AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capitulo 48: Sonhos Realizados

Edward arregalou os olhos para mim, sem saber o que fazer. Na verdade nem eu própria sabia o que fazer, só sabia que a dor estava começando a ficar insuportável. Edward começou a colocar rapidamente uma calça jeans e colocou o casaco por cima da blusa de pijama mesmo. Pegou meu trench-coat me envolveu nele, me aquecendo. Edward chegou da porta e gritou:

- ESME... PAI! DESSAM ATÉ AQUI, RAPIDO.

Ele gritou tão alto que em alguns segundos os dois já estavam no carro. Minha mãe veio para meu lado, segurando minha mão e dizendo para que eu fizesse a tal respiração cachorrinho que envolvia sopros sucessivos e acelerados. Assim o fiz e a dor só aumentava. Edward me pegou no colo e me levou até a garagem, junto com minha mãe e Carlisle.

- Pai, tome meu celular, ligue para o Max, médico da Bella, imediatamente. Ele é o número 3 da discagem rápida.

A respiração cachorrinho aliviava bastante a incomoda contração, se assim já doia eu não queria imaginar na hora dos bebês nascerem. As contrações estavam cada vez mais próximas, a cerca de dois minutos, uma atrás da outra e isso não ajudava nada. Edward dirigia em alta velocidade em direção ao hospital, Carlisle falava com Max e minha mãe segurava minha mão.

- Bells, não faz força. Está me ouvindo? Não faz força.
- OMG! Não estou... fazen... do.

Chegamos rapidamente ao hospital e uma maca já me aguardava. Fui levada diretamente para a sala de parto. Meus filhos nasceriam de parto normal e eu estava preparada para encarar esse desafio. Max estava a minha frente, terminando os preparos. Edward, todo de azulzinho, com máscara e roupa de hospital estava ao meu lado, segurando minha mão, dizendo que tudo ficaria bem e minha mãe do outro lado, fazendo o mesmo.

- Bella, não faça força. – disse Max – Daqui a algum tempinho seus bebês estarão aqui, lhe garanto.

Eu estava já subindo pelas paredes de tanta vontade para fazer força, já que minhas contrações estavam no seu apcie. Eu já estava me irritando com o “vai ficar tudo bem” do Edward, sério, ele é um fofo, mas... OMG!
Que vontade de mandar todos irem tomar um refresco. Edward parecia ainda mais nervoso que eu, estava pálido, segurava forte minha mão.

- Não desmaie... Aqui...

Eu estava em uma situação completamente desconfortável, afinal estava coberta apenas pela camisola do hospital com as pernas completamente abertas em direção a Max. Que horrível, mas minha preocupação era outra agora.

- Bella... Vamos lá? Força garota!

Finalmente, força. Eu estava jorrando suor. Sentia o líquido rolando pela minha testa. Apoiei minhas mãos em meus joelhos e uma força sem igual tomou conta de mim. Ajudando-me em cada respiração.

- Isso Bella, vamos lá.

O tempo passava, violentamente e lentamente. Torturando-me. Já tinha quanto tempo que eu estava ali? Apenas aguardando os meus pequenos nascerem.

- Vamos amor, você consegue. – disse Edward me apertando forte.
- OMG!

A dor aumentou e Max me olhou sorridente.

- Já estou vendo a cabeça. Vamos lá querida mamãe, só mais um pouquinho.
- Estou... indo.

Por incrível que pareça, mesmo que eu já aparentasse estar sem força alguma, quando o médico disse que meu filho já estava prestes a vir para perto de mim, que estava prestes e ficar diante de meus olhos, meu corpo mais uma vez foi tomado por uma força incrível que eu simplesmente não sabia de onde que veio.

- Mais um pouquinho Bella... a cabeça já saiu.

Respirei fundo e usei toda a minha força, me sentindo pequena, agora já anestesiada devido a tanta dor.

