AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Don´t Forget:Capitulo 15: A Vingança

Cheguei a Volterra, mas não queria ir pro meu quarto. Fui até o jardim. Fiquei lá pensando em como contar a elas que tinham uma missão. Resolvi falar com a Makailla e ela fala com Loren, ou ao contrario sei lá.

Subi pro meu quarto e senti o cheiro de Makailla nele. O que ela estaria fazendo ali? Não me importei. Peguei um livro e comecei a ler, não era interessante, mas prendia bem a leitura. Falava de uma sereia, e sua jornada até a adolescência onde permaneceria para sempre. Era legal, mas muito dramática. Levantei e sai indo até o salão principal. Quando cheguei lá, só estavam Makailla, Loren, Renata, Felix e Demetri. Aro, Caius e Marcus não estavam ali. Sentei no sofá onde estava Rê.

- Olá, como esta? – Perguntou.

- Bem. - Respondi.

A Loren olhava pra mim e depois respirava fundo, não sei por que estava com má impressão. A Makailla tinha um sorriso, angelical demais. Ouvi passos e a porta se abriu.

- ALEC VOLTURI POSSO SABER O QUE ESSA REVISTA PORNÔ ESTAVA FAZENDO NO SEU QUARTO? – Perguntou Jane gritando, e pra variar todos olharam pra mim, atônitos. Mas é claro, Loren não se conteve e começou a rir acompanhada pela sua amiga.

- HAHAHAHAHAHA. – Estavam rindo histericamente, mas o resto estava olhando pra mim como se vissem o sobrenatural passando.

- Aí em Alec? E eu pensando que você era GAY. Garanhão. – Falou Makailla. Se eu pudesse corar, viraria pimenta do reino.

- O pior é que ele não deixou de ser... A revista é de HOMEM. Hahahahaahaha. – Falou a amiga da... Makailla. Aposto que ela e a amiga dela inventaram essa historia isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo.

Sai correndo e empurrei Makailla, que atravessou a parede. Pude ver claramente que tinha um corte, minúsculo, no braço dela. Mas rapidamente fechou. Ela veio pra cima de mim e eu corri pra outro lado, mas ela me chutou, e eu que não sou idiota, puxei o pé dela, a trazendo comigo. Foi um estrondo, pior que trovão. Estávamos nessa de empurrar, quando eu peguei seu pescoço e a imprensei na parede com meu corpo. Ela se debatia.

- FOI VOCÊ NÃO FOI? – perguntei gritando, nessa hora não enxerguei mais ninguém, alem dela. Ela ficou calada. – FALA!

- FOI IDAI, VINGANÇA É VINGANÇA, E EU NUNCA FUJO DE UMA! – berrou parando de se debater. Eu não entendi, ia apertar seu pescoço, mas recuperei a consciência e a larguei, ela caiu no chão. – Você estava armando pra mim, é justo. Eu sabia que ia fazer só me antecipei.

Quer dizer... Como ela soube? Que droga, eu desisti! Não é justo...

- O que está acontecendo aqui? – Perguntou Aro, nunca vi sua foz nesse tom, se ele não consegue esconder imagina? Ninguem falou nada. – Andem, Responda. Alec, o que está acontecendo?

- Foi que eu peguei Alec de surpresa Aro, lutando, ele só se defendeu. – Falou Makailla, e Loren assentiu. – Sabe com é. Instinto.

Não consegui acreditar, ela me defendeu? Porque será que ela se sentiu arrependida. Olhei em seus olhos mais uma vez, e vi que mesmo no vermelho, havia uma raiva. Então porque ela me defende?

- Bom, querida, espero que não faça novamente. – Falou Aro, não sei como ela o deixou não querer mais saber de nada... Será que ele está fazendo vistas grossas em torno de Makailla? – Quem quiser pode se retirar.

Makailla saiu e Loren foi atrás, Renata veio de cara fechada, olhou pra mim e saiu. Sabia que ela queria falar alguma coisa. Depois de um tempo comecei a andar, sentido e seguindo o cheiro de Renata. Ela estava no jardim.

- Precisava? E você sabe que está proibido de toca-lá né? Aro te mataria... – Falou ela. – Alec, eu só tenho você. Você é o único que me considera como alguém de verdade, o único que faria tudo por mim, e é recíproco, não saberia o que fazer se não tivesse você. – Falou. Boa parte era verdade, mas o resto puro drama, mesmo eu sabendo disso eu não deixava de estar envergonhado, Renata era a única que sabia meu verdadeiro eu.

- Desculpe. – Era fácil pedir isso a Renata, pois ela não acharia que estou rebaixando-me a ela. Como eu disse só Rê sabia do meu verdadeiro eu.

- Tudo bem. Já falou com ela que tem uma missão? – Perguntou, balancei a cabeça. Não sabia como falar, ainda mais agora, aposto que ela vai querer que eu peça desculpas, mas não é uma coisa fácil de fazer. – Quer que eu fale?

- Não precisa. – Não vou fugir de minhas responsabilidades, mesmo mudado ainda sou um Volturi. Ela saiu e eu subi.

Lá encima, eu quase, quase, entrei no meu quarto, mas... Sou homem. Empurrei a porta que estava semi-aberta e entrei.

- Anh... Makailla? È, Aro mandou avisar que você e Loren terão uma missão em breve, então se organize. Iremos daqui a quatro dias. – Falei receoso, do nada ela caiu no chão, em pé, na minha frente.

- Tudo bem... Acho. – Falou, eu assenti e abri a porta. – Alec! Eu... È... Quero pedir desculpa. Sua irmã me falou que você não fez nada, e que talvez nem fizesse. – Foi ai que eu reparei que ela não estava com o colar. Era eu quem devia pedir desculpas.

- Tudo bem. – Falei e sai. Não tinha nada que parasse na minha cabeça, estava confuso. Estava com uma flor de metal na minha mão. Era uma das lembranças que guardo de minha vida humana.

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