AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Bônus 1: Inicio da nova Vida

POV BELLA

- Como o amor faz bem, não? – a voz de Ângela brincou, maliciosa.

Despertei de meus devaneios e encarei o rosto brincalhão de Ângela que me olhava com carinho. Sorri, minha expressão muito culpada.

- Desculpe, você estava dizendo alguma coisa, Ang? – eu disse, minhas bochechas corando.

- Não, claro que não. Estamos sentadas aqui há meia hora e eu só disse umas mil palavras que você não ouviu nenhumas delas, mas não, não falei absolutamente nada. – ela disse, uma expressão muito séria. Nos olhamos e caímos na gargalhada.

- Ai, Ang, estou tão feliz! Só fazem duas semanas que eu e Ed estamos juntos mas parece que eu o conheço desde sempre, sabe? Ele me completa, sabe meus desejos e vontades, sem que eu diga qualquer coisa ele parece ler meus pensamentos. – suspirei e empurrei o prato de comida que eu mal tocara. – Ele é o homem da minha vida.

- Ai, miga, que perfo! – ela disse, uma expressão melosa no rosto.

Logo deu nossa hora de voltar ao trabalho e subimos pra UTI, retomando nossos postos. Meu novo cargo estava-me rendendo muita felicidade, mas a quem eu queria enganar? Ao lado do fofo do Edward, até se eu fosse gari, que é um serviço muito pesado, eu seria a mulher mais feliz do mundo.

- Você soube, Bella? – Ariane me perguntou, horas depois.

- Do que? – perguntei levantando meus olhos dos papéis que eu tinha que deixar em ordem antes de passar o plantão.

- O julgamento do Aro e da Victória foi marcado.

Uma fisgada no peito. Engoli em seco e fechei minhas mãos em punhos ao me recordar do que esses criminosos haviam feito. Mas eles pagariam, pagariam por toda maldade que haviam feito a minha mãe e que quase haviam feito a Edward.

- Vou estar lá, mesmo que seja como platéia. – eu disse voltando a escrever.

- Não seja boba, certamente será convocada para testemunhar. – ela disse saindo do posto de enfermagem.

Coloquei todas minhas forças na tentativa de me concentrar nos benditos papéis e esquecer aqueles dois. Eles não mereciam meu precioso tempo.

Respirei fundo e saí pelas portas do grande hospital no qual eu trabalhava com um sorriso involuntário no rosto e busquei com os olhos aqueles lindos olhos dourados que sempre me esperavam na saída do meu turno. Mas hoje ele não estava aqui. Franzi a testa e segui até meu carro ainda olhando ao meu redor, esperando que ele aparecesse. O que será que tinha acontecido?

Hoje seria o dia de sua consulta, ele faria exames e só então saberíamos se havia ficado alguma seqüela de seu coma, o que era realmente possível. Uma preocupação sufocante me invadiu e busquei meu celular na bolsa, apertando a discagem rápida com seu número. Chamou, chamou, chamou e nada. Droga! O que estava havendo?

Dirigi como uma louca até meu apartamento, subi correndo as escadas e cheguei a minha porta, puxei o molho de chaves e remexi entre elas a procura daquela que abriria a porta. Mas de repente, ela se abriu sozinha. Fiquei paralisada, as mãos ainda no molho de chaves, a boca ligeiramente aberta, encarando o homem lindo que me lançava o sorriso torto mais perfeito do mundo, seu corpo espetacular vestia um lindo smoking. Senti vergonha por estar com minha roupa de trabalho, meu cabelo preso em um coque.

- Er... – eu resmunguei sem graça diante daquele Deus grego.

- Bem vinda, meu amor! – ele disse com voz rouca e me puxou pra dentro do apartamento em um abraço apertado de encontro ao seu peito forte e musculoso, tomando mus lábios em um beijo terno e perfeito, suave, mas que tirou o fôlego de nós dois.

- Amor, o que é isso? Por que está vestido assim? – perguntei acariciando seu rosto perfeito.

- É que vamos comemorar hoje, meu anjo. – ele disse com voz rouca me beijando a testa. – O médico me disse que estou 100% curado.

- Sério? Isso é ótimo! – eu disse abraçando-o mais apertado.

- E o que você achou de tudo isso? – ele perguntou olhando ao redor.

Tão deslumbrada que eu havia ficado ao vê-lo de smoking, tão perfeito, que nem reparara em meu apartamento. Mas agora eu vi, e meu queixo caiu.

- Ed, isso é lindo! – eu sussurrei olhando para tudo com olhos arregalados.

Nem se parecia mais com meu modesto apartamento. A mesa de jantar estava toda arrumada, lindas taças brilhavam a luz das diversas velas espalhadas pelo cômodo, tudo muito perfeito.

- Edward, você... – as palavras não me vinham a boca.

- Shiiiii, não diga nada. – ele disse colocando seu dedo indicador em meus lábios e me beijando depois. – Agora, vá tomar um relaxante banho, já enchi a banheira pra você, sua roupa está no banheiro. – olhei curiosa pra ele que sorriu. – Tudo bem, eu confesso. Não planejei tudo sozinho, a Alice ajudou. Foi ela que escolheu sua roupa e eu acho que você ficará linda. Agora vai lá, que a nossa comidinha ta no forno.

Dei-lhe um leve beijo e ia em direção ao meu quarto quando ele disse.

- Não, amor, o banheiro do corredor, não o do quarto.

Olhei-o desconfiada.

- Por que não o do quarto?

A cara do inocente mais lindo do mundo.

- Por que lá tem uma surpresinha pra depois. – e deu uma piscadela maliciosa.

Ri e balancei a cabeça, indo para o meu banho que Edward preparara.

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