Fruto do Amor – Carol Celico: http://www.youtube.com/watch?v=1jKJw7k4I_4

Te sentir foi pra mim mais que sonharTe gerar dentro de mimFoi milagreO dom mais lindo da vidaPercebi que o amor se revelouComo doce melodiaQue embalou nossas vidasTeu olharMe inspira a viverTeu carinho me transfaz*És meu filhoMinha herença benditaTeu amor é o que me faz andarMinha ensina a orar por vocêTodos os diasVou te amarVou ensinar os caminhos de DeusVou profetizarSerá segundo o coração de DeusSerá bendito ao entrar e ao sairSerás uma benção aonde quer que forTodos os dias será meu filhoMinha inspiraçãoTeu olhar me inspira a viverTe carinho me transformaEs meu filhoMinha herança benditaTeu amor é o que me faz andarMinha ensina a orarTodos os dias serás meu filhoMinha inspiraçãoTodos os dias serás meu filhoMinha inspiração

# #

Em um rasgo me senti rapidamente vazia, jogando minha cabeça para trás com certo alívio. E foi assim, suando, com a respiração acelerada, que ouvi o mais perfeito som. Um choro forte, desprotegido, aclamando por amor, envolveu meus ouvidos, fazendo com que eu perdesse meus sentidos.

- Bella, aqui está seu primeiro menino.

A enfermeira o colocou ao meu lado, todo sujinho, a coisa feia mais linda desse mundo. Sem nojo, com completa vontade eu o beijei. Eu soluçava, meu tão sonhado sonho estava começando a ser realizado.

- Jensen. Ele será o Jensen.

Minha mãe e Edward estavam completamente emocionados ao meu lado. E então a enfermeira o levou para longe de mim, eu não queria, mas sabia que era preciso.

- Ele é tão pequeno. – disse Edward chorando.
- Não é?

Não poder engravidar no momento em que desejamos, traz uma sensação de impotência. Recorri a tratamentos, aos melhores médicos, mas principalmente a Deus, que foi o único que me ajudou a seguir fielmente minha vida, me ajudou a lutar e a realizar meu tão sonhado sonho. E agora, dentro e diante de mim, estava o milagre de Deus, meu milagre.

- Então mamãe, preparada? Temos mais três pela frente.
- Sim... Vamos... lá.

E aqui estava eu, com minhas contrações novamente. Agora a dor já não era tanta, meu corpo estava se acostumando. Fiz novamente força, tentei me manter inteira e disposta até o último fio de cabelo. Alguns minutos depois, ali estava, diante de mim, praticamente não chorando, uma bela menina.

- Demi, minha querida Demi.

Não olhava mais para meu marido ou para minha mãe, depois teríamos todo o tempo do mundo para comemorar e viver essa nova etapa da vida. Agora eu queria apenas ver com meus próprios olhos meus outros queridos bebês.

Esforço. Lágrimas. Suor. Tentativas quase frustradas. Minutos lentos e torturantes e finalmente meu terceiro filho e segundo menino, Jesse. Ele era agitado, se batia todo e chorava mais alto que os outros.

- Você agora é o Jesse, meu Jesse.

Assim como Jensen e Demi, beijei a teste de Jesse também e lá se foi a enfermeira, levando-o de mim. Eu não poderia imaginar que agora seria a parte mais difícil. Por incrível que parece, a dor estava sendo maior. Diana estava dando trabalho para nascer.

- Acalme-se Bella e não deixe de fazer força. Sua menina logo virá.

Fiz o que ele disse. Tentei me acalmar e fiz o máximo de força que pude. Diana estava mesmo querendo ficar ali, dentro de mim, no quentinho. Aos poucos comecei a me sentir pequena novamente, eu sabia que ela estava vindo.

- Faça mais força Bella, vamos lá, Diana esta chegando.

Usei toda minha força e logo ouvi o outro tão perfeito som. O do seu choro. Diana, de alguma forma, parecia ser diferente. Quando a colocaram perto de mim, rosto a rostinho, com minhas mãos trêmulas, fiz um carinho em sua pequena testa completamente ensebada.

- Você se chamará Diana, minha doce Diana.

A enfermeira a levou de mim também e então eu senti um forte alivio. Encostei minha cabeça no travesseiro e Edward beijou meus lábios, me parabenizando. Todos começaram a aplaudir e então percebi que muitos ali estavam emocionados, assim como eu.

- Bella, esse foi o parto mais longo e emocionante de toda a minha vida.
- Quanto tempo durou?
- 5 horas.
- Deus, estou aqui há esse tempo todo?
- Passa rápido não?
- Rápido e torturante. Doutor, quero meus bebês.
- Acalme-se e descanse. Eles passarão por alguns testes e serão levados para a incubadora.
- A algo de errado com eles?
- Claro que não, Bella. É que gêmeos nascem prematuros, é normal. Então eles irão ficar lá por algumas horas. Fique calma, que assim que você acordar, eles já estarão prontos para a primeira amamentação.

E foi assim, como se tudo se tornasse um borrão a minha volta, que fui deixando de sentir minhas pernas, minha vista ficou embaçada e a última coisa que ouvi foi à voz do meu amor, da minha vida, a voz de Edward.

- Durma minha Bella, teremos uma longa vida agora, juntos. Eu, você e nossos filhos.
- Eu amo você... – disse em um sopro, tão baixinho que duvidei um pouco se ele tinha ouvido ou não e assim eu adormeci.

>PDV Edward

Bella já havia sido levada para o quarto de visitas, onde dormia tranquilamente e onde eu velava seu sono. Nossos filhos ficariam mais alguns minutos na incubadora e daqui a pouco Bella seria acordada para amamentá-los. Alice, Rosalie, Emmett, Jasper, Carlisle e Esme estavam lá, babando nos belos bebês que meu amor sofreu tanto para colocar no mundo. Bella tinha uma respiração cansada, mas visivelmente satisfatória. Queria estar perto dos meus filhos agora, mas precisava de um tempo com a minha mulher. Passei a mão na testa dela, retirando o cabelo que caia por cima dos seus olhos e beijei sua mão. Era como um anjo...

- Ed, é você? – ela perguntou com os olhos fechados.
- Sou eu sim meu amor.
- Onde estão nossos bebês?
- Na incubadora.
- Você já foi vê-los?
- Acabei de vir de lá. Agora todos estão babando neles.

Bella abriu seus lindos olhos cor chocolate e sorriu para mim.

- Você está bem? – eu perguntei.
- Sim. Estou ótima. Meu corpo dói um pouco, mas pareço outra pessoa. Quero ver meus bebês.

A enfermeira entrou no quarto, sorridente, vindo em nossa direção.

- Olá Mamãe, que bom que já acordou. Pronta para a sua primeira amamentação?
- Céus, claro. Eles já estão vindo?
- Estão sim. Colocamos quatro berços aqui no quarto, assim como Dr. Max exigiu, para que possa você mesma cuidar dele até ter alta.
- E quanto terei alta?
- Amanhã pela tarde, acredito.
- Ótimo!
Agora sim ela se sentia realizada. E para a minha realização só faltava uma coisa, recuperar minha memória.

>PDV Bella

A enfermeira se retirou, prometendo trazer meus bebês imediatamente. Eu suava frio de tanto nervosismo. Queria vê-los logo. Vesti-los. Beijá-los. Amá-los. Queria eles em meus braços o mais rápido o possível. Alguns minutos depois Max entrou no quarto, acompanhado por quatro enfermeiras que carregavam a minha vida. Quando bati meus olhos neles a sensação foi indescritível. O amor parecia que não iria mais caber dentro de mim. Eu vi toda a minha vida presente ali, na minha frente, dividida entre quatro coraçãozinhos ingênuos e puros.

Tentei me levantar, mas ainda sentia um pouquinho de dor, então Max disse para permanecer deitada que um por um viria até mim. Uma das enfermeiras trouxe minha menina, que eu reconheceria em qualquer lugar, foi a que me deu mais trabalho, Diana. A pulseirinha em seu braço indicava seu nome, o meu nome e a hora do nascimento.

Abri uma parte especial da camisola para amamentação e senti um pouco de dor quando aquele pequeno ser sugou meus seios, faminta. Diana emanava vida, parecia um pequeno anjo, meu anjo. Percebi que Edward segurava um dos meninos, morrendo de medo, tentando ser o mais delicado o possível. Era visível o amor incondicional que ele sentia pelos nossos filhos.

E assim amamentei os outros três. Aqueles seres tão pequenos, frágeis e delicados. Que exigiam cuidados a cada toque, a cada beijo, a cada suspiro. Pelo visto seriam grandes preguiçosos, pois logo dormiram e foram colocados em seus berços.

- Eles não são lindos? – perguntei para Edward, que estava em pé, próximo a poltrona onde eu estava sentada olhando meus bebês.
- Assim como a mãe.
- Se eles te puxarem nem quero ver o que será de mim.
- Por que serão lindos, absolutos e sexys?
- Como você é convencido. – disse brincando – quero ver se vai dizer isso quando as meninas crescerem.

Bateram na porta e então Alice, Rosalie, Jasper e Emmett entraram. Alice carregava uma de suas filhas e Jasper carregava a outra. E bom, Emmett estava babando em cima do grande pequeno Dean.

- Ed, segura suas cabritas que meu bode agora tá solto em. – disse Emmett brincando.

Todos rimos, só ele para ser bobo dessa forma. Rosalie me deu um abraço longo e carinhoso, nem parecia que havíamos nos visto há apenas alguns minutos.

- Amiga, viemos nos despedir. Temos que ir. – disse Alice.
- Claro, podem ir. Depois nos vemos sim?
- Certo! E olha, parabéns novamente. Seus filhos são lindos.
- Não é? E cuide bem das gêmeas. O mesmo para você em Emmett.
- Esse será o garanhão da madrugada. – Rosalie revirou os olhos e tirou Dean do colo dele.
- Emmett, o menino não entende nada que você fala, Graças a Deus. Leva essa sua perversão pra outra pessoa, mas para meu filho não. – falou Rosalie brincalhona.

Conversamos mais alguns minutos e logo depois eles foram embora. Deixando eu e Edward a sós novamente. Ele se sentou em minha frente e tocou meus lábios.

I Have nothing – Whitney Houston
http://www.youtube.com/watch?v=3cjV5dTaE6U

Compartilhe minha vidaLeve-me pelo que souPorque eu nunca mudareiTodas minhas cores por você.Leve meu amorEu nunca vou pedir muito,Apenas sobre tudo que você éE tudo que você fazEu realmente não preciso olhar,Muito longe...Eu não quero ter que ir,Aonde você não me acompanheEu não quero segurar de novo,Esta paixão aqui dentroNão posso correr para mim,Não há onde esconderNão me faça fechar mais uma portaEu não quero magoar nunca maisFique em meus braços se você tem coragemOu devo eu imaginar você aí?Não fuja para longe de mimEu não tenho Nada,Nada,Nada, Se eu não tenho você.Você olhaDireto para o meu coraçãoVocê derruba minhas paredesCom a força do seu amorEu nunca conheci,Um amor como o que conheci com vocêUma lembrança sobreviverá?Uma que eu posso agüentar?Eu realmente não preciso olhar,Muito longe...Eu não quero ter que ir,Aonde você não me acompanheEu quero segurar de novo,Esta paixão aqui dentroNão posso correr para mim,Não há onde esconderSeu amor eu lembrarei para sempreNão me faça fechar mais uma portaEu não quero magoar nunca maisFique em meus braços se você tem coragemOu devo eu imaginar você aí?Não fuja para longe de mimEu não tenho Nada,Nada,Nada...

- Eu te amo tanto.
- Eu também. Você foi um presente para mim. Te recebi das mãos de Deus. Mais do que sonhei... – respondi a ele.
- Obrigado por estar comigo, sempre. Por encarar tudo de frente, por ter Fé, por acreditar. Não sei o que seria de mim sem você, Bella.
- Sabe, quando a gente ama alguém a gente ultrapassa barreiras e limites. Quando te conheci, conheci a sua verdadeira pessoa e me apaixonei, quis te ter para mim, pra sempre. Seu amor me fez querer ter um lar, me fez querer dar continuidade, me fez querer viver. E é por você que eu sempre irei encarar tudo de frente e disposta, porque você é a principal razão por eu estar aqui hoje.

As lagrimas escorriam por seu rosto, me comovendo. Aproximei-me dele e beijei cada uma das lágrimas que escorriam e depois seus lábios.

- Você me inspira a viver. Não há nada que você possa me fazer, para que eu te ame menos. Não há nada que me diga pra que eu te esqueça. Você é a maior prova de carinho... Cuidado... Deus te fez para ser somente meu. Você é o sonho mais real que Deus me fez viver. Os rios não podem apagar nem afogar o nosso amor. Não me deixes nunca... Nunca!

O trouxe para perto de mim e o abracei com todas as minhas forças. Agora sim, minha vida estava completa.

1 mês depois...

- Ed, acorda, o bebê tá chorando.
- Amor, eu acabei de vir de lá.
- Ok, então eu vou.

Ouvi outro choro começar. Edward se sentou na cama e me olhou sorrindo.

- Parece que agora teremos de ir os dois. – ele disse.
- Vamos?

Ele segurou minha mão e fomos até o quarto dos bebês que ficavam logo ao lado do nosso. O quarto havia sido aumentado para caber os quatro berços, era muitíssimo espaçoso.

N/A: Imagine esse quarto com quatro berços. (http://obravipblogs.files.wordpress.com/2009/09/dica-de-decoracacao-casa-cor-bh-dica-de-decoracao-de-quarto-de-bebe-suite-do-bebe-manuela-senna.jpg )

Demi e Jesse choravam desesperadamente. Pois é, eu já esperava que eles acordassem, pois somente Diana e Jensen já haviam acordado para mamar a algumas horas atrás. Edward pegou Jesse no colo e começou a cantar uma canção de ninar, enquanto eu amamentava Demi, que ia se acalmando aos pouquinhos. Assim que ela adormeceu comecei a amamentar Jesse, que era o mais agitado, o que mais dava trabalho para dormir. Já vi que seriam completamente diferentes quando crescessem.

Jesse finalmente dormiu e Edward e eu voltamos para o quarto. Mas é claro, que antes ficamos admirando os nossos pequenos dormirem.

- Virar noites acordado vale a pena. – ele disse.
- Com toda certeza. – respondi animada – Mas sabe de uma coisa... Queria ficar mais um tempo acordada.
- Hum... E fazendo o que senhora Cullen?
- Que tal se eu te mostrasse.

Edward me pegou no colo e correu comigo para a cama.

Bleeding Love – Leona Lewis
http://www.youtube.com/watch?v=EAMUIBKGZfA

Fechada para o amoreu não precisava da dorUma ou duas vezes foi suficienteE foi tudo em vãoo tempo começa a passarantes que você perceba, você está congeladamas alguma coisa aconteceu pela primeira vez com vocêmeu coração derreteu pelo chãoachei alguma coisa verdadeirae todo mundo está olhando achando que estou ficando loucamas eu não me importo com o que dizem,eu estou apaixonada por você,eles tentam me afastarmas eles não sabem a verdade,meu coração está danificado na veia Que eu continuo fechandovocê me corta e eucontinuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorcontinuo sangrando,eu continuo, continuo sangrando amor,continuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorvocê me cortatentando o máximo para não ouvir mas eles falam muito altoos barulhos irritantes deles enchem meus ouvidos tentam me encher de dúvidasembora eu saiba que o objetivo é evitar que eu me apaixonemas nada é maior do que a sensação que vem com seu abraçoe nesse mundo de solidão eu vejo seu rostoentretanto todo mundo ao meu redoracha que estou ficando louca, talvez, talvezmas eu não me importo com o que dizem,eu estou apaixonada por você,eles tentam me afastarmas eles não sabem a verdade,meu coração está danificado na veia Que eu continuo fechandovocê me corta e eucontinuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorcontinuo sangrando,eu continuo, continuo sangrando amor,continuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorvocê me cortae está drenando tudo de mimoh, eles acham difícil de acreditareu carregarei essas cicatrizes para todo mundo vermas eu não me importo com o que dizem,eu estou apaixonada por você,eles tentam me afastarmas eles não sabem a verdade,meu coração está danificado na veia Que eu continuo fechandovocê me corta e eucontinuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorcontinuo sangrando,eu continuo, continuo sangrando amor,continuo sangrando,continuo, continuo sangrando amorvocê me corta

- Você tem certeza Bella, não quer esperar mais um pouco? Afinal só tem um mês.

Sentei-me em seu colo, olhando divertida para ele.

- Você sabia que o corpo da mulher foi preparado para o parto normal? A recuperação é muito mais rápida e depois de algumas semanas a dor pélvica desaparece.
- Um, é mesmo?
- É sim... O que quer dizer que eu posso fazer muitas coisas, sabia? – disse retirando minha camisola.
- Estou sabendo.
- Só evite os seios... Eles são dos bebês agora. – Edward deu uma sonora gargalhada e eu tampei sua boca. – Shhhhh! Eles irão acordar.
- Então, Sra. Cullen, se não quer que os bebês acordem, aconselho que arrume uma almofada para morder, porque gemerá muito de prazer essa noite.

OMG! Edward me virou em uma velocidade incrível, me colocando embaixo de seu corpo.

- Quero me embebedar essa noite... Embebedar-me do seu amor... Do seu sabor... Do seu mel. – ele sussurrou em meu ouvido, fazendo meu corpo já começar a ter alguns espasmos.
- Então me tenha, até se cansar. – sussurrei de volta.

Edward tomou meus lábios com toda a fúria de um homem apaixonado. Suas mãos passeavam com toda a agilidade que eu conhecia muito bem. Seus lábios pularam meus seios e começaram a trilhar um caminho em chamas até o “caminho da felicidade”. Sentir seu hálito gélido tão perto do meu sexo me fez estremecer. Tentei evitar um gemido alto e estridente, mas foi impossível.

Senti seus lábios me abrindo vagarosamente e sua língua passeando em mim. Logo depois ele começou a dar leves tapinhas com a língua no meu clitóris, o que fez minhas mãos irem instantaneamente para seus cabelos.

- Amor, me ame.
- Sempre.

E então ele voltou a me beijar, com toda sua delicadeza. O ajudei a ser despir e logo estávamos ali, separados apenas por um pequeno pedaço de pano. Com sede e vontade de tê-lo logo, retirei logo sua cueca boxer vermelha, na qual eu era apaixonada e senti seu membro entrando em mim, a melhor sensação do mundo.

Joguei-me na cama, rendida. Deixando-me levar apenas pelos sussurros de amor e pelo êxtase. Abri meus olhos e encontrei um par de olhos verdes me encarando. Pareciam duas esmeraldas, minhas esmeraldas. Era quase impossível suportar o seu olhar. Era como se ele tocasse todo o meu corpo, como se me amasse, como se fizesse amor comigo somente através dos olhos.

Suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo trilhando um caminho como se fossem brasas ardentes, enquanto ele fazia as flexões sobre mim. A nossa perfeita dança. Senti os espasmos incontroláveis e no mesmo instante agarrei o lençol preto de seda que estava abaixo de mim. Ouvi um pequeno barulho de rasgo, que dava a parecer que eram minhas unhas rasgando o lençol, mas não me importei de tão grande que era o meu êxtase. Não durei muito, fato. O abracei e o trouxe para mais perto de mim, enquanto sentia o orgasmo tomando conta de todo o meu ser.

Na manhã seguinte...

Acordei bem cedinho para amamentar os bebês. Nesse primeiro mês como mãe, acordar cedo era totalmente comum. Pois os quatro madrugavam. Calcei minhas pantufas e fui até o quarto deles. Diana e Jensen estavam acordados, mechando as perninhas e olhando para todos os lados.

- Nossa... Vocês dois acordaram cedo hoje não é mesmo? Quem vai mamar primeiro?

Peguei Jensen no colo e o amamentei. Ele parecia estar cheio de fome, pois sugou meus mamilos com tanta força que doeu.

- Epa, neném. Vamos devagar ai. Assim você machuca a mamãe.

Jensen, assim como Jesse, tinha os olhos completamente azuis e cabelos castanhos, assim como meu. Já Demi e Diana tinham os meus olhos e os cabelos de Edward, dourados.

Terminei de amamentá-lo e peguei Diana no colo. Beijei sua testa e matei a vontade que ela parecia estar de mamar. Assim que terminei, aproveitei para trocá-los enquanto os outros não acordavam, porque senão a situação ficaria um pouco difícil. Levei Diana até a varandinha do quarto e mostrei a ela a cidade.

- Você está vendo meu amor, isso é Nova York.

Ouvi passos e olhei para trás, vendo Edward parado na porta, nos observando.

- O que duas das três mulheres da minha estão olhando ai em?
- Estou mostrando NY para Diana. – respondi.

Ele veio até mim e me deu um beijo e depois beijou a testa de Diana.

- Os outros três ainda não acordaram?
- Jensen estava acordado, mas logo mamou e voltou a dormir. Demi quis acordar, mas a ninei um pouquinho e dormiu. Jesse nem deu sinal. Diana que não está querendo pegar no sono.
- Quer que eu fique com ela? Ou eu preparo o café?
- Fique com ela. E se eles acordarem me chame.
- Tudo bem.

Edward pegou meio desajeitado Diana no colo e eu fui para a cozinha preparar o café. O telefone tocou. Nossa, quem seria tão cedo?

- Alô?
- Bella.
- Sou eu.
- Aqui é a Shanya, secretária da universidade.
- Olá Shanya. Aconteceu alguma coisa?
- Só queria confirmar o tempo que ficará de licença maternidade.
- Olha... Seis meses é pouco. São quatro bebês, é difícil. Mas verei se mais para o fim do mês eu passo ai para acertarmos tudo ok?
- Ok. Passar bem e parabéns.
- Obrigada! Tchau pra você.

Desliguei o telefone e voltei a preparar o café. Ouvi um choro, Jesse, eu tinha certeza. Ele era o único que não tinha acordado ainda. Corri para o quarto deles e o peguei no colo antes que os outros acordassem também.

- Mamãe já esta aqui meu amor.

[...]

>PDV Edward

Deixei Bella com Jesse e o que me restou foi terminar de preparar o café. Na semana passada alguém havia me perguntado: “Você é feliz?” Eu respondi: “Claro que sim”.
Muitos acreditam que a felicidade está em um lugar aonde se chega, em algo que se conquista, em uma vitória, em um momento. E foi nesse dia que eu parei para pensar e refletir sobre tudo.

No quanto Bella tinha me feito viver de novo, em como ela me ensinou a amar novamente e no fato dela não ter desistido de mim em momento algum. E foi nesse dia, no caminho de volta para casa é que tive uma conclusão: Cada pôr do sol, cada manhã, cada folha que cai... Isso tudo reflete a beleza e o real sentido da vida. A beleza das coisas efêmeras e das duradouras. O encantamento das relações de amor e afeto. Tudo isso me ensinou algo que não se aprende em livros, mas se percebe em cada estação, cada sorriso, cada gesto de amor.

Aprendi que quando uma porta se fecha, quando a luz se apaga, quando todos se vão, tem sempre alguém para você deixar entrar e te ajudar e foi assim com Bella. Eu a deixei entrar.

Minha cabeça rodou, meu estômago do nada começou a ficar embrulhado. Tive que me sentar na cadeira para dominar meu corpo. Tudo começou a ficar escuro e vazio. Senti medo, falta de coragem. E em uma súbita rapidez, imagens e vozes começaram a passar em minha cabeça, preenchendo cada espaço vazio que faltava ser completado. Eu estava vendo tudo, entendendo tudo. Revivendo a minha vida e reaprendendo. As imagens passavam com uma total rapidez, mas era o suficiente para que eu me lembrasse de tudo. A Minha ida para Londres; meu pedido de casamento; minha lua de mel; Victoria; Bella em um aeroporto, sentada em cima de malas verdes florescentes me olhando carrancuda... E assim essas imagens se foram, deixando tudo no lugar. Sumindo com o vazio que existia em mim.

Agora estava explicado. Foi preciso eu entender o que é o amor, saber o real sentido da vida e da felicidade para eu ter tudo que sempre me pertenceu de volta. De alguma forma, eu tinha certeza que eu sempre tive minhas lembranças, eu sabia delas, só não queria acreditar nisso.

>PDV Bella

Someday we’ll know – New Radicals
http://www.youtube.com/watch?v=bDmA8qQKhMY
(N/A: quem se lembra da musica do casal?)

90 milhas fora de Chicago,Não consigo parar de dirigir, não sei porquê.Tantas questões, eu preciso de uma resposta,Dois anos depois Você ainda está na minha mente.O que foi que aconteceu a Emilia Earhart? Quem prende as estrelas no céu?Amor verdadeiro é uma única vez na vida?O capitão do Titanic chorou?REFRÃO:Algum dia saberemos Se o amor pode mover uma montanha,Algum dia saberemos porque o céu é azul.Algum dia nós saberemos Porque eu não fui destinado para você.Alguém sabe o caminho para Atlântida? Ou o que o vento diz quando ela chora?Estou passando no lugar onde te conheci,Pela 97ª Vez esta noite...Algum dia saberemos Se o amor pode mover uma montanha,Algum dia saberemos porque o céu é azul.Algum dia nós saberemos Porque eu não fui destinado para você.
Algum dia saberemos porque Sansão amou Dalila,Um dia eu irei dançar na lua,Algum dia você saberá que eu era o único para você...Ohh, meu amor, ohhhEu comprei uma passagem para o fim do arco-írisEu observei as estrelas baterem no mar.Se eu pudesse perguntar a Deus apenas uma questão:"Por que você não está aqui comigo, esta noite?"

Entrei na cozinha a fim de dar um beijo em meu marido, já que os bebês resolveram dormir mais um pouco. Assustei-me ao ver a imagem de Edward sentado na cadeira, com as duas mãos tampado o rosto que estava inundado em lágrimas. Preocupada, me agachei e retirei suas mãos, o fazendo olhar em meus olhos. Edward me abraçou forte, só que dessa vez foi um abraço diferente. Parecia o abraço do meu Edward de tempos atrás.

- Amor, o que aconteceu?
- Eu me lembrei Bella, de tudo. Eu tenho minha memória de volta.

Fiquei parada em sua frente, sem saber o que falar, apenas sentindo as lágrimas escorrerem pela minha face.

- Isso é... Verdade?
- Sim. Tudo... Quando você veio morar comigo... Nossa lua de mel... Nosso casamento... Suas brigas com Rosalie. Absolutamente tudo.
- Oh meu Deus, eu te tenho de volta? É isso?
- Eu sempre estive aqui. Só não percebemos isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Expresse sua opinião e incentive a autora! O que achou deste capítulo?