AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Ódio, um Sentimento Apaixonado: Capitulo 40: Premonições

Duas Semanas depois...
A noite parecia interminável. Eu estava de camisola e pantufas, no meio do nada, tinha apenas mato à minha volta. Isso só poderia ser um pesadelo, ou algo bem parecido. Eu ouvia a voz de Edward, assustado, precisando de mim, da minha ajuda. E eu simplesmente não o encontrava. E depois de muito correr, finalmente o encontrei, caído, sujo, machucado. Agachei e o tomei em meus braços.

- Amor... Eu estou aqui.
- Quem... quem é você?

Acordei apavorada, gritando. Edward estava na minha frente, me sacolejando. Lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu estava apavorada com aquele pesadelo.

- Calma, amor, foi apenas um pesadelo. Eu o abracei forte.
- Você tem MESMO que ir?
- Bells, minhas malas estão arrumadas. Minha passagem comprada e daqui a pouco eu tenho que ir.
- Edward... Eu estou sentindo que algo pode acontecer com você.
- Nada vai me acontecer.
- Quem me garante? Você sabe que minha vida sem você é um vazio sem fim.
- Eu te garanto. Agora vamos voltar a dormir.
- Não sei se consigo.
- Venha, durma nos meus braços.

Assim era impossível negar. Me afundei em seus braços a fechei os olhos, esperando o sono voltar. [...]Ouvi o despertador tocar, eram 5:30 da manhã, mas tinha que me levantar junto com Edward. O seu avião sairia daqui à uma hora e eu o levaria ao aeroporto. Meu coração estava apertado demais com toda essa historia de África, eu estava... Sofrendo com isso. Dei um beijo em sua testa e fiz um carinho no seu abdômen nu.

- Esta na hora de acordar, dorminhoco.
- Estou indo.
Coloquei meu roupão e fui para cozinha preparar o café da manhã. Fiz as panquecas que ele tanto gostava e alguns minutos depois ele desceu, já arrumado.

- Nossa! Já arrumado? Coma enquanto eu tomo meu banho.
- A senhora que manda.

Peguei uma calça jeans, uma blusa azul de listras social do Edward que ficava linda com meu colete por cima. Peguei minha bota rasteira, que tinha uma cano que ia até os joelhos e deixei separada, enquanto tomava meu banho. Assim que saí, me arrumei e arrematei com o cachecol e desci para junto dele.

- Você vai se comportar? – ele perguntou travesso.
- Eu? Que isso. Irei fazer festas aqui em casa todos os dias – disse rindo, dando uma mordida em uma maçã.
- Vou deixar espiões.
- Estou morrendo de medo – respondi.
- Mas agora falando sério. Fique bem, ok? Prometo que o tempo vai passar rápido.
- Vai me ligar todos os dias?
- Todos os dias.

Ele olhou para o relógio e suspirou. Eu já até sabia, hora de ir. Levantei-me e ele levantou junto. O clima estava realmente muito tenso. Colocamos suas coisas no bagageiro do Volvo e ele dirigiu até o aeroporto, depois eu voltaria com o carro.

- Dois meses – suspirei.

Assim que entramos no aeroporto, vi Kat com o marido, abraçados, sorrindo. Mais a frente, esposas se despedindo dos maridos médicos que iriam para a África. Era bom saber que eu não era a única ali que ficaria sem o marido por dois meses.

- Eu te amo! – ele disse olhando dentro dos meus olhos.

Não resisti e as lágrimas começaram a jorrar fora de controle, eu estava fora do meu controle.

- Você não pode...
- Você sabe que eu tenho que ir.
- Como eu vou ficar sem você?
- Eu vou, mas eu volto.
- E se você não voltar? Edward... Aquele sonho não foi algo que, digamos, normal.
- Psiu! Eu vou voltar e bem.

Deram a ultima chamada para o vôo dele e então Edward me surpreendeu com um beijo quente e molhado. Tentei aproveitar o máximo que podia daquele momento, já que demoraria para ter outros momentos assim.

- Eu amo você mais que minha própria vida. Não esqueça disso, está bem? – eu disse, o abraçando forte.
Ele beijou minha mão e chorou.

- Tenha certeza que eu te amo ainda mais.

E ele se virou e foi para o portão de embarque. Voltei para o estacionamento e me tranquei dentro do Volvo, deixando o cheiro dele me invadir. Peguei meu celular e liguei para a faculdade, hoje eu não estava em condições de dar aulas. Voltei para casa, dirigindo devagar. Assim que deixei o carro na garagem, fui tirando minha roupa e jogando pela casa mesmo, por fim fiquei apenas com a camisa dele. Liguei o aquecedor e me enfiei embaixo daquele edredom.

Vivir sin aire – Maná: http://www.youtube.com/watch?v=LABuBg80JGA

Letra traduzida:

Viver sem ar Como eu queria poder viver sem ar Como eu queria poder viver sem água Eu adoraria te querer um pouco menos Como queria poder viver sem você Mas eu não posso, sinto que morroEstou me afogando sem o teu amor Como queria poder viver sem ar Como queria acalmar a minha aflição Como queria poder viver sem água Eu adoraria roubar teu coração Como poderia um peixe nadar sem água? Como poderia uma ave voar sem asas? Como poderia a flor crescer sem terra? Como queria poder viver sem você Mas eu não posso, sinto que morro Estou me afogando sem teu amor Como queria... Como queria poder te lançar ao esquecimento Como queria acalmar essa aflição Como queria te apagar com um sopro Eu adoraria matar esta canção.

Eu não iria conseguir dormir, sem duvida alguma. Meu celular tocou, era Alice. Não queria atender ninguém, mas ela tinha prioridade em tudo.

- Oi?
- Tava chorando, aposto.
- Alice, por favor...
- Ok. Quer vir aqui pra casa?
- Talvez mais tarde. Quero ficar curtindo minha solidão por enquanto.
- Bells, fica calma.
- Ok!
- Te amo.
- Me too. (N/A: Lembrei de você Gi *Gica Cullen*)

Desliguei o telefone e voltei para cama, estava frio e triste hoje. Felizmente consegui dormir, mas parece que não estava tendo paz... Nem nos sonhos.

Chovia. A mata estava escura, e eu permanecia ali, de camisola, sem saber o que estava acontecendo, só queria Edward. Eu estava machucada, de tanto correr e cair e levantar, só ouvindo um sussurro... A voz dele. Eu estava em pânico, ninguém aparecia para me ajudar. Então, vi Edward, ele olhava para o vazio, como se tentasse se redescobrir.

- Ed... Fala comigo.
- Quem é você? O que eu estou fazendo aqui? Minha cabeça dói.
- Meu amor, sou eu, Bella. Sua esposa. Eu não sei o que esta acontecendo, mas irei te tirar daqui, eu prometo.

Sentei na cama violentamente, assustada, suada, aos berros. Minha cabeça girava, eu tinha um nó na garganta, um aperto no coração. Jake latia muito para mim, no mínimo por causa de meus gritos. Peguei-o no colo e fui até a cozinha beber um copo de água. Era quase hora do almoço, tinha dormido demais. Peguei o telefone e resolvi ligar para Alice, queria almoçar com ela. Combinei tudo e fui tomar um banho de banheira para tentar relaxar.

[...]

Pedi um bom vinho para o garçom enquanto aguardava Alice no restaurante. Eu não a via tinha duas semanas, e estava doida para ver sua barriguinha crescida. Assim que ela apareceu na porta, meus olhos vibraram, só então percebi que já fazia um tempo que Alice não cortava os cabelos, e agora eles batiam quase nos ombros, estavam ficando longos.

- Beeeeeeeeells! – ela gritou, fazendo todos nos olharem.
- Senti muito sua falta – disse abraçando-a bem apertado.
- Fiquei feliz por ter me ligado.
- Estou precisando conversar com alguém, Alice.
- E você sabe que pode contar comigo pra isso. Pode ir falando – ela disse se sentando.
- Eu ando tento sonhos estranhos... Pra ser mais exata, desde a noite passada. O mesmo sonho que o de hoje de manhã. Sonho que estou em uma floresta, está chovendo e eu estou procurando por Edward. E, quando eu o encontro, ele não se lembra de quem eu sou.
- Bella, Edward nunca se esqueceria de você. Acho que é só a pressão da viagem dele e tudo o mais. Por que não vai lá pra casa?
- Não, Alice, tenho que ficar na minha casa. Porque, se eu não me acostumar com isso, toda vez que Edward viajar eu vou precisar de colo? Lógico que não. Tenho que encarar isso sozinha... É um desafio.
- Você que decide, mas a porta da minha casa sempre estará aberta para você.
- Mudando de assunto... Deixe-me ver essa barriguinha.

[...]

Tivemos um almoço bem relaxante, conversamos muito, e Rosalie ligou pra gente. Disse que já tinha chegado, que amanhã marcaríamos alguma coisa. Peguei meu carro e voltei para casa, assim que cheguei, percebi que meu portão estava aberto. Fiquei desconfiada e entrei, dando de cara com uma pessoa que eu jamais esperaria ver na minha porta.

- James? O que faz aqui?
- Sra. Cullen...

Ele estava sentando na pequena escadinha que dava até minha porta, cheio de casacos... Ali estava frio.

- Você é louco ou o quê?
- Vim entregar o trabalho... – ele me entregou a pesquisa que pedi na última aula.
- Desculpe, mas não lido com assuntos universitários a partir do momento que saio da universidade. Só recolho os trabalhos dentro da sala de aula.
- Na verdade, vim aqui porque fiquei preocupado...
- Para início de conversa, como conseguiu meu endereço?
- Tenho contatos.
- Então?
- Fiquei preocupado por não ter dado aula hoje, pensei que poderia ter acontecido algo.
- Não dei aula por motivos pessoais, então, como pode ver, eu estou ótima. Pode ir agora.
- Para uma professora de literatura, você é bem grossa.
- Não sou grossa, apenas não gosto de ficar dando trela para alunos que batem na minha porta com desculpas esfarrapadas. Agora vou entrar, tenho uma aula para preparar. Passar bem.

O deixei congelado ali na minha frente, peguei a chave de casa e entrei. Logo depois ouvi o barulho do meu portão se fechando. Graças a Deus. Só me faltava agora um aluno no meu pé, pensando que eu não sei sobre suas intenções. Joguei minha bolsa de qualquer jeito no sofá e fui para o quarto pegar minhas coisas, preparar minhas aulas e aguardar a ligação de Edward, avisando se chegou... Esse era o meu medo. E se ele não ligasse?

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