AVISO

Querido leitores de momento o Cold Blood Fanfics encontra-se em manutenção.

Voltaremos em princípio ainda este mês com mais novidades, colunas novas, entrevistas com autores de fanfics, etc..., provavelmente também com uma nova cara.

Por isso, se virem novos conteúdos no blog, não se "assustem" nem pensem que voltamos ao ativo.

Quando estivermos terminando postaremos uma mensagem.

Obrigada pela atenção.

A Equipa do CBF

E se Alice Salvasse Emmett - Capítulo 30 : Caçada Noturna


Emmett


Voltamos para a casa ao lado. Alice imediatamente se dirigiu a janela. Eu já imaginava que ela queria se despedir de Esme, mas a preocupação em seu rostinho de fada não me permitiu deixá-la continuar lá na casa deles... Ainda mais com aquela moça... Ai, aquela moça!

Não!

Aquela moça, pelo o que eu entendi, iria aprontar, e isso não era coisa de se fazer, ainda mais em uma situação dessas! Todos estavam tristes, e ela iria aprontar com a gente? Nãaao! Nada disso!

– Desculpe Alice, eu não queria que você ficasse magoada comigo.

Ela me abraçou.

– Eu não fiquei magoada com você, eu só queria ter tido um tempinho a mais para me despedir corretamente de Esme, mas está tudo bem.

– Eu só fiz aquilo para te proteger. Eu fiquei receoso do que a moça podia fazer, sabe?!

– Eu sei, obrigada. Mas não se preocupe, um dia ainda nos encontraremos de novo, nos veremos quase todos os dias e seremos grandes amigas!

– Você e a loira?!

– Sim!

– Mas... Sério?!

– Sim! Por que?! Não acredita?!

Bem, se ela acreditava nisso, quem era eu para contrariá-la?

– Bem, quem sabe um dia, não é?! – resolvi mudar o rumo da conversa.

– Eu sei!

Ela me soltou e sorriu.

– Embora eu sei que você duvida muito disso! – Tentei mudar o rumo, e não deu certo, para variar!

– É que ela é meio teimosa, não? – tentei me defender.

– Mas ela vai mudar. Ou vão mudá-la.

– Bem, boa sorte para quem conseguir a façanha!

Alice sorriu e voltou a olhar pela janela.

– Um dia eu pedirei desculpas a Esme por não ter dito “tchau” – ela parecia triste agora. E eu fiquei triste também.

– Ela entenderá.

– Eu sei... – e ela deveria saber mesmo.





Alice


Voltamos para casa.

Após falar com Emmett, eu fiquei observando pela janela. Pude ver quando Esme, Carlisle e Edward acenando para mim. Eu gostaria de abraçá-los uma vez mais e poder lhe dizer um “até logo”, mas, infelizmente, as coisas não aconteceriam desse jeito. Eu havia tomado a decisão de sair e dizer, mas sabia o que Rosalie faria, então eu desisti...

Balançar minha mão em sinal de “adeus” era tudo que eu poderia fazer por hora.

E isso era tão triste.





Edward



Nós partimos. Rosalie estava emburrada, disse que a culpa era minha, Esme derramava lágrimas, quase com alguns soluços, e Carlisle estava preocupado.

Era difícil saber quanto tempo podíamos ficar em cada cidade, embora Esme torcesse mentalmente que ficássemos tempo suficiente para sermos achados por Alice e Emmett.

Os pensamentos de Esme ou os de Carlisle não me incomodavam. Mas os de Rosalie...

“Argh... Ele está olhando de novo?! Que inferno? Agora aprendeu que eu existo e só olha para mim?! Idiota, olha para lá! Quero você bem longe de mim, nem que seja com os olhos bem longe!”

Ok, ok... Eu preciso aprender a bloquear pensamentos. Isso deve ser útil com a Rosalie do lado. Principalmente em horas como essas!

Pensando bem... Será que eu poderia ficar com o Emmett e a Alice?

Ok, é melhor não perguntar. Acho que a Esme surtaria!

Que azar!!!

Fechei meus olhos e tentei me concentrar em outros sons que não fossem os pensamentos dos demais. Essa viagem ia ser longa. Ah, se ia!





Emmett


O tempo passou meio devagar, mas chegou a noite. Alice encarava a lareira e eu estava ficando incomodado de ficar ali parados, nem que fosse por mais um milésimo de segundo.

– Ok, eu quero sair também! – ela disse animada.

– Ah?

– Eu sei que você vai sair pra caçar, e eu vou junto!

– Ok, então tá – eu tinha que sorrir, ela iria para qualquer lugar comigo. E o melhor é que eu nem precisava pedir.





Alice


Emmett estava inquieto e eu também...

Por um tempo, eu acompanhei o futuro dos Cullen. Eles não teriam problemas na chegada. Esme ficaria deslumbrada com a casa, Rosalie queria comprar alguns vestidos novos, Edward havia decidido trabalhar com o pai e eu não via nenhuma grande mudança para Carlisle.

Eles estariam bem, no fim das contas. Eles sabiam se virar muito bem sozinhos, nós dois é que pouco sabíamos...

Foi nesse momento que decidi olhar por nós.

Eu não havia decidido nada, apenas nos observei... Não havia um “futuro” para ver se eu não havia decidido nada. Foi então que surgiu a imagem.

Emmett queria caçar, ele iria me convidar...

Bem, eu pulei essa parte e aceitei logo o convite.

Sabe, para quem passou anos por aí, ficar trancafiada em uma casa traz más lembranças.

Eu me perguntava por que não gostava de lugares fechados? Será que foi algo em minha vida? Bem, melhor pensar nisso depois!

Antes mesmo que Emmett perguntasse, eu aceitei.

Saímos de casa e logo estávamos em direção a floresta. As estrelas brilhavam fortes, enquanto o céu era de uma escuridão profunda. A Lua também tinha todo o seu charme lá no alto.

Começamos a caçar, Emmett adorava os ursos. Desta vez, pelo menos, os ursos não tinham tanta vantagem sobre ele.

Eu não ficava atrás. Mostrei que eu era corajosa, pulei sobre a anca de um urso bem grande e quebrei seus ossos. Ele gemeu de dor e caiu no chão. Bem, eu não queria ter machucado tanto o ursinho assim, mas... No final, ele vai ser a janta mesmo!!!

Mesmo assim, eu ainda sentia uma terrível dor no peito de ver aquelas criaturinhas felpudas sendo abatidas por nós. Eles eram tão bonitinhos! Quando dormiam, pareciam anjinhos fofos!

Mas quando estavam acordados, podiam até matar pessoas! E isso me lembra o dia em que encontrei Emmett todo ensanguentado e um urso enfurecido bem à sua frente. Aquele urso iria matá-lo com um patada só. Sorte eu ter chego à tempo... Agora não fico mais sozinha!

Corremos um pouco pela floresta. Passamos pelas árvores, brincamos de tacar pedrinhas da beira do rio um no outro. Bem, foi divertido, apesar de eu ter ficado ensopada.

Emmett não tem noção de sua força ainda... E eu não gosto quando ele simplesmente vem para cima de mim. Com uma pedra, ele conseguiu me derrubar!!!

Tudo bem que eu não sou uma das pessoas mais pesadas no mundo, mas eu não deveria ter caído. Afinal, vampiros não caem, certo?! Ou caem?!

Deixa para lá.

Na beira do riacho, encontramos alguns salmões. Catei alguns mais do que rapidamente, fui quase que na velocidade da luz, e então fiquei atraindo mais alguns ursos.

Eu ainda não estava satisfeita, e acreditava que Emmett também não.

Ele sorriu com a minha tática, e bagunçou meu cabelo.

– Menina esperta!!!

Quatro ursos machos se aproximaram... É, menos quatro ursos no Planeta Terra!

Quando já estávamos mais do que saciados, sentamos na floresta e observamos as estrelas por alguns instantes.

Me senti desconfortável quando percebi que Emmett estava olhando para mim.

– O que foi?

Ele pareceu cair em si.

– Nada...





Emmett


Eu fiquei imaginando. Como alguém pode abandonar uma garota tão doce e indefesa como a Alice? Eu olhava para ela e via uma garotinha que precisava de alguém para defendê-la. Imaginá-la vagando por aí não era algo que me animava muito.

Alice deve ter percebido que eu olhava para ela. Bem, ela já deveria saber...

– O que foi?

Só eu não havia percebido que ela me flagrou a olhando.

– Nada... – eu não sabia o que dizer.

Eu tinha vontade de protegê-la e não deixá-la fugir para longe nunca mais. Eu poderia abraçá-la e nunca mais soltá-la, eu poderia... Opa! Ela levantou em um salto e sorriu para mim.

– Que tal uma corrida?





Alice


Emmett estava indeciso quanto uma coisa...

Hei! Não! Não iríamos estragar nossa amizade, não!

Eu levantei, era melhor não deixar acontecer.

– Que tal uma corrida?

Emmett pareceu voltar aos poucos a si, mas eu já estava correndo. Ele era mais forte e mais rápido, por conta da força extra do primeiro ano da transformação, mas eu estava na vantagem!

– Hei, não vale!

Ele correu atrás de mim, embora não parecesse querer ganhar.

– Vale sim!

Emmett não iria me beijar, não hoje. A propósito, será que eu já beijei alguém?

Melhor não pensar nisso, Alice, não, não!!

Eu corria pela floresta escura como se fosse o lugar mais claro pelo qual eu já houvesse andado.

Mas... O quê?! Ouvi um estalo de madeira mais ao fundo. Droga, eu não esperava por isso... Parei naquele instante, e fiquei imóvel esperando o intruso aparecer.

– Emmett? É você? – sussurrei.

Olhei para trás vagarosamente, e nada dele. Não havia sinal dele. Onde será que ele está?! O que aconteceu com ele?! Será que alguém veio para nos pegar?! Seriam aqueles Volturi?!

Aprumei minha audição para ouvir algo a mais, mas eu não ouvia nada. Isso significava que era sim um vampiro. Resolvi ser corajosa, da mesma forma que eu havia sido com Emmett antes. Me virei.

Dei de cara com uma loirinha de vermelhos. Ai meu Deus, eu estou encrencada!



Autora Alice Whitlock

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