AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

Uma Pequena História de Amor - Capítulo 02

Quando Menos Se Espera

- Bom dia Swan!

-Bom dia Stanley!

- O que temos pra hoje?

Coloquei todo o material que consegui encontrar espalhado por cima de minha mesa e Jéssica, minha assessora e melhor amiga, se aproximou curiosa.

- Rosalie Hale?

- Isso mesmo!

Jess soltou um assovio e acenou em aprovação.

Meu próximo trabalho daria uma maior notoriedade a nossa empresa, que já anda muito bem obrigado, e colocar o nome “Just Married” em todas as revistas de noivas dos Estados Unidos afinal, a noiva é um das super modelos mais ricas do mundo! É nossa grande chance!

Ficamos sentadas em minha sala, por duas horas, lendo revistas, jornais, sites, blogs, toda e qualquer matéria a respeito da garota. O noivo era um jornalista inglês, totalmente desconhecido do grande público. Eles se conheceram em um desfile, em Milão há três anos, mas Hale não assumiu a relação por que o cara não gosta de aparecer. Estranho, para alguém que vai casar com uma super modelo.

Ele pode ser gay...

- Swan, quais as chances de conseguirmos essa comissão?

Sorri pra ela.

- Todas. A assessoria dela me ligou ontem para demonstrar o interesse de que nós realizemos o casamento, o mais brevemente possível! Talvez seja coisa para os próximos dois meses...

- Ótimo! Isso vai nos levar as alturas!

- E eu não sei disso? Podemos até mesmo nos mudar para um prédio maior com a comissão que ela pretende nos pagar, é muito dinheiro Stanley! Estou falando de seis dígitos!

Aprontamos os documentos e o book com as fotos de nosso último evento, para que eu pudesse levar a Rosalie. Seria uma coisa maravilhosa se conseguíssemos esse contrato, a idéia era doce como mel pra mim.

Cheguei ao prédio onde ela estava hospedada no mesmo dia. Minha reunião com a modelo e sua assistente seria as três e eu estava meia hora adiantada, tamanha era minha empolgação. Peguei o elevador e apertei o número dez, andar onde a encontraria. O elevador parou no quinto andar e um cara subiu, mas não dei muita importância a ele, estava muito confiante, mas também muito nervosa com a reunião de modo que só lhe dei um “bom dia” educado.

Sexto.

Sétimo.

Oitavo.

No nono andar o elevador parou. E meu coração acelerou, tenho claustrofobia, não posso ficar aqui! Apertei o botão onde estava escrito “emergência” rapidamente e continuamente, mas ele não se mexia.

- Deve ter sido um problema técnico.

Dei um pulo ao ouvir a voz. Ótimo! Eu tinha esquecido que estava acompanhada de um cara estranho...

- Seu celular está pegando?

Arregalei meus olhos por uma fração de segundo, batendo a mão ao lado da minha bolsa gigante, em busca do celular. Ele não estava lá.

- Meu Deus!

- Não tem celular?

- Tenho, mas esqueci na mesa do escritório! E agora? Onde está seu celular?

- Não tenho.

Olhei para o maluco que estava irritantemente tranqüilo com um olhar de descrença.

- Quem, hoje em dia, não tem um celular?

- Eu

Ele era maluco? Ótimo, estou ficando sem ar! Coloquei minha bolsa e as pastas no chão enquanto caminhava pelo pequeno espaço dentro do elevador, como que querendo achar alguma fonte de ar naquele cubículo.

- Tudo bem? Você está verde!

Eu não tinha mais forças de responder, o ar ficava cada vez mais escasso, então caí sentada no chão do elevador sentindo que ia morrer.

- Senhorita!

O cara me apoiou sentando ao meu lado e pegando meu pulso.

- Seus batimentos estão fracos, você tem claustrofobia?

Assenti com pouca força.

- Merda!

Olhei zonza, o sujeito pegar um saco de papel dentro da bolsa e oferecê-lo pra mim. O olhei com descrença, o que aquilo significava?

- Respire devagar, dentro do saco.

Ele fez um gesto com a mão me encorajando, e por algum motivo comecei a fazer o que ele pedira. Podia sentir meus batimentos se normalizarem e a tontura diminuir, um pouco.

- Você é médico?

Perguntei ao sentir que podia falar. O cara sorriu pegando uma garrafa de água da bolsa e oferecendo pra mim. Peguei a garrafa e a abri com vontade, não tinha percebido que estava com sede. Às vezes mal me lembro de comer, por causa do trabalho, ainda mais beber água!

- Não sou médico, sou azarado.

- Azarado?

Certo, ele era mesmo maluco.

- Sim, coisas ruins acontecem comigo sempre, então estou sempre prevenido para que possa me sair de situações de estresse.

- Como ficar preso no elevador com uma claustrofóbica?

Ele riu.

- Exatamente!

Não pude deixar de reparar que, quando ele sorria, ficava extremamente bonito. Mas, logo tentei me convencer de que era por que eu ainda tinha a visão turva pela tontura. Tentei ficar de pé, mas acabei caindo novamente.

- Se acalme, com o tanto de chamadas de emergência que você enviou, já deve ter alguém tentando nos tirar daqui.

Acabei rindo.

- Foi o desespero.

Ele também riu. E logo estávamos gargalhando sem lembrar mais o motivo do por que aquilo havia começado. Eu me sentia estranha, como se o conhecesse de algum lugar, mas tinha certeza de que me lembraria dele se já o tivesse visto. Era realmente um homem bonito. Ficamos conversando um bom tempo, e eu sentia um clima estranho entre nós, mas achava que era impressão minha, por estar tão assustada e ainda me sentindo mal. De repente a luz se apagou e o elevador deu um solavanco, me fazendo gritar e me segurar no braço do cara.

- E mais essa agora!

A voz dele tinha impaciência e logo entendi o que ele quis dizer sobre ser azarado. Isso nunca acontece comigo, aposto que é por que ele está aqui!

- Se acalme você está tremendo!

Ele se aproximou passando o braço em volta dos meus ombros. Em outra situação eu o teria afastado, mas eu estava muito assustada e me senti mais calma quando seu braço pousou em minha volta.

- Faz quanto tempo?

- Não sei isso é estranho, será que não tem ninguém que tenha visto seu alarme de emergência?

Dei de ombros desviando olhar dele, estava ficando corada e isso me fazia sentir idiota.

- Esta tudo bem?

Ele segurou meu queixo, me fazendo olhá-lo nos olhos, que eu não havia notado que eram verdes. Ficamos em silencio somente parados, mas então ele começou a se inclinar em minha direção e instintivamente fiz o mesmo. Nossos lábios se tocaram, em uma delicada carícia, e senti um choque elétrico percorrer meu corpo.

Faz três anos.

Minha mente avisou antes que eu continuasse o que estava fazendo. Me afastei dele, ficando de pé. Tive de me apoiar na parede, estava ficando tonta novamente.

- Me desculpe.

Ele também ficou de pé parecendo confuso e zangado ao mesmo tempo.

- Não sei o que me deu, me desculpe...

Não tive tempo de responder por que logo a porta do elevador se abriu, um homem gordinho separava as portas com as mãos, enquanto um bando de outras pessoas nos olhava preocupadas. Saltei pra fora, pegando a mão do gordinho.

- Vocês estão bem? Me desculpem a demora, tivemos de desligar toda a rede elétrica pra poder tirá-los daí!

- Tudo bem.

Evitei olhar pra trás, não queria ver a cara dele de novo. Me dei conta de ainda estávamos no nono andar e perguntei ao gordinho onde era a escada, ele a mostrou e depois voltou à atenção para me parceiro de elevador. Os deixei conversando e me dirigi à escada.

Não acredito no que acabo de fazer! Quase beijei um estranho em um elevador! Isso não tem nada a ver com que eu sou o que há comigo? Fui à porta no número 1001, onde era minha reunião. Estava trinta minutos atrasada, mas ainda tinha esperança de encontrar, pelo menos, a assistente de minha cliente e lhe explicar o que me aconteceu. Mas, foi a própria Rosalie Hale quem veio abrir a porta.

- Boa tarde!

- Boa tarde senhorita, eu sinto muito pelo atraso...

- Ow certo, tudo bem. Estou sem nada marcado pra hoje mesmo! Você é a Isabella Swan, certo?

- Sim, organizadora de casamentos.

- Reconheci logo seu rosto, entre.

Entrei com uma expressão confusa. Como ela conhecia meu rosto? Nunca havíamos nos visto antes. Creio que ela percebeu o que eu estava pensando.

- Eu tinha espiões em seu último casamento. Eles tiraram fotos de tudo pra que eu pudesse ver se gostava de seu trabalho. E é claro, eles também tiraram algumas fotos suas, a meu pedido. Espero que não se ofenda.

- Não, absolutamente não.

- Fique a vontade Isabella. Quer beber algo? Um Martini, vinho, cerveja?

- Água. Bebida alcoólica só quando estou depressiva.

Ela riu e pediu à empregada que trouxesse meu copo com água.

- Pensei que não lhe encontraria mais aqui, tive um imprevisto terrível... já estava achando que teria de conversar com... Gianna, sua assistente.

- Gianna foi fazer compra pra mim. Não posso sair do hotel sem ser atacada por paparazzi e meus seguranças chegam hoje da Itália. Então, estou confinada!

Nós rimos novamente. Me sentia muito melhor depois de conhecê-la, tanto eu como Jess temíamos que fosse uma garota metida e enjoada. Muito pelo contrário, era glamurosa e inteligente, mas não metida. Acertamos alguns detalhes breves e ela assinou o contrato. Eu estava tão feliz de ter conseguido, que não podia evitar sorrir a toda hora.

- Desculpe a demora Rose, fiquei preso no elevador e depois tive de ajudar uma senhora com as compras e...

Me virei assustada ao reconhecer a voz que vinha da porta arregalando os olhos, o novo visitante fez o mesmo. Era ele! Mas, o que...

- Tudo bem, querido.

Rosalie estendeu a mão pra ele, que continuou me encarando.

- Bella, esse é meu noivo Edward Cullen! Edward, Bella irá organizar nosso casamento.

Fanfic escrita por Tamy Cullen.

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