estava sofrendo com isso. Eu entendia o lado dele, e eu teria de enfrentar isso da forma mais dolorosa, ele era o meu amor, minha vida, algo que eu nunca deveria ficar sem.

Me embolei no edredom, ele tinha se tornado meu companheiro agora. Edward, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Mais uma noite fria e sem o calor de seu corpo e de seus braços...