AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Capitulo 11: Decisão de Jasper

POV BELLA

Acordado. Edward Cullen estava finalmente acordado. Fiquei um longo tempo velando seu sono tranqüilo, observando seu tórax subir e descer no ritmo de sua suave respiração. Sua mão ainda agarrava fortemente a minha como se quisesse me prender a ele, como se quisesse impedir-me de partir.

Seu anjo! Ele me chamara de seu anjo.

Mas eu discordava. Se havia um anjo ali, esse anjo era ele. Meus problemas eram enormes... Jake... minha mãe... mas quando eu o cuidava parecia que tudo ficava mais suportável, tudo doía menos. A dor ainda estava ali, presente, insistente, mas Edward ofuscava tudo, iluminava tudo.

Nunca misturei pessoal com profissional, sempre respeitei a ética, mas... isso fugia do padrão, fugia do meu controle.. ele me fazia um bem imenso e não podia mais fugir da incrível verdade. Estava apaixonada por Edward Cullen e isso era irreversível. Céus, eu cantara pra ele, nunca cantei nem pro Jake que foi meu namorado durante anos!

Ouvi um ruído e levantei minha cabeça em tempo de ver Alice adentrar o quarto.

- O que foi? – ela perguntou ao ver meu rosto tão... iluminado.

- Ele saiu do coma. – eu informei, sorrindo.

Ela encarou-me por um momento, tentando absorver o que eu dissera.

- Mas ele ainda está de olhos fechados. – ela constatou olhando para o rosto do irmão.

- Ele adormeceu. – eu respondi olhando para seu lindo rosto, sereno como um anjo.

- Então é sério? – ela perguntou, correndo até a cama e ajoelhando-se ao lado do irmão. – Ele disse alguma coisa? – ela perguntou, os olhos marejados pelas lágrimas.

- É... – eu hesitei. O que eu diria a ela?

- Hum, entendo. – ela riu maliciosa. – O que ele disse a você?

- Ele... me chamou de seu anjo. – eu respondi entre encabulada e encantada.

- E você é Bella. – ela concordou. – Acredito que ele não vá deixar você sair da vida dele tão fácil agora. Então... de amigas á cunhadas hein?

Eu ri. A idéia era excelente. Namorada de Edward Cullen... nossa!

- Ah, já ia me esquecendo! – ela bateu na testa. – Jasper quer te ver agora na sala dele.

Um gelo no coração. O que ele queria? Já teria se decidido?

- Ah, sim. – eu disse, tentando disfarçar minha aflição. – Fique aqui com o Edward então. Se ele acordar, diga que... não demoro.

- Eu direi. – ela disse, rindo.

Levantei-me e fui até a porta.

- Bella. – Alice me chamou e virei-me para olhá-la. Seus olhos estavam repletos de gratidão e carinho. – Tudo vai dar certo, tenha fé.

- Obrigada! – murmurei e saí rumo à sala do diretor do hospital.

- Entre. – ouvi a sonora voz de Jasper responder a leve batida que eu dera na porta.

Entrei tentando disfarçar meu nervosismo. Fiquei pálida quando vi Victória sentada em uma cadeira em frente á mesa de Jasper.

- Isso é um pijama por baixo do seu sobretudo? – a voz irritante da víbora provocou. Olhei para meu sobretudo branco e encarei-a desafiadora. Não estava envergonhada por ter saído de pijama de minha casa para salvar meu paciente que se tornara o homem da minha vida.

- Sente-se por favor. – Jasper indicou uma cadeira ao lado de Victória. A expressão dela me enervava, estava confiante no seu triunfo sobre mim. “Tenha fé!” a voz de Alice ecoou em minha cabeça. É, só tendo fé pra eu sair daquela ainda empregada.

- Como prometi, analisei a situação. Não só das duas, mas sim da unidade como um todo e cheguei as minhas conclusões. Isabella... – ele virou-se para mim, muito sério. Gelei. – Eu avisei que não poderia escapar dessa situação sem punições, não avisei?

- Sim. – eu murmurei e tentei não reparar na expressão de vitória no rosto de Victória. Idiota!

- Então, comecemos pela sua punição. – seus olhos eram penetrantes e vi, muito confusa, um leve sorriso brincar no canto de seus lábios. – Eu digo que você é culpada de violar as regras desse hospital e te ordeno que pague com seus serviços de excelente enfermeira como Enfermeira Chefe da UTI desse hospital.

Choque! O que estava acontecendo? Como assim?

- O que? – Victória gritou, levantando-se. – Não há vaga para enfermeira chefe na UTI, já somos em três lá.

- Acaba de abrir uma nova vaga e acabo de preenchê-la. Victória, você está demitida.

- Você não pode me demitir! – ela gritou descontrolada.

- Posso e acabo de faze-lo. – ele disse, seus olhos fuzilando Victória. – Nunca vi profissional mais incompetente, sem ética e princípios igual à você. Não serve para trabalhar nesse hospital, nunca irei pagar pelos serviços de uma cúmplice de assassinato.

- Como... ousa? – ela perguntou, mas vi o medo em seus olhos.

- Sei de muitas coisas sobre você e seu amante, Victória. Se depender de mim, você logo fará companhia para ele na prisão. Agora, retire-se da minha sala, por que olhar pra tua cara me enoja.

Completamente derrotada e temerosa, Victória saiu da sala praticamente correndo. Jasper olhou por um tempo para a porta por onde ela saíra e depois me olhou sorrindo abertamente.

- Parabéns, Isabella! – ele disse.

- Por que Jasper? – perguntei ainda sem acreditar em tudo o que acontecera.

- Por que você é uma das minhas melhores profissionais e merece ocupar o lugar de quem há tempos te persegue. Mesmo que não tenha percebido, foi observada desde que começou a trabalhar para nós e seu talento foi notado. Claro que cometeu erros, mas dadas às circunstâncias, eles serão relevados. Agora vá pra casa e descanse, por que te encaixei no turno da noite, James ocupará o turno de Victória.

- Posso... ver o Edward antes de ir? – perguntei, tímida. Não estava no horário de visitas, mas Jasper sorriu maroto.

- Vai lá. Vou dar um desconto por que ele é meu cunhado e parece gostar de você.

Saí e a leveza de meus movimentos me fazia acreditar que eu estava no céu, flutuando. Enfermeira Chefe, meu Deus!

- Ele acordou? – perguntei para Alice que ocupava a cadeira que outrora eu ocupara.

- Sim. Perguntou por você e voltou a dormir! – Alice respondeu com um sorriso de contentamento nos lábios. – Parabéns, Bella. Enfermeira Chefe, hein?

- Então você já sabia? – perguntei olhando-a acusadoramente.

- Sorry. Ele me fez prometer não contar nada. – ela riu. – Mas você merece, amiga. Chega de sofrimento, você merece ser muito feliz. Sua mãe deve estar vendo sua vitória lá de cima e dando pulinhos de contentamento por te ver tão feliz.

Ela levantou-se e me deu um grande abraço. Delicie-me com o carinho de Alice, ela era também muito importante pra mim agora. E minha mãe... para sempre estaria em meu coração, nunca deixaria morrer o seu amor em mim.

Bom, parece que tudo correria bem daqui pra frente.

